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Relatório dosagem de acido ácetico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
INSTITUTO DE QUÍMICA (IQ)
QUÍMICA BACHARELADO
 
 
 
 
 
DOSAGEM DE ÁCIDO ACÉTICO EM VINAGRE COMERCIAL 	
 	
 
 
Antônio Orestes de Souza Neto
Carla Thaís Pereira Coelho
Tatiane Oliveira dos Santos 
 
 
Goiânia, 2018
 
 
 
 
 
 
 
 
DOSAGEM DE ÁCIDO ACÉTICO EM VINAGRE COMERCIAL 	
 
 
 
 
 
 
Trabalho realizado para fins de avaliação parcial da disciplina de Química Analítica Quantitativa Experimental, ministrada pela Prof. Dra. Gabriela Rodrigues Mendes Duarte.
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia, 2018
Sumário
 
	1. RESUMO 
	2. INTRODUÇÃO;
 	3. OBJETIVO;
	4. MATERIAIS
 
4.1	Vidrarias
4.2	Reagentes
4.3	Equipamentos
 
	5. PROCEDIMENTO
5.1 	Preparação da solução padrão
5.2	Padronização da solução de hidróxido de sódio
5.3 	Titulação do vinagre comercial
 
 	6. RESULTADOS E DISCUSSÕE
	6.1 Padronização da solução de Hidróxido de Sódio (NaOH)
	6.1.1. Cálculo teórico da quantidade de padrão primário Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) para ser utilizado na padronização
	6.1.2. Cálculo da concentração real da solução de NaOH
	6.2 Dosagem de Ácido Acético em vinagre comercial
	6.2.1. Cálculos do valor teórico do volume em mL da solução Hidróxido de Sódio (NaOH) necessário até a viragem da amostra
		6.2.2. Volumetria do vinagre (Castelo)
		6.3. Volumetria de todas as marcas de vinagre e comparação dos resultados encontrados no grupo com os resultados dos demais grupos
	7. CONCLUSÃO
 
	8. REFERÊNCIAS
 
 
1. Resumo
A volumetria é uma técnica utilizada para determinação da quantidade, seja em massa, mols ou concentração, de um analito na amostra. No experimento em questão foi usado o método da titulação, utilizando um padrão primário para padronização de uma solução de NaOH e posterior dosagem de ácido acético em vinagre comercial. O valor encontrado foi de 4,29%, o qual segue a regulamentação exigida.
2. Introdução
A volumetria tem sido usada para a realização de análises quantitativas há mais de 200 anos. [1] É classificada de acordo com o tipo de reação que ocorre durante o processo: volumetria de precipitação, volumetria de oxi-redução, volumetria de complexação e volumetria de neutralização.
A volumetria consiste na determinação da quantidade de um constituinte de interesse através da reação deste com uma outra substância química em solução, de concentração conhecida, chamada solução-padrão. Sabendo-se qual a quantidade da solução-padrão necessária para reagir totalmente com a amostra e a reação química que ocorre entre as duas espécies, têm-se condições para se calcular a concentração da substância analisada. O processo pelo qual a solução padrão é introduzida no meio reagente é conhecido por titulação, e o aparelho usado é a bureta. [2]
O instante no qual a quantidade de titulante adicionado é a quantidade exata necessária para uma reação estequiométrica com o titulado é o ponto de equivalência. [3] Experimentalmente, determina-se o ponto final da titulação, com o auxílio de um indicador, que deve ser escolhido de acordo com o tipo de titulação, para que o ponto final seja o mais próximo possível do ponto de equivalência. 
Uma solução padrão refere-se a um reagente de concentração exatamente conhecida. Essa solução pode ser obtida pesando-se uma quantidade de um padrão primário, que é dissolvida e diluída em volume exatamente conhecido; [4] ou por padronização, em que uma solução de concentração aproximadamente conhecida é titulada com uma solução padrão e por meio de cálculos obtêm-se a concentração real da solução, que agora pode ser considerada uma solução padrão secundário.
As substâncias padrões primários devem apresentar as seguintes características: (a) ser de fácil obtenção, purificação e secagem; (b) fácil de testar e eliminar eventuais impurezas; (c) não ser higroscópica e nem eflorescente; (d) possuir grande peso molecular, pois desta forma o erro relativo na pesagem seria pequeno e desprezível. [2, 5]
As titulações de neutralização são aquelas nas quais íons hidrogênio hidratado, H3O+, são titulados com íons hidroxila OH- ou vice-versa. [2]
H3O+ + OH- ⇌ 2H2O
Um exemplo de volumetria de neutralização é a determinação do teor de ácido acético (CH3COOH) em vinagres. Normalmente usa-se uma base forte como titulante, por exemplo o hidróxido de sódio (NaOH).
O hidróxido de sódio não é um padrão primário porque sempre contém uma certa quantidade de água e Na2CO3 adsorvida no sólido. [2] Por essa razão, deve ser padronizado com uma solução de padrão primário antes da titulação. A reação que ocorre entre o ácido acético e o hidróxido de sódio é a seguinte:
CH3COOH + NaOH ⇌ NaCH3COO + H2O
De acordo com a regulamentação do Ministério da Agricultura e Abastecimento, a concentração de ácido acético no vinagre comercial pode variar de 4,0 a 7,9% (m/v). [5]
3. Objetivo
Padronizar uma solução de hidróxido de sódio com solução padrão de biftalato de potássio. Em seguida, determinar a concentração de ácido acético no vinagre da marca Castelo, por meio de titulação de neutralização com a solução de hidróxido de sódio padronizada. Comparar o valor encontrado com o valor de referência.
Analisar o teor de ácido acético nos vinagres das marcas Kenko, Saborelle, Ibiá e Toscano. Comparar os dados obtidos com os de outro grupo e avaliar a técnica usada através de testes estatísticos.
4. Materiais
 	4.1. Vidrarias
· Bureta de 25mL
· Balão volumétrico de 250mL
· Balão volumétrico de 200mL
· Balão volumétrico de 500mL
· Balão volumétrico de 1000mL
· Erlenmeyer
· Pisseta
·		Pipeta de Pasteur
·		Pipeta volumétrica de 20 mL e de 50 mL
·		Bastão de vidro
4.2. Reagentes
· NaOH sólido
· HCl em solução
· Biftalato de potássio
· Bórax
· Fenolftaleína
· Vinagre comercial
4.3. Equipamentos
· Balança semi-analítica de precisão
·		 Suporte universal
· Garra para suporte universal
 	
