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Materiais dentarios primeiro bimestre

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Materiais dentarios primeiro bimestre:
Moldagem: ato de reproduzir um negativo de determinada área 
Modelo :
Materiais elásticos:
Hidrocoloides
Reversiveis – Agar 
Irreverssiveis- Alginato
Elastomeros sintéticos 
Polissulfetos 
Siliconas 
Poliéteres
Materiais anelasticos 
Gesso para moldagem
Godiva
Pasta de oxido de zinco e eugenol
Ceras para moldagem
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A VISCOSIDADE 
 A viscosidade influencia na cópia das estruturas duras dentais, no afastamento dos tecidos moles / é o grau de compressão. 
• Materiais muito viscosos - Mucocompressivos;
 • Materiais pouco viscosos - Mucoestáticos; 
 Marca comercial - o mesmo material pode ter viscosidades diferentes
Classificação de acordo com a viscosidade BAIXA MÉDIA ALTA Godiva e Elastômeros em massa Elastômeros Regulares Elastômeros Leves Hidrocolóides Pasta de Oxido de Zinco Eugenol Gesso
Precisão em relação a reprodução de detalhes finos e delicados. • A afinidade em relação a água (saliva) podem afetar a reprodução dos detalhes: Materiais hidrofóbicos - podem ser repelidos em áreas com grande umidade, sendo a reprodução de detalhes de términos de preparo sub-gengivais dificultado - há incorporação de ar na moldagem e conseqüente formação de bolhas. Local na hora da moldagem deve estar seco. Materiais hidrofílicos - materiais compatíveis com a umidade e saliva.
Precisão na moldagem de preparos retentivos • O material de moldagem deve ter propriedades elásticas satisfatórias:
Alta Resistência ao rasgamento
Baixa Rigidez para facilitar a remoção da moldagem e não causar tensões indesejáveis tanto na moldagem como no remanescente dental causando desconforto ao paciente.
Estabilidade dimensional ligada à confecção do modelo de gesso:
 • A precisão do molde depende do tempo em que a moldagem saiu da cavidade oral até o momento do vazamento de gesso; 
• O período de armazenamento pode variar de acordo com cada material.
Estabilidade • Materiais termoplásticos (godiva)- desenvolvem tensões internas ao ser removido da boca - vazamento o mais rápido possível; • Materiais com sub-produtos voláteis - leva a distorções do molde e consequentemente do modelo - vazamento o mais rápido possível.
Variáveis de manipulação:
Depende do tipo de apresentação dos materiais: 
• Pó/líquido 
• Pasta/Pasta 
• Pasta/Líquido
 • Termoplásticos
Pó/Líquido e Pasta/Líquido – Difícil definição da correta manipulação e homogeneização do material. Se for insatisfatória o material terá erros na sua presa.
Pasta/Pasta – Condicionadas em tubos semelhantes para facilitar o proporcionamento. Normalmente possuem cores diferentes e nota-se que sua manipulação está correta quando estas duas cores se misturam integralmente.
Pasta/Pasta – Podem vir condicionados em compartimentos como cartuchos, que são acoplados em uma pistola especial que faz o correto proporcionamento e manipulação.
Pasta/Pasta – Quando são mais densas utiliza-se colheres medidoras para o proporcionamento e há cores diferentes das duas pastas, as quais quando manipuladas manualmente deve ter suas cores completamente misturadas.
Termoplásticos - não requerem nenhuma mistura, necessitam aquecimento em banhos de água ou chama do bico de Bunsen para serem plastificados e reproduzirem os tecidos após seu resfriamento
Sua manipulação é mais difícil devido à estas características termoplásticas, principalmente por profissionais sem experiência
Variáveis de manipulação em relação ao tempo de trabalho e presa
Para que o atendimento clínico seja satisfatório o ideal é que os materiais de moldagem possuam um longo tempo de trabalho e um curto tempo de presa;
ESCOLHA DO MATERIAL DE MOLDAGEM:
Tipo de material 
• Rígidos - usados em locais que não possuam muita retenção, pois o material sofre fratura durante a remoção, usados normalmente em pacientes edêntulos. 
• Elastômeros - utilizados em preparos com variados graus de retenção.
