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INFLAMAÇÃO Prof. George Maciel Cavalcanti georgemaciel@gmail.com Inflamação: histórico Sinais cardeais da inflamação: -Tumor -Rubor -Calor -Dor -Impotência funcional SINAIS CLÁSSICOS DE INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO: CONCEITO Inflamação é a resposta protetora dos tecidos vascularizados contra um irritante com o objetivo de destruir, diluir ou bloquear este agente agressor. Células envolvidas na resposta inflamatória CELULAS INTRAVASCULARES MATRIZ DO TECIDO CONJUNTIVO Vaso INFLAMAÇÃO Principais causas Inflamação: causas AGENTES BIOLÓGICOS bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc AGENTES QUÍMICOS drogas (aspirina) Inflamação: causas REAÇÕES IMUNOLÓGICAS Hepatite auto-imune Lúpus eritematoso AGENTES FÍSICOS queimadura solar traumatismos/fraturas cálculos Inflamação: causas NECROSES infarto do miocárdio necroses em geral de etiologias variadas: hepatites virais, etc Pneumonia por Pneumocistis carini Pneumocistis carini ASCARIS TOXOPLASMOSE TUBERCULOSE PULMONAR Vesícula biliar: cálculo Necrose: infarto do miocárdio INFLAMAÇÃO A reação inflamatória visa também cicatrizar e reconstituir o tecido lesado Esta reparação começa durante as fases iniciais da inflamação, mas se conclui depois que a causa nociva foi neutralizada INFLAMAÇÃO Durante a reparação o tecido lesado é substituído por: regeneração de células parenquimatosas e/ou por preenchimento do defeito com tecido fibroso(cicatrização) Eventual efeito da inflamação A inflamação e a reparação podem ser potencialmente lesivas Ex:Ateroesclerose Glomerulonefrites Artrite reumatóide ATEROESCLEROSE trombose coronária infarto infarto miocárdio Ateroesclerose>trombose>infarto>inflamação>reparação>fibrose Reação inflamatória Glomérulo Rim: glomérulos hialinizados INFLAMAÇÃO: DIVISÃO AGUDA CRÔNICA SUB/AGUDA - SUB/CRÔNICA INFLAMAÇÃO: divisão INFLAMAÇÃO AGUDA é uma resposta inicial e imediata a um agente agressor. tem duração curta: minutos, horas ou alguns dias. característica: EXSUDAÇÃO de líquidos e proteínas plasmáticas e emigração de leucócitos (neutrófilos). NEUTROFILIA APENDICITE AGUDA BRONCOPNEMONIA INFLAMAÇÃO: Generalidades INFLAMAÇÃO CRÔNICA inflamação de duração prolongada (semanas ou meses) normalmente se segue à uma inflamação aguda mas pode iniciar de modo insidioso e assintomático. a característica é a presença de linfócitos, macrófagos e PROLIFERAÇÃO celular. INFLAMAÇÃO AGUDA FASES DA INFLAMAÇÃO AGUDA 1. Alterações vasculares 2. Alterações da permeabilidade vascular. 3. Emigração de leucócitos 4. Fagocitose ALTERAÇÕES VASCULARES São alterações do calibre vascular que acarretam um aumento do fluxo sanguíneo no local da inflamação (rubor e calor) ALTERAÇÕES VASCULARES l. VASOCONSTRICÇÃO ARTERIOLAR dura alguns segundos e é seguida da 2. VASODILATAÇÃO: origina a abertura de novos leitos capilares na área inflamada levando a um aumento do fluxo sanguíneo. A vasodilatação (hiperemia ativa) é responsável pelo rubor e calor do foco inflamatório. Aumento do fluxo sanguíneo VASO NORMAL VASODILATAÇÃO Vaso PERMEABILIDADE VASCULAR Alterações estruturais da microvasculatura que permitem que as proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação ALTERAÇÕES DA PERMEABILIDADE A vasodilatação leva a uma maior lentidão da corrente circulatória originando um AUMENTO DA PERMEABILIDADE DA MICROCIRCULAÇÃO permitindo a saída de água, eletrólitos, proteínas de baixo e alto peso molecular, fibrina e fibrinogênio para o interstício formando o EXSUDATO. Permeabilidade Aumento do fluxo sanguíneo EXSUDATO O exsudato é a marca da inflamação aguda EXSUDATO: FIBRINA