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Utilização de óleo na dieta de equinos e seus benefícios
equinos são herbívoros não ruminantes
atletas (provas equestres) e também nos trabalhos diários das propriedades rurais.são +exigentes nutricionalmente
equinos não possuem vesícula biliar (local onde há armazenamento dos sais biliares) sendo assim, a bile é constantemente liberada no intestino,fazendo com que os equinos sejam muito eficientes na digestão de lipídeos
No intestino grosso há a presença de microrganismos, os quais fazem a digestão fermentativa da fibra
Localização destes microrganismos é no ceco, onde há uma maior dilatação e extensão para que a fermentação seja mais efetiva.
Ofertar lipídeos na alimentação dos equinos, por meio, da utilização de óleos vegetais auxilia a elevar densidade energética da dieta, sem gerar patologias aos animais, como cólicas e laminites(ocasionadas pelo excesso de fornecimento de CHO´s (amido))respeitando a fisiologia dos mesmos e aproveitando da especificidade da espécie quanto à digestão de gorduras (ausência de vesícula biliar) sem a necessidade de aumentar a energia da dieta por meio do aumento de matéria seca com a utilização de concentrados. 
 Vantagens do uso de óleo na dieta dos equinos o aumento da densidade energética da dieta, substituição do amido, melhora da eficiência energética da dieta e melhora da condição corporal e aspecto dos pelos dos animais
dietas contendo gordura reduzem os problemas de cólica e laminite nos equinos e promove o metabolismo de lipídeos no fígado e no músculo. Animais atletas, quando alimentados com fonte de gordura oxidam os ácidos graxos e os usam como fonte de energia para realizar o exercício, deixando de usar a fonte de glicogênio presente nos músculos, que causam maior fadiga. Além disso, o óleo consumido na dieta atua no carreamento de vitaminas lipossolúveis e fornecem ácidos graxos essenciais, como os ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), não sintetizados pelo organismo (NRC, 2007).
HÁBITO DE PASTEJO E TAXA DE PASSAGEM PELO ORIFÍCIO RETICULO-OMASAL: COMO ESSAS PARTICULARIDADES DIGESTIVAS PODEM POTENCIALIZAR A CRIAÇÃO DE OVINOS EM PASTAGEM
animais manejados em pastagens de baixa qualidade, na maioria das vezes, não são capazes de expressar seu potencial genético resultando em menor produtividade e, consequentemente insatisfação do produtor em se manter na ovinocultura, seja para a produção de carne, leite ou lã. 
Ovinos possuem os lábios completamente fendidos proporcionando maior motilidade dos lábios e permitindo a seleção de frações mais nutritivas da forragem, as quais são apreendidas e arrancadas com os dentes incisivos. Comparado aos bovinos, os ovinos são considerados mais seletivos, já que a apreensão da forragem pelos bovinos é realizada pela língua, maximizando a área de colheita de forragem (área do bocado), já os ovinos por apreenderem a forragem utilizando os lábios e os dentes incisivos, são mais eficientes em ingerir partes mais nutritivas da planta forrageira. 
 tamanho do orifício retículo-omasal nessa espécie também pode ser considerada uma particularidade digestiva da espécie quando comparados aos bovinos, conferindo aos ovinos maior aproveitamento da fração fibrosa oriunda de forragem. Dessa forma, os ovinos podem ser caracterizados por manter a fração fibrosa da dieta no rúmen por mais tempo, o que pode favorecer a maior inclusão de forragens de qualidade na dieta objetivando a maior produtividade do animal.
O retículo de pequenos ruminantes é relativamente maior que o dos bovinos e em seu revestimento existem nítidas diferenças entre as espécies. No retículo, há continuidade da digestão da fração fibrosa da dieta, a qual já foi iniciada no rúmen.
volte a boca para ser mastigado novamente, a ruptura das partículas do alimento durante a mastigação o que os torna menos ineficientes em aproveitar a fração fibrosa da dieta em relação aos ovinos. Todavia, a taxa de passagem é altamente regulado sobre o tamanho da partícula em ovinos, e com uma menor eficiência nos demais ruminantes de produção, resultando em maior disponibilidade de substratos para a formação de ácidos graxos voláteis (AGV): acetato, propionato e butirato, os quais são as principais fontes de energia para os ruminantes.
