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resumo hormonios vegetais

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Hormônios vegetais 
AUXINA
Hormônios vegetais são mensageiros químicos que modulam processos celulares em células distintas daquelas em que foram produzidas.
O ápice é o ponto sensor da luz.
O AIA (ácido indol-3-acético) é a auxina mais abundante nos vegetais e de maior relevância. Porem outras formas de auxinas ocorrem nos vegetais: AIB (ácido-3-indolbutirico); ácido-4-cloroindol-3-acético; ácido fenilacético. Existem ainda as auxinas sintéticas: 2,4-D (ácido-2,4-diclorofenoxiacético; ácido naftalén-1-acético.
Onde ocorre a síntese do AIA?
-a biossíntese do AIA está associada aos tecidos com rápida divisão celular e crescimento, especialmente nos meristemas apicais de caules e folhas jovens, além de sementes e frutos em desenvolvimento. Também ocorre nas folhas maduras e meristema apical da raiz, porem em menores quantidades.
Rotas para a biossíntese de AIA
-Rotas dependentes do triptofano:
indol-3-glicerol fosfato (IPG) -> indol -> triptofano -> AIA (obs: indol -> triptofano – enzima triptofano sintase)
-Rotas independentes do triptofano:
(IPG) -> indol -> ácido indol-3-pirúvico (AIP) -> AIA 
Obs: é importante para a planta possuir várias rotas, pois se uma der problema, pode-se usar outra.
Homeostase (equilíbrio) do AIA
1. Conjugação:
 TRANSFERASE 
AIA ( livre) AIA ( Conjugado) 
 Ativo HIDROLASE Inativo
Trasnferases: liga o AIA a açucares, aminoácidos, inositol ou compostos de alto peso molecular
Hidrolase: quebra a ligação e transforma em AIA livre
2. Oxidação
AIA ácido oxidol-3-acético (via não descarboxilativa)
AIA 3-metilenoxidol (via das peroxidades)
A oxidação do AIA é fundamental para que ocorra o descarte do hormônio em situações que há excesso deste.
Obs: cerca de 1/3 do AIA é encontrado no cloroplasto e o restante no citosol (vale lembrar que o local de ação do AIA é no citosol) 
Transporte da auxina
Foi descoberto que o AIA move-se da extremidade apical para a basal (transporte unidirecional conhecido como transporte polar). Também existe o não polar, gerado pelas relações fonte-dreno de açucares, transporte de longa distancia.
1. Transporte polar
O principal local de transporte polar de auxina é nos caules, folhas e raízes e ocorre no tecido parenquimático vascular. É unidirecional e não depende da gravidade.
Ocorre de célula em célula. A auxina sai da célula pela membrana plasmática, difunde-se pela lamela média e entra na celular adjacente através da sua membrana plasmática. 
AIA – COO - + H + AIA - COOH
 AIA – AIAH
-Em pH ácido a reação se desloca para a direita, sem carga (AIAH)
-Em pH neutro/básico a reação se desloca para a esquerda (AIA-)
1.1. O modelo quismiótico
Inicialmente temos uma bomba (H+ - ATPase) que joga prótons H+ para o apoplasto, tornando o meio ácido (ph 5) e no citosol um meio mais básico (pH 7). Com o apoplasto ácido, a reaçao se desloca para a direita, ou seja, a concentracao de AIAH é maior no apoplasto (parede celular). Já no citosol temos maior concentração de AIA-.
A auxina pode entrar nas células vegetais por 2 mecanismos:
-Difusão passiva na forma protonada (AIAH), de qualquer direção pela bicamada lipídica. Essa forma é passiva, pois a forma protonada é lipofílica e rapidamente se difunde.
-Transporte secundário ativo da forma dissociada (AIA-) por um transportador do tipo simporte (localizado no ápice da célula), constituído de proteínas AUX1/LAX. A forma dissociada é negativamente carregada e não atravessa a membrana sem auxilio. 
