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SINTESE REFLEXIVA

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elis karen rodrigues onofre pereira
SÍNTESE REFLEXIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA EDUCAÇÃO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
LONDRINA
2014
elis karen rodrigues onofre pereira
SÍNTESE REFLEXIVA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA EDUCAÇÃO DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório final da disciplina 6EST604- Estágio Supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. Orientador: Prof. Dr. Rovilson... 
LONDRINA
2014
PEREIRA, Elis Karen Rodrigues Onofre. Memorial Descritivo: Estágio Supervisionado dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Curso de Pedagogia. Universidade Estadual De Londrina, Londrina, 2014.
RESUMO
Este texto tem o objetivo de retomar no plano de análise e reflexão, aos aspectos relacionados ao Estágio Supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental, e as experiências obtidas por meio das observações participantes, elaboração do plano de trabalho e material didático, análise do Projeto Político Pedagógico e os momentos de intervenções. O estágio foi dividido em duas etapas a primeira foi à observação realizada em sete dias e a segunda foi a intervenção realizada em cinco dias. Neste texto será destacada a importância do estágio nos anos iniciais do ensino fundamental, a caracterização do campo onde foi realizado o estágio, algumas anotações sobre o diário de campo, as atividades realizadas na intervenção e por último uma reflexão sobre o que foi o estágio. Contudo, este estágio teve grande relevância na vivência entre a teoria e a prática.
Palavras chaves: Anos Iniciais, Teoria E Prática, Formação de Professores.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO.........................................................................................................
	
	
	
	1 MEMORIAL DESCRITIVO DAS OBSERVAÇÕES- PARTICIPANTE..............
	
	1.1 O ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E SUA LEGALIDADE
	
	1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................................................
	
	1.3 OBSERVAÇÕES-PARTICIPANTES
1.3.1 DIÁRIO DE CAMPO
	
	
2 MEMORIAL DESCRITIVO DAS INTERVENÇÕES NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 RELATO DE EXPERIÊNCIA: INTERVENÇÕES SEGUNDO ANO .........
	
	
	
