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Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 17 Inicial Final y l v1 x x0 = 0 x l1= y h0 = y1 = 0 v0 = 0 vC vC h A solução deste problema consiste em analisar as equações do movimento horizontal do caminhão e vertical da maçã e combiná-las, pois são sincronizadas no tempo. Movimento do caminhãoem x: 0 xx x v t 0 Cl v t C l t v (1) Movimento da maçã em y: 2 0 0 1 2 y y v t at 210 0 ( ) 2 h g t 21 2 h gt (2) Substituindo-se (1) em (2): 2 2 2 12 m1 1 9,81 m/s 3,026 m m/s2 2 55 km/h 3,6 km/h C l h g v 3,0 mh [Início seção] [Início documento] 61. Um jogador de basquete, no momento de “enterrar” a bola, salta 76 cm verticalmente. Que tempo passa o jogador (a) nos 15 cm mais altos do pulo e (b) nos 15 cm mais baixos? Isso explica por que esses jogadores parecem suspensos no ar no topo de seus pulos. (Pág. 32) Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 18 Solução. Considere o seguinte esquema para a resolução do problema. yD y = yA G = 0 a = -g y 15 cm mais altos 15 cm mais baixosA B C D E F G y yC E= y yB F= Como a aceleração é a mesma na subida e na descida, temos que: AB FGt t 15 2B ABt t 15 2 B AB t t CD DEt t 15 2A CDt t 15 2 A CD t t onde tAB é o tempo para ir de do ponto A ao ponto B e t15A e t15B são os tempos em que o jogador passa nos 15 cm mais altos e mais baixos, respectivamente. A velocidade inicial do jogador (vA) pode ser calculada pela análise do movimento no trecho AD. 2 2 0 02 ( )v v a y y 2 2 2( )( )D A D Av v g y y 1) 20 2 ( 0)A Dv g y 22 2(9,81 m/s )(0,76 m) 3,8615022... m/sA Dv gy (a) Análise do movimento no trecho CD. 2 0 1 2 y y vt at 21 ( ) 2 D C D CD CDy y v t g t 2 151(0,15 m) 0 2 2 Atg 15 2 8(0,15 m) 0,3497... s (9,81 m/s ) At 15 0,35 sAt (b) Análise do movimento no trecho AB. 2 0 0 1 2 y y v t at 21 ( ) 2 B A A AB ABy y v t g t 2 15 151(0,15 m) 2 2 2 B B A t t v g Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 19 2 15 15 (9,81 m/s ) (3,8615022... m/s) (0,15 m) 0 8 2 B Bt t (1) A Eq. (1) é uma equação do segundo grau cujas raízes são: 15 15 ' 1, 492560... s '' 0,081955... s B B t t Como t15B deve ser menor do que t15A: 15 0,082 sBt [Início seção] [Início documento] 64. O laboratório de pesquisa da gravidade nula do Centro de Pesquisa Lewis da NASA (EUA) tem uma torre de queda de 145 m. Trata-se de um dispositivo vertical onde se fez vácuo e que, entre outras possibilidades, permite estudar a queda de uma esfera com diâmetro de 1 m, que contém equipamentos. (a) Qual o tempo de queda do equipamento? Qual sua velocidade ao pé da torre? (c) Ao pé da torre a esfera tem uma aceleração média de 25 g quando sua velocidade é reduzida a zero. Que distância ela percorre até parar? (Pág. 32) Solução. (a) Considere o seguinte esquema da situação: Acel. Desacel. y2 y0 = 0 y1 = 145 m g y Trata-se de movimento retilíneo (vertical) com aceleração constante. O cálculo do tempo de queda livre pode ser feito através da Eq. (1). De acordo com o esquema, a aceleração da gravidade tem o mesmo sentido do referencial adotado e, portanto, possui sinal positivo. 2 1001 2 1 tatvyy yy (1) Como v0y = 0: 1 0 1 2( ) y y y t a 1 0 1 2( )y y t g Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 20 1 2 2[(145 m) 0) 5,43706 s (9,81 m/s ) t s 44,51t (b) O cálculo da velocidade de chegada da esfera à base da torre também é direto. 