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É o resultado da esterificação de 3 ácidos graxos de cadeia longa em uma molécula de glicerol Molécula apolar Sem carga elétrica Triacilgliceróis. Glicerol 1-Stearoil , 2-linoleoil, 3-palmitoil glicerol um triacilglicerol misto Nos vertebrados, os adipócitos, armazenam grandes quantidades de triacilgliceróis Na vida diária a encontramos triacilgliceróis na forma de banha Funções: Armazenamento de energia Isolamento térmico Absorção e armazenamento de lipídeos estômago vesícula biliar intestino delgado capilar quilomícron mucosa intestinal j Os sais bilares emulsificam as gorduras da dieta na forma de micelas lOs ácidos graxos são absovidos pelo epitélio e reconvertidos em triacilgliceróis k Lipases intestinais degradam os triacilgliceróis liberando ácidos graxos mOs triacilgliceróis são exportados para a circulação na forma de lipoproteína (quilomícron) Lipoproteína lipase nQuilomícrons circulam através da linfa e do sangue o Lipoproteína lipase hidrolisa TAG nos capilares p Ác graxo são oxidados ou reesterificados para armazenamento Miócito ou adipócito p Ác graxo entra nas células Estrutura molecular do quilomícron Apolipoproteínas- São as proteínas que compõe a partícula de quilomícron: •Apo B-48 •Apo C-III •Apo C-II Agem como sinais na absorção e no metabolismo do conteúdo dos quilomícrons Colesterol Ajuda a estabilizar a monocamada de fosfolipídios Triacilgliceróis e ésteres de colesterol Compõe o núcleo apolar da partícula de quilomicron Triacilgliceróis (amarelo) representam mais da 80% da massa. Fosfolipídios Estrutura em monocamada Fazem a interface entre o núcleo apolar e o ambiente aquoso 0,1 a 0,5mm Em diâmetro Hemácia quilomícron (10mm) Bactéria (2mm) quilomícron Plasma Jejum Pós- refeição Triacilgliceróis e sua hidrólise A principal forma de armazenamento de lipídeos em animais é o TRIACIL GLICEROL 3 cadeias de ácido graxo ligadas por ligação éster às 3 hidroxilas de uma molécula de glicerol A enzima lipase é catalisa a hidrólise dessas ligações ester, produzinado glicerol e ácidos graxos livres O O O O O O Triacilglicerol á c id o g ra x o glicerol lipases H2O OHOH OH O O- O O- O O- ácidos graxos livre glicerol Destino do Glicerol Gliceraldeído 3-fosfato Dihidroxiacetona fosfato Glicerol 3-fosfato Glicerol triose fosfato isomerase glicerol 3-fosfato desidrogenase glicerol quinase Glicólise O glicerol produzido na hidrólise dos triacil gliceróis pode ser encaminhado para a via glicolítica na forma de gliceraldeído-3-fosfato Pra isso ele é fosforilado a glicerol-3-fosfato pela enzima glicerol quinase Em seguida é oxidado pela glicerol desidrogenase produzindo diidroxiacetona fosfato Conversão de um ácido graxo em acil-CoA. pirofosfatase inorgânica acil-CoA sintetase acil-CoA sintetase ATP ácido graxo Ácil-adenilato (ligado à enzima) acil-CoA (Para os dois passos do processo) O íon carboxilato desloca dois fosfatos do ATP para formar um acil-adenilato, (anidrido misto de um ácido carboxílico e um ácido fosfórico) O grupo de tiol da coenzima A realiza um ataque nucleofílico ao anidrido misto (ligado à enzima), formando AMP e Acil--CoA. A reação global é altamente exergônica. + enoil-CoA ácido graxo acil-CoA 3-cetoacil-CoA Acetil-CoA Acil (Cn-2)-CoA clivagem oxidação hidratação Repetição do ciclo dessaturação ativação CoA-SH + ATP AMP + PPi FAD FADH2 3-hidroxiacil-CoA NAD+ NADH Oxidação de ácidos graxos (b-oxidação) Em cada passagem por esta seqüência de quatro etapas, um resíduo acetil (caixa vermelha) é removido na forma de acetil-CoA a partir da extremidade da carboxila Neste exemplo palmitato (C16), que entra como palmitoil-CoA. CoA-SH H2O Mais seis passagens pela via rendem mais sete moléculas sete moléculas de acetil-CoA. Oito moléculas de acetil-CoA são formadas ao todo. Relação da b-oxidação com outras vias Acetil—S—CoA Ácido Graxo Elétrons NADH FADH2 Fosforilação oxidativa ADP + Pi ATP H2O O2 Degradação de lipídeos (b-oxidação) NADH FADH2 NAD+ FAD HS—CoA Consome: Ácidos graxos NAD+ FAD Produz: NADH FADH2 Acetil—S—CoA Funções: Abastecer o o ciclo de krebs com unidades acetil. Fornecer carreadores de elétronas reduzidos para a fosforilação oxidativa ATPATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATPATP ATP ATP ATP ATP ATP Ciclo dos ác. tricarboxílicos CO2 Produção de ATP durante a oxidação de uma molécula de palmitoil-CoA em CO2 e H2O Enzima que catalisa a etapa de oxidação Número de NADH ou FADH2 formados Número de ATP, formados em última instância * Acil-CoA desidrogenase 7 FADH2 10.5 b-Hidroxiacil-CoA desidrogenase 7 NADH 17.5 Isocitrato desidrogenase 8 NADH 20 a-Cetoglutarato desidrogenase 8 NADH 20 succinil-CoA sintetase 8† Succinato