Após a entrada da auxina no citosol, onde o pH é mais básico, quase toda a auxina fica na forma aniônica AIA-, então temos o transporte através de um transportador uniporte (na base celular) constituído de proteínas PIN. O transporte é passivo.
-Gicoproteinas P: são proteínas associadas com as proteínas PIN que auxiliam no efluxo da auxina. Transporta AIA- para fora da célula utilizando ATP. É importante pois o AIAH pode sofrer a difusão reversa e retornar para a célula, então a glicoproteina bombeia ele para fora novamente.
-Redistribuição lateral na raiz: o AIA chega via transporte polar no ápice da raiz e é redistribuído por proteínas PIN nas laterais da célula
2. Regulação do transporte polar das auxinas
Tráfego de proteínas: mudança nas proteínas de saída
Ciclagem do complexo PIN: a membrana plasmática endossita o complexo PIN e cria uma vesícula. Essa vesícula é “acoplada” ao compartimento endossomico, o que diminui o transporte de AIA. Essa vesícula formada pode levar o complexo PIN para as laterais ao invés do compartimento endossomico. O compartimento endossomico pode criar vesículas com o complexo PIN e leva-las para a membrana da célula novamente, porem inibidores como TIBA e NPA inibem a assimilação dessa vesícula a membrana celular.
3. Reconhecimento e transdução de sinal
A auxina liga-se ao seu receptor TIR1. Ocorre a ligação da auxina ao complexo SCF, estimulando a destruição do repressor AUX/AIA. No caso de ausência de auxina, o repressor AUX/AIA inibem a transcrição dos genes induzidos por auxina. O complexo SCF (ativado com a auxina) liga moléculas de ubiquinona as proteínas AUX/AIA, causando sua destruição. A remoção e a degradação das proteínas AUX/AIA libera os ativadores transcricionais ARF e esses estimulam a transcrição dos genes induzidos por auxinas.
Hipótese do crescimento ácido
A absorção osmótica da água pela membrana plasmática é acionada por um gradiente do potencial hídrico. A pressão de turgidez aumenta devido à rigidez da parede celular. Ocorre o afrouxamento bioquímico da parede, permitindo a celular expandir-se em resposta a pressão de turgidez.
-os íons hidrogênio agem como intermediários entre a auxina e o afrouxamento da parede celular
-a fonte dos íons hidrogênio é a H+ - ATPase da membrana plasmática, cuja atividade aumenta em resposta a auxina.
-ocorre o aumento de prótons na parede celular, ocorre a queda do pH ativando a ação das expansinas, que levam ao afrouxamento da parede celular, que possibilita o alongamento da célula.
Fototropismo
Crescimento em relação à luz garante que as folhas recebam luz solar suficiente para realizar fotossíntese. 
Luz unidirecional ativa as fototropinas, que causam uma alteração no transporte polar de auxinas. A luz altera o transporte polar do AIA, levando a uma redistribuição (lado com luz menos AIA e o inverso).
Gravitropismo
Crescimento em resposta a gravidade. É uma resposta critica nos estágios iniciais da germinação, pois possibilita que as raízes cresçam em direção ao solo e as partes aéreas, em direção contraria. 
Raiz: gravitropismo positivo: cresce em favor da gravidade, na parte inferior da raiz tem mais AIA, que inibe o crescimento e a parte de cima possui menos AIA, o que eleva o crescimento e acaba curvando para baixo.
Caule: gravitropismo negativo: cresce contra a gravidade, na parte inferior tem mais AIA o que faz esta região crescer levando a curvatura para cima.
Como os vegetais percebem a gravidade?
- Existe um sensor no vegetal chamado de estatólito, um amiloplasto. Grande e de alta densidade se comparado ao citoplasma, rapidamente se sedimenta na superfície inferior da célula. Estão localizados na coifa e na bainha amilífera.
Tigmotropismo
Crescimento em resposta ao toque. Permite que as raízes cresçam ao redor das rochas e é responsável pela capacidade das partes aéreas de ascender sobre outras plantas ou estruturas de suporte.