5. Procedimento
5.1. Preparação das solução padrão
A solução padrão foi preparada a partir de 30,634 g de biftalato de potássio (KHC8H4O4) dissolvidos com água destilada em um balão volumétrico de 1000 mL.
5.2. Padronização da solução de hidróxido de sódio
A solução de hidróxido de sódio de concentração aproximadamente 0,150 mol/L foi preparada pesando-se 1,507 g de hidróxido de sódio, que foi dissolvido em 250 mL de água destilada. 
Para a padronização desta solução, 20 mL da solução padrão de biftalato de potássio foram transferidos para um erlenmeyer e titulado com a solução de hidróxido de sódio, usando como indicador 3 gotas de fenolftaleína. A titulação foi interrompida quando a solução contida no erlenmeyer passou de incolor para uma leve coloração rósea. O volume de hidróxido de sódio gasto na titulação foi registrado para posterior cálculo da concentração real desta solução.
 	
5.3. Titulação do vinagre comercial
A concentração de ácido acético contida no vinagre foi determinada a partir da titulação deste com a solução de hidróxido de sódio padronizada. Transferiu-se uma alíquota de 50 mL de vinagre da marca Castelo para um balão volumétrico de 500 mL completando-se até o menisco com água destilada. Em seguida transferiu-se uma alíquota de 20 mL da solução diluída de vinagre para um erlenmeyer, juntamente com 3 gotas do indicador fenolftaleína. Essa solução foi titulada com o hidróxido de sódio padronizado, até o aparecimento de uma coloração rósea. Esse procedimento foi realizado em triplicata. Aplicou-se o teste T com 95% de confiança.
 
O mesmo procedimento de titulação descrito acima foi realizado para soluções de vinagre 10% (v/v) das marcas Kenko, Saborelle, Ibiá e Toscano, em titulação única. Para avaliar a técnica utilizada,aplicou-se o teste T pareado com 95% de confiança.
6. Resultados e Discussões
6.1 Padronização da solução de Hidróxido de Sódio (NaOH)
É chamada de solução padrão uma solução que contenha características, tais como as substâncias devem ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação, as impurezas devem ser facilmente identificáveis em ensaios qualitativos conhecidos, o teor de impurezas não deve ser superior a 0,01 – 0,02%, a substância não deve ser higroscópica ou eflorescente, a substância deve possuir elevado Kps, de modo a formar uma solução ‘perfeita’, a substância deve possuir elevado peso molecular, e a substância deve ser sólida (VOGEL, 2002).
O Hidrogenoftalato de Potássio, também conhecido como Biftalato de Potássio (KHC8H4O4), possui todas as características citadas, podendo assim, ser utilizado na padronização do Hidróxido de Sódio (NaOH).
6.1.1. Cálculo teórico da quantidade de padrão primário Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) para ser utilizado na padronização:
 