ALTERAÇÕES DA PERMEABILIDADE O aumento da permeabilidade vascular forma o exsudato, resultando, em consequência numa maior concentração de hemácias dentro dos vasos levando a um AUMENTO DA VISCOSIDADE sanguínea (Hiperemia passiva). EMIGRAÇÃO DE LEUCÓCITOS Consiste na emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo no foco de lesão Funções dos leucócitos Ingerir agentes ofensivos destruição de bactérias degradação do tecido necrótico degradação de corpos estranhos podem prolongar a inflamação podem induzir lesão tecidual por liberação de enzimas, mediadores químicos e radicais tóxicos de oxigênio Fluxo sanguíneo Etapas da emigração de leucócitos Na luz do vaso: marginação, rolagem e aderência Transmigração através do endotélio (também chamada de diapedese) Migração nos tecidos intersticiais em direção a um estímulo quimiotático Emigração EMIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA A medida que a estase se desenvolve observa-se uma orientação periférica dos leucócitos (principalmente neutrófilos) ao longo do endotélio vascular - MARGINAÇÃO LEUCOCITÁRIA- Os leucócitos ADEREM ao endotélio e pouco depois MIGRAM através da parede vascular para o interstício. EMIGRAÇÃO DIAPEDESE EMIGRAÇÃO LEUCOCITÁRIA Após migrarem para fora dos vasos os leucócitos são atraídos para o campo inflamatório por um mecanismo de QUIMIOTAXIA. No campo inflamatório os leucócitos neutrófilos iniciam o processo de FAGOCITOSE, auxiliados pelos macrófagos dos tecidos. FAGOCITOSE MEDIADORES QUÍMICOS Os processos vasculares, aumento da permeabilidade, migração leucocitária, quimiotaxia e fagocitose se fazem por ação de substâncias químicas produzidas pelo organismo localmente ou provenientes da circulação chamadas MEDIADORES QUÍMICOS. EXSUDATO : Conceito Exsudato é o fluído inflamatório extravascular com alta concentração de proteínas, além de detritos celulares, com densidade acima de 1.015. Depende de alteração da permeabilidade vascular. EXSUDATO TRANSUDATO : Conceito Transudato é o fluído de baixo conteúdo proteíco com densidade menor de 1.012. Resulta de alteração da pressão hidrostática. A permeabilidade vascular é normal. ETAPAS DA INFLAMAÇÃO Agressão (lesão inicial). Reação vascular (vasoconstricção e vasodilatação). Transtornos da permeabilidade vascular (exsudação). Reação dos leucócitos (exsudação leucocitária+ quimiotaxia + fagocitose). ETAPAS DA INFLAMAÇÃO Proliferação de tecido conjuntivo vascular local. Reparação/Cicatrização. AS CÉLULAS DA REAÇÃO INFLAMATÓRIA Leucócitos polimorfonucleares Monócitos Linfócitos Plasmócitos Células mesenquimais: fibroblastos, endotélios capilares, células do sistema retículo-histiocitário. LEUCÓCITOS: AGREGAÇÃO Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência cronológica característica: a: os neutrófilos b: os monócitos c: os linfócitos e plasmócitos. LEUCÓCITOS: FUNÇÃO NEUTRÓFILOS: surgem no estado inicial de quase todas as reações inflamatóriasagudas, especialmente nas infecções bacterianas que produzem pús. desaparecem rapidamente fazem a fagocitose (micrófagos). BRONCOPNEUMONIA LEUCÓCITOS: FUNÇÃO MONÓCITOS são mais resistentes e podem sobreviver várias semanas. Provenientes do sangue podem multiplicar-se nos tecidos e transformar-se em macrófagos mononucleares, bem como em células epitelióides e fibroblastos. fazem a fagocitose. MONÓCITOS LEUCÓCITOS: FUNÇÃO LINFÓCITOS surgem tardiamente e podem persistir por meses. produzem anticorpos PLASMÓCITOS: produzem anticorpos são mais comuns na periferia do foco inflamatório. LINFÓCITO NEUTRÓFILO PLASMÓCITOS LEUCÓCITOS : FUNÇÃO EOSINÓFILOS: mais comuns nas infecções parasitárias e hiperalérgicas. colaboram