Efeitos fisiológicos da auxina
Crescimento: auxinas estimulam o crescimento do caule e coleóptilos. Porem, inibem o crescimento de raízes.
1. Regula a dominância apical
O crescimento da gema apical inibe o crescimento das gemas laterais (axilares), mas parece que não é de forma indireta, sendo envolvidos outros hormônios. 
2. Promove a formação de raízes laterais e adventícias.
Embora o alongamento da raizprimária seja inibido por concentrações de auxina elevadas, a iniciação de raízes laterais e adventícias é estimulada por altos níveis de auxina.
Estimula células da região do periciclo – primórdio que estimula a divisão e diferenciação celular, formando raízes laterais e adventícias.
3. Retarda o inicio da abscisão foliar
Abscisão é a perda de folhas, flores e frutos.
Esses órgãos desprendem-se da planta na zona de abscisão localizada próxima a base do pecíolo. Os níveis de auxina são altos nas folhas jovens e decrescem de forma progressiva nas folhas maduras. O aumento do etileno está associado a perda de clorofila e o desaparecimento gradual da cor, ou seja, quando as taxas de auxina estão caindo, aumenta a do etileno. Ocorre a digestão das paredes celulares nessa zona durante a senescência foliar, deixando-as maleáveis e fracas.
4. Promove o desenvolvimento do fruto
Após a fertilização, o crescimento do fruto depende da auxina produzida nas sementes em desenvolvimento.
5. Induz a diferenciação vascular
Novos tecidos vasculares diferenciam-se abaixo das gemas em desenvolvimento e das folhas jovens em crescimento. Isso ocorre porque essas regiões possuem certa concentração de auxina o que indica a diferenciação vascular é induzida pela auxina.
CITOCININA
Citocininas naturais:
- trans-zeatina (mais ativa)
- cis-zeatina
- dihidrozeatina
Citocininas sintéticas:
- cinetina
- benziladenina
Biossíntese da citocinina
São produzidas principalmente no meristema apical das raízes, mas também podem ser sintetizadas nas partes aéreas das plantas.
1. Conjugação 
 GLICOSIL TRANSFERASE 
Citocinina ( livre) Forma glicosilada 
 Ativo GLICOSIDASES Inativo
2. Oxidação
Citocinina Adenina + 3 metil – 2 butenal
 CITOCININA OXIDASE
Citocinina oxidase: cliva a cadeia lateral da zeatina
Inativa irreversivelmente as citocininas, podendo ser importante na regulação ou limitação dos efeitos da citocinina. 
Os níveis de citocinina também podem ser regulados pela conjugação do hormônio em varias posições. Os nitrogênios do anel da adenina da citocinina podem ser conjugados a resíduos de glicose.
-se a ligação ocorrer no nitrogênio o nome passa a ser N-glicosídeos (difícil de ser reversível inativação)
-se ocorrer no oxigênio, temos O-glicosídeos (facilmente reversível armazenamento)
Transporte
1. Seiva do xilema
Transporta juntamente com a água e sais minerais absorvidos pelas raízes.
Ocorre o transporte principalmente na forma de zeatina ribosídeos
Uma vez nas folhas, alguns desses nucleosídeos são convertidos à forma base-livre.
2. Seiva do floema
Folha senescente – forma de glicosídeos.
Percepção e transdução de sinal
Ligação da citocinina a proteína receptora da membrana ativação e fosforilação da proteína receptora transferência de fosfato até o ARR tipo A alteração da expressão gênica Expressão de ARR tipo A resposta a citocinina.
Efeitos fisiológicos das citocininas
1. Divisões celulares
Ativação de proteínas relacionadas, juntamente com as auxinas, com a progressão do ciclo celular.
2. Morfologia de tecidos em culturas – diferenciação celular
Determinada pela razão auxina/citocinina
-alta: formação de raízes
-intermediária: formação de calos (tecidos não diferenciados)
-baixa: formação de gemas
3. Resposta à disponibilidade de nutrientes
Suprimento adequado de N produção de citocininas baixa relação AUX/CIT crescimento parte aérea.
