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Clínica cirúrgica do aparelho geniturinário de grandes animais Prof. Dr. Victor Netto Maia Compreende • Rins (ureteres), • Vesícula urinária (uretra), • Pênis (testículo), • Vagina (útero, ovários). Fonte:https://www.google.com.br/search?q=aparelho+geniturin%C3%A1rio+de+grandes+animais&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUK Localização • Ruminantes e Equinos; -Região Inguinal. Localização •Carnívoros e Suínos; -Região Perineal. Canal Inguinal •Permite a passagem dos Testículos da Cavidade Abdominal para o Escroto, durante a descida testicular. Cordão (ou Funículo) Espermático: Constituído de: • Artéria Testicular: muito contorcida distalmente; • Veias Testiculares: formam o Plexo Pampiniforme; • Vasos Linfáticos; • Nervos Testiculares; • Ducto Deferente; • Músculo Cremáster; • Túnica Vaginal. Vasectomia (deferentectomia) • Em que consiste? Ressecção bilateral do ducto deferente Rufiões - Técnicas • Desvio lateral do pênis • Fixação na flexura sigmóide • Equinos - Retroflexão do pênis (Desvio do pênis para a face caudal da bolsa testicular, por entre os funículos espermáticos) Anormalidades • Criptorquidismo Testículo não chega ao escroto; Uni ou bilateral; Testículo localiza-se no abdome ou no canal inguinal; Doença hereditária. Orquiectomia • Em que consiste? Remoção cirúrgica de um ou ambos testículos Fonte:https://www.google.com.br/search?q=aparelho+geniturin%C3%A1rio+de+grandes+animais&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahU Vulvoplastia • Com altaração (McCUE, 1998) Remoção de ovário (TCG) Afecções cirúrgica das estruturas da cabeça de grandes animais Prof. Dr. Victor Netto Maia Abordagem Cirúrgica e drenagem das bolsas guturais • Divertículo da tuba auditiva, • Três abordagens cirúrgica: – Pelo Triângulo de Viborg (drenagem /timpanismo), – Pela Hiovertebrotomia (abordagem de Chabert) D/L, – Direcionamento Ventral (Whitehouse) – N. glossofarígeo e vago. • Triângulo de Viborg – tendão do mm esternocefálico, veia liguofacial (maxilar externa) e borda caudal do ramo vertical da mandíbula. Descorna • Bloqueio do nervo córneo (zigomáticotemporal) Fonte:https://www.google.com.br/search?q=Abordagem+Cir%C3%BArgica+e+drenagem+das+bolsas+guturais&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa Repulsão de Dentes Molares Clínica cirúrgica do aparelho digestório de grandes animais Prof. Dr. Victor Netto Maia Herniorrafia Umbilical no Potro Deslocamento de abomaso • Gado de leite, • Pós-parto Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico • Objetivo - devolver o abomaso à sua posição original ou aproximada, criar uma ligação permanente nesta posição. • Técnicas cirúrgicas: – fechada - o animal é colocado em decúbito dorsal e o abomaso é identificado por auscultação com percussão. As suturas são colocadas através da parede abdominal com agulhas curvas em “C” ou dois “toggles” de plástico auto- retentores no lúmen do abomaso através de uma agulha em forma de trocater. – Essas técnicas não permitem a identificação exata do local de fixação do abomaso e existe a possibilidade de vazamento de líquido abomasal no abdômen com riscos de peritonite, além de comprometerem a motilidade do mesmo. Tratamento Cirúrgico • O acesso paramediano ventral proporciona uma fixação excelente do abomaso com invasão mínima do abdômen. Afecções cirúrgicas do aparelho respiratório em equinos Prof. Dr. Victor Netto Maia Anatomia Fonte:https://www.google.com.br/search?q=anatomia+do+aparelho+respirat%C3%B3rio+do+equino&biw=1366&bih=623&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved Fonte: Enfermidades dos equinos (Pág. 198) Deslocamento Dorsal do Palato Mole (D.D.P.M.) • É uma das