na reação Ag/Ac significam o início da regressão da inflamação. EOSINÓFILO TIPOS DE MACRÓFAGOS Monócitos do sangue Histiócitos do tecido conjuntivo Células reticulares do baço, linfonodos e medula óssea Células de Kupfer do fígado Células da micróglia do SNC Osteoclastos MACRÓFAGOS FAGOCITOSE MACROFAGOS (Células gigantes) Classificação das inflamações quanto ao tipo de exsudato SEROSA: o exsudato contém muito mais proteína que o líquido comum do edema. Por sua composição se equivale ao plasma sanguíneo. Exemplos: no tecido conjuntivo (picada de insetos); nas mucosas (coriza nasal); nas cavidades corpóreas (derrame pleural, etc). Inflamação fibrinosa se caracteriza pela saída dos vasos de grande quantidade de fibrinogênio, o qual coagula nos tecidos e forma a fibrina. Exemplos: nas mucosas (difteria); no pulmão (pneumonia lobar); nas serosas (pleura, pericárdio). Inflamação fibrinosa pericárdio Pericardite fibrinosa Inflamação purulenta se caracteriza pelo exsudato estar constituído exclusivamente por leucócitos, sendo muito menor a proporção de líquido e muito escassa a fibrina. Deste modo se constitue uma massa celular chamada PÚS. Inflamação purulenta os leucócitos que constituem o pús vão se destruindo progressivamente até sofrer degeneração graxa. os leucócitos em vias de destruição recebem o nome de PIÓCITOS. Inflamação purulenta: abscesso ABSCESSO é o acúmulo de pús num espaço criado pela destruição de tecidos. Os leucócitos polimorfonucleares em vias de destruição liberam enzimas proteolíticas que digerem o tecido lesionado. Abscesso renal Abscessos pulmonares abscesso Inflamação purulenta: empiema EMPIEMA é a coleção de pús em cavidades já formadas como a pleura, vesícula biliar, etc. as inflamações purulentas são produzidas quase que exclusivamente por bactérias, especialmente os estáfilos e estreptococos (cocos piógenos). Empiema pericárdico Inflamação hemorrágica Se caracteriza pela presença de hemácias nos exsudatos serosos, fibrinosos ou purulentos causada por uma grave lesão vascular Exemplos: bacilo do carbúnculo MEDIADORES QUÍMICOS: Características (1) Originam-se no plasma e nas células; (2) Desenvolvem sua atividade biológica através da ligação a receptores específicos celulares; (3) são capazes de estimular a liberação de mediadores por parte das próprias células-alvo; MEDIADORES QUÍMICOS: características (4) atuam sobre um ou alguns tipos de células-alvo, apresentam alvos variados ou podem apresentar efeitos diferentes segundo os tipos de células e tecidos em contato; (5) uma vez ativados e liberados a maioria dos mediadores tem uma curta duração. MEDIADORES QUÍMICOS (1) CELULARES: a) Pré-formatados Histamina, serotonina, enzimas lisossomais. b) Recém-formatados: Prostaglandinas, leucotrienos, fator ativador plaquetário, citocinas, óxido nítrico. MEDIADORES QUÍMICOS (2) PLASMÁTICOS: A) Por ativação do complemento C3a, C5a, C5b-9 B) Por ativação do fator de Hageman Sistema cinina (bradicinina) Sistema da coagulação-fibrinólise. TIPOS DE MEDIADORES AMINAS VASOATIVAS PROTEASES PLASMÁTICAS METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA CITOCINAS TIPOS DE MEDIADORES (2) ÓXIDO NÍTRICO COMPONENTES LISOSSÔMICOS DOS LEUCÓCITOS RADICAIS LIVRES DERIVADOS DO OXIGÊNIO OUTROS MEDIADORES AMINAS VASOATIVAS (1) HISTAMINA Origem: mastócitos e basófilos Ativação: agentes físicos (trauma,frio,calor), reações imunes, anafilatoxinas, proteínas liberadoras de histamina derivadas dos leucócitos,neuropeptídios, citocinas AMINAS VASOATIVAS (1) HISTAMINA Ação: vasodilatação arteriolar aumento da permeabilidade vascular (2) SEROTONINA origem: plaquetas ativação: contato com