 	Inicialmente teve-se uma solução de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) já preparada, entretanto, devem ser apresentados os dados utilizados no parâmetro de preparação da solução padrão.
 	Para o cálculo da quantidade de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) a ser utilizado, foi feito o cálculo para a utilização de 80% da capacidade da bureta, ou seja, utilizar-se uma bureta de 25,00 mL e os cálculos foram realizados para 20,00 mL de solução a ser padronizada.
 
 Para [NaOH] ± 0,150 mol.L-1:
 
1000 mL ------------ 0,150 mol de NaOH
 20 mL ------------ 	x mol de NaOH
x = 0,003 mol de NaOH.
 
 Conforme a estequiometria da reação 1:1, deve-se utilizar a mesma quantidade de mol do NaOH:
 
KHC8H4O4 (aq) + NaOH (aq) ↔ KNaC8H4O4 (aq) + H2O (l)
 
1 mol de NaOH ---------- 1 mol de KHC8H4O4
0,003 mol de NaOH ---- x mol de KHC8H4O4
x = 0,003 mol de KHC8H4O4.
 
Deve-se multiplicar o número de mols de Biftalado de Potássio (KHC8H4O4) pela sua respectiva massa molecular, chegando então ao valor da massa necessária para preparação da solução de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4):
 
x = 0,003 mol x 204,22 g.mol-1 = 0,613 g de KHC8H4O4.
 
Após os cálculos, deve conter um valor de 0,613 g de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) em 20,00 mL de solução.
 
Como o preparo da solução foi realizado por meio indireto, calculou-se a quantidade de massa de Biftalato de Potássio necessária para conter 0,613 g de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) em 20,00 mL:
 
20,00 mL ----------- 0,613 g de Biftalato de potássio
1000 mL ----------- 	x g de Biftalato de potássio
x = 30,650 g de KHC8H4O4.
 	
Adicionou-se 30,650 g de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) em um balão volumétrico de 1000 mL, completando até o menisco. A solução padrão primário deve ser a mesma para todos os grupos do laboratório, portanto utilizou-se o método do tipo direto para a preparação da solução de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) com mesma concentração para todos os grupos, visando diminuir a diferença na concentração final de Hidróxido de Sódio (NaOH) encontrada de um grupo para o outro.
6.1.2. Cálculo da concentração real da solução de NaOH
 
Inicialmente tem-se uma solução já prepara de Hidróxido de Sódio (NaOH) com concentração estimada de ± 0,150 mol.L-1, por esta não ser uma solução padrão primário, foi necessário a padronização da mesma com Biftalato de Potássio (KHC8H4O4). O procedimento de padronização foi feito em duplicata, onde se extraiu os seguintes dados apresentados na Tabela 1.
	N
	VNaOH / mL
	VKHC8H4O4 /mL
	1
	21,15
	20,00
	2
	20,23
	20,00
	͞N
	20,22
	20,00
Tabela 1. Dados referentes aos volumes da solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) gastos na padronização do NaOH, a partir de 20,00 mL da solução de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4).
 
Número de mol de Biftalato de Potássio (KHC8H4O4) em 0,613 g:
204,22 g --------- 1,0 mol de Biftalato de Potássio
0,613 g --------- x mol de Biftalato de Potássio
x = 0,003 mol de Biftalato de Potássio.
 
KHC8H4O4 + NaOH ↔ KNaC8H4O4 + H2O
 
Como a estequiometria da reação é 1:1, o número de mols de Hidróxido de Sódio (NaOH) será de 0,003 mols.
.
 
 
 	Logo, chegou-se ao valor da concentração real da solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) após a realização do procedimento de padronização a partir de um padrão primário. Esse valor experimental se mostra menor do que o valor teórico esperado da solução.
6.2 Dosagem de Ácido Acético em vinagre comercial:
 
 	A segunda parte do experimento, sobre a dosagem de Ácido Acético (CH3COOH) em vinagre comercial, foi dividida em duas etapas:
 
1) Comparação das medidas obtidas por meio de cinco volumetrias do vinagre utilizado pelo grupo, e o seu devido tratamento de dados.
 