	3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
	
Introdução
O relatório final do estágio Supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental aqui apresentado foi realizado na escola – Campus - UEL, situado na Rod. Celso Garcia Cid, Km 380 (PR 445) - Campus Universitário, Londrina- Pr. E foi orientado pela Prof. Dr. Rovilson. Teve como principal objetivo observar a relação entre a teoria e a prática, até então estudada ao longo do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. 
	Neste relatório será descrito a legislação que regulamenta o estágio, o diário de campo realizado em todos os níveis de ensino, e a análise do PPP.
Sabemos, contudo, que o estágio consiste em uma etapa importante para formação do professor pedagogo, além de que as experiências em campo de estágio possibilitam não só a aquisição de novos conhecimentos na área de Educação dos anos iniciais, mas, e um olhar mais reflexivo sobre o trabalho educativo. Desse modo, o estágio teve como objetivo geral observar a relação entre a teoria e a prática, até então estudada ao longo do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. 
Neste relatório foi produzido um memorial de todas as ações desenvolvidas nesse período de observação, participação e intervenção, além das discussões voltadas para a legislação que regulamenta o estágio, o diário de campo realizado em todos os níveis de ensino, e a análise do Projeto Político Pedagógico de forma geral pode-se perceber que embora haja um trabalho significativo na educação nos anos iniciais do ensino fundamental, muito ainda se tem a fazer, principalmente no que se refere à relação professor- aluno, escola e família, planejamento escolar. 
1. MEMORIAL DESCRITIVO DAS OBSERVAÇÕES- PARTICIPANTE
1.1 O ESTÁGIO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E SUA LEGALIDADE
O estágio curricular na formação profissional docente está definido na Lei de Diretrizes e Bases nº 93949/96, onde discute-se no Parecer CNE/CP, 27/200, que estabelece o estágio supervisionado a ser feito na educação básica:
Deve ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve, de acordo com o projeto pedagógico próprio, se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso, reservando-se um período final para docência compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente na condição de assistente de professores experientes. Para tanto, e preciso que exista um projeto planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas campos de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades do sistema de ensino. Esses tempos na escola devem ser diferentes segundo os objetivos de cada momento da formação. Sendo assim, o estagio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola de formação, mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores. (2001, p.1)
Diante deste, parecer o estágio nos anos iniciais torna-se um momento necessário realizado no decorrer do curso de Pedagogia, é por meio dele que nos aproximamos e vivenciamos na prática realidade escolar, e assim vamos adquirindo sensibilidade e conhecimento para a atuação. Segundo Pimenta e Lima, o estágio deve ser:
[...] um campo de conhecimento, o que significa atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supera sua tradicional redução à atividade prática instrumental. Enquanto campo de conhecimento, o estágio se produz na interação dos cursos de formação com o campo social no qual se desenvolvem as práticas educativas. (2006, p.6)
De acordo com Pimenta e Lima (2006) o estágio supervisionado se torna mais que uma simples vivência, ela é, no entanto um campo de conhecimento onde acontecem práticas educativas. Portanto, o estágio é um momento onde colocamos em prática aquilo que estudamos, aprendemos a nos relacionar com outros docentes, com a equipe pedagógica e técnica da escola e principalmente com os alunos. Nesse momento podemos refletir sobre a nossa pratica pedagógica. Imbernón (2001) afirma que “o eixo fundamental do currículo de formação do professor é o desenvolvimento da capacidade de refletir sobre a própria prática docente, com o objetivo de aprender a interpretar, compreender e refletir sobre a realidade social e a docência”. (apud CARDOZO; PINTO, 2010)
Assim, o principal objetivo do estágio supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental é proporcionar ao aluno o contato real onde atuará, caracterizando-se como um momento indissociável do conhecimento teórico, sendo parte integrante do processo formação. PIMENTA afirma que
A prática educativa (institucional) é um traço cultural compartilhado e que tem relações com o que acontece em outros âmbitos da sociedade e de suas instituições. Portanto, no estágio dos cursos de formação de professores, compete possibilitar que os futuros professores se apropriem da compreensão dessa complexidade das práticas institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais, como possibilidade de se prepararem para sua inserção profissional. É, pois, uma atividade de conhecimento das práticas institucionais e das ações nelas praticadas. (2006, p.13)
No estágio temos contato com todos os aspectos educacionais da escola como rotina, planejamento, projetos, contação de história, os conteúdos metodologias e toda a estrutura de funcionamento da escola, desde a limpeza até a alimentação, administração,e o pedagógico, ou seja, toda complexidade que envolve a prática educativa. Segundo GUERRA (1999, p. 4) “o estágio não deverá se prender aos limites de uma sala de aula, e sim que a escola como um todo deve se tornar um espaço para a prática”.
1.2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
Para esclarecimentos das informações constantes aqui, são referentes ao PPP do ano de 2012, portanto, algumas informações sofreram modificações com as atuais vividas pela escola como: a diretora, número de alunos, quadro de funcionários e professores, etc.