Quanto a qualidade da forragem, deve-se ressaltar que as características químicas e físicas da forragem podem influenciar sobre a seletividade do animal em pastejo, afetando diretamente o tempo de ruminação e o tempo despendido durante o pastejo
Contudo, pode-se dizer que os ovinos, por serem mais seletivos, podem obter melhor aproveitamento da forragem na dieta. Porém deve-se levar em consideração o manejo da pastagem e a escolha da espécie forrageira empregada, a qual deve visar a maior quantidade de nutrientes disponíveis para o animal. Dessa forma aproveitar características particulares da espécie ovina associadas ao fornecimento de forragens de qualidade na dieta, podem contribuir para o incremento na produtividade, resultando em menores custos com a alimentação, ocasionando em maior satisfação do criador e permanência na atividade. 
Suplementação como estratégia de aproveitamento da reciclagem de ureia em bezerros na fase de recria
Os ruminantes possuem adaptações fisiológicas em seu sistema digestivo, que permite a sua sobrevivência as deficiências nutricionais durante curtos períodos do ano. Dita adaptação fisiológica, é a reciclagem de ureia em que a interação do rúmen e o fígado, permitem aproveitar ao máximo fontes de nitrogênio circulantes no corpo para síntese de proteína microbiana no rúmen. Aproveitando essa adaptação fisiológica, é possível obter ganhos ou pelo menos manter as exigências dos animais em proteína e energia, quando são fornecidas fontes nutricionais suplementares à dieta basal, durante a época das secas. 
Os suplementos são um complemento das dietas basais, que suprem nutrientes para corrigir deficiências do pasto que limitam o desempenho do animal. 
 suplementação na época das secas, já que o sistema de produção do Brasil, o desmame dos bezerros acontece nesse período. Assim, na época das secas é recomendado a suplementação proteica, pois, as forrageiras contem baixas concentrações de proteína, restringindo o crescimento das bactérias do rúmen, o que limita a eficiência na degradação da fibra do pasto para obtenção de energia. 
Das fontes proteicas mais utilizadas, a soja constitui o ingrediente de maior proporção nos suplementos, além de outros ingredientes com fontes de proteína verdadeira. Porém, os custos deste ingrediente são altos, o que onera o valor do suplemento. Assim, ingredientes como a ureia é uma fonte de nitrogênio barata e de alta disponibilidade para as bactérias do rúmen. 
A ureia é um composto nitrogenado não proteico (NNP) que ao ser acrescentado na dieta dos bovinos, tem um comportamento similar à proteína degradável no rúmen (PDR), fornecendo nitrogênio para os microrganismos ruminais. É importante saber que a inclusão de ureia nas dietas está restrita somente para animais com o rúmen completamente desenvolvido, pelo contrário, pode causar intoxicação. Já em bezerros de desmame tradicional que possuem o rúmen desenvolvido, a ureia pode ser utilizada, com previa
Em resumo, pode-se verificar que a suplementação proteica na época das secas é necessária para o aproveitamento da fibra do pasto, já que as forrageiras possuem pouca concentração de proteína. Em quanto ao fornecimento de suplementos proteicos, é importante ter em conta o número de refeições, pois excessos, geram perdas de nitrogênio através da excreção, assim como, um gasto energético adicional do animal para detoxificação do excesso de amônia. Por outro lado, uma alternativa seria a suplementação intermitente, aproveitando o mecanismo fisiológico dos ruminantes que é a reciclagem de ureia, evitando desperdício de nitrogênio, o que reflete num melhor desempenho do animal. Além disso, reduz também o custo de mão de obra. 
Produção de metano em bovinos de corte
O aumento da população humana,tem aumentado o consumo de carne e produtos oriundos de animais. Visto isto tem surgido a preocupação com o aumentos dos gases de efeito estufa, como o metano por exemplo.
A emissão de metano e derivada da fermentação entérica de bovinos, manejo de dejetos de animais, solos agrícola, cultivo de arroz, e queima de resíduos agrícolas.
70% da emissão de metano é derivada da fermentação entérica do ruminantes
Desses 70% : 75% vem de bovino de corte
 12% de bovino de leite
 3% de outros ruminantes
Produção de metano: ocorre pela fermentação dos nutrientes pelos microorganismos do rúmen com produção de ácidos graxos voláteis ( 87% a 92% ocorre no rumem e o resto no intestino).