101 tavv yyy 2 1 0 (9,81 m/s )(5,43706 s) 53,337604 m/syv m/s 3,531yv (c) A desaceleração ocorre entre as posições y1 e y2. )(2 1 2 1 2 2 yyavv yyyy 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 0 (53,337604 m/s) 5,8 m 2 2 25 2 (25 9,81 m/s ) y y y y y v v v v y a g 5,8 my Obs.: O diâmetro da esfera não tem utilidade na resolução dos itens pedidos. Ele só foi dado para ilustrar a situação. [Início seção] [Início documento] 70. Um balão está subindo a 12,4 m/s à altura de 81,3 m acima do solo quando larga um pacote. (a) Qual a velocidade do pacote ao atingir o solo? (b) Quanto tempo ele leva para chegar ao solo? (Pág. 32) Solução. O balão desloca-se em movimento retilíneo para cima, com velocidade constante. Considere o esquema abaixo para a resolução do problema. Como o balão está em movimento, a velocidade inicial do pacote é a mesma do balão. y = h0 y = 0 a = -g v = 0 vBy (a) A velocidade (v) do pacote ao atingir o chão pode ser calculada da seguinte forma: 2 2 0 02 ( )v v a y y 2 2 2( )(0 )Bv v g h 2 2 2Bv v gh 2 2 2(12,4 m/s) 2(9,81 m/s )(81,3 m)v 41,819445... mv Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 21 41,8 mv (a) O tempo (t) gasto para o pacote atingir o chão pode ser calculado da seguinte forma: 0 0 1 ( ) 2 y y v v t 1 0 ( ) 2 Bh v v t 2 B h t v v 2(81,3 m) 5,5269567... s (12,4 m/s) (41,819445... m/s) t 5,53 st [Início seção] [Início documento] 73. No Laboratório Nacional de Física da Inglaterra (o equivalente ao nosso Instituto Nacional de Pesos e Medidas) foi realizada uma medição de g atirando verticalmente para cima uma bola de vidro em um tubo sem ar e deixando-a retornar. A figura 35 é o gráfico da altura da bola em função do tempo. Seja tL o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas da bola pelo nível inferior, tU o intervalo de tempo entre duas passagens consecutivas pelo nível superior e H a distância entre os dois níveis. Prove que 2 2 8 L U H g t t . (Pág. 32) Solução. Considere o seguinte esquema para a resolução do problema. A B C yA 0 y yB yC Movimento do ponto A ao ponto C é dado por: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio –Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 22 2 0 1 2 y y vt at 21 ( ) 2 C A Cy y v t g t No ponto C a velocidade da bola (vC) é zero. 2 1 0 2 2 L C A t y y g 21 8 C A Ly y g t (1) De maneira idêntica, o movimento do ponto B ao ponto C é dado por: 21 8 C B Uy y g t (2) Subtraindo-se (2) de (1): 2 21( ) ( ) ( ) 8 C A C B B A L Uy y y y y y H g t t Portanto: 2 2 8 L U H g t t [Início seção] [Início documento] 74. Uma bola de aço de rolamento é largada do teto de um edifício com velocidade inicial nula. Um observador em pé diante de uma janela com 120 cm de altura nota que a bola gasta 0,125 s para ir do topo da janela ao parapeito. A bola continua a cair, chocando-se elasticamente com uma calçada horizontal e reaparece no parapeito da janela 2,0 s após passar por ela ao descer. Qual a altura do edifício? (Após uma colisão elástica, a velocidade escalar da bola em dado ponto é a mesma ao subir e ao descer.) (Pág. 33) Solução. Considere o seguinte esquema da situação: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 23 y1 v0 = 0 y y2 = y4 a j = g y = H0 H h y = 3 0 v1 v2 v3 v3 v4 = v3 t1 t3 t2 Vamos analisar o movimento de queda livre da esfera entre os pontos 0 (topo do edifício) e 2 (parapeito da janela): 2 2 0 02v v a y y 2 2 2 0 22v v g y H 2 2 20 2v g y H 2 2 2 2 v H y g (1) Agora vamos analisar o movimento da esfera entre os pontos 1 (topo da janela) e 2 (parapeito da janela): 2 0 1 2 y y vt at 2 2 1 2 2 2 1 2 y y v t g t 2 2 2 2 1 2 h v t g t 2 2 2 2 1,20 m1 1 m 9,81 0,125 s 2 0,125 s 2 s h v g t t 2 10,213125 m/sv Finalmente, vamos analisar o movimento da esfera entre os pontos 2 (parapeito da janela) e 3 (solo). Note que o tempo requerido para a esfera ir do parapeito ao solo