MOLDEIRA:
São um suporte rígido para o material de moldagem; 
• Podem ser pré-fabricadas ou individuais; 
• Podem ser totais ou parciais; 
• Podem ser perfuradas ou conter algum tipo de retenção.
• Cada material possui a sua técnica de moldagem; • Para todas as técnicas o remanescente deve estar limpo e seco; • O material deve ser colocado tanto na moldeira como no preparo, diminui probabilidade de bolhas; • Material deve ser levado à boca em estado fluido e ser removido após a presa inicial (endurecido).
CONTROLE DE INFECÇÃO CRUZADA
Como os materiais de moldagem entram em contato com vários fluidos orais (sangue e saliva), os mesmos devem sofrer um processo de desinfeção, para a proteção de todos os que entraram em contato com o molde no laboratório • Processo: 
1 - lavagem abundante do molde; 
2 – spray com hipoclorito; 
3 - lavagem para a remoção de resíduos.
MATERIAIS ELÁSTICOS
HIDROCOLÓIDES REVERSÍVEIS (ágar)
HIDROCOLÓIDES IRREVERSÍVEIS
Uma vez formado o GEL e não retornará para a forma SOL
ALGINATOS O ágar tornou-se escasso durante a segunda guerra mundial, por este motivo foi necessário o desenvolvimento de um material que pudesse substituir os hidrocolóides reversíveis.
Hidrocoloide irreversível feito a partir de um extrato mucoso de certas algas chamado algin; • Tem como características: fácil manipulação, conforto dado ao paciente, baixo custo por moldagem e a não exigência de equipamentos especiais para seu emprego ou manuseio.
Aplicação Clinica:
Registro das arcadas edêntulas; Modelos de estudo (prótese, dentística, ortodontia); Modelo para confecção de moldeiras de clareamento; Nunca utilizar para confecção de modelo de trabalho - propriedades.
Componente reativo principal:
 Alginato de sódio ou de potássio- 11 a 16% (forma o SOL quando misturado com a água); • Ativador de reação e para estimular a formação de ligações cruzadas : Sulfato de cálcio - 11 a 17%; • Agente de carga (diatomácea da terra) - 65 a 75%: facilita as características de manipulação; • Indicador de reação: mudança de cor após geleificação; • Na3PO4 (fosfato trissódico)- 1 a 3%: controla o tempo de trabalho
Proporção e manipulação:
Colheres medida para o pó/saches e copos plásticos para a medição de água. • Proporção 1:1 - assegura uma concentração mais homogênea dos componentes do alginato; • Agitar o pote antes de utilizar - componentes se separam naturalmente (mais densos vão para o fundo), assegura melhor volume do material e garante moldagens similares; • Pó+água - gral plástico + espátula com lâmina larga = espatulação (1min.) enérgica pressionando o material contra a cuba (bolhas) - sol cremoso e homogêneo.
Carregado uma vez só na moldeira sem que o material seja dobrado um sobre o outro e levar o restante do material que sobrou no grau á superfície oclusal e inter-proximal dos dentes para evitar o aparecimento de bolhas no interior da moldagem (nódulos no gesso); • Local deve estar seco e limpo; • O cabo da moldeira deve estar centralizado junto com os incisivos centrais superiores; • Manipular os tecidos moles para a acomodação do alginato que extravasar - evitar deslocamento da moldeira - distorção.
Após a geleificação o material torna-se flexível e elástico sendo passível a sua remoção - viscoelástico; • Alginato tipo I / reação de presa - 2 minutos; • Alginato tipo II reação de presa - 4 minutos; • Ao remover a moldagem o operador deve estar seguro que o processo de sol para gel está completo - distorções moldagens;
Uso de água morna e água fria ???? • O alginato em contato com os tecidos dentais geleifica-se mais rápido do que o que está em contato com a moldeira??? • Modelo vazado o mais rápido possível - moldagem pode sofrer sinérese ou embebição.
Sinérese e embebição:
Perda de água: • Sinérese - o alginato perde a água que está entre as cadeias de polissacarídeos - formando pequenas gotas de água dispersas na superfície da moldagem; • Evaporação - contração do molde alterando a precisão e aumentando as distorções. Quando ganha água - embebição 
• Embebição - excessode água no Gel - causa separação das cadeias de polissacarídeos alinhadas levando à uma expansão do molde.