 O Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental foi realizado na escola Estadual Professor José Aloísio Aragão – Sede (Campus), localizado na Rodovia Celso Garcia Cid – Km 380 (PR- 445). A escola atende crianças que correspondem à faixa etária entre 06 à 10 anos de idade, os mesmos são filhos de trabalhadores apresentando renda salarial de quatro e seis salários mínimos. Por isso Atualmente atende-se à comunidade de forma geral através do georreferenciamento. 
O período de permanência na escola é quatro horas sendo o seu funcionamento matutino das 8h ás 12h e no vespertino da 13h30 ás 17h30.
Em relação à interação entre família e escola, o PPP afirma que a participação dos pais na escola é significativa, pois estão presentes nos momentos que são convidados e comparecem também por iniciativa própria. Em linhas gerais a escola diz que os pais estão satisfeitos com o espaço físico, qualidade de ensino, localização, interação família escola, ambiente agradável de trabalho e estudo, nível do professorado, nível de socialização excelente, atividades diversificadas e criativas.
 Conforme o Projeto Político Pedagógico, a organização dos grupos atendidos a Escola Estadual Professor José Aloísio acontece da seguinte forma: atende anualmente um total de 222 alunos, com a possibilidade de atender uma demanda máxima de 240 vagas. Durante o ano letivo a procura por vaga acontece diariamente, porém, são estabelecidos critérios para atender a comunidade. 
 No período vespertino, no 1º Ano do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Nove anos uma turma com 25 alunos, no 2º Ano do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Nove anos uma turma com 26 alunos, no 3º Ano do 1º Ciclo do Ensino Fundamental de Nove anos uma turma com 32 alunos, no 2º Ano do 2º Ciclo do Ensino Fundamental de Nove anos uma turma com 31 alunos.
		Os aspectos físicos e instalações da escola contam com quatro salas de aula bem iluminadas e ventiladas. Existem oito salas no espaço físico total, sendo quatro para aulas, uma destinadas aos professores e supervisão, uma para secretaria e direção, uma para a biblioteca e uma para a sala de contraturno. Na escola os professores têm seus armários para guardar seu material didático dentro da própria sala, inclusive na sala dos professores. Contém, na escola quatro sanitários (dois para os alunos, um para professores e um para os funcionários). A escola possui ainda, cantina, refeitório, horta, espaço amplo para circulação, mas não conta com quadra poliesportiva para a realização da educação física.
O perfil dos professores descreve o PPP que possuem uma formação condizente com as atividades desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento (disciplinas), sendo que, são envolvidos nas discussões que envolvem toda a organização do trabalho escolar, bem como as discussões entre escola e comunidade. A maioria dos professores tem formação continuada em serviço a fim de que seus conhecimentos sejam cada vez mais emancipados. E os conteúdos são desenvolvidos em sala de aula dando prioridade ao conhecimento. A metodologia utilizada visa sempre garantir a aprendizagem, e se destacam aulas expositivas, pesquisas, debates, diálogo, leitura e análise de textos, documentos diversos, análise de imagens, desenhos, pinturas, seminários, aulas práticas, leitura com obras visuais, exercícios diversificados e avaliação. 
 A atividade de analisar o PPP de uma escola dos anos iniciais do ensino fundamental é muito importante, pois através desta análise é que conhecemos o modo que a escola se estrutura e trabalha.	 O PPP que foi analisado está não é do ano de 2014, por isso percebe-se algumas mudanças tanto na parte física como no corpo de funcionários.	De maneira geral, o PPP está bem elaborado, consta como princípios filosóficos da escola a formação emancipada do aluno a fim que este enquanto sujeito histórico e social desenvolva ações comprometidas com a cidadania e o conhecimento elaborado. Nesse sentido, o objetivo está em formar o aluno com visão da totalidade humana, desenvolvendo ainda o compromisso com os valores estéticos, políticos e éticos nos quais se fundam a sociedade brasileira. Ainda, desenvolver a compreensão crítica dos conteúdos socializados nos diferentes níveis de ensino, sendo estes articulados com o contexto social e político vigente. O Colégio se preocupa ainda com o desenvolvimento do conhecimento com vista ao processo de investigação e ampliação dos conceitos de senso comum para os conceitos científicos; através do pensamento crítico reflexivo e criativo. Para isso, a apreensão dos conteúdos de forma contextualizada, interdisciplinar e sem a fragmentação, consiste num dos caminhos para se alcançar os propósitos de ensino. 
.		Analisar o PPP, foi uma experiência muito rica, pois contribui para mais um passo de minha aprendizagem, pois explorei um campo extenso de conhecimento, podendo assim analisar mais um pouco sobre as crianças e como é o trabalho com elas.
1.3 OBSERVAÇAO PARTICIPANTE
1.3.1 Diário de campo
2º ano
 	Neste ano eu pude ficar durante três dias de observação e foram realizados nos dias ......... de junho de 2014. Durante a permanência nesta sala alguns fatos se sobressaíram aos demais. O primeiro é que era a única sala que contava com uma professora auxiliar, devido ao diagnóstico de um aluno com déficit de aprendizagem, entretanto em nenhum momento percebi um atendimento diferenciado para esse aluno. Geralmente a professora ficava na função de corrigir as atividades dos alunos e cortar os materiais que seriam entregues para as atividades. 
	As atividades foram variadas a professora aplicou alguns problemas de subtração e adição. Nesta atividade as crianças tiveram dificuldades para realiza-las, mas nossa ajuda elas conseguiram realizar o que tinha sido proposto. Fizeram também produções de texto como: descrever um sonho, e com uma tira de desenhos fizeram a redação o pássaro e a formiga. Nestas atividades, as crianças tiveram um pouco menos de dificuldades, mas, também estávamos dando um suporte para que conseguissem terminar. 