Deficiência de N baixa produção de CIT alta relação AUX/CIT crescimento de raízes.
4. Quebra da dominância apical
Promove então o crescimento das gemas laterais
A citocinina estimula a atividade de divisão celular e o brotamento quando aplicada diretamente na gema
5. Retardam a senescencia foliar
As citocininas envolvidas no atraso da secescencia foliar são principlamente a zeatina, ribosideo a qual e’ transportada pelo xilema. 
6. Formação de cloroplastos
Regula a síntese de pigmentos e proteínas fotossintéticas. 
7. Estabelecimento de drenos
A formação de novas gemas caulinares exige que haja um aporte de nutriente já que os novos brotos funcionam como drenos.
As citocininas atuam diretamente em 2 proteínas: invertase (diminui o potencial químico da sacarose na região do descarregamento, favorecendo a chegada continua desse nutriente); transportador de hexose (necessário para que os açucares entrem nas células dreno)
Bactérias
Algumas bactérias ou fungos estão intimamente associados às plantas superiores. A infecção de tecidos vegetais com esses microrganismos pode induzir o tecido a dividir-se e formar estruturas especiais.
1. Bactéria da Galha da Coroa
O efeito da razão AUX/CIT pode ser observado nos tumores da galha da coroa obtidos pela mutação.
A mutação do gene IPT bloqueia a biossintese de citocininas em celular infectadas
A alta razão AUX/CIT nas células do tumor causa a proliferação de raízes em vez de calos indiferenciados
Por outro lado, a mutação de genes da síntese de auxina promove uma diminuição da razão, estimulando o maior desenvolvimento da parte aérea.
2. Vassoura-de-bruxa
As partes aéreas de plantas infectadas assemelham-se a parte velha de uma vassoura, porque as gemas laterais que permanecem dormentes são estimuladas a crescer devido a produção de citocinina pelas bactérias.
Aplicações
Micropropagacao
Produção de transgênicos.
GIBERELINAS
Descoberta:
Através de uma doença fúngica ( chamada de “ planta boba” que causava um crescimento excepcional das plantas.
Foi descoberto que esses sintomas nas plantas de arroz eram induzidos por uma substancia ou substancias químicas secretadas por um fungo patogênico ( Gibeberella) que infectava o vegetal.
Conseguiram então isolar o fungo e observar a atividade promotora de crescimento, um dos compostos identificados foi a Giberelina.
Estrutura Química
Esqueleto ent-giberelano ( 20C) ou um esqueleto não ent-giberelano.
Obs: Geralmente as giberelinas com 19 carbonos são ativas e as de 20 carbonos estão na forma inativa.
Onde ocorre sua biossíntese ?
Folhas jovens, embrião, entrenó caulinar.
Transporte: Principalmente via floema.
Principal Ação: Regular a altura do vegetal, iniciar o processo de germinação e estabelecimento de frutos.
EFEITOS NO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO DA PLANTA
CRESCIMENTO DO CAULE
Promovem o alongamento dos entrenós em mutantes anões.
Se as plantas forem tratadas com GAs ocorrerá o crescimento do caule.
TRANSIÇÃO DA FASE JUVENIL PARA A FASE ADULTA
A aplicação de GAS pode regular a transição entre a fase juvenil e adulta, embora o efeito dependa da espécie.
INICIAÇÃO FLORAL E DETERMINAÇÃO DO SEXO
As GAs podem substituir a exigência de dias longos para o florescimento em muitas espécies.
Nas plantas em que as flores são predominantemente unissexuais a determinação do sexo é geneticamente regulada.
Entre a transição entre as fases juvenil e adulta, a natureza do efeito de giberelina na determinação do sexo varia com a espécie.
Em monocotiledôneas geralmente as GAs inibem o desenvolvimento de estames criando flores pistiladas ( femininas).