Os moldes obtidos com alginato devem ser lavados em água corrente para em seguida serem desinfetados; • Embebição por tempo prolongado em soluções desinfetantes - causa distorções (alteração dimensional); • Spray de hipoclorito – 10 min; • Lavar por 10 s, secar jatos ar.
Propriedades:
Material muco-estático para moldagem - baixa viscosidade • Baixa viscosidade - desvantagem (não faz afastamento dos tecidos moles - moldagem preparos sub-gengivais ou sulcos linguais muito profundos); • Tempo de trabalho adequado e rápida reação de presa (geleificação); • Propriedade mecânicas baixas - alta probabilidade de rasgamento durante a remoção da moldagem de áreas retentivas;
Distorções permanentes devido à caraterística viscoelástica do material pode ser minimizada pelo uso de porções volumosas do material - deve haver cerca de 3 a 5 mm de material entre os tecidos e a moldeira; • A resistência dos alginatos aumenta significativamente alguns minutos após a geleificação, devendo portanto manter-se as moldagens na boca após a sua total geleificação previsto pelo fabricante - melhora a resistência, elasticidade e minimiza as distorções, melhorando a reprodução das áreas retentivas.
 Causas de falhas na moldagem:
Material Granuloso - espatulação inadequada, espatulação prolongada, geleificação deficiente e relação água:pó muito baixa; • Rasgamento - espessura inadequada, contaminação pela umidade, remoção prematura da boca e espatulação prolongada; • Bolhas de ar - geleificação inadequada e incorporação de ar durante a espatulação;
Poros na moldagem – umidade. • Distorções - molde não foi vazado imediatamente, movimento da moldeira durante a fase de presa, remoção prematura ou indevida da boca.
Alginatos em pasta
Estabilidade dimensional Algin.X ™ Ultra permite que vazar o gesso em até duas semanas após a moldagem; • Maior estabilidade dimensional; • Seu cartucho “automix” oferece uma mistura consistente; • Mínimo de distorção durante a remoção; • Tempo de trabalho é 2'30" e 1'00 tempo de remoção boca.
GESSOS:
Confecção de modelos, troquéis e revestimentos e podem ser encontrados em pequenas proporções em alginatos.
Composição Sulfato de cálcio hemi-hidratado /Calcinação da Gipsita - mineral encontrado na natureza de cor branca, composto de sulfato de cálcio diidratado;
Composição Tipos de gesso: iguais quimicamente mas diferente em sua forma física.
TIPOS DE GESSO:
Tipo I - Paris acrescido de partículas modificadoras
Indicação: Gesso para moldagem. Em desuso, sendo substituído por hidrocolóides e elastômeros
Tipo II - comum ou Paris
Indicação: Inclusão de próteses removíveis, modelos de estudo
Tipo III – pedra
Indicação: Modelos de estudo, antagonistas, modelos para confecção próteses totais e aparelhos ortodônticos e montagem de modelos
Tipo IV - pedra modificado alta resistência
Indicação: Confecção de troqueis, modelos de trabalho para próteses fixas ou removíveis.
Tipo V - alta resistência e expansão
Indicação: Confecção de troqueis e modelos de trabalho quando for necessário o uso de ligas metálicas de maior contração de solidificação.
Tipos de gesso:
Gesso comum - obtido através da calcinação da gipsita, aquecida até 120°C eliminação da água, este processo produz partículas porosas e irregulares chamadas de β; • Necessita de mais água na mistura; • É de cor branca
TIPOS DE GESSO Gesso Pedra: Pode ser obtido por dois métodos: Aquecimento da gipsita sob pressão de vapor à 125°C - o hemi hidrato formado é mais regular e menos poroso, gera partículas α; produto gesso Tipo III.(gesso pedra) A gipsita pode ser fervida em uma solução de salina de cloreto de cálcio, isto leva à formação de um material menos poroso ainda. Gesso Tipo IV e Tipo V (gesso pedra modificado)
Proporção correta 
Correta proporção Preservar as propriedades físicas e químicas; Gesso comum: 100 gr de pó para cada 50ml de água= A/P 0,5; Gesso pedra:100 gr de pó para cada 25 ml de água= A/P 0,25. Quanto maior for A/P maior é o tempo de presa e menor é a resistência do material endurecido .