e retornar ao parapeito é de 2,0 s. Logo, o tempo para ir do parapeito ao solo é de t3 = 1,0 s. 2 0 0 1 2 y y v t at 2 3 2 2 3 3 1 2 y y v t g t Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 24 2 2 2 3 3 1 0 2 y v t g t 2 22 2 3 2 3 2 1 1 m 9,81 1,0 s 10,213125 m/s 1,0 s 2 2 s y g t v t 2 15,118125 my Substituindo-se os valores de v2 e y2 em (1), teremos a resposta do problema: 2 2 10,213125 m/s 15,118125 m 20,434532 m 2 9,81 m/s H 20 mH [Início seção] [Início documento] 75. Um cachorro avista um pote de flores passar subindo e a seguir descendo por uma janela com 1,1 m de altura. O tempo total durante o qual o pote é visto é de 0,74 s. Determine a altura alcançada pelo pote acima do topo da janela. (Pág. 33) Solução. O tempo no qual o vaso é visto subindo (tS) é igual ao tempo no qual ele é visto descendo (tD). Portanto: 2S D St t t t 0,34 s 2 S t t Considere o esquema abaixo para a resolução do problema. y1 y = 0 0 y y2 a = -g Cálculo da velocidade do vaso na coordenada y1 (v1): 2 0 1 2 y y vt at 2 1 0 1 1 ( ) 2 S Sy y v t g t Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 02 – Movimento Unidimensional 25 2 1 0 1 1 2 S S y y gt v t 2 2 1 1 (1,1 m) 0 (9,81 m/s )(0,37 s) 2 (0,37 s) v 1 1,15812297... m/sv Cálculo da distância acima da janela atingida pelo vaso (y2 y1): 2 2 0 02 ( )v v a y y 2 2 2 1 2 12( )( )v v g y y 2 2 1 2 2 1 2 v v y y g 2 2 1 2 (1,15812297... m/s) 0 0,068361... m 2(9,81 m/s ) y y 2 1 6,8 cmy y [Início seção] [Início documento] Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 03 – Vetores 26 RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996. FÍSICA 1 CAPÍTULO 3 – VETORES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 [Início documento] 16. Uma roda com raio de 45 cm rola sem deslizar ao longo de uma superfície horizontal, como mostra a Fig. 25. P é um ponto pintado no aro da roda. No instante t1, P é o ponto de contato entre a roda e o chão. No instante t2 posterior, a roda girou de meia revolução. Qual é o deslocamento de P nesse intervalo de tempo? (Pág. 46) Solução. Considere o esquema a seguir: P r x y P x y O deslocamento do ponto P corresponde ao vetor r, que é dado por: x yr i j Analisando-se o esquema acima, podemos concluir que x é corresponde a meia volta da circunferência da roda ( R) e y é igual a 2R. Logo, o vetor deslocamento vale: 2 1,4137 m 0,90 mR Rr i j i j Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 03 – Vetores 27 1,4 m 0,90 mr i j O módulo do deslocamento vale: 2 2 2,2237 mr x y 2,2 mr [Início seção] [Início documento] 24. Uma estação de radar detecta um míssil que se aproxima do leste. Ao primeiro contacto, a distância do míssil é 3.200 m, a 40,0 o acima do horizonte. O míssil é seguido por 123 o no plano leste-oeste, e a distância no contacto final era de 7.800 m; veja a Fig. 27. Ache o deslocamento do míssil durante o período de contacto com o radar. (Pág. 46) Solução. Considere o seguinte esquema da situação: r0 r r x y A posição inicial do míssil é dada por: 0 0 0x yr rr i j 0 0 0cos senr rr i j A posição final do míssil é dada por: x yr rr i j cos senr rr i j O vetor deslocamento do míssil é dado por: x yr i j 0 0cos cos sen senr r r rr i j 10.216,9370 m 33,5360 mr i j 10 km 33 mr i j O módulo do deslocamento é: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick,Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 03 – Vetores 28 2 2 10.216,9921 mx yr r r 10 kmr [Início seção] [Início documento] Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 29 RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996. FÍSICA 1 CAPÍTULO 4 – MOVIMENTO BI E