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AULA 03 SISTEMA CARDIOVASCULAR II

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SISTEMA CARDIOVASCULAR II
Prof. Rosi Paixão 1
VASOS SANGUÍNEOS
Após deixar o coração, o sangue entra no
sistema vascular que está composto de
numerosos vasos sangüíneos.
Os vasos transportam o sangue para todas as
partes do corpo, permitem a troca de
nutrientes, produtos do metabolismo,
hormônios e outras substâncias.
O tamanho dos vasos e a espessura de suas
paredes variam de acordo com a pressão do
sangue em seu interior.
Prof. Rosi Paixão2
VASOS SANGUÍNEOS
Os vasos denominados artérias levam o sangue
para fora do coração. Resistem a grandes pressões
internas, quando comparadas aos demais vasos
sangüíneos.
As artérias maiores se dividem em artérias
menores, estas em arteríolas, e finalmente em
capilares.
Prof. Rosi Paixão3
VASOS SANGUÍNEOS
 Com a progressiva transformação de artérias em
capilares, há uma diminuição no diâmetro dos vasos, na
espessura de suas paredes, na pressão em seu interior e
na velocidade na qual o sangue os atravessa.
 Os capilares convergem para vasos muito pequenos
denominados vênulas, que por sua vez confluem para
formar vasos maiores denominados veias.
Prof. Rosi Paixão4
VASOS SANGUÍNEOS
Prof. Rosi Paixão5
 As grandes veias retornam o sangue
para os átrios do coração. Após o
sangue deixar os capilares, sua pressão
continua a diminuir, sendo bem
menor próximo ao átrio direito do
coração (veia superior e inferior).
 A pressão venosa é sempre mais baixa
que a pressão arterial, e as paredes
das veias nunca são mais espessas que
as das artérias de mesmo calibre.
Si
st
em
a
 C
a
rd
io
va
sc
ul
a
r
Prof. Rosi Paixão6
Estruturas anatômicas
dos vasos
Prof. Rosi Paixão 7
ARTÉRIAS VEIAS
Prof. Rosi Paixão8
Ciclo cardíaco
Valvas na Diástole 
Ventricular
Dinamismo das Valvas Valvas na Sístole 
Ventricular
Prof. Rosi Paixão9
Movimentos do coração: Sístole e Diástole
 Ciclo Cardíaco
Uma sequência completa de sístoles e diástoles das câmaras do
coração é chamada de ciclo cardíaco e dura cerca de 0,8
segundos.
 O relaxamento é chamado de diástole e a câmara cardíaca
enche-se de sangue.
 A contração é chamada sístole e ela impulsiona o sangue
para fora do coração.
Ciclo Cardíaco
O início do ciclo cardíaco é
marcado pela sístole dos átrios, que
bombeiam sangue para o interior
dos ventrículos, que estão em
diástole.
Depois, os ventrículos entram em
sístole e bombeiam sangue para as
artérias pulmonar e aorta. As valvas
atrioventriculares se fecham
evitando o refluxo de sangue para os
átrios, que estão em diástole e
recebem o sangue do corpo e do
pulmão.
Ao ocorrer a sístole atrial, terá
início um novo ciclo.
CICLO CARDÍACO
É o período que decorre entre o final de
uma contração cardíaca até o final da
próxima.
É a trajetória que o sangue faz pelo coração
desde sua entrada até ser expulso para o
corpo.
Prof. Rosi Paixão12
 O coração exibe um ciclo rítmico definido de contração
(sístole) e relaxamento (diástole).
 O ciclo está geralmente dividido em 8 fases:
Contração isovolumétrica;
Ejeção máxima;
Ejeção reduzida;
Protodiástole;
Relaxamento isovolumétrico;
Enchimento rápido;
Enchimento reduzido;
Contração atrial.
Prof. Rosi Paixão13
ANATOMIA
 O coração tem 4 bombas:
 2 átrios = bombas de ativação
 2 ventrículos = bombas de força
 Nodo SA (sinoatrial)
 Nodo AV (átrio ventricular)
 feixe AV
Prof. Rosi Paixão14
INÍCIO DO CICLO CARDÍACO
 Estímulo no Nó SA → propaga-se para os 2 átrios
→pelo feixe AV chega aos 2 ventrículos.
 Só que ocorre retardo no estímulo e com isso os átrios
se contraem antes dos ventrículos e assim bombeam
sg. para os ventrículos antes que eles se contraiam.
Por isso que os átrios são bombas de ativação
para os ventrículos e “esses” bombas de força
para o sistema vascular. 
Prof. Rosi Paixão15
Prof. Rosi Paixão16
FASES DO CICLO:
Diástole = relaxamento
Sístole = contração
Prof. Rosi Paixão17
O sangue flui de modo contínuo das grandes
veias (pulmonares) para os átrios e 70% flui
dos átrios para os ventrículos antes mesmo que
os átrios se contraiam.
