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Dispensa por Justa Causa e sua Aplicabilidade - Roberta Albenia Moura Ferreira

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Dispensa por Justa Causa e sua Aplicabilidade
A Irregularidade na Dispensa de Justa Causa e a Necessidade de Comprovação dos Altos Faltosos
Publicado por Roberta Moura - 2 semanas atrás
Para a caracterização da dispensa por justa causa, cabe ao empregador considerar o passado do empregado, sua conduta pessoal desde o início contratual de trabalho, tomando todas as precauções necessárias para que não ocorra nenhum erro na dispensa, verificando assim todas as dimensões do ato faltoso e com as devidas provas necessárias para comprovação do ocorrido.
Conforme o entendimento de Cândido Rangel Dinamarc quanto a comprovação da licitude da prova:
“A prova será ilícita ou seja, antijurídica e portanto ineficaz a demonstração feita, quando o acesso à fonte probatória tiver sido obtido de modo ilegal ou quando a utilização da fonte se fizer por modos ilegais. Ilicitude da prova, portanto, é ilicitude na obtenção das fontes e ilicitude na aplicação dos meios.”
Impossibilitando, diante não comprovação a inexistência do ocorrido na real da conduta, devendo apenas valer o poder de direção e na correta exatidão e comprovação do dano ocasionado, para que então se imponha as sanções disciplinares ao seu empregado de forma gradativa, de acordo com a conduta por ele adotada, punindo-o primeiramente com advertência verbal ou escrita, suspensão e em último caso aplicar a demissão por justa causa, devendo jamais ser aplicada a sanção mais grave.
Diz Wagner D. Giglio, em sua obra JUSTA CAUSA que:
“o comportamento incorreto do empregado, por meio da prática de atos que firam a discrição pessoal, as regras do bem viver, o respeito, o decoro e a paz, e atos de impolidez, de grosseria, de falta de compostura, que ofendem a dignidade.” Prossegue alertando que “as noções dadas são tão genéricas que, com mais propriedade e maior concisão, dir-se-ia que o mau procedimento se configura por atos que infringem os deveres básicos do empregado, de diligência no serviço, lealdade e respeito.”
Plácido e Silva define o mau procedimento:
“É o procedimento incorreto, irregular, que atenta contra as regras legais ou que fere a própria moral. Pretende causar um prejuízo, real ou potencial, dolosamente, por má-fé”.
A justa causa, por se tratar de punição severa e que, induvidosamente, deixa sequelas em sua psique, para a vida funcional, se deve obrigatoriamente guardar proporcionalidade com os atos faltosos de forma infundada que insinuadamente fora cometidos, durante a contratualidade, e somente deve ser aplicada se houver sido comprovado a prática única ou continuada, de procedimento incompatível e reprovável.
Autora da Publicação: Roberta Albenia Moura Ferreira.
FERREIRA, Roberta Albenia Moura. Dispensa por Justa Causa e sua Aplicabilidade: A Irregularidade na Dispensa de Justa Causa e a Necessidade de Comprovação dos Altos Faltosos. 2014. Disponível em http://robertaalbeniamouraferreira.jusbrasil.com.br. Acesso em: 06 nov. 2014.

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