TRIDIMENSIONAL 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 [Início documento] 02. A posição de uma partícula que se move em um plano xy é dada por r = (2t 3 5t)i + (6 7t 4 )j, com r em metros e t em segundos. Calcule (a) r, (b) v e (c) a quando t = 2 s. (Pág. 64) Solução. (a) Em t = 2,00 s a posição (r) da partícula vale: 3 4[2 (2) 5 (2)] [6 7 (2) ]r i j (16 10) (6 112)r i j (6 106 ) mr i j (b) A velocidade instantânea v é derivada primeira de r em relação ao tempo: 3 4[(2 5 ) (6 7 ) ] d d t t t dt dt r v i j 2 3(6 5) 28t tv i j Substituindo-se o valor de t = 2 s: 2 3[6 (2) 5] [28 (2) ]v i j (21 224 ) m/sv i j (c) A aceleração instantânea a é derivada primeira de v em relação ao tempo: 2 3[(6 5) 28 ] d d t t dt dt v a i j 212 84t ta i j Substituindo-se o valor de t = 2 s: 212 (2) 84 (2)a i j 2(24 336 ) m/sa i j Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 30 [Início seção] [Início documento] 44. Um canhão é posicionado para atirar projéteis com velocidade inicial v0 diretamente acima de uma elevação de ângulo , como mostrado na Fig. 33. Que ângulo o canhão deve fazer com a horizontal de forma a ter o alcance máximo possível acima da elevação? (Pág. 67) Solução. Análise do movimento no eixo horizontal (x), onde é o ângulo de inclinação do canhão em relação à horizontal: 0 xx x v t 0cos 0 cosR v t 0 cos cos R t v (1) Análise do movimento no eixo vertical (y): 2 0 0 1 2 yy y v t at 2 0 1 sin 0 sin 2 R v t gt (2) Substituindo-se (1) em (2): 2 2 0 2 2 0 0 cos 1 cos sin sin cos 2 cos R R R v g v v 2 2 2 0 cos 1 cos sin sin cos 2 cos R g v 2 2 2 0 cos sin tan cos 2 cos gR v 2 2 0 2 2 cos tan cos sin cos v R g (3) Como R( ) é uma função cujo ponto de máximo deve ser localizado, devemos identificar o valor de tal que dR/d = 0. 2 2 02 cos( 2 )sec 0 vdR d g (4) Resolvendo-se (4) para encontramos duas possíveis soluções: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 31 1 (2 ) 4 1 (2 ) 4 Como 0 /2 (ver figura), a resposta mais coerente é: 1 (2 ) 4 É claro que resta demonstrar que d 2 R/d 2 0, equação (3), pois como se trata de um ponto de máximo, a concavidade da curva nesse ponto deve ser voltada para baixo. [Início seção] [Início documento] 48. Um foguete é lançado do repouso e se move em uma linha reta inclinada de 70,0 o acima da horizontal, com aceleração de 46,0 m/s 2 . Depois de 30,0 s de vôo com o empuxo máximo, os motores são desligados e o foguete segue uma trajetória parabólica de volta à Terra; veja a Fig. 36. (a) Ache o tempo de vôo desde o lançamento ao impacto. (b) Qual é a altitude máxima alcançada? (c) Qual é a distância da plataforma de lançamento ao ponto de impacto? (Ignore as variações de g com a altitude.) (Pág. 68) Solução. Considere o seguinte esquema da situação: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 32 y1 v0 = 0 y y2 = H a j = g H x0 = 0 v1 v2 v3 0 x x1 R 0 x2 x3 y0 = = 0y3 a0 (a) O cálculo do tempo total de vôo, t03, é a soma do tempo de aceleração em linha reta com os foguetes, t01 = 30,0 s, e o tempo de queda livre, t13, que precisa ser calculado. 03 01 13t t t (1) Para o cálculo de t13, precisamos de y1 e v1. Cálculo de y1: 2 0 0 1 2 y yy y v t a t 2 1 0 0 01 0 01 1 2 y yy y v t a t 2 1 0 0 01 1 0 0 sen 2 y a t 22 2 o 1 0 0 01 1 1 sen 46,0 m/s sen 70,0 30,0 s 2 2 y a t 1 19.451,63 my (2) Cálculo de v1: 0y y yv v a t 1 0 0 01y y yv v a t 1 0 0 0 01sen 0 senv a t 2 1 0 01 46,0 m/s 30,0 sv a t 1 1.380 m/sv (3) Agora podemos determinar t13, com a ajuda dos valores obtidos em (2) e (3): 2 0 0 1 2 y yy y v t a t Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 33 2 3 1 1 13 13 1 2 yy y v t g t 2 1 1 0 13 13 1 2 0 sen 2 y v t g t g 2 1 0 1 13 13 2 sen 2 0 v y t t g g o 2 13 132 2 2 1.380 m/s sen 70,0 2 19.451,63 m 0 9,81 m/s 9,81 m/s t t 2 2 13 13264,3783 s 3.965,6752 s 0t t As raízes da equação acima são: ' 13 '' 13 278,6120 s 14,2336 s t t Logo: 13 278,6120 st (4) Substituindo-se (4) em (1): 03 30,0 s 278,6120 s 308,6120 st 03 309 st (b) A altitude máxima de vôo do foguete pode ser obtida pela análise do movimento na coordenada y do ponto 1, o início da queda livre, ao ponto 2, que corresponde ao topo da trajetória. 