Manipulação:
Manual utilizando cuba e espátula para gesso (metálica), A cuba usada para gesso deve ser exclusiva para esse fim.
Tempo de espatulação manual: 1 min; 
Tempo de trabalho: 3 min,
 aquele desejável para se usar a mistura com consistência tal que permita a sua utilização; Tempo de presa: 30 min a 1h ( de acordo com o fabricante), tempo que vai do início da mistura do pó com a água até que o material endureça.
Vazamento do gesso:
 
O uso de um vibrador é muito útil para evitar a formação de bolhas as quais diminuem a resistência e produzem superfícies sem precisão
Deposita-se uma pequena quantidade de gesso em um dos bordos da moldagem fazendo-se escoar para o interior do molde através de uma mudança gradativa da posição da moldeira sobre o vibrador.
Após o total preenchimento das superfícies das coroas (dentados torais e parciais) proporções maiores de gesso poderão ser adicionadas 
Aguardar a presa conforme o tipo de gesso utilizado 
Reação de presa – cristalização 
Parte do sulfato de cálcio hemi-hidratado + água = dissolve-se formando uma solução saturada
O hemi- hidratado em suspensão reage com água formando o di-hidrato (solução supersaturada) que começa a se precipitar na forma de cristais
NÚCLEOS DE CRISTALIZAÇÃO
Para o crescimento dos cristais de sulfato de cálcio di-hidratado, a mistura consome àgua. O crescimento dos cristais e absorção d'àgua tornam a mistura viscosa; Os cristais já se tocam e a mistura perde o brilho superficial inicial- 9min; No último estágio todos cristais estão entrelaçados formando um corpo sólido.
Reação de presa:
Logo após ter sido vazado a superfície do gesso apresenta-se molhada e brilhante; Após certo tempo, ocorre a perda do brilho superficial = Tempo de perda de brilho; significa o fim do período de indução, antecede o tempo de presa inicial; A reação ocorrida é exotérmica - libera calor
Maior quantidade de agua será maior o tempo de presa
Menor núcleos de cristalização 
Maior porosidade
Velocidade de presa:
A velocidade de presa pode ser controlada quando são adicionados à mistura aceleradores como o sulfato de potássio, o cloreto de sódio e a água gessada, ou retardadores como o citrato de sódio e o bórax; A água gessada é obtida através da mistura do pó do sulfato de cálcio diidratado e água. Quando a água gessada é adicionada ao hemidrato leva a alteração do tempo de presa, agindo como um acelerador.
Agentes Químicos (Aceleradores e Retardadores) Já são adicionados pelos fabricantes Aceleradores -quando o agente químico adicionado diminui o tempo de presa. Ex: cloreto de sódio 2% e sulfato de potássio 2 a 3%; Retardador: quando o agente químico adicionado aumenta o tempo de presa. Ex: citratos, acetatos e boratos
Temperatura da água Quanto maior a temperatura da água menor o tempo de presa (até 50°C). Se a temperatura for maior que 50°C, o tempo de presa aumentará.
 
 Elastômeros 
Elastômeros: Vieram para resolver problemas ligados aos HIDROCOLÓIDES BAIXA RESISTÊNCIA AO RASGAMENTO BAIXA ESTABILIDADE DIMENSIONAL
São divididos em 4 tipos: SILICONAS DE CONDENSAÇÃO SILICONAS DE ADIÇÃO POLIÉTERES POLISSULFETOS/MERCAPTANAS
SILICONAS CONDENSAÇÃO ADIÇÃO
Base Densa: • possui um maior número de carga e está condicionada em potes; • grande viscosidade ; • uso conjunto com as Siliconas de baixa viscosidade.
Base fluida: • vem condicionada em bisnagas, possui uma menor quantidade de carga; • menor viscosidade. Pasta Catalisadora: • condicionada em bisnagas
Composição: Pasta Base: polidimetilsiloxano c/terminações hidroxila - agente reativo; • cargas inertes - dá corpo tanto para a densa quanto para fluida e controla sua viscosidade; Catalisador: aquil-silicato (tetraetilsilicato) - agente das ligaçõescruzadas; composto de estanho (dibutil estanho dilaurato) - é o catalisador da reação.
