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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS MACEIÓ CURSO LICENCIATURA EM FÍSICA Anderson da Silva dos Santos DIMENSÕES INTEIRAS E FRACIONÁRIAS Maceió-AL 2018 2 INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS MACEIÓ CURSO LICENCIATURA EM FÍSICA Anderson da Silva dos Santos DIMENSÕES INTEIRAS E FRACIONÁRIAS Maceió-AL 2018 Relatório de aulas práticas da disciplina de Introdução a Física sobre o tema Dimensões Inteiras e Fracionárias, realizado no dia 02/07/2018, sob orientação do Prof°: Alex Emanuel Barros Costa 3 Sumário RESUMO..................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................... 5 OBJETIVOS ................................................................................................................ 6 EXPERIMENTO .......................................................................................................... 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................ 9 QUESTÕES .............................................................................................................. 10 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 11 ANEXO ..................................................................................................................... 12 4 RESUMO Realizei um experimento simples, porém, de complexo entendimento. Usei duas folhas de papel A4, e dividi uma ao meio, obtive duas partes de uma folha, onde guardei uma parte e dividi a outra ao meio, repeti o mesmo processo algumas vezes até chegar a seis partes da folha dividida e uma folha inteira, atribui massa 1 para menor parte da folha, massa 2 para segunda menor parte, massa 4 para terceira menor parte e assim sucessivamente, sempre atribuindo o dobro para cada próxima parte até chegar na folha inteira, com massa 64. Fiz “bolinhas” de papel com as partes da folha e com a outra inteira e usamos um paquímetro para medir 7 vezes o diâmetro de cada bolinha de papel. Anotei cada diâmetro numa tabela e calculei a média aritmética de cada bolinha, usei as médias da bolinha num gráfico log-log, onde a massa que atribui para cada bolinha ficava no eixo das abscissas e a média do diâmetro de cada bolinha no eixo das ordenadas. Foi pedido que usando a Geometria Fractal encontrasse a dimensão das bolinhas, é esperado que a dimensão seja um numero não inteiro entre 2 e 3, pois as bolinhas feitas serão como uma tentativa falha de formar uma esfera regular de 3 dimensões, onde sua forma de origem é um plano com duas dimensões. INTRODUÇÃO De acordo com a Geometria Euclidiana é possível calcular as dimensões de objetos regulares, por exemplo: uma folha de papel A4 é possível calcular sua área através do produto de sua base com sua altura, assim obtêm um resultado bidimensional, com isso poderemos saber seu volume, sua densidade e etc. Graças também a Geometria Euclidiana, também se é possível calcular dimensões tridimensionais, temos a esfera como um exemplo. Mas se caso temos uma folha A4, de inicio bidimensional, e amassamos para tentar formar uma esfera, é evidente que não obteríamos uma esfera tridimensional regular, porém também não ainda teríamos uma folhar A4 bidimensional regular, nesses casos que se é necessário a Geometria Fractal. A Geometria Fractal é aquela responsável em atribuir dimensões quando a Geometria Euclidiana é falha. 5 REFERENCIAL TEÓRICO Média aritmética: todas as medidas divididas pelo número de medidas feitas. (X1 X2 ...Xn) x n + + = (Eq 1) Desvio de uma medida:medida feita menos a média aritmética. xi xi x = − (Eq2) Desvio padrão: a raiz quadrada da soma dos desvios das medidas ao quadrado dividido pelo número de medidas menos 1. 