Em Dicotiledôneas as GAs promovem a formação de flores estaminadas (masculinas).
DESENVOLVIMENTO DO PÓLEN E CRESCIMENTO DO TUBO POLÍNICO
Mutantes anões, deficientes em giberelina são conhecidas por apresentarem falhas no processo de desenvolvimento da antera e da formação do grão de polén, os quais podem ser recuperados pela aplicação de GA bioativa.
Assim as GAs parecem ser necessárias tanto para o desenvolvimento do grão de pólen quanto para a formação do tubo polínico.
PROMOVEM A FRUTIFICAÇÃO E A PARTENOCARPIA
A aplicação de giberelinas podem causar o estabelecimento do fruto ( inicio do crescimento do fruto após a polinização).
O estabelecimento do fruto induzido por GA pode ocorrer em ausência de polinização, resultando em frutos partenocárpicos.
DESENVOLVIMENTO E GERMINAÇÃODE SEMENTES
Alguns mutantes deficientes em GA ou plantas transgênicas com promoção da inativação de giberelina apresentam aumento no aborto de sementes.
O tratamento com GA não recupera o desenvolvimento normal da semente pois a GA exógena não pode entrar em novas sementes.
Entretanto o efeito da deficiência de GA no aborto de sementes pode ser revertida pela expressão simultânea de mutações que conferem uma resposta construtiva á giberelina.
Algumas sementes em especial que requerem tratamento de luz ou frio para induzir pode ser quebrada pela aplicação de GA bioativa.
DIFERENCIAÇÃO DE TECIDOS CORTICAIS
Estimulam na difenciação de tecidos corticais.
BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS
As giberelinas são sintetizadas pela rota de terpenoides.
A rota da giberelina pode ser dividida em 3 estádios:
Ocorre no estroma do cloroplasto.
Unidades de isoprenóides são ligadas para formar uma nova molécula linear de 20 carbonos.
Este é então convertido em um composto tetracíclico ( ent-caureno).
Neste inicio da rota é essencial 2 enzimas: CPS ( ent-copalil difosfato sintase) e KS ( ent-caureno sintase).
Começa na membrana e termina no reticulo endoplasmático.
O enti-caureno é convertido na 1° GA, a GA12.
A Rota da GA12 é essencialmente a mesma em todas as espécies vegetais estudadas.
Citosol.
Depois de formada a GA12 a rota pode seguir 2 caminhos distintos:
Rota de hidroxilação: Forma a GA1(BIOATIVA) através de uma precursora GA20(INATIVA).
Rota de não hidroxilação: Forma a GA4(BIOATIVA) através de uma precursora GA9(INATIVA).
Na rota de GA, algumas enzimas são altamente reguladas
Do ponto de vista de regulação, três enzimas são as mais conhecidas na fase 3 da rota.
GA20 – Oxidase: Responsável pela formação de precursores de giberelinas ativas, são elas GA20 e GA9.
GA3 – Oxidase: Responsável por transformar as formas inativas de giberelinas em formas bioativas.
GA20 GA1
GA9 GA4
GA2 – Oxidase: Causa a inativação da giberelina, em formas como GA34/ GA8.
REGULAÇÃO DA BIOSSÍNTESE
Retroalimentação positiva: A capacidade da GA em promover a expressão dos genes envolvidos na sua própria inativação.
Obs: Aumentar a expressão da GA2- Oxidativa.
Retroalimentação negativa: Efeito da GA na própria biossíntese.
Obs: Inibe a GA20- Oxidativa e GA3- Oxidativa.
Vale lembrar que a auxina precisa estar em níveis ótimos para que haja a síntese de giberelinas bioativas, ou seja auxina e giberelina andam juntas.
Auxina
GA12 GA 20 - OXIDASE GA9 / GA20 GA 3 -OXIDASE GA4 / GA1
 GA 2 - OXIDASE
GA34 / GA9
SINALIZAÇÃO DA GIBERELINA
Os fatores que afetam a transdução de sinais pode ser reguladores positivos e negativos.