	Em todas as atividades o tempo era suficiente para alguns alunos mais para outros o tempo era curto e assim eles ficavam sempre atrasados ou não completavam a atividade. Eles fizeram também formação de frases, leituras de gibi e alguns livros que ficam expostos em um baú na sala, realizaram também atividades do livro didático de matemática. Entretanto, em nenhum momento vi a professora trabalhando conteúdos de ciências, história ou geografia. Muito menos momentos com conteúdos de artes. Deste modo, acredito que os alunos estavam um pouco fadigados de sempre trabalhar as mesmas matérias e sempre com a mesma metodologia. Não tinha momentos de conversas para saber os conhecimentos prévios, e muito menos dava para identificar qual o conteúdo específico ela estava trabalhando. Acredito que os alunos devem saber o que estão estudando, é preciso saber o que eles já sabem seus conhecimentos e experiências antes de inserir um novo conteúdo, assim como afirma MOREIRA e MASINI (1982) à luz da teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. 
Ausubel recomenda, como estratégia para manipular a estrutura cognitiva, o uso de organizadores prévios que sirvam de âncora para a nova aprendizagem e levem ao desenvolvimento de conceitos subsunçores que facilitem a aprendizagem subseqüente. Tais organizadores prévios seriam materiais introdutórios apresentadosantes do próprio material a ser aprendido e teriam a função de servir de “pontes cognitivas” entre o que o aprendiz já sabe e o que ele deve saber, buscando-se garantir que a aprendizagem seja significativa.
Diante da citação, os conhecimentos prévios servirão como ponto inicial para a aprendizagem significativa. Por isso, não era possível saber se os alunos alcançaram realmente os novos conhecimentos. 
Contudo, este ano foi muito interessante o ponto positivo desta turma era que os alunos eram agitados, mas produziam cada um em seu tempo, o que ficou de negativo é que o aluno com dificuldades de aprendizagem não era atendido como sugere as RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, 2001. Onde propõe o artigo 8º no inciso III, 
Flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógica da escola respeitada a frequência obrigatória;
Este não atendimento diferenciado ao aluno com dificuldades de aprendizagem prejudicava-o de tal modo que ele ficava ansioso e muitas vezes nervoso de não conseguir realizar as atividades como os outros, passando o maior tempo em sala em pé, atrapalhando os outros colegas. o outro ponto negativo era exatamente a não mediação do professor na aprendizagem do aluno, tratando o ensino de modo mecânico, tanto na relação social como educacional.
3º ano
	Este estágio de observação foi realizado no dia 14 de maio de 2014. Este ano foi o primeiro em que observei. Logo que iniciou a aula a professora já foi orientando o que deveria ser feito, pegaram o caderno de tarefa para que ela corrigisse um a um. Antes dela começasse a corrigir ela deixou dois problemas no quadro para que os alunos não ficassem sem ter o que fazer. Quando ela terminou a correção ela foi explicar e corrigir o problema matemático que ela havia deixado como atividade. Os alunos não souberam fazer no primeiro momento, ela teve que fazer primeiro a correção de uma para que eles pudessem fazer o segundo. Mas, na escrita dos problemas tinham erros ortográficos e de colocação o que ficava difícil a interpretação. Por exemplo, João tinha R$ 8,00 e comprou com esse dinheiro 15 figurinhas seu irmão tinha a metade de figurinhas de João. Quantos custa as figurinhas de todos?. Não estou aqui hostilizando o modo de escrever da professora, estou apenas relatando que talvez os alunos não conseguiram interpretar o problema por isso não conseguiram fazê-lo da melhor maneira. 
	Depois que terminou essa atividade a professora deu continuidade ao conteúdo de ciências que ela havia trabalhado dias antes sobre as camadas da Terra e os Planetas, o interessante é que ela trouxe um vídeo que explicava as camadas de todos os planetas da nossa galáxia. Durante o vídeo os alunos se demonstraram com muito interesse e quase não se ouvia conversa. Neste momento, o conteúdo foi também para mim aprendizado, pois relembrei coisas que já havia esquecido. Como a composição das camadas da Terra que é o núcleo, manta e crosta. As crianças saíram para o intervalo e assim que voltaram à professora propôs a confecção de uma maquete das camadas da Terra. Os alunos já haviam levado caixas de papelão previamente. A professora pegou papel crepom de três cores diferentes para que cada um representasse uma camada. Então ela os orientou como deveria ser realizada a atividade. Os alunos estavam em grupo, porém cada aluno realizou a sua maquete. Eu os auxiliei na confecção da maquete. De modo geral, a estética não ficou muito bonita mais foram os alunos que realizaram todos os processos, por isso a atividade foi tão significativa. A professora foi a mediadora de todo o processo tornando o conteúdo mais significativo e gostoso de ser aprendido. 
	Contudo, a turma respondeu muito bem ao plano da professora, conseguiram alcançar os objetivos propostos por ela. Não consegui encontrar nenhum ponto negativo na observação desta sala. Os pontos positivos foram vários
Primeiro a participação da turma, eles perguntavam, falavam sobre suas dúvidas e a professora conforme o tempo respondia cada um deles. Isto vai de acordo com que o próprio PPP da escola propõe ao professor não dar respostas prontas, mas devolver perguntas, compor espaços de bons problemas para serem resolvidos pelo grupo, provocar, fazer o (a) aluno (a) pensar, respeitando as suas possibilidades cognitivas, físicas, afetivas e culturais. O segundo ponto foi à metodologia utilizada pela professora, ela procurou métodos diversificados para a exposição do conteúdo, fazendo mais uma vez fosse despertado o interesse do aluno e a aquisição do novo conhecimento. E o terceiro ponto positivo foi a organização do tempo e da sala de modo que fosse realizado tudo o que ela tinha como planejado.