Quando os átrios se contraem, há um
enchimento adicional de mais 30%
Prof. Rosi Paixão18
Períodos do ciclo cardíaco:
1 - Enchimento dos ventrículos ‣ ”Período de
enchimento rápido”
2 - Esvaziamento dos ventrículos durante a sístole
‣ ”Período de contração isovolumétrica” (+) “Período de
ejeção”
3 – Protodiástole (É uma fase virtual que separa a sístole da diástole)
4 - Fim da sístole ‣ ”Período de relaxamento
isovolumétrico”
Prof. Rosi Paixão19
1-Enchimento dos ventrículos:
Término da sístole ventricular
Baixas pressões nos ventrículos e altas pressões
nos átrios
Abertura das válvulas AV ⇒ ”Período de
enchimento rápido” (70%)
Termina com a entrada dos 30% restante
Caem as pressões nos átrios⇒Diástole atrial
Prof. Rosi Paixão20
2-Esvaziamento dos ventrículos 
durante a sístole:
Após começar a contração ventricular ⇒ aumento
das pressões ventriculares ⇒ fechamento das
válvulas AV; abertura das válvulas semilunares mas
sem saída de sg do ventrículo ⇒ ”Período de
contração isovolumétrica”.
Quando pressão do VE>80mmHg e pressão do
VD>8mmHg⇒ ”Período de Ejeção”
Prof. Rosi Paixão21
3-”Protodiástole”
Último ¼ da sístole ventricular, sai pouco sg
mas a musculatura permanece contraída.
Ocorre aumento da pressão nas artérias
fechando as válvulas semilunares.
Prof. Rosi Paixão22
4-Período de relaxamento isométrico:
Fim da sístole ventricular
Relaxamento ventricular imediato com ↓ pressão
ventricular
Diástole ventricular
↑ pressão nos átrios ⇒ abertura das válvulas
AV ⇒ começando novo Ciclo cardíaco.
Prof. Rosi Paixão23
COMPONENTES DO CICLO: “BULHAS”
B1 -TUM
B2 -TÁ
*em qualquer foco do coração elas sempre
serão ouvidas
Prof. Rosi Paixão24
CARACTERÍSTICAS DAS BULHAS:
*B1 - é (+) intensa; (+) duradoura e (+) grave
melhor audível na ponta.
*B2 - é (–) intensa; (+) curta e (+) aguda nos
jovens é (+) audível do lado esquerdo e nos
adultos (+) do lado direito; no 2° EI para-
esternal.
Prof. Rosi Paixão25
B1 - componentes vibratórios:
1)contração da musculatura ventricular
2)tensão de fechamento das válvulas AV (mitral e
tricúspide)
3)vibração da parede e valvas da aorta e pulmonar,
no período de ejeção da sístole ventricular
4)contração da musculatura dos átrios na sístole
atrial
Prof. Rosi Paixão26
B2
O componente vibratório vai depender da
tensão de fechamento das válvulas sigmóides da
aorta e da artéria pulmonar
Prof. Rosi Paixão27
B3
 (+) audível no Fm, Ft e Fao, em jovens, magros,
longilíneos e após exercício físico.
O componente vibratório é decorrente da
passagem brusca do sg dos átrios para os
ventrículos, na fase de enchimento rápido,
provocando a vibração do próprio miocárdio.
Prof. Rosi Paixão28
B4 (bulha atrial)
De muita pequena intensidade e precede a B1,
correspondendo quando audível, à pré-sístole
ventricular.
É o ruído produzido pela contração (+)
atrasada, pois a vibração da sístole atrial
normalmente está incorporada na B1
Prof. Rosi Paixão29
Débito cardíaco
 O volume de sangue ejetado em cada batimento é
conhecido como volume sistólico.
 O volume sistólico vezes o número de batimentos por
minuto é conhecido como volume minuto ou débito
cardíaco.
 O débito do coração depende do retorno venoso, do
ritmo cardíaco e da força de contração cardíaca.
Prof. Rosi Paixão30
Retorno venoso
 Este é influenciado pelos seguintes fatores:
Contraçãodos músculos esqueléticos comprimindo
as veias, forçando o sangue a se movimentar;
Aumento da pressão negativa na cavidade pleural
com a inspiração, pressão muito maior nos capilares
do que nas veias, forçando o sangue para o coração.
Prof. Rosi Paixão31
Ritmo cardíaco
No indivíduo em repouso, com um retorno
venoso constante, a frequência normal do
coração proporciona um tempo diastólico
suficiente para o enchimento venoso e a
recuperação do músculo cardíaco.
Prof. Rosi Paixão32
Força de contração cardíaca
 A força de contração cardíaca depende do comprimento
inicial das fibras, do comprimento da pausa diastólica, do
suprimento de O2 e da integridade e massa do miocárdio.