2) Comparação das médias obtidas com o grupo de origem que utilizou tal marca de vinagre, onde obteve-se esse volume através de uma única volumetria de cada marca de vinagre, e a comparação dos resultados encontrados no grupo com os resultados dos demais grupos.
6.2.1. Cálculos do valor teórico do volume em mL da solução Hidróxido de Sódio (NaOH) necessário até a viragem da amostra:
 	
 	Após a diluição de 50,00 mL de vinagre em um balão de 500 mL preenchido com água, calculou-se a massa de Ácido Acético em gramas contida em 20,00 mL de solução de vinagre a ser titulada, presente no erlenmeyer. Este cálculo é necessário para que se tenha uma estimativa da quantidade em mL de NaOH que será necessária até a viragem da amostra.
A partir da informação apresentada pelo fornecedor no rótulo da amostra de vinagre, relativo ao teor de Ácido Acético no vinagre e que era de 4% (m/v), foi possível realizar os cálculos de massa de Ácido Acético presente na volumetria realizada:
 
4 g de CH3COOH ------- 100 mL de vinagre
x g de CH3COOH ------- 20,00 mL de vinagre
x = 0,8 g de CH3COOH em 20,00 mL de vinagre.
 	
Como o vinagre foi diluído em um balão volumétrico de 200 mL, deve-se dividir a quantidade de massa presente em 2,00 mL de vinagre por 200 mL, para encontrar a quantidade de massa de Ácido Acético (CH3COOH) em gramas presente em cada mL da solução:
Foi utilizado 2,00 mL da solução de vinagre para a volumetria, portanto é necessário multiplicar a quantidade de massa de Ácido Acético (CH3COOH) por mL encontrada, para chegar ao valor da massa em gramas de Ácido Acético (CH3COOH) presente nos 2,00 mL da solução de vinagre:
 
x = 2 mL x 0,004 g/mL = 0,008 g de CH3COOH.
 
 	Baseando-se na informação do teor de ácido acético presente no vinagre apresentada pelo fornecedor, a cada 20,00 mL da solução de vinagre contém 0,08 g de Ácido Acético (CH3COOH).
 
Segundo a reação, encontrando-se o número de mol de CH3COOH temos:
 
60,05 g de CH3COOH --------- 1 mol
0,08 g de CH3COOH --------- x mol
x = 0,0013 mols de CH3COOH.
 
Partindo-se da estequiometria da reação 1:1, será necessário o mesmo número de mols de Hidróxido de Sódio (NaOH) até a viragem da amostra.
 
CH3COOH (aq) + NaOH (aq) ↔ NaCH3COO (aq) + H2O (l)
Encontrando o volume estimado de Hidróxido de Sódio (NaOH) necessário até a viragem da amostra:
 
Sabe-se que [NaOH] = 0,1418 mol.L-1, portanto:
 
1000 mL da solução de NaOH --------- 0,1418 mols
	x mL da solução de NaOH --------- 0,0013 mols
x = 9,16 mL da solução de NaOH.
 
 	O valor teórico da concentração da solução de NaOH é de 0,1418 mol.L-1, portanto é necessário 9,16 mL até a viragem da amostra.
6.2.2. Volumetria do vinagre (Castelo)
 	Para fins de se obter uma maior precisão na média do resultado final, o procedimento de volumetria da solução de vinagre (Castelo) foi realizada 3 (três) vezes, onde obteve-se os dados apresentados na Tabela 2.
	Replicatas
	V NaOH / mL gasto
	% (m/v) ácido acético
	1
	10,00
	4,25
	2
	10,10
	4,30
	3
	10,18
	4,33
	Média
	10,09
	4,29
	Desvio padrão
	—
	0,04
	Valor esperado
	—
	4,00
Tabela2. Dados referentes a comparação dos teores de ácido acético (% m/v) obtidos pelo Grupo com o valor declarado no rótulo da amostra de vinagre:
Cálculo do teor % (m/v) de Ácido Acético em cada volumetria, necessário para o preenchimento da Tabela 3.
 Para a replicata 1 — 10,00 mL de Hidróxido de Sódio (NaOH):
 Número de mols de Hidróxido de Sódio (NaOH):
1000 mL de solução de NaOH ------- 0,1418 mol de NaOH
10,00 mL de solução de NaOH -------	x	mol de NaOH
x = 0,001418 mols de NaOH.
 