2 2 0 02y y yv v a y y 2 2 2 1 2 12y yv v g y y 2 2 1 0 10 sen 2v g H y 2 2 o2 2 1 0 1 2 1.380 m/s sen 70,0sen 19.451,63 m 105.161,50 m 2 2 9,81 m/s v H y g 105 kmH (c) Para determinarmos a distância pedida, precisamos apenas analisar o movimento horizontal entre os pontos 1 e 3, que ocorre com velocidade horizontal constante. 0 xx x v t 3 1 1 13xx x v t 1 1 0 13cosR x v t Lembremos que x1 pode ser obtido pela relação: 1 0 1 tan y x Logo: o1 1 0 13 o 0 19.451,63 m cos 1.380 m/s cos 70,0 278,6120 s tan tan 70,0 y R v t Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson CoserGaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 34 138.581,29 mR 139 kmR [Início seção] [Início documento] 49. Um canhão antitanque está localizado na borda de um platô a 60,0 m acima de uma planície, conforme a Fig. 37. A equipe do canhão avista um tanque inimigo parado na planície à distância de 2,20 km do canhão. No mesmo instante a equipe do tanque avista o canhão e começa a se mover em linha reta para longe deste, com aceleração de 0,900 m/s 2 . Se o canhão antitanque dispara um obus com velocidade de disparo de 240 m/s e com elevação de 10,0 o acima da horizontal, quanto tempo a equipe do canhão teria de esperar antes de atirar, se quiser acertar o tanque? (Pág. 68) Solução. A estratégia que vamos adotar consiste em calcular o tempo que o obus leva para atingir o solo da planície (tb) e o tempo que o tanque leva para chegar ao local onde o obus cai (tt), que fica a uma distância horizontal R do canhão. O tempo de espera será: b tt t t (1) Em primeiro lugar vamos analisar o movimento do obus. Em x o movimento se dá com velocidade constante: 0 xx x v t 00 cos bR v t 0 cos b R t v (2) Movimento do obus em y: 2 0 0 1 2 y yy y v t a t 2 0 1 0 sen 2 bh v t gt (3) Substituindo-se (2) em (3): 2 0 0 0 1 sen cos 2 cos R R h v g v v 2 2 2 0 tan 0 2 cos g R R h v Daqui para adiante não há vantagem em continuar a solucionar o problema literalmente. As raízes desta equação do 2 o grau são: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 35 1 2 2.306,775 m 296,5345 m R R Como R corresponde a uma coordenada positiva no eixo x, temos: 2.306,775 mR (4) Substituindo-se (4) em (2): 9,7598 sbt (5) Agora vamos analisar o movimento do tanque, que se dá com aceleração constante: 2 0 0 1 2 x xx x v t a t 2 0 1 0 2 t tR d a t 02 15,4038 st t R d t a (6) Substituindo-se (5) e (6) em (1): 5,6440 st 5,64 st [Início seção] [Início documento] 60. Uma criança gira uma pedra em um círculo horizontal a 1,9 m acima do chão, por meio de uma corda de 1,4 m de comprimento. A corda arrebenta e a pedra sai horizontalmente, caindo no chão a 11 m de distância. Qual era a aceleração centrípeta enquanto estava em movimento circular? (Pág. 68) Solução. Considere o seguinte esquema: r d h x y v A aceleração centrípeta procurada é dada por: 2 c v a r (1) Análise do movimento no eixo horizontal (x): 0 xx x v t 0d vt Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 36 d t v (2) Análise do movimento no eixo vertical (y): 2 0 0 1 2 yy y v t at 210 0 2 h gt 21 2 h gt (3) Substituindo-se (2) em (3): 2 2 1 2 d h g v 2 2 2 gd v h (4) Substituindo-se (4) em (1): 2 2 c gd a rh 22 2(9,81 m/s )(11 m) 223,1221... m/s 2(1,4 m)(1,9 m) ca 3 22,2 10 m/sca [Início seção] [Início documento] 70. A neve está caindo verticalmente à velocidade escalar constante de 7,8 m/s. (a) A que ângulo com a vertical e (b)com qual velocidade os flocos de neve parecem estar caindo para o motorista de um carro que viaja numa estrada reta à velocidade escalar de 55 km/h? (Pág. 69) Solução. Considere o seguinte esquema vetorial de velocidades, onde vC é a velocidade do carro em relação ao solo, vN é a velocidade da neve em relação ao solo e vNC é a velocidade da neve em relação ao carro: vNC vN vC x y (a) O ângulo que a neve faz com a vertical vale: tan C N v v 1tan 27,0463C N v v 27 Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 37 (b) A velocidade escalar da neve é dada por: 2 2 61,7534 km/hNC C Nv v v 62 km/hNCv Obs. Apenas como curiosidade, vamos mostrar o vetor vNC. Os vetores vN e vC são definidos como: C Cvv i N Nvv j De acordo com o esquema, temos: N C NCv v v NC N Cv v v Logo: NC C Nv vv i j [Início seção] [Início documento] 71. Um trem viaja para o Sul a 28 m/s (relativamente ao chão), sob uma chuva que está sendo soprada para o sul pelo vento. A trajetória de cada gota de chuva faz um ângulo de 64 o com a vertical, medida por um observador parado em relação à Terra. Um observador no trem, entretanto, observa traços perfeitamente verticais das gotas na janela do trem. Determine a velocidade das gotas em relação à Terra. (Pág. 69) Solução. Considere o seguinte esquema vetorial de velocidades, onde vT é a velocidade do trem em relação à Terra, vG é a velocidade das gotas de chuva em relação à Terra e vGT é a velocidade das gotas de chuva em relação aotrem: vGT vG vT x y Os vetores vT e vGT são definidos como: T Tvv i (1) cosGT Gvv j (2) De acordo com o esquema, temos: G T GTv v v (3) Substituindo-se (1) e (2) em (3): cosG T Gv vv i j (4) O esquema mostra que vG é definido por: sen cosG G Gv vv i j (5) Comparando-se (4 e (5), conclui-se que: senG Tv v Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 38 sen T G v v (6) Substituindo-se (6) em (4): tan T G T v vv i j O módulo de vG é dado por: 2 2 31,1528 m/s tan T NC T v v v 31 m/sNCv [Início seção] [Início documento] 81. Um homem quer atravessar um rio de 500 m de largura. A velocidade escalar com que consegue remar (relativamente à água) é de 3,0 km/h. O rio desce à velocidade de 2,0 km/h. A velocidade com que o homem caminha em terra é de 5,0 km/h. (a) Ache o trajeto (combinando andar e remar) que ele deve tomar para chegar ao ponto diretamente oposto ao seu ponto de partida no menor tempo. (b) Quanto tempo ele gasta? (Pág. 70) Solução. (a) O trajeto procurado é definido pelo ângulo que o remador deve adotar para direcionar o barco durante a travessia, de formaque a soma dos tempos gastos remando (t1) e andando (t2) deve ser o menor possível. Logo, a solução deste item consiste em construir uma função matemática t1 + t2 = f( ) e, em seguida, achar o valor de onde t1 + t2 tem seu valor mínimo, ou seja, d(t1 + t2)/d = 0. Considere o seguinte esquema para a situação: t1 ,d1 t2 ,d2 A BC v vA vHA vH l x y A velocidade do homem em relação à água (vHA) deve fazer um ângulo em relação à margem. A velocidade da água (vA) fará com que o barco percorra a trajetória retilínea AB, que faz um ângulo em relação à margem. O trajeto AB mede d1 e será percorrido num tempo t1. Ao chegar ao ponto B, o homem irá caminhando até C num tempo t2 através de uma distância d2. Seja o esquema vetorial