Fatores que contribuem na produção de metano: 
- características inerentes aos animais
-manejo
-dieta
-ph ruminal
-peso, etc
Objetivo do trabalho:: abordar aspectos relacionados a emissão de metano entérico pelos ruminantes e descrever as pricipais metodologias de avaliação e estratégias nutricionais de redução.
Como acontece a eliminação do metano em bovinos?
Expiração 
Eructação 
Via retal
Obs: 98% expiraao e eructação. Apenas 2% via retal
Como é mensurado?
- câmaras de respiração
-máscara facial
-detector de metano a laser.
Estratégias nutricionais para a redução de metano entérico:
- utilização de leguminosas( aumentam a taxa de passagem no rumem)
- substituição de carboidratos fibrosos por carboidratos não fibrosos
- aumento de concentrado na dieta
-inclusao de aditivos
-uso de lipídeos..
Coruja
Exclusivamente carnívora
aparelho digestivo adaptado à ingestão de presas inteiras ou em grandes pedaços, frequentemente com pelos e penas.
Uma particularidade da coruja, em relação à maioria das aves é a ausência do inglúvio, também conhecido como papo (órgão utilizado para umedecer e armazenar o alimento depois de ter sido ingerido para que ele possa ser digerido mais tarde), sendo assim, o alimento ingerido passa diretamente da boca para o estômago.
A porção digerível do alimento é enviada para o intestino delgado e a não digerível é retida, formando a egagrópila
Uma particularidade interessante na fisiologia da digestão das corujas, é a sua necessidade de regurgitação
partes não digeridas (pelos, ossos, dentes e penas) são regurgitadas sob a forma de uma massa ovóide. À esta regurgitação dá-se o nome de egagrópila ou plumada.
Biohidrogenação
O processo de biohidrogenação é uma particularidade dos ruminantes que consiste na conversão de ácidos graxos insaturados para saturados, sendo responsáveis por este processo as bactérias que habitam o rúmen
. Existem várias etapas que envolvem a biohidrogenação, sendo que uma das mais importantes é a formação de vários intermediários, que estão envolvidos nos processos de controle da síntese de gordura do leite e também possuem efeitos relacionados a alguns aspectos da saúde humana.
O metabolismo de lipídeos no rúmen inicia-se com a quebra dos triglicerídeos pelas enzimas bacterianas formando ácidos graxos livres e glicerol, contudo a quebra direta ocorre apenas para os ácidos graxos saturados, o que não acontece para os ácidos graxos insaturados, uma vez que são tóxicos para as bactérias. Sua toxicidade está relacionada a alta solubilidade em água e nas membranas, o que pode fazer com que se rompam as membranas bacterianas, assim, faz-se necessária a hidrogenação das cadeias insaturadas. Além de causar instabilidade as membranas das bactérias, os ácidos graxos insaturados, por serem fluidos, podem envolver as partículas de alimentos, provocando uma maior dificuldade de acesso as partículas de alimentos pelas bactérias.
Possivelmente a biohidrogenação seja uma adaptação evolutiva das próprias populações bacterianas ao longo do tempo como função detoxificante, mecanismo esse, que depende da atividade conjugada de várias espécies de bactérias. As bactérias da biohidrogenação podem ser divididas em grupo (1) e grupo (2). O grupo (1) é responsável pela biohidrogenação do ácido linoléico e ácido linolênico à ácido vacênico, além de pequenas quantidades de outros isômeros. As bactérias do grupo (2), ao contrário das bactérias do grupo (1), são capazes de biohidrogenar uma grande extensão de cis e trans C18:1 a C18:0.
acido linolênico conjugado (CLA)
Pensando em encontrar uma relação entre os efeitos positivos e negativos da biohidrogenação, mais especificamente sobre a produção dos CLAs, juntamente com conceitos nutricionais da formulação de dietas que podem ser capazes de modular esse processo, pode-se chegar a objetivos controversos, pois ao passo que para os produtores de leite torna-se interessante que o processo não produza CLAs que estão relacionados com a queda de gordura do leite, a produção destes mesmos CLAs é interessante quando pensamos no valor nutraceutico do alimento.