 4º ano
	Este estagio eu realizei no dia .... de junho de 2014. Ao iniciar a aula os alunos foram para a sala se acomodaram e logo ficaram todos em pé para realizar a oração como estavam acostumados. Esta foi a primeira sala que eles realizaram oração antes de começar qualquer atividade. Neste dia, a professora trabalhou a disciplina de história, dando continuidade ao conteúdo história de Londrina. O texto que ela escreveu no quadro foi “A vegetação de Londrina”. Copiei um pequeno trecho para expor neste trabalho. “[...] a estrada do sertão já estava aberta em 1939 e era o nome da Avenida Paraná, que hoje é a av. Celso Garcia Cid e o calçadão. Heimtal era o nome da atual av. Duque de Caxias [...]”. o texto era bem grande por isso as crianças demoraram a primeira parte a aula para copiá-lo. Alguns alunos não conseguiram terminar e continuaram depois do intervalo. O que fiquei observando neste dia foi as letras e se os alunos estavam copiando corretamente o texto proposto. 
	Depois do intervalo alguns alunos terminaram de copiar, enquanto isso os alunos que já haviam copiado ficaram lendo livros e eu conversei um pouco com a professora para esclarecer algumas dúvidas, como os professores organizavam os conteúdos bimestrais? Em que documentos se baseavam? Ela disse que eles organizavam tudo no começo do ano nas reuniões pedagógicas e se baseavam nos livros didáticos escolhidos. Perguntei como era a rotina em sala, quando era dado as disciplinas? ela respondeu que ela dava grande ênfase em português e matemática, principalmente na leitura, e as outras disciplinas (história, geografia e ciências) era preciso dar apenas uma noção. Quando todos terminaram a professora fez a leitura do texto com eles e quando terminou já estava na hora da educação física e esta durou até a hora dos alunos irem embora. Na educação física os alunos estavam ensaiando para a festa junina que iria ser realizado naquele sábado, eles iriam fazer a apresentação de uma música country, a professora era bem autoritária e hostilizava todo tempo as perguntas das crianças. Por isso, não fiquei muito a vontade observando esta aula. 
	Enfim, o que posso trazer de relevante deste dia é trabalhar leitura com as crianças de modo que elas criem hábitos de ler, não só os conteúdos mais outros tipos de livros, textos, outras fontes. Assim o PCN (1997) propõe que 
O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modelizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece a matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever.(p. 35)
E não hostiliza-las em seus comentários, como se eu professora fosse superior a elas. Mas procurar respeitá-las, e deste modo também ser respeitada por elas.
5º ano
	Este estágio foi realizado no dia de junho de 2014. Já no início gostaria de deixar registrado que foi melhor experiênciaque tive em todas as salas que passei, foi realmente maravilhoso. Os alunos entraram depois do sinal e fizeram juntos uma oração. Depois a professora pediu que eles pegassem o caderno de ciências para que eles pudessem corrigir juntos a tarefa sobre o aparelho urinário. Até então estava achando normal, mais quando os alunos começaram a falar e a expor as respostas que haviam feito na tarefa pude perceber o quanto eles eram ativos e participativos, a conversa fluía de tal modo, que eles conversavam entre eles e com a professora sobre o conteúdo e em conjunto iam construindo mais conhecimento. 	
	Era nítida a relação próxima que os alunos tinham com a professora, mas uma relação acima de tudo de respeito. Eles literalmente não tinham vergonha, nem constrangimento de perguntar mesmo se as respostas estivessem erradas. O que me fez lembrar FREIRE (1996) propõe que: 
O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas. (p. 96)
Depois que eles terminaram de corrigir a tarefa a professora comunicou-os que eles iriam iniciar o aparelho locomotor e o esqueleto. Então ela passou um texto para que eles copiassem, eles não conseguiram copiar no primeiro horário. Então saíram para o intervalo e assim que voltaram eles deram continuidade na copia. Quando todos haviam terminado a professora leu o texto com eles e começou a explicação. Depois ela mostrou um vídeo sobre o conteúdo. Novamente os alunos com muito interesse prestaram a atenção e depois discutiram sobre o assunto. O momento de descoberta foi tão grande que eles ficavam se olhando e reparando seus ossos e os movimentos que os músculos de seus corpos faziam. Então, a professora vendo isso pediu para que eles ficassem em pé e propôs alguns movimentos voluntários para que eles pudessem aprender. E quando algum tinha um movimento involuntário ela sinalizava e comentava com a turma. Por último ela, deu algumas perguntas para melhor fixação do conteúdo. Alguns discentes conseguiram terminar outros levaram para terminar em casa. 
	A observação nesta turma foi tão gratificante que não consegui verificar nenhum ponto negativo. Somente pontos positivos que levarei com certeza como experiência significativa para quando estiver em sala. Pude perceber que as experiências que os alunos trazem consigo, pode ser tão importante quanto as oferecidas pelo professor. Mais uma vez Freire (2005, p. 23), traz como grande aprendizagem que “Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Com toda a citação de Freire traduz o que é ser professor na sociedade atual e suas implicações para a educação. A professora deste ano, me mostrou sem mesmo perceber que a relação entre professor-conteúdo-aluno é circulo onde não há começo nem fim. Mais sim uma relação de vai e vem, onde se aprende e se ensina ao mesmo tempo, construindo uma aprendizagem significativa que ultrapassa a escola.
2. MEMORIAL DESCRITIVO DAS INTERVENÇÕES NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
2.1. RELATO DE EXPERIÊNCIA: INTERVENÇÕES NO SEGUNDO ANO
 