REAÇÃO DE PRESA 
Cada molécula de aquil-silicato (tetraetilsilicato) (agente da ligação cruzada) , pode reagir com até 4 cadeias de pré-polímeros (polidimetilsiloxano c/terminações hidroxila) resultando em um alto grau de ligações cruzadas; Ligações cruzadas garantem um aumento da viscosidade e das propriedades elásticas; Há sub-produto = ÁLCOOL ETÍLICO.
Propriedades 
PROPRIEDADES HIDROFÓBICAS - local de moldagem deve estar seco para que a reprodução de detalhes seja precisa - evita bolhas de ar na moldagem; Boa resistência ao rasgamento após presa; Elasticidade próxima do ideal - recuperação total e instantânea pós estiramento ou compressão; Propriedades dependem da quantidade de carga; Alterações dimensionais (pós-presa): polimerização lenta e continuada; pela perda do Álcool Etílico (sub-produto) - leva à contração do material modelos devem ser vazados o mais rápido possível - permite uma única vazagem.
Tempo de trabalho: Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material apresente propriedades elásticas. Tempo médio: 2,5 a 3,5 min.
Tempo de presa Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido da boca com o mínimo de distorção. Tempo médio: 9 a 11 min.
INFLUENCIA DA TEMPERATURA: O resfriamento do material ou do bloco de espatulação reduz a velocidade de reação
 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM: dividida em duas Moldagem dupla ou de 2 tempos , Moldagem em um único tempo
 Silicona de Adição
SILICONA DE ADIÇÃO COMPOSIÇÃO 
Pasta Base: polidimetilsiloxano c/terminações hidroxila - agente reativo;
 • cargas inertes - da corpo tanto para a densa quanto para fluida e controla sua viscosidade; 
Catalisador: polimeros de silicone com terminais vinílicos; ácido cloroplatínico (catalisador);
REAÇÃO DE PRESA Pasta Base + Pasta Catalisadora = reação de adição na presença do catalizador (composto de platina) formando ligações cruzadas = Polivinilsiloxano (silicone); NÃO HÁ FORMAÇÃO DE SUB-PRODUTO; Pode haver liberação de hidrogênio por esse motivo esperar para vazar o gesso; O látex das luvas pode retardar a reação de polimerização (diocarbonatos)
PROPRIEDADES Alta estabilidade dimensional - sem sub-produto; Alta resistência ao rasgamento pós presa; Elasticidade próxima do ideal; Hidrofóbicas (atualmente tem siliconas chamadas hidrofílicas - são menos hidrofóbicas); Gesso - 30 minutos até 7 dias - permite duplo vazamento
Tempo de trabalho: Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material apresente propriedades elásticas. Tempo médio: 2 a 3 min. Tempo de trabalho pode ser expandido pelo resfriamento da placa.
Tempo de presa Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido da boca com o mínimo de distorção. Tempo médio: 6 a 9 min
TÉCNICAS DE MOLDAGEM Moldagem dupla ou de 2 tempos Moldagem em um único tempo
Manipulação: Contaminação por enxofre (luvas de látex). Dispensadores automáticos: uniformidade na mistura, menor incorporação de ar, redução do tempo de manipulação, menor possibilidade de contaminação do material.
DESINFECÇÃO DAS SILICONAS: Lavagem inicial Spray de hipoclorito Lavagem e secagem
POLIÉTERES: “Primeiro material desenvolvido com a função específica de material de moldagem odontológico”.
Introduzido na Alemanha por volta de 1960.
COMPOSIÇÃO Pasta Base (tubo maior): pré-polimero com terminações imina (agente ativo; cargas inertes (controla a viscosidade; ftalato (plastificante); Pasta Catalisadora (tubo menor): plastificante; éster derivado do ácido sulfônico aromático (inicia a reação); carga inorgânica (silica).
REAÇÃO DE PRESA É uma reação de adição; Ligações cruzadas entre as cadeias de polímeros; Não há sub-produto; Aumento da viscosidade do material com a presa
Tempo de Trabalho Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material apresente propriedades elásticas. Tempo médio: 2,5 a 3,5 min.
Tempo de presa Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo de distorção. Tempo médio: 9 a 11 min.