colágeno, trombina, ADP e complexos Ag/Ac PROTEASES PLASMÁTICAS (1) SISTEMA DO COMPLEMENTO sistema de 20 proteínas plasmáticas que atua na imunidade para a defesa contra agentes microbianos e culmina com a lise de micróbios. Os componentes do complemento presentes no plasma sob a forma inativa são numerados de C1 a C9. PROTEASES PLASMÁTICAS (1) SISTEMA DO COMPLEMENTO Modo de ação: C3a, C5a, C4a: permeabilidade vascular e vasodilatação através da liberação de histamina dos mastócitos. - C3b: fagocitose C5a: adesão, quimiotaxia para neutrófilos, monócitos e eosinófilos PROTEASES PLASMÁTICAS (2) SISTEMA CININA Ativação: fator Hageman Modo de ação: libera Bradicinina que aumenta a permeabilidade vascular. A bradicinina é rapidamente inativada pela quinase, tendo curta duração. PROTEASES PLASMÁTICAS (3) O SISTEMA DA COAGULAÇÃO Ativação: fator Hageman Modo de ação: converte fibrinogênio em fibrina através da ativação da trombina. Nesta conversão são formados Fibrinopeptídios que agem na permeabilidade vascular e quimiotaxia para neutrófilos. Fator Hageman Ativado XIa PROTROMBINATROMBINA TROMBINA FIBRINOGÊNIOFIBRINA FIBRINA FIBRINOPEPTÍDEOS PRÉ-CALICREÍNA CALICREÍNA CAPM BRADICININA PROTEASES PLASMÁTICAS METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO (1) PROSTAGLANDINAS Modo de formação: a partir do ácido araquidônico pela via da ciclooxigenase. (Bloqueio p/ aspirina ) Tipos de prostaglandinas formadas: PGE, PGD, PGF,PGLI 2 Modo de ação: vasodilatação e potencializa formação do edema METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO (2) LEUCOTRIENOS Modo de formação: a partir do ácido araquidônico pela via da lipooxigenase (enzima presente nos neutrófilos) Principal produto: 5-HETE Modo de ação: quimiotaxia ÁC. ARAQUIDÔNICO Fosfolipídeos da membrana celular Fosfolipases Inibidas pelos esteróides 5HPETEHPETE 5HETE Quimiotaxia Leucotrieno A4 Leucotrieno C4 Leucotrieno D4 Leucotrieno E4 LOX COX Prostaglandina G2 Prostaglandina H2 Prostaglandina PGI2 Tromboxane A2 Leucotrieno B4 PGD2 PGF2 PGF2 Inibição da agregação plaquetária Vasodilatação e promoção do edema Promoção da agregação plaquetária Vasoconstrição Vasodilatação Quimiotaxia Vasoconstrição Broncoespasmo Permeabilidade Inibidapelos AINEs FATOR DE ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA Origem: fosfolipídios da membrana por ativação das fosfolipases Modo de ação: vasoconstricção aumento da permeabilidade vascular (100 a 10.000 x mais potente que a histamina); aumento da adesão leucocitária ao endotélio; quimiotaxia CITOCINAS Tipos: Interleucina 1 (IL 1) e Fator de necrose tumoral (TNF). Ativação: de macrófagos por ação de produtos bacterianos, complexos imunes, toxinas, lesões físicas, outras citocinas. CITOCINAS MODO DE AÇÃO Reações da fase aguda: febre,+sono, - apetite Efeitos endoteliais: + aderência leucocitária, + síntese de PGl, atividade pró-coagulante Efeitos fibroblásticos: + proliferação e colágeno,+colagenase e protease ÓXIDO NÍTRICO ORIGEM: gás solúvel de radical livre produzido por células endoteliais, macrófagos e neurônios centrais específicos, sintetizado a partir da L- arginina, do oxigênio molecular e NADPH TEMPO DE ACÃO: alguns segundos AÇÃO: citotóxico para micróbios RADICAIS LIVRES ORIGEM: liberados por leucócitos ATIVAÇÃO: agentes quimiotáticos, imunocomplexos MODO DE AÇÃO: aumento da permeabilidade vascular inativação de anti-proteases. DESENLACE DA INFLAMAÇÃO AGUDA (1) RESOLUÇÃO COMPLETA (2) CURA POR SUBSTITUIÇÃO ou POR TECIDO CONJUNTIVO (FIBROSE) (3) FORMAÇÃO DE TECIDO DE GRANULAÇÃO (4) PROGRESSÃO PARA A INFLAMAÇÃO CRÔNICA INFLAMAÇÃO CRÔNICA Inflamação de duração prolongada na qual a