As intervenções foram realizadas no segundo ano, cumprindo as exigências acordadas em uma das reuniões de estágio, onde foi sorteado o ano que cada aluna faria suas intervenções. 
O primeiro dia de intervenção foi 23 de julho, todas as disciplinas e conteúdos foram escolhidos pela professora. Deste modo no primeiro dia trabalhei com a disciplina de história, com o conteúdo: produtos naturais e industrializados. Como referência teórica para a aula utilizei (OLIVEIRA, MALTA, LIMA FILHO, 2007) que definiu os conceitos de alimentos naturais;
“expressão “alimento natural” vem sendo utilizada frequentemente com significados distintos. Sem discriminação, a naturalidade nos alimentos toma variadas formas. A legislação brasileira informa o que é o alimento in natura: “todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato se exija apenas, a remoção da parte não comestível e os tratamentos indicados para a sua perfeita higienização e conservação” (BRASIL, 1969). Pela perspectiva acadêmica, tem-se o conceito técnico de alimento natural, como estabelecem Rozin e colaboradores (2004: 151): “por item natural quer-se dizer aquele que não foi mudado de nenhuma forma significativa pelo contato com humanos. Ele pode ser colhido e transportado, mas tem sua essência quimicamente idêntica ao mesmo item em seu lugar natural”.
E o conceito de alimento industrializados;
O consumidor conhece apenas parte da evolução dos alimentos para um status industrializado. Durante essa evolução, o papel das indústrias alimentares modificou-se e o alimento passou a se apresentar de