desidrogenase 8 FADH2 12 Malato desidrogenase 8 NADH 20 TOTAL 108 * Os cálculos supõem que a fosforilação oxidativa mitocondrial produz 1,5 ATP por FADH2 oxidado e 2,5 ATP por NADH oxidado A acil-carnitina é formada no espaço intermembranar Move-se para a matriz por difusão facilitada através do transportador na membrana interna. Na matriz, o grupo acila é transferido para coenzimas A mitocondrial A carnitina é liberada para voltar ao espaço intermembranar através da mesmo transportador. carnitina Como os ácidos graxos ativados entram na mitocôndria Quando um ácido graxo de número ímpar de carbonos é submetido à b-oxidação uma molécula dd propionil CoA é formada ao final A metabolização dele requer três reações extras: 1. Carboxilação do propionil-CoA a D-metilmalonil-CoA 2. Conversão em succinil-CoA 3. Esta conversão exige epimerização de D- a L- metilmalonil-CoA, propionil-CoA carboxilase metilmalonil-CoA epimerase metilmalonil- CoA mutase D-Metilmalonil-CoA Propionil-CoA biotina Coenzima B12 D-Metilmalonil-CoA Succinil-CoA Oxidação dos Ácidos Graxos com Número Ímpar de carbonos Oxidação de ácidos graxos insaturados Oleoil-CoA 3 Acetil-CoA b-oxidação (três ciclos) D3,D2-enoil-CoA isomerase trans-D2 - dodecenoil-CoAb-oxidação (cinco ciclos) 6 Acetil-CoA cis-D3 - dodecenoil-CoA O ácido oléico, como oleoil-CoA (D9), é o exemplo usado aqui. A oxidação requer uma enzima adicional -- enoil-CoA isomerase -- para reposicionar a ligação dupla,convertendo o isómero cis em trans (um intermediário normal na oxidação). Oxidação de ácidos graxos poliinsaturados A oxidação requer uma segunda enzima auxiliar, além de enoil-CoA isomerase: 2,4-dienoil-CoA reductase NADPH-dependente . A ação combinada dessas duas enzimas converte um trans-D2, cis-D4-dienoyl-CoA em trans-D2-enoil-CoA, substrato necessário para a oxidação. b-oxidação (três ciclos) b-oxidação (quatro ciclos) D3,D2-enoil-CoA isomerase 2,4-dienoil-CoA redutase enoil-CoA isomerase Linoleoil-CoA cis-D9, cis-D12 cis-D3, cis-D6 trans-D2, cis-D4 trans-D3 trans-D2 trans-D2, cis-D6 5 Acetil-CoA b-oxidação (um ciclo e a primeira oxidação do segundo) As 3 Etapas da oxidação de ácidos graxos Etapa 1 Etapa 3 Etapa 1: Um ácido graxo de cadeia longa é oxidado produzindo resíduos acetil sob a forma de acetil-CoA. Este processo é chamado de b-oxidação. Etapa 2: Os grupos acetil são oxidado a CO2 através do ciclo do ácido cítrico. Etapa 3: Elétrons derivados das oxidação das fases 1 e 2 passam aoO2 via cadeia respiratória mitocondrial, fornecendo a energia para a síntese de ATP pela fosforilação oxidativa. Etapa 2 Corpos cetônicos acetona acetoacetato b-hidroxibutirato Lipídeos solúveis Atravessam a barreira hemato-encefálica Presentes durante o jejum prolongado Presentes durante o exercício físico prolongado Sintetizados pelo fígado e liberados na circulação Não são “corpos” e o b-hidroxibutirato não é cetona, mas o termo cunhado no século XIX continua sendo usado A cetona é formada por descarboxilação espontânea do acetoacetato Como a acetona é volatil pode se perceber um odor adocicado no hálito de pessoas em jejum prolongado ou em crise de diabetes não tratada. Note que o b-hidroxibutirato é um par reduz do acetoacetato ? Formação de corpos cetônicos a partir do acetil-CoA. Indivíduos saudáveis, bem nutridas produzem corpos cetônicos em um relativamente taxa baixa. Quando acetil-CoA se acumula (no jejum prolongado, exercicio fisico prolongado), a tiolase catalisa a condensação de duas moléculas de acetil-CoA em acetoacetil-CoA, o composto do pai dos três corpos cetônicos. As reações de formação de corpos cetônicos ocorrem na matriz das mitocôndrias do fígado. tiolase HMG-CoA sintase HMG-CoA lyase Acetoacetato descarboxilase b-hidroxibutirato desidrogenase b-hidroxibutirato como combustível b-hidroxibutirato Acetoacetato Acetoacetil-CoA 2 Acetil-CoA succinil-CoA Succinato tiolase CoA-SH b-cetoacil-CoA transferase b-hidroxibutirato desidrogenase Convertido em acetoacetato pela enzima b-hidroxibutirato desidrogenase Ativado na forma de acetoacetil—S—CoA pela enzima b-cetoacil-CoA transferase Clivado por uma tiolase gerando duas moléculas de Acetil—CoA O acetil—CoA obtido é usado para alimentar o ciclo de Krebs Ciclo de Krebs gotículas lipídicas Acetoacetato, b-hidroxibutirato acetona Hepatócito formação de corpos cetônicos Acetil-CoAÁcidos graxos Formação e exportação de corpos cetônicos no fígado durante o jejum b-oxidação Oxaloacetato Glicose exportada como combustível para o cérebro e outros tecidos Glicose gliconeogênese Acetoacetato e b-hidroxibutirato exportados como fonte de energia para o coração, músculo esquelético, rim e cérebro
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