inflamação ativa, destruição tecidual e tentativas de reparação estão ocorrendo simultaneamente INFLAMAÇÃO CRÔNICA A progressão para a inflamação crônica ocorre quando: não é possível resolver a resposta inflamatória aguda por: (a) persistência do agente agressor (b) interferência no processo normal de cura INFLAMAÇÃO CRÔNICA A inflamação crônica segue-se sempre após a fase exsudativa (que pode ser fugaz e não identificada) A inflamação aguda é basicamente uma reação vascular e a inflamação crônica é uma reação celular proliferativa INFLAMAÇÃO CRÔNICA CARACTERÍSTICAS DA INFLAMAÇÃO CRÔNICA: Infiltração por monomorfonucleares (linfócitos, macrófagos e plasmócitos) Destruição tecidual Reparação mediante substituição por tecido conjuntivo (angiogênese e fibrose) Inflamação crônica: origens Infecções persistentes por certos microrganismos (bacilo da tuberculose, fungos) Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos (sílica, ateroesclerose) Autoimunidade Inflamação crônica: CÉLULAS Na inflamação crônica proliferam basicamente células mesenquimais: FIBROBLASTOS CÉLULAS ENDOTELIAIS MACRÓFAGOS INFLAMAÇÃO CRÔNICA:TIPOS FIBROSE REPARATIVA (fibroblastos) TECIDO DE GRANULAÇÃO (células vasculares- pericitos) GRANULOMAS (macrófagos) REPARAÇÃO POR FIBROSE Ocorre quando há destruição tecidual persistente por lesão de células parenquimatosas e do estroma. Ocorre substituição das células parenquimatosas não regeneradas (tecidos permanentes) por tecido conjuntivo que leva a formação de FIBROSE e CICATRIZ. FIBROSE CICATRICIAL Proliferação de FIBRÓCITOS Transformação em FIBROBLASTOS Produção de COLÁGENO FIBROSE CICATRICIAL CORAÇÃO NORMAL CORAÇÃO: INFARTO NECROSE Ruptura CORAÇÃO: EVOLUÇÃO DA NECROSE 1-2 dias 3-4 dias 1-2 semanas Reação inflamatória Fibrose Fibrose Infarto antigo Fibrose FIBROSE QUELÓIDE : CICATRIZ HIPERTRÓFICA O TECIDO DE GRANULAÇÃO Logo no início da inflamação há proliferação de fibroblastos e células endoteliais vasculares formando pequenos vasos sanguíneos constituem o TECIDO DE GRANULAÇÃO. Os vasos se formam por brotamentos de vasos pré-existentes (angiogênese). GRANULOMA PIOGÊNICO TECIDO DE GRANULAÇÃO GRANULOMAS É uma forma especial de inflamação crônica na qual predomina a proliferação de um tipo especial de macrófago ativado com aspecto de célula epitelial modificada (epitelióide). ORIGEM DOS MACRÓFAGOS ATIVAÇÃO GRANULOMAS Granuloma é um acúmulo microscópico de macrófagos que se transformam em células semelhantes à epiteliais, cercadas por um colar de leucócitos mononucleares, principalmente linfócitos. As células epitelióides podem se fundir e formar células gigantes GRANULOMAS FORMAÇÃO GRANULOMAS CÉLULAS GIGANTES INFLAMAÇÕES GRANULOMATOSAS BACTERIANAS Tuberculose , Lepra, Sífilis Doença de arranhadura do gato PARASITÁRIA Esquistossomose CORPOS ESTRANHOS Granulomas TUBERCULOSE o granuloma é denominado de Tubérculo e caracteriza-se classicamente pela - presença de necrose caseosa central. - acúmulo de macrófagos - células gigantes de Langhans - coroa linfocitária Tuberculose pulmonar: granuloma Granulomas GRANULOMA NECROSE CASEOSA MACRÓFAGOS Ziehl-Neelsen INFLAMAÇÕES GRANULOMATOSAS FÚNGICA Criptococose Paracoccidioidomicose METAIS E POEIRAS INORGÂNICAS Silicose, berilose DESCONHECIDA Sarcoidose GRANULOMAS POR FUNGOS CRIPTOCOCO: coloração pela prata GRANULOMA POR FUNGO: Paracoccidiodomicose GRANULOMAS TIPO CORPO ESTRANHO GRANULOMA POR FIO CIRÚRGICO GRANULOMAS SARCOIDOSE SARCOIDOSE GRANULOMA SARCÓIDE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • BOGLIOLO, PATOLOGIA • ROBBINS, PATOLOGIA • RUBIN, PATOLOGIA • STEVEN, PATOLOGIA
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