Regulador negativo : DELLA e GRAS
Temos uma proteína ( GID1) com um interruptor de extensão N terminal.
A GA bioativa junto com água se liga a GID e provoca o fechamento do interruptor.
Depois ocorre o acoplamento de proteínas repressoras como a DELLA e GRAS.
Ai entra o F- Box que adiciona Ubiquinona a essas proteínas repressoras sinalizando assim que elas devem ser destruídas.
Assim ocorre a transcrição de genes e a resposta biológica a giberelina.
GERMINAÇÃO
Regulador positivo.
GA sintetizado no embrião.
Foi descoberto que a GA poderia substituir a presença do embrião na degradação do amido.
Depois de sintetizadas e liberadas no endosperma ela difunde-se para a camada de aleurona.
Na camada de aleurona ocorrem muitos processos:
Inicialmente a GA liga-se a um receptor.
Depois ocorrem 2 cadeias separadas de transdução de sinais: Uma dependente de Ca2+ e outra não dependente.
Com o acoplamento da GA ao receptor ocorre a ativação da F- box.
A proteína F box sinaliza os repressores, ocorre então a adição de ubiquinona nos repressores e os mesmos são degradados.
Isso permite que o ativador GAMYB faça a transcrição sintetizando a α- amilase e outras hidrolases que vão participar na degradação de amido.
APLICAÇOES COMERCIAIS DAS GIBERELINAS
Promoção do crescimento de frutíferas.
Maltagem da cevada para a indústria de cerveja.
Aumento da produção de açúcar em cana de açúcar.
ETILENO: O HORMÔNIO GASOSO
Descoberta:
Durante o século 19, quando o gás produzido pelo carvão era utilizado para a iluminação das ruas, foi observado que as arvores próximas as lâmpadas perdiam suas folhas de forma mais acentuada que as demais.
Evidenciou-se que o gás afetava o crescimento e desenvolvimento vegetal, tendo o etileno sido identificado com um componente ativo desse gás.
Transporte: O etileno é facilmente liberado dos tecidos e difunde-se como gás através dos espaços intercelulares para o exterior do tecido podendo afetar outros órgãos e tecidos.
Propriedades: 
É a mais simples olefina (hidrocarboneto de cadeia aberta, apresentando pelo menos uma ligação dupla entre os carbonos).
Mais leve que o ar.
É inflamável e rapidamente sofre oxidação.
BIOSSÍNTESE DO ETILENO
Pode ser produzido em quase todas as partes dos vegetais superiores.
A taxa de produção depende do tipo de tecido e estádio de desenvolvimento da planta.
Em geral a produção de etileno aumenta durante a abscisão foliar e senescência floral, bem como durante o amadurecimento de frutos.
Qualquer tipo de lesão pode induzir a biossíntese do etileno, assim como o estresse fisiológico provocado por inundação, temperatura ou estresse hídrico.
O etileno é biologicamente ativo em baixas concentrações. 
 O aminoácido Metionina é o precursor do etileno.
Através da enzima S-adenosilmetionina sintase e ATP ocorre o reciclamento do grupo CH3-S da metionina, formando o AdoMet (S-adenosilmetionina).
O AdoMet é então através da ACC sintase forma o ACC ( Ácido aminociclopropano - carboxílico).
O ACC é o precursor imediato do etileno.
Depois de formado o ACC então na presença de oxigênio através da enzima ACC oxidase é oxidado formando o ETILENO.
Reguladores de enzimas:
ACC sintase (Conversão do AdoMet para ACC)
Inibidores: AVG ( Aminoetoxivinil glicina) e AOA( Acido amino-oxiacético)
Promotores: Amadurecimento do fruto, senescência das flores/folhas, AIA, ferimento, dano por temperatura, estresse hídrico ou inundação.
ACC oxidase ( Conversão do ACC em Etileno)
Inibidores: Co ( Cobalto), ambiente anaeróbio, temperatura > 35°C.