de velocidades: vHA vH vA De acordo com o esquema acima: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 39 HAAH vvv (1) Mas: iv aA v (2) cos senHA HA HAv vv i j (3) Logo, substituindo-se (2) e (3) em (1): ( cos ) senH a HA HAv v vv i j Movimento do ponto A ao ponto B: tvrr 0 1tHAB vrr Considerando-se um sistema de coordenadas cartesianas com origem no ponto A, temos: jir 2 ldB Logo: 2 1 0 [( cos ) sen ]A HA HAd l v v v ti j i j (4) A equação (4) somente é verdadeira se e somente se: 2 1( cos )A HAd v v t e 1 senHAl v t (5) Logo, de acordo com (10): 1 senHA l t v Mas, de acordo com o esquema principal acima: tan 2 l d (6) Também podemos dizer que: jiv HyHxH vv Onde: )cos( sen tan HAA HA Hx Hy vv v v v (7) Substituindo-se (7) em (6): sen )cos( 2 HA HAA v vvl d (8) Movimento de B até C: tvxx x0 22 0 vtd v d t 22 (9) Substituindo-se (8) em (9): Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 40 sen )cos( 2 HA HAA vv vvl t Agora podemos construir a função t1 + t2 = f( ): sen )cos( θsen 21 HA HAA HA vv vvl v l tt sen )cos( 21 HA HAA vv vvvl tt (10) O mínimo da função (10) agora pode ser encontrado. 2 1 2 2 ( ) [( )sen ( cos )cos ] 0 sen HA A HA HA d t t v v v vl d vv (11) A equação (11) somente é verdadeira se: 0cos)cos(sen2 HAAHA vvvv Logo: cos)()cos(sen 22 AHA vvv A HA vv v cos A HA vv v1cos o1 3769,115 )]km 0,2()km 0,5[( )km 0,3( cos o115 (b) Da equação (10): o 1 2 o (0,500 km)[(5,0 km/h) (2,0 km/h) (3,0 km/h)cos115,3769 ) (5,0 km/h)(3,0 km/h)sen115,3769 t t h 2108,021 tt h 21,021 tt [Início seção] [Início documento] 82. Um navio de guerra navega para leste a 24 km/h. Um submarino a 4,0 km de distância atira um torpedo que tem a velocidade escalar de 50 km/h. Se a posição do navio, visto do submarino, está 20 o a nordeste (a) em qual direção o torpedo deve ser lançado para acertar o navio, e (b) que tempo decorrerá até o torpedo alcançar o navio? (Pág. 70) Solução. (a) Considere o seguinte esquema da situação: Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 41 x y vN v TN v T Pelo esquema acima, temos: T N TNv v v TN T Nv v v onde vTN é o vetor velocidade do torpedo em relação ao navio. Os vetores vN e vT são assim definidos: N Nvv i (1) sin cosT T Tv vv i j (2) onde é o ângulo procurado no item (b) do enunciado. sin cos sin cosTN T T N T N Tv v v v v vv i j i i j (3) Mas: sin cosTN TN TNv vv i j (4) Como os vetores (3) e (4) são iguais, suas componentes também são iguais. sin sinT N TNv v v (5) cos cosT TNv v (6) Dividindo-se (5) por (6): sin tan cos T N T v v v (7) Resolvendo-se (7) : 4 4 2 2 2 1 2 2 tan tan sec N T T T N T T N v v v v v v v v São duas as soluções possíveis: 173,89... 46,8112... o o Pelo esquema inicial, conclui-se que a resposta mais coerente é a segunda opção: 47o (b) Equação de movimento do navio e do torpedo: 0N N Ntr r v 0T T T tr r v Como no instante t da colisão entre o torpedo e o navio ambos estarão na mesma posição, temos: N Tr r Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 2 - 4 a Ed. - LTC - 1996. Cap. 04 – Movimento Bi e Tridimensional 42 0 0N N T Tt tr v r v Mas: 0 0Tr Logo: 0N N Tt tr v v (8) Porém: 0 sin cosN d dr i j (9) Substituindo-se (1), (2) e (9) em (8): sin cos sin cosN T Td d v t v t v ti j i i j ( sin ) cos sin cosN T Td v t d v t v ti j i j (10) Como os vetores descritos em ambos os membros de (10) são iguais, suas componentes também são iguais. Igualando-se as componentes y desses vetores: cos cosTd v t cos cosT d t v o (4,0 km)cos(20 ) 0,109838... h (50 km/h)cos(46,8112... ) o t 0,11 ht [Início seção] [Início documento]
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