 A Lei de Starling do Coração diz que “a energia de contração é
proporcional ao comprimento inicial da fibra muscular
cardíaca”.
Prof. Rosi Paixão33
Lei de Frank-Starling
 Em cardiologia, a lei de Frank-Starling (também
chamado, mecanismo de Frank-Starling) estabelece que
o coração possui uma capacidade intrínseca de se adaptar a
volumes crescentes de fluxo sanguíneo, isto é, quanto mais se
enche de sangue um ventrículo durante a diástole, maior será
o volume de sangue expulsado durante a subseqüente
contração sistólica.
Prof. Rosi Paixão34
Batimento cardíaco
 O coração inerentemente rítmico.
 O batimento cardíaco é gerado pelo tecido neuromuscular
especializado do coração.
 O tecido cardíaco é composto de dois tipos de células funcionais
diferentes.
 As células musculares especializadas para a contração e células
neuromusculares especializadas na iniciação e condução de impulsos
elétricos que causam contração do coração.
Prof. Rosi Paixão35
Tecido neuromuscular do 
coração
 Nodo sinoatrial (SA) chamado
de marcapasso devido ao
batimento cardíaco ser gerado
por impulsos elétricos;
 Nodo atrioventricular (AV) e
 Sistema Purkinje
Sistema Purkinje
 A ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo
na contração de suas câmaras, é feito graças um interessante
sistema condutor e excitatório presente no tecido cardíaco: o
Sistema de Purkinje.
 Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se
distribuem de forma bastante organizada pela massa muscular
cardíaca.
Prof. Rosi Paixão37
Podemos conferir, como se distribuem as diversas 
fibras que formam o Sistema de Purkinje: 
1. Nodo SA
2. Nodo AV
3. Feixe AV
4. Ramo D e E do feixe de Hiss.
Prof. Rosi Paixão38
 Nodo Sinu-Atrial (SA): Também chamado nodo Sinusal, é de
onde partem os impulsos, a cada ciclo, que se distribuem por
todo o restante do coração. Por isso pode ser considerado o
nosso marcapasso natural.
 Localiza-se na parede lateral do átrio direito, próximo à
abertura da veia cava superior. Apresenta uma frequência de
descarga rítmica de aproximadamente 70 despolarizações (e
repolarizações) a cada minuto. A cada despolarização forma-se
uma onda de impulso que se distribui, a partir deste nodo, por
toda a massa muscular que forma o sincício atrial, provocando a
contração do mesmo. Cerca de 0,04 segundos após a partida do
impulso do nodo SA, através de fibras denominadas internodais,
o impulso chega ao Nodo AV.
Prof. Rosi Paixão39
 Nodo Atrio-Ventricular (AV): Chegando o impulso a este
nodo, demorará aproximadamente 0,12 segundos para seguir
em frente e atingir o Feixe AV, que vem logo a seguir. Portanto
este nodo, localizado em uma região bem baixa do sincício
atrial, tem por função principal retardar a passagem do impulso
antes que o mesmo atinja o sincício ventricular. Isto é
necessário para que o enchimento das câmaras ventriculares
ocorra antes da contração das mesmas pois, no momento em
que as câmaras atriais estariam em sístole (contraídas), as
ventriculares ainda estariam em diástole (relaxadas). Após a
passagem, lenta, através do nodo AV, o impulso segue em frente
e atinge o feixe AV.
Prof. Rosi Paixão40
 Feixe AV: Através do mesmo o impulso segue com grande
rapidez em frente e atinge um segmento que se divide em 2
ramos:
 Ramos Direito e Esquerdo do Feixe de Hiss: Através destes
ramos, paralelamente, o impulso segue com grande rapidez em
direção ao ápice do coração, acompanhando o septo
interventricular. Ao atingir o ápice do coração, cada ramo
segue, numa volta de quase 180 graus, em direção à base do
coração, desta vez seguindo a parede lateral de cada ventrículo.
Prof. Rosi Paixão41
Prof. Rosi Paixão42
Algo interessante de se verificar no músculo cardíaco é a 
forma como suas fibras se dispõem, umas junto às outras, 
juntando-se e separando-se entre sí, como podemos 
observar:
Prof. Rosi Paixão43
 O ritmo cardíaco médio normal é de cerca de 70 batimentos 
por minuto (bpm).
 Ritmos de 60 a 100 bpm são considerados normais.
 Um ritmo muito rápido = taquicardia.
 Um ritmo muito lento = bradicardia.
Prof. Rosi Paixão44
 A origem espontânea dos impulsos elétricos no nodo SA pode ser
explicada pelo potencial de membrana, instável, das células
nodais associado a uma perda de sódio nessas células.
 Cada vez que o limiar de voltagem é atingido, um impulso é
iniciado.
Prof. Rosi Paixão45
Prof. Rosi Paixão 46

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