Dietas com perfil acidogênico e de alta inclusão de ácidos graxos insaturados favorecem a produção do CLA trans-10, cis-12 que promove a redução da produção de gordura no leite, no entanto este é o mesmo CLA capaz de promover benefícios à saúde humana.. Sabemos que é possível a modulação da dieta para que se produza mais CLAs, no entanto, é difícil prever se futuramente isso pode se tornar um objetivo nas fazendas com intuito de agregar valor ao produto, mesmo em detrimento da queda da gordura no leite, que atualmente tem grande peso no preço final do produto. 
É possível que venham a existir nichos específicos de mercado que viabilizem a produção de leite com CLAs com objetivo nutraceutico. Vale lembrar, que outra forma de aumento dos CLAs nos produtos finais do leite, é a adição de CLAs sintéticos, o que pode ser facilmente feito pela indústria, o que permite agregar mais valor ao produto
Síntese de proteínas em Bovinos
quando se trata de vacas leiteiras, a proteína é ingrediente de suma importância nas dietas, já que dependendo da sua qualidade e disponibilidade pode aumentar ou diminuir a produção e a composição do leite. Portanto, é importante avaliar e conhecer as diferentes fontes proteicas, como elas interagem com outros nutrientes dentro do ambiente ruminal para que seja formulada uma dieta adequada para vacas lactantes com intuito de maximizar a produção de leite. 
Dentre os alimentos, mais comuns, que são fontes de proteínas, pode-se citar:
*Soja, tendo como subproduto o farelo de soja. Produto obtido após a extração do óleo da semente;
*Algodão, tendo como subproduto o farelo de algodão. Produto obtido após a extração do óleo;
As principais fontes energéticas são:
*Polpa cítrica, fonte energética de rápida degradação ruminal.
*Milho, podendo ser oferecido em forma de grão seco moído ou reidratado. Nesse último, apresenta maior taxa de degradação. 
E como fonte de nitrogênio não proteico a ureia.
Nos alimentos para ruminantes, a proteína metabolizável, é composta por três frações:
* Proteína microbiana – sintetizadas por bactérias no rúmen;
*Proteína não degradável no rúmen (PNDR)- proveniente dos alimentos da dieta;
*Proteína endógena- proveniente de secreção e descamação do trato gastrointestinal (TGI).
Por meio das pesquisas realizadas neste trabalho podemos concluir a grande eficiência dos animais ruminantes em sintetizar proteína de alto valor biológico para sua própria utilização através do balanço ideal de carboidratos e aminoácidos incluídos na dieta, sendo uma particularidade que o torna extremamente eficiente em relação aos demais animais de produção.
Portanto vale ressaltar que a maximização e utilização adequadas deste recurso podem trazer ganhos expressivos ao produtor no aspecto econômico e também o desempenho reprodutivo do animal, uma área muito relevante nas fazendas brasileiras hoje em dia, concomitantemente melhorando a saúde dos animais e sustentabilidade ambiental. 
Efeito da granulometria na alimentação de suínos
A granulometria é um termo utilizado para caracterizaro tamanho e uniformidade de partículas, os quais são expressos, respectivamente, pelo diâmetro geométrico médio e pelo desvio padrão geométrico
O tamanho de partícula tem grande importância na nutrição de suínos, pois impacta na produção da ração. Quanto maior o tamanho de partículas, maior a economia de energia e eficiência (toneladas/hora) de moagem (Amaral, 2011). Portanto granulometrias mais finas aumentam consumo de energia e diminui a eficiência da moagem, aumentando os custos de fabricação da ração. 
A utilização de partículas muito finas pode aumentar o consumo de água e formar um bolo alimentar mais fluído, onde essa fluidez reduz a taxa de esvaziamento do bolo alimentar no estômago, mantendo contato com o epitélio. Isso faz com que a secreção gástrica seja estimulada, e a consequência é a formação de erosões e úlceras (Brustolini, 2014). Portanto a determinação da granulometria usada em dietas de suínos deve ser feita com base no melhor aproveitamento dos nutrientes sem que haja aparecimento de úlceras gástricas. 
Nas diferentes fases de produção dos suínos, a redução de partículas do milho, melhora a digestibilidade dos nutrientes proporcionando maior eficiência alimentar
O principal constituinte da alimentação dos suínos é o amido. Sendo que a principal fonte de amido para os monogástricos provém do milho. A digestão do amido se deve aos fatores relacionados à estrutura, e ao processamento do grão. Os grânulos de amido estão firmemente empacotados por uma matriz proteica o que confere maior dificuldade das enzimas digestivas atuarem. 