Promotores: Amadurecimento do fruto.
Conjugação do ACC: Nem todo o ACC produzido é convertido em etileno. O ACC pode ser convertido em uma forma não conjugada ( N-malonil ACC) que parece não sofrer degradação e acumula-se principalmente no vacúolo. A conjugação pode ter um importante papel no controle da biossíntese do etileno.
Associação com Bactérias
ACC ACC DESAMINASE Amônia ( NH3+) + α cetoburirato
Compete com a ACC oxidase.
O objeto dessa associação é manter a planta em crescimento por mais tempo.
Inibidores da ação do Etileno
A maioria dos efeitos do etileno pode ser antagonizada por inibidores específicos. Íons prata (Ag+) aplicados como nitrato de prata ou tiossulfato de prata, são inibidores potentes da ação do etileno.
O dióxido de carbono em altas concentrações também inibe muitos efeitos, como a indução do amadurecimento do fruto.
EFEITOS FISIOLOGICOS DO ETILENO
Amadurecimento de frutos
Amadurecimento: amolecimento do fruto (quebra enzimática das paredes celulares), perda da coloração verde (degradação da clorofila), frutos (doces e outros não doces).
Fruto climatérico (amadurece depois da colheita):Tais frutos apresentam um pico de produção de etileno antes do aumento da respiração.
Com o aumento de CO2, ocorre o aumento das reações de carboxilação, aumento do teor de carboidratos, fruto mais doce.
Exemplos: Maças, bananas, abacate.
Fruto não climatérico: Não apresentam aumento na respiração e por consequência na produção de etileno.
Exemplos: Frutos cítricos e uva.
Aplicar ACC em frutos não maduros, aumenta pouco a produção de elileno, porém a ACC oxidase depende de umaalta concentração de etileno, assim o amadurecimento ocorre de forma mais lenta.
Alongamento de internos
Alongamento:
Induz síntese de etileno: ABA GA
 Alongamento Celular
Induz auxinas: Aumenta a atividade de expansinas
Aumento do etileno: Aumenta enzimas celulase que degradam as paredes celulares do parênquima formando o aerênquima lisógeno ( evita perda de O2).
Lenticelas hipertrofriadas
Expandem-se para fora.
Favorecem a entrada de O2 e a saída de compostos tóxicos. 
Epinastia
A curvatura das folhas para baixo, quando o lado adaxial do pecíolo cresce mais rápido que o lado abaxial. (mudança do ângulo do pecíolo)
Alta concentração de etileno induz a epinastia.
Resposta tríplice
Redução no alongamento do caule.
Aumento do crescimento lateral (intumescimento).
Crescimento horizontal anormal.
Quebra a dormência de gemas e sementes em algumas espécies
O etileno apresenta a capacidade de quebrar a dormência e iniciar a germinação em algumas espécies e também quebrar a dormência de gemas.
Formação de raízes e de pelos de raízes
É capaz de induzir a formação de raízes adventícias em folhas, caules, pedúnculo floral.
Pode ser considerado como um regulador positivo na formação de pelos de raízes em várias espécies.
O etileno aumenta a taxa de senescência foliar
A aplicação exógena de etileno ou ACC aceleram a senescência foliar.
O aumento de etileno está associado a perda de clorofila e ao desaparecimento gradual da cor.
ROTAS DE TRANSDUÇÃO DE SINAIS DE ETILENO
A proteína RAN1 é necessária para ligar o co-fator cobre ao receptor de etileno.
Na ausência de etileno, a ETR1 e outros receptores ativam a atividade quinase da CTR1.
Essa induz uma repressão a resposta do etileno.
A ligação de etileno ao ETR1 resulta na inativação da CTR1.
A inativação da CTR1 permite a atividade da proteína transmembrana EIN2.
A ativação da EIN2 aciona a família EIN3 de fatores de transcrição que induzem a expressão da ERF1.
A ativação dessa cascata transcricional leva a expressão genica de resposta ao etileno.

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