Elasticidade Mais rígido dos materiais de moldagem; Difícil remoção de áreas retentivas; Possibilidade de fratura nos sulcos gengivais e interfaces.
Estabilidade dimensional: Excelente recuperação elástica. Pequenas alterações. Várias utilizações do molde. Não formam sub-produtos.
Manipulação manual - pastas proporcionadas do mesmo tamanho - manipular até completa homogeneização das mesmas; carregar na moldeira previamente condicionada com o adesivo específico; levar em posição e esperar o correto tempo de presa; Manipulação mecânica: condicionar a moldeira com o adesivo; posicionar a moldeira próximo ao bico dosador do “Pentamix” apertar o botão para acolocação do material na mesma e levar em posição.
POLISSULFETOS
Duas pastas: Catalisadora - dióxido de chumbo/ agente oxidante (componente reagente); enxofre (relacionada à reação de presa); óleo inerte (parafina ou dibutil - da consistência à pasta). Cor depende do agente oxidante, as com dióxido de enxofre são marrons. Base - polímero de polissulfeto com grupamentos tiol (-SH); plastificante (controla viscosidade); cargas inertes pó de giz ou dióxido de titânio (da corpo ao material). Branca e de odor desagradável.
Consistência: leve, regular/média e pesada - depende da quantidade de carga. Adesivo - adesão entre o material e a moldeira.
PROPRIEDADES Recuperam lentamente apenas parte da deformação por compressão - depende da área moldada (retenção) e o tempo que o material fica sob deformação; Boa resistência ao rasgamento; Odor desagradável e manchamento de roupa; Desvantagem: capacidade de reprodução de detalhes diminuída.
A alteração dimensional - continua ocorrendo após a presa inicial (contração de polimerização adicional): pois a água como sub-produto pode evaporar da superfície da moldagem; Mesmo assim é melhor em relação à estabilidade que os alginatos.
USO CLÍNICO: Moldagem de prótese unitárias fixas, PPRs e implantes; Proporção em comprimento igual das duas pastas em placa de vidro; Espatulação com espátulas metálicas;
Tempo de trabalho: Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material apresente propriedades elásticas. Tempo médio: 4 a 6 min.
Tempo de presa: “Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo de distorção”. Tempo médio: 10 a 12 min. 
MOLDAGEM COM CASQUETE: Confecção, reembasamento e polimento do casquete (moldeira individual) Moldagem de coroa unitárias
Anatomia Dental
início do sistema digestório; Totalmente revestida por mucosa (exceto dentes); Dividida em vestíbulo e cavidade oral propriamente dita.
Estruturas Orais: 
Vestíbulo/Fórnice - espaço entre as arcadas dentárias, o lábio e as bochechas.
Espaço entre as arcadas dentárias fechadas; Limites: 
• Superfície lingual dos dentes; 
• Palatos Duro e Mole; 
• Soalho da Boca; 
• Istmo Faces.
Cavidade oral: 
Reveste todo o sistema digestório; Formada por tecido epitelial seguido de tecido conjuntivo; Divisão: de revestimento, mastigatória e especializada (de acordo com sua função).
Labios 
Palato:
Soalho bucal:
Dentes:
Os dentes são estruturas de tamanho e formas variadas que desempenham papel importante na mastigação dos alimentos (corte e trituração), contribuem para a estética facial, para a articulação das palavras e para a sustentação dos lábios e bochechas.
 Coroa e Raiz. 
 O compartimento, no osso que contém a raiz, chama-se alvéolo.
 A região entre a coroa e a raiz é chamada colo do dente. 
 Em sua parte central interna, os dentes possuem um tecido rico em nervos e vasos sangüíneos, a polpa dentária.
 Esmalte: é o mais resistente e também o tecido mais mineralizado do corpo e é suportado pela dentina. 
 Dentina: é um tecido conjuntivo avascular,mineralizado, e composto por fibras colágenas, dando suporte ao esmalte.
 A dentina é recoberta pelo esmalte na sua porção coronária e pelo cemento na porção radicular.
 Polpa dentária: é formada por tecido ricamente vascularizado e inervado.
 Ligamento Periodontal: é um sistema que liga o dente ao osso alveolar. 
 Cemento: é um tecido mineralizado especializado que recobre a superfície da raiz. Insere as fibras do ligamento periodontal da raíz.
