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Ancilostoma duodenale e Necator americanus

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Prof ª Dra . Caro l ina Cel la Conter
ANCILOSTOMOSE
INTRODUÇÃO
• Mais de 100 espécies descritas de Ancylostomidae:
• Ancylostoma duodenale
• Necator americanus
• Ancylostoma ceylanicum
• 900 milhões de pessoas parasitadas e destas 60 mil morrem, 
anualmente.
INTRODUÇÃO
Família: Ancylostomidae
Subfamília: Ancylostominae  dentes na cápsula
bucal
Espécies: Ancylostoma duodenale (homem)
Ancylostoma braziliense (gato e cão)
ocasionalmente provoca dermatite no homem
INTRODUÇÃO
Família: Ancylostomidae
Subfamília: Bunostominae placas cortantes na
cápsula bucal
Espécie: Necator americanus (única espécie de
interesse médico)
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
• A. duodenale – velho mundo em regiões temperadas 
podendo ocorrer em regiões tropicais.
• N. americanus – novo mundo, em regiões tropicais.
• Podem coexistir mas geralmente uma delas é sobrepujada.
MORFOLOGIA
Ancylostoma duodenale Necator americanus
Aparelho bucal
MORFOLOGIA
Ancylostoma duodenale Necator americanus
Aparelho bucal
MORFOLOGIA
Ancylostoma duodenale Necator americanus
Verme Adulto
Macho 8 a 11 mm
Fêmea 10 a 18 mm
Macho 5 a 9 mm
Fêmea 9 a 11 mm
Cápsula bucal é uma 
modificação da 
extremidade anterior, 
formada pela cutícula, 
que permite ao verme 
aderir, por sucção, à 
parede do intestino.
Ancylostoma duodenale. A,
macho; B, fêmea; a) cápsula
bucal; b) glândula cefálica;
c) o testículo; d) vesícula
seminal; e) canal ejaculador;
f) espículos; g) bolsa copu-
ladora do macho; h) faringe;
i) útero; j) ovário; k) intes-
tino; l) reto e ânus. C, ovos.
Ancylostoma duodenale (B), com dois
pares de dentes na cápsula bucal;
Necator americanus (C), com lâminas
cortantes na cápsula;
MORFOLOGIA
Ovo
Ovos de 
ancilostomídeos em 
duas fase de 
embrionamento (A e 
B) e com uma larva 
já formada no seu 
interior (C).
Fêmeas, depois de fecundadas, depositam ovos de casca fina que 
logo iniciam a segmentação;
Necator - 6 a 11 mil ovos por dia, medindo entre 64 e 76 µm
Ancylostoma duodenale - 20 a 30 mil com dimensões entre 56 e 60 
µm;
O embrionamento larvário completa-se no meio exterior em cerca 
de 18 horas, e a eclosão dá-se em um ou dois dias, saindo uma 
larva rabditóide, isto é, com o esôfago formado por corpo, istmo e 
bulbo.
MORFOLOGIA
Larva rabditóide
MORFOLOGIA
Larva filarióide
TRANSMISSÃO
• Através de água e alimentos contaminados com L3
(via oral)
• Através da penetração da larva L3 na pele a partir do
solo contaminado (via transcutânea)
• Não ocorre auto-infecção endógena, pré-natal e
transmamária.
CICLO BIOLÓGICO
CICLO BIOLÓGICO
Ancilostomídeos
Fezes com ovos 
18 horas
Ovos embrionados com L1
24 horas
Eclosão do ovo no solo 
com L1
L2 rabditóide - solo
Penetração da larva L3 na pele, 
mucosa, conjuntivas
Circulação sanguínea
L3 cai no sistema linfático
Coração, pulmões (L4) 
Laringe(deglutida ou expelida) 
Intestino delgado (L5 - verme adulto) 
L3 filarióide - infectante
5 dias
2 a 7 dias
PERÍODO PRÉ-PATENTE
• 35 a 60 dias para A. duodenale.
• 42 a 60 para N. americanus.