2 1 ( ) 1 n i i X X n = − = − (Eq3) Desvio padrão da média: desvio padrão dividido pela raiz quadrada do numero de medidas feita. m n = (Eq4) Erro aleatório: coeficiente de Student, t, pode assumir diferentes valores, dependendo do número de medidas e da confiabilidade desejada. Por simplicidade será adotado t como sendo 1. Portanto, erro aleatório é mais ou menos a multiplicação do coeficiente de student e o erro padrão da média. .t m (eq5) Erro total= erro de aleatório + erro de escala + erro sistemático(Eq 6) Formula que relaciona a Massa do objeto com seu diâmetro: Onde seu diâmetro é representado pelo produto de uma constante com a massa do objeto elevado a um dividido sobre a dimensão do objeto 1/dD KM= (Eq 7) Em forma de logaritmo: 6 1 log log logD M K d = + (Eq 8) OBJETIVOS Fazer medidas de diâmetro de um corpo irregular, aplicações de teoria de erros e algarismos significativos. Medir a dimensão dos corpos de formas geométricas irregulares. EXPERIMENTO Material utilizado: ( Fig 1) Imagem de autoria própria do aluno (2018) Folha de papel: (Fig 2) Imagem de autoria própria do aluno (2018) 7 Experimento: • De inicio dividimos uma folha em 6 partes e deixamos outra inteira e atribuímos massa para cada pedaço da folha partida como indica a fig 3. (Fig 3) Imagem de fonte desconhecida (2018) • Construiu-se sete bolas de papel amassado com os pedaços indicados na imagem 3 e demonstrados na fig 4. (Fig 4) Imagem de autoria própria do aluno (2018) • Fiz sete medidas do diâmetro em pontos diferentes em cada uma das bolas de papel como está exemplificado na fig 5. (Fig 5) Imagem de autoria própria do aluno (2018) • Anotei os valores na tabela 1, e com as equações 1, 2, 3, 4, 5 e 6 obtive a média e erro total da média também anotados na tabela 1. 8 (Tabela1) Tabela de autoria própria do aluno (2018) • Construiu-se o gráfico log-log, presente no anexo do trabalho.9 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foi pedido para encontrar K e d e estimar a incerteza de d. Ao observar a formula que relaciona a massa do objeto com seu diâmetro em logaritmo mostrado na eq 8, vi que essa equação se tratava de uma função de primeiro grau exemplificado na eq 9. 1 log log logD M K d = + (Eq8) Y= aX + b(equação 9) Onde logD=y, 1 𝑑 = 𝑎 , X=logM, b=logK Com o conhecimento das propriedades da função linear, O b é chamado de coeficiente linear, ou seja, é o local de cruzamento da reta no eixo y, no caso o coeficiente linear da nossa função é logK, e tomando nossos valores encontrados no gráfico log-log, logK=log5,83 = 0,74. Para achar d podemos resolver analisando o gráfico deduzimos que a é o coeficiente angular, para achar o coeficiente angular divide o cateto oposto pelo cateto adjacente como está presente e resolvida na equação 10. Dados do gráfico: cateto oposto =log 38,48–log5,83, cateto adjacente =log64- log1 1 𝑑 = 𝑙𝑜𝑔38,48−𝑙𝑜𝑔5,83 𝑙𝑜𝑔64−𝑙𝑜𝑔1 1 𝑑 = 1,58−0,74 1,81 1 𝑑 =0,45 𝑑= 1 0,45 𝑑=2,22 (Eq 10) 10 QUESTÕES a) Que valor você esperaria de d para uma esfera tridimensional de densidade uniforme? E para uma“esfera” bidimensional – um objeto circular, como uma moeda, de densidade uniforme? E para uma esfera unidimensional? Esperaria um valor para a esfera tridimensional 3, para uma ‘esfera’ bidimensional 2, e para um objeto unidimensional 1. b) Qual a expressão de K para os três tipos de objetos a que se refere à pergunta 1 ? Esfera tridimensional ; Esfera bidimensional Esfera unidimensional c) Como você interpreta o valor de d obtido? Desde que uma esfera perfeita possui dimensão 3 e sendo impossível que as bolinhas de papel tivessem dimensão maior que esta, e tambem não poderia ser menor que 2, pois antes de serem amassadas a área delas tinham dimensão 2. O resultado obtido era esperado, pois já sabíamos que encontraria uma valor entre 2 e 3. 11 CONCLUSÃO Conclui-se que é de extrema importância o estudo da Geometria Fractal, pois a maioria dos objetos encontrados na natureza não tem dimensões inteiras, dessa forma não será possível calcular suas dimensões com a Geometria Euclidiana. E o mais interessante no experimento é a comprovação que a dimensão do objeto seria entre os números 2 e 3, pois 2 é a sua dimensão topológica, e 3 é a dimensão do nosso espaço Euclidiano. 12 ANEXO
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