Resultado do trabalho de Amaral (2011), mostra que milho com menor DGM (550 μm), para suínos em crescimento melhora a conversão alimentar dos animais (TABELA 2). Nesse mesmo trabalho a variação da granulometria de 550 e 850 μm resultou na mesma digestibilidade ileal do amido da dieta, mas com taxas de digestão diferentes, onde milho com DGMs de 550, 700 e 850 μm, teve digestão rápida, intermediária e lenta do amido, respectivamente.
O tamanho ideal das partículas para alimentação de suínos seja 500 e 700 μm, para o desempenho de suínos e seja eficiente na fabricação de rações (Amaral, 2011). Portanto para se definir uma granulometria ideal para a fabricação de rações para suínos deve-se atentar ao custo de produção da ração, o desempenho dos animais e à saúde do trato gastrointestinal. 
FISIOLOGIA DIGESTIVA DAS AVES E SUAS PARTICULARIDADES
Granulometria em Aves
As aves apresentam diversas particularidades fisiológicas e muitas destas particularidades estão associadas às diferentes formas de oferta dos alimentos, como é o caso das granulometrias de milho e calcário oferecidas na dieta durante as diferentes fases da vida da ave. A granulometria está diretamente ligada ao desempenho produtivo das aves, como a produção de ovos nas galinhas poedeiras e também, no desenvolvimento da moela que é um importante órgão de digestão mecânica dos alimentos. 
INFLUÊNCIA DA GRANULOMETRIA DO CALCÁRIO PARA POEDEIRAS: os ovos possuem aproximadamente 10% do seu peso em casca, sendo que essa contém 38% de cálcio. Por esta razão, os níveis de cálcio e a granulometria do calcário são muito pesquisados por nutricionistas. A idéia principal dos pesquisadores é buscar uma maneira de não aumentar os níveis de cálcio e sim manejar a forma de oferecimento do cálcio com base em sua granulometria, melhorando assim a utilização do cálcio durante o período de maior necessidade pelas aves que é a formação da casca do ovo.
Do ponto de vista anatômico-fisiológico, as aves de postura possuem dificuldade em consumir partículas maiores ou muito menores do que o tamanho de seus bicos (MORAN, 1982), e que frangos de corte jovens são capazes de identificar pequenas diferenças de tamanho entre as partículas possuindo preferência por partículas maiores (PORTELLA et al., 1988). Devido as particularidades digestivas das aves, partículas menores são facilmente digeridas quando entram em contato com o suco digestivo, favorecendo posteriormente a absorção dos nutrientes. Além da granulometria do milho, deve-se atentar à granulometria do calcário para poedeiras. O tamanho da partícula desse importante ingrediente interfere diretamente sobre a qualidade da casca dos ovos, sendo que partículas maiores de calcário permitem a liberação mais lenta e eficiente de cálcio durante o processo de formação da casca do ovo que dura em média 20 horas. Já para frangos de corte, rotineiramente utiliza-se calcário no preparo das rações devido à menor exigência em cálcio quando comparados a aves de postura. 
As aves não possuem dentes, sendo assim feita a apreensão do alimento pelo bico. Isso dificulta a ingestão de partículas muito finas e/ou muito grossas, havendo preferência por rações granuladas ou peletizadas. No esôfago há uma dilatação denominada papo, onde ocorre a umidificação, amolecimento do alimento e fermentação pela microbiota, favorecendo a digestão nos demais segmentos do TGI, além de possuir capacidade de armazenamento, já que o estômago apresenta pequena capacidade de armazenamento
O estômago é dividido em proventrículo e moela. No proventrículo (estômago glandular) ocorre a digestão química, com liberação de suco gástrico ácido e proteolítico (ácido clorídrico e pepsina). Na moela (estômago muscular) ocorre a digestão mecânica. Este órgão é especializado e constituído por músculos que são responsáveis pela redução do tamanho das partículas do alimento, preparando-o e reduzindo a granulometria para que o alimento possa passar pelo esfíncter da moela e passar para o intestino delgado. No interior da moela há uma membrana com função principal de proteger a parede deste órgão contra a pressão dos alimentos e efeitos corrosivos do suco gástrico. Para estimular o desenvolvimento da moela, são fornecidos ingredientes com diferentes granulometria as aves.

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