PATOGENIA
Etiologia primária
Lesões cutâneas
• Dermatite pruriginosa com resolução espontânea
• Reações de hipersensibilidade imediata como retardadas
• Sensação de picada, hiperemia, prurido, edema devido
processo inflamatório
Pulmões
• Pouco usual
• Em infecções moderadas surgem sintomas como tosse
seca, febrícula, de longa ou curta duração
PATOGENIA
Etiologia secundária
Lesões intestinais
Fase aguda
• Pode surgir alterações gastrointestinais caracterizadas
por dor epigástrica, modificações do apetite, náuseas,
vômitos, flatulências e alterações do hábito intestinal,
com ocorrência de diarréia e, as vezes, constipação,
piorando com o início da deposição dos ovos
PATOGENIA
Lesões intestinais
Fase crônica
• ANEMIA, edemas nos membros inferiores e anorexia.
Anemia depende:
• quantidade de ferro ingerida na dieta e das reservas
de ferro no organismo
• intensidade da infecção
• espécie de ancilostomídeo envolvido
• estado nutricional da pessoa
PATOGENIA
• A anemia causada pelo intenso hematofagismo exercido 
pelos vermes adultos, é o principal sinal de ancilostomose
• A. duodenale capacidade de sugar 0,05 a 0,3 mL/sangue/dia.
• N. americanus capacidade de sugar 0,01 a 0,04 
mL/sangue/dia.
DIAGNÓSTICO
• Clínico: associação de quadro cutâneo, pulmonar e
intestinal com anemia ou não. Zona endêmica?
• Laboratorial: Exame parasitológico de fezes
Coprocultura (diferenciação das
espécies e contagem de L3 por grama de fezes)
• Método de sedimentação (HOFFMAN)
• Método de flutuação (WILLIS)
MÉTODO DE HOFFMAN, PONS E JANER OU 
LUTZ 
(SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA) 
1. Colocar aproximadamente 2g de fezes em um bequer, com 
cerca de 10mL de água, e triturar bem com bastão de vidro (ou 
"palito de picolé"). 
2. Acrescentar mais 20mL de água.
3. Filtrar a suspensão para um cálice cônico de 200 mL de 
capacidade, por intermédio de tela metálica ou de náilon, ou 
gaze cirúrgica dobrada em quatro; os detritos retidos são lavados 
com mais 20mL de água, agitando-se constantemente com o 
bastão de vidro, devendo o líquido da lavagem ser recolhido no 
mesmo cálice. 
4. Completar o volume do cálice com água. 
5. Deixar suspensão em repouso 1hr a 24hrs
• https://www.youtube.com/watch?v=LkwQ5va6sbY
MÉTODO WILLIS
• Colocar aproximadamente 10g de fezes em pequena cuba de 
vidro com capacidade aproximada de 20 ml
• Diluir em solução saturada de cloreto de sal (NaCl) 
• Suspender as fezes na solução saturada salina até haver uma 
total homogeneização; filtrar com peneira e gaze.
• Colocar uma lamínula ou lâmina na boca do tubo de ensaio, 
que deverá estar em contato com a lamínula.
• A lamínula deve ficar em contato com o menisco durante 5 a 
15 minutos.
• Remover a lamínula e inverter rapidamente a sua posição 
sobre uma lâmina. 
• Examinar ao microscópio com objetiva de pequeno aumento 
(10X e/ou 40 X). Pode-se ou não corar com lugol. 
• https://www.youtube.com/watch?v=dTKaE76ypOA
• Os ovos dos ancilostomídeos são morfologicamente muito 
semelhantes  os métodos utilizados para exame de fezes não 
permitem identificar nem o gênero ou espécies do agente 
etiológico 
EPIDEMIOLOGIA
• Clima
• No Brasil nas áreas rurais, persistem ainda frequências
elevadas de infecção, principalmente por N. americanus.
• Profissão
• Uso de calçados
• Idade e alimentação
PROFILAXIA
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
• Dar destino seguro as fezes humanas (privadas e fossas)
• Lavar sempre as mãos antes das refeições
• Lavar os alimentos que são consumidos crus
• Beber água filtrada ou previamente fervidas
• Usar calçados e luvas ao frequentar locais ou manipular
objetos contaminados
PROFILAXIA
• Engenharia sanitária (saneamento básico)
• Suplementação alimentar de ferro e proteínas
• Tratamento do indivíduo (pamoato de pirantel,
mebendazol e albendazol)

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