CH3COOH (aq) + NaOH (aq) ↔ NaCH3COO (aq) + H2O (l)
 
Como a estequiometria da reação é 1:1, tem-se 0,001418 mols Ácido Acético.
Massa de Ácido Acético (CH3COOH) em 2,00 mL da solução de vinagre:
 
60,05 g ------ 1 mol de CH3COOH
 	x g ------ 0,001418 mol de CH3COOH
x = 0,085 g em 2,0 mL da solução de vinagre.
 
Dividindo 0,085 g por 2,00 mL, obtêm-se o a massa de Ácido Acético por mL de solução:
 
Massa de Ácido Acético (CH3COOH) em 20,00 mL do vinagre:
 	
Cada mL da solução de vinagre tem 0,00425 g de Ácido Acético. Ao multiplicar esse valor por 200 mL da solução, obteve-se a massa de ácido acético presente em 20,00 mL de vinagre.
 
0,00425 g de ácido acético -------- 1,0 mL
	x g de ácido acético ------- 200 mL
x = 0,85 g de Ácido Acético em 20 mL de vinagre.
 
Teor % (m/v) de Ácido Acético:
 
0,85 g de ácido acético -------- 20 mL de vinagre
	x g de ácido acético -------- 100 mL de vinagre
x = 4,25% (m/v).
Para a replicata 2 — 10,10 mL de Hidróxido de Sódio (NaOH):
Número de mols de Hidróxido de Sódio (NaOH):
 
1000 mL de solução de NaOH ------- 0,1418 mol de NaOH
10,10 mL de solução de NaOH -------	x	mol de NaOH
x = 0,00143 mols de NaOH.
 
CH3COOH (aq) + NaOH (aq) ↔ NaCH3COO (aq) + H2O (l)
 
Como a estequiometria da reação é 1:1, tem-se 0,00148 mols Ácido Acético.
Massa de Ácido Acético (CH3COOH) em 20,00 mL da solução de vinagre:
 
60,05 g ------ 1 mol de CH3COOH
 	x g ------ 0,00143 mol de CH3COOH
x = 0,086 g em 20,00 mL da solução de vinagre.
 
Dividindo 0,0860 g por 20 mL, obteve-se a massa de ácido acético por mL de solução:
 
 
Massa de Ácido Acético (CH3COOH) em 20 mL de vinagre:
 	
Cada mL da solução de vinagre tem 0,00430 g de Ácido Acético. Ao multiplicar esse valor por 200 mL da solução, obteve-se a massa de Ácido Acético presente em 20,00 mL de vinagre.
 
0,00430 g de Ácido Acético -------- 1,0 mL
	x g de Ácido Acético –------- 200 mL
x = 0,86 g de Ácido Acético em 20 mL de vinagre.
 
Teor % (m/v) de Ácido Acético:
 
0,86 g de ácido acético -------- 20 mL de vinagre
	x g de ácido acético -------- 100 mL de vinagre
x = 4,30% (m/v).
 
Para a replicata 3 — 10,18 mL de Hidróxido de Sódio (NaOH):
 
Número de mols de Hidróxido de Sódio (NaOH):
 
1000 mL de solução de NaOH ------- 0,1418 mol de NaOH
10,18 mL de solução de NaOH -------	x	mol de NaOH
x = 0,001443 mols de NaOH.
 
CH3COOH (aq) + NaOH (aq) ↔ NaCH3COO (aq) + H2O (l)
 
Como a estequiometria da reação é 1:1, tem-se 0,001443 mols Ácido Acético.
 
Massa de ácido acético (CH3COOH) em 20,00 mL da solução de vinagre:
 
60,05 g ------ 1 mol de CH3COOH
 	x g ------ 0,001443 mol de CH3COOH
x = 0,0866 g em 20,00 mL da solução de vinagre.
Dividindo 0,0866 g por 20 mL, obteve-se a massa de Ácido Acético por mL de solução:
 
 
Massa de Ácido Acético (CH3COOH) em 20 mL de vinagre:
Cada mL da solução de vinagre tem 0,00445 g de Ácido Acético. Ao multiplicar esse valor por 200 mL da solução, obtêm-se a massa de Ácido Acético presente em 20,00 mL de vinagre.
 
0,00433 g de Ácido Acético -------- 1,0 mL
	x g de Ácido Acético ---------- 200 mL
x = 0,866 g de ácido acético em 20 mL de vinagre.
 