manifestações da síndrome da disfunção faringeana adquirida, • Pode ser resultante de: • faringites com hiperplasias linfóides de graus elevados, • neuropatias ou atrofias neurogênicas da musculatura do palato, • secundaria a enfermidades musculares generalizadas, Deslocamento Dorsal do Palato Mole (D.D.P.M.) – botulismo, – Intoxicação por chumbo, – micose das bolsas guturais. – alterações tais como: • diâmetro nasofaringeano diminuido, • distancia faringo-epiglótica reduzida, • epiglote hipoplásica, • Redução do tônus da musculatura nasofaringeana e da musculatura que controla a movimentação do aparelho hióide. Deslocamento Dorsal do Palato Mole (D.D.P.M.) • Pode se manifestar clinicamente de duas formas: intermitente ou persistente. • Intermitente: – abertura da boca, – Deglutição em exercício, – hiperflexão da cabeça, – fadiga e excitação nervosa como causas mais frequentes. • O cavalo reduz a performance em treinos e corridas e apresenta ruído respiratório característico e mais intenso na expiração. • O cavalo pode apresentar tosse durante os episódios, e nos casos de grave dispneia, colapso respiratório e cianose, que poderá resultar em morte do animal. • No DDPM persistente – Tosse, deglutição ao exercício e secreção. Deslocamento Dorsal do Palato Mole (D.D.P.M.) • Diagnóstico: – baseado nos sinais e características clinicas do processo, – intolerância ao exercício, – perda ou redução da performance, – ruído respiratório (vibração do palato mole), – tosse, disfagia, corrimento nasal bilateral e manifestações de asfixia temporária em cavalos de corrida. – diagnóstico definitivo - exame endoscópico Fonte:https://www.google.com.br/search?q=deslocamento+dorsal+do+palato+mole+em+equinos&biw=1366&bih=667&tbm=isch&source=lnms&sa=X&ved Deslocamento Dorsal do Palato Mole (D.D.P.M.) • Tratamento: – Conservativo: consiste na administração de antiinflamatórios e anti-sépticos oro-faringeanos através de nebulização ou diretamente na cavidade oral. – "amarração“ da língua pode prevenir o deslocamento intermitente em cavalos durante as corridas. Deslocamento Dorsal do Palato Mole (D.D.P.M.) • Cirúrgico: – Frente ao insucesso destes procedimentos, ou frente a deslocamentos persistentes, recomenda- se a miedomia do grupo esternotirohiodeo e/ou a estafilectomia (ressecção da borda livre do palato mole) ou o aumento artificial da epiglote por injeção de teflon nos casos de hipoplasia da epiglote. Tratamento Cirúrgico • São várias as técnicas propostas, entre as quais pode- se citar: • Estafilectomia (ressecção da borda caudal do palato mole), • Palatofringoplastia. • Ressecção cirúrgica da borda caudal do palato mole e do músculo esternotireoideo, proposta por Lewellyn. Sob anestesia geral, faz-se uma incisão ventral 5 cm maior para caudal que a descrita para laringotomia. Após dissecção do tecido subcutâneo e entre os músculos esternohioideos, expõe-se lateralmente a borda lateral da cartilagem tireóide. O tendão de inserção do músculo esternotireiodeo à cartilagem tireóide é então identificado e seccionado. Tratamento Cirúrgico • Pode-se ou não remover parte do músculo e seu tendão. Posteriormente é então realizada a ressecção da borda caudal do palato mole (ANDERSON et al., 1995). Fonte:https://www.google.com.br/search?q=tratamento+cirurgico+do+deslocamento+Dorsal+do+Palato+Mole++em+equinos&biw=1366&bih=667&source=lnms Hemiplegia da Laringe • “Cavalo Roncador” • Axoniopatia distal do nervo laríngeorecorrente, responsável pelo estímulo necessário para a contração da musculatura intrinseca da laringe, responsável pela abdução da cartilagem aritenoide, • Consequentemente, o processo Ira resultar em atrofia neurogênica dos músculos envolvidos, • 95% dos casos ela pode