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AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE GUARDA VISITAS e ALIMENTOS

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DEFENSORIA PÚBLICA
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA JUDICIAL DE ESTANCIA VELHA/RS.
LESSI DOS SANTOS RODRIGUES, brasileira, solteira, auxiliar de cozinha, residente e domiciliada na Rua Campo Grande, n. 1235, em Estância Velha/RS, por si e representando os filhos JEAN RODRIGUES NUNES e ALAN RODRIGUES NUNES, menores impúberes, por sua Defensora Pública signatária, vêm, perante Vossa Excelência para ajuizar a presente 
AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE GUARDA e VISITAS cumulada com ALIMENTOS, 
Contra ELI NUNES, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua Jose Francisco da Costa, n. 645, fundos, em Estância Velha/RS, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos. 
I – DOS FATOS E DO DIREITO
1. A primeira requerente e o requerido conviveram maritalmente pelo período aproximado de 12 (doze) anos. Relacionamento duradouro, público e contínuo, estabelecido com objetivo de constituir família (art. 1.723, do CCB). 
2. Como fruto daquela união nasceram os menores: JEAN RODRIGUES NUNES (em 20/03/1993), ALAN RODRIGUES NUNES (em 04/03/95) e ANA KELY (em 17/02/98), conforme Certidões de Nascimento em anexo.
3. A convivência não foi mais possível, motivo pelo qual a demandante moveu Ação de afastamento do lar cumulada com guarda e alimentos, no ano de 1994. Em 01/06/2005, restou homologado judicialmente acordo entre as partes dispondo que os menores ALAN e JEAN ficariam sob a guarda paterna, enquanto ANA KELY permaneceria aos cuidados da mãe.
4. Ocorre que tal acordo só restou perfeito no papel, vez que os menores ALAN e JEAN voltaram a residir com a mãe, face a falta de atenção e cuidados dispensados pelo genitor, conforme Boletim de Ocorrência em anexo. 
5. Após algum tempo, o menor ALAN mostrou-se extremamente rebelde e hoje encontra-se no ABRIGO MUNICIPAL face intervenção do Conselho Tutelar. A genitora entende que o menor precisa de limites e que o motivo determinante deste comportamento é a inexistência de limites por parte do requerido. O menor faz acompanhamento psicológico mas o genitor entende que tal tratamento é dispensável.
6. Assim, a requerente deseja alterar o acordo homologado, vez que a situação fática alterou-se. Com efeito, a requerente possui a guarda fática dos filhos menores, desejando regularizar a situação. Não há qualquer fato que impeça o reconhecimento deste direito à requerente vez que revela melhores condições de exercê-lo, nada existindo, por outro lado, que justifique a guarda ao pai (art. 1.584, caput, do CCB). 
7. Direito de visitas. Em que pese tenha o requerido direito a ter estabelecido o horário de visitação para o filho, a primeira requerente teme pelo bem estar dos menores (conforme declarações em anexo), requerendo seja efetuado ESTUDO SOCIAL antes de definida e deferida a visitação (art. 1589, do CCB).
8. Alimentos. Comprovados o parentesco e o dever legal de prestar alimentos aos filhos e em face dos encargos de alimentação que ficarão sob a responsabilidade da requerente é justo que sejam fixados alimentos (art. 1694 e seguintes do CCB) mensais e sucessivos no valor de 01 (um) salário mínimo, devendo incidir ainda sobre férias, 13o salário, horas extras e eventuais verbas rescisórias. Tais valores deverão ser depositados em conta da requerente (CEF, Agência 0471, Conta n. 00001665-0) até o dia 10 de cada mês. 
II - DOS PEDIDOS:
Em face do exposto, requer a Vossa Excelência o que segue:
a) Fixar alimentos provisórios no valor de 01 (um) salário mínimo e, ao final, torná-los definitivos e determinar a realização de ESTUDO SOCIAL;
b) citar o Réu, para, querendo, contestar a ação no prazo legal, sob pena de revelia;
c) conceder o benefício do Direito a Justiça Gratuita em virtude de pobreza;
d) ao final, reconhecer a total procedência do presente pedido, para conceder a guarda dos filhos à requerente, fixar os alimentos e regulamentar o direito de visitas, bem como condenar o réu aos ônus sucumbenciais e honorários, a serem fixados por Vossa Excelência, e recolhidos ao FADEP - CÓDIGO - 712 BANRISUL;
e) a intimação pessoal da Defensora Pública, bem como a contagem em dobro dos prazos processuais, com amparo no art.128, inc. I e IX da Lei Complementar n° 80/ de 12 de janeiro de 1994;
f) a intervenção do Ministério Público;
g) requer, desde já, o deferimento de todos os meios de prova em direito admitidos.
Valor da Causa: R$ 4.200,00
Nesses termos, pede deferimento.
Estância Velha, 09 de março de 2007.
			 
Claudia Camargo Barros
Defensora Pública
Rol de testemunhas
1 – MARIA CLENI DE JEUS – Rua Marechal Floriano, n. 131, Lira, em Estância Velha/RS	
2 – MARIA AMÉLIA DE OLIVEIRA – Rua Taquara, n. 62, em Estância Velha/RS
3– LILITA PRENDEL - Av. 7 de Setembro, n. 420, em Estância Velha/RS		
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