Teor % (m/v) de Ácido Acético:
 
0,866 g de ácido acético -------- 20 mL de vinagre
	x g de ácido acético -------- 100 mL de vinagre
x = 4,33% (m/v).
O valor encontrado vai de encontro o valor exigido na regulamentação do Ministério da Agricultura e Abastecimento, onde concentração de ácido acético no vinagre comercial pode variar de 4,0 a 7,9% (m/v). [5] Contudo, o valor difere do apresentado na embalagem, 4%, do produto testado.
 
Cálculo do erro percentual:
 
 
 Aplicação do teste “t” para 95% de confiança:
 	
t = |μ – |* √ N
 			 s
t = |4 – 4,29|* √ 3__
0,090
t = 5,64
 	A partir da média obtida do teor de Ácido Acético, aplicou-se o teste “t” para 95% t = 4,30 de confiança a fim de verificar se o vinagre cumpria os padrões estatísticos descritos pelo fornecedor.
Obteve-se um valor t = 5,64, se mostrando maior do que o tabelado, sendo assim, o Vinagre 1 foi reprovado estatisticamente.
Cálculo do intervalo de confiança para 95% de confiança:
 
A partir da média obtida do teor de Ácido Acético foi calculado o intervalo de confiança para 95% de (t = 2,78) confiança sendo assim os valores encontrados entre 4,24%~4,33% são valores que contem 95% de certeza. O Valor encontrado é de 4,29 que se encontra dentro do intervalo de confiança sendo assim ele é um valor que contém 95% de certeza. 
6.3. Volumetria de todas as marcas de vinagre e comparação dos resultados encontrados no grupo com os resultados dos demais grupos:
 
 	A fim de comparar os resultados obtidos no grupo com os demais grupos do laboratório, foi realizada a volumetria dos 5 vinagres, obtendo os dados apresentados na Tabela 4.
	 
	Grupo
	Outro Grupo
	 
	Amostra
	V NaOH / mL gasto
	% (m/v) ácido acético
	V NaOH / mL gasto
	% (m/v) ácido acético
	D (% m/v (A)) - (% m/v (B))
	Vinagre 1
	10,09
	4,29
	10,10
	4,30
	-0,01
	Vinagre 2
	9,9
	4,21
	9,8
	4,17
	-0,04
	Vinagre 3
	9,9
	4,21
	9,6
	4,08
	-0,13
	Vinagre 4
	10,4
	4,42
	10,4
	4,42
	0,00
	Vinagre 5
	9,70
	4,12
	9,70
	4,28
	-0,16
	Média da diferença
	—
	—
	—
	—
	-0,08
	Desvio padrão da diferença
	 
—
	 
—
	 
—
	 
—
	0,07
Tabela 4. Dados referentes a comparação dos resultados dos teores de ácido acético (% m/v) obtidos pelo grupo com aqueles obtidos por outro grupo, para a análise de diferentes amostras de vinagre. 
 Aplicando o teste ‘t’ pareado:
 
 
 	Obteve-se um valor de t menor do que o tabelado (t = 2,78), sendo assim, o teste ‘t’ pareado indica que a média das diferenças do vinagre foram aprovadas estatisticamente.
7. Conclusão
A partir dos experimentos conduzidos, foi possível identificar a concentração de ácido acético nas amostras de vinagres comerciais. Para possibilitar tal constatação foi necessária a padronização das soluções utilizadas. No processo de padronização foi possível perceber a importância da constatação da concentração real da solução, visto que foi observada discrepância considerável a qual impossibilitaria a análise quantitativa do analito.
O valor encontrado foi de 4,29% (m/v) de ácido acético na amostra de vinagre comercial da marca Castelo. A quantia encontrada está dentro do intervalo permitido, 4,0 a 7,9% (m/v), pela regulamentação do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Contudo, a diferença das médias dos diferentes grupos diverge mais que o esperado, segundo o teste t pareado, do valor de referência encontrado na embalagem dos produtos, 4%, sendo então, rejeitados estatisticamente.
8. Referências
[1] TERRA, Juliana; ROSSI, Adriana Vitorino. Sobre o desenvolvimento da análise volumétrica e algumas aplicações atuais. Química Nova, [S.L], v. 28, n. 1, p. 166-171, set. 2004. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v28n1/23056.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2018
[2] BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 1 ed. Campinas: Universidade Estadual de Campinas: Edgard blucher LTDA., 1979. 245 p.
[3] HARRIS, Daniel C. Análise Química Quantitativa. 5 ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC Editora, 2001. 517 p.
[4] SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana,Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006.
[5] DUARTE, G. Apostila de Química Analítica Quantitativa Experimental. Universidade Federal de Goiás. 2018.

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