ser parcial ou completa no lado esquerdo da laringe. Fonte:https://www.google.com.br/search?q=deslocamento+dorsal+do+palato+mole+em+equinos&biw=1366&bih=667&tbm=isch&source=lnms&sa=X&ved • Os tratamentos cirúrgicos disponíveis para a HL incluem: – laringoplastia, – Ventriculectomia (ventrívulo laríngeo), – ventriculocordectomia, – reinervação do músculo cricoaritenóide dorsal, – aritenóidectomia. Traqueostomia • Traqueostomia temporária: • É realizada mais comumente para proporcionar uma via de fluxo aéreo • alternativa durante uma cirurgia ou como procedimento de emergência em pacientes • gravemente dispnéicos. A traqueostomia com sonda deve ser mantida geralmente • por período curto. • Técnica cirúrgica: • Traqueostomia temporária: • Faça uma incisão na linha média ventral, a partir da cartilagem cricóide, estendendo-se 2 a 3 cm caudalmente. • Separe os músculos esterno-hióideos e faça uma traqueotomia horizontal (transversal) pelo ligamento anular, entre a terceira e a quarta ou, a quarta e a quinta cartilagens traqueais. • Não estenda a incisão ao redor • Aspire sangue e muco do lúmen, • alargue a incisão, e insira a sonda de traqueostomia. • Facilite a colocação da sonda envolvendo um a cartilagem distal ou lateralmente ‘a incisão com uma sutura de fixação longa. • Aplique tensão nessa sutura para abrir a incisão. • Alternativamente, abra uma pinça hemostática na incisão ou abaixe as cartilagens cranialmente ‘aincisão horizontal. Se a inserção de sonda for difícil, resseccione uma elipse pequena de cartilagem. • Aproxime os músculos esterno-hióideos, o tecido subcutâneo e a pele cranial e caudal a sonda. • Fixe a sonda suturando-a na pele ou amarrando-a em gaze presa ao redor do pescoço. Traqueostomia permanente: • Recomenda-se para animais com obstruções respiratórias superiores que causam desconforto respiratório moderado a intenso, que não pode ser tratado com êxito por meio de outros métodos. • Os traqueostomas devem ser mantidos pela vida inteira ou até serem fechados cirurgicamente. Traqueotomia permanente • Exponha a traquéia cervical proximal com uma incisão na linha média cervical ventral. • Crie um túnel dorsalmente à traquéia na área da terceira a sexta cartilagens traqueais. • Usando esse túnel, aproxime os músculos externo-hióideos dorsalmente à traquéia, com suturas de colchoeiro horizontais para criar uma tipóia muscular para reduzir a tensão nas suturas de mucosa com pele. • Começando com a segunda ou terceira cartilagens traqueais, esboce um segmento retangular da parede traqueal, com um comprimento da largura de 3 a 4 cartilagens e um terço da circunferência da traquéia em largura. • Incise a cartilagem e os ligamentos anulares até a profundidade da mucosa traqueal. Levante a borda da cartilagem com uma pinça de polegar e disseque o segmento da cartilagem a partir da mucosa. • Se as cartilagens traqueais mostrarem qualquer fraqueza ou tendência a colabar, coloque um ou dois anéis protéticos cranial e caudalmente ao estoma. • Excise um segmento de pele semelhante adjacente ao estoma (excise segmentos de pele maiores se o animal apresentar dobras cutâneas soltas ou gordura subcutânea abundante). • Suture a pele diretamente na fáscia peritraqueal em sentido lateral, e os ligamentos anulares proximal e distalmente ao estoma com uma série de suturas intradérmicas interrompidas (polidioxanona ou polipropileno 3-0 ou 4-0). • Faça uma incisão em forma de I ou H na mucosa. Dobre a mucosa sobre as bordas cartilaginosas e suture-as nas bordas da pele com suturas de aposição para terminar o traqueostoma. • Use suturas interrompidas simples nos cantos e um padrão contínuo simples para aproximar adicionalmente a pele e a mucosa (polipropileno 4-0).