Dentição decídua (TEMPORÁRIA ou de LEITE)
Composto por 20 dentes. Os dentes decíduos são divididos em três grupos: ncisivos; caninos; molares.
Dentição permanente 
Composto por 32 dentes Divididos em quatro grupos: incisivos; caninos; pré-molares; molares.
DENTIÇÃO DECÍDUA X DENTIÇÃO PERMANENTE
Os dentes Decíduos são menores em todas as dimensões. 
Esmalte: o esmalte no dente decíduo é mais delgado (menos espesso) do que no dente permanente;
Menor resistência a carie e maior sensibilidade 
Presença de diastemas - pois são menores que os permanentes e estes espaços irão compensar esta diferença.
NOTAÇÕES
 São formas abreviadas para se descrever um determinado dente nas arcadas dentárias Falicita a comunicação entre os profissionais da odontologia
Incisivo Lateral Superior Direito = I.L.S.D; 
2o. Pré-molar Inferior Esquerdo = 2o. PM.I.E. 
Incisivo Lateral Superior Direito Decíduo = I.L.S.D.d
NOTAÇÃO ABREVIADA: Letra ou numeral que indica o órgão dental - Representar a arcada dental (superior ou inferior) - Representar o lado (direito ou esquerdo) -O acréscimo de um “d” minúsculo indica decíduo Ex.: Incisivo Lateral Superior Direito = I.L.S.D; 2o. Pré-molar Inferior Esquerdo = 2o. P.I.E. Incisivo Lateral Superior Direito Decíduo = I.L.S.D.d
Notação Permanente: 
Em 1970 a FDI abandonou o sistema de quadrantes, adotando um sistema puramente numérico: -Manteve a numeração de 1 a 8, como na germânica antiga e adicionou as dezenas 1,2,3 e 4; -Dezena 1 indica hemi-arco superior direito -Dezena 2 indica hemi-arco superior esquerdo -Dezena 3 indica hemi-arco inferior esquerdo -Dezena 4 indica hemi-arco inferior direito
Permanentes :
Deciduos: Para dentição decídua, utiliza-se os números de 1 a 5 -Dezena 5 indica hemi-arco superior direito -Dezena 6 indica hemi-arco superior esquerdo -Dezena 7 indica hemi-arco inferior esquerdo -Dezena 8 indica hemi-arco inferior direito
Nomenclatura das faces
Vestibular;Lingual ou Palatina.
Faces livres : não mantém contato com outros dentes da mesma arcada.
Faces proximais São as faces que mantêm contatos com os dentes vizinhos. São divididas em mesial e distal. 
 Mesial: Está voltada para a linha média. 
 Distal: Voltada para o fim do arco.
Face oclusal (ou triturante): é a face dos dentes posteriores voltada para o arco antagonista. Cúspides, fossas, fissuras e sulcos Borda incisal: É formada pelo encontro das faces vestibular e lingual dos dentes anteriores.
As faces livres são divididas em terços. Em uma vista vestibular ou lingual, dividimos a face do dente no sentido: 
 Horizontal em terço mesial, médio e distal.
 Vertical em terço oclusal ou incisal, médio e cervical.
 As faces proximais também são divididas em terços. 
 No sentido horizontal em terço vestibular, médio e lingual
 No sentido vertical em terço incisal ou oclusal, médio e cervical.
As faces oclusais também são divididas em terços. 
 No sentido mésio-distal o dente é dividido em terço mesial, médio e distal.
 No sentido vestíbulolingual o dente é dividido em terço vestibular, médio e lingual
 Relação de contato entre dois dentes contíguos, através de suas faces proximais (mesial-distal).
Ponto de Contato:
 É um dos agentes mantenedores do equilíbrio da relação interdental, evitando migrações dentais; Evita acúmulo alimentar entre os dentes, evitando injurias ao periodonto
Espaço interdental: É o espaço formado através da convexidade das faces proximais dos dentes em direção á oclusal. É recoberto por uma papila gengival. Papila + ponto de contato = proteção crista alveolar. O vértice do espaço interdental coincide com o ponto de contato.
Ameia: É o espaço entre dois dentes contíguos em forma piramidal: se cervical a base está situada no final da papila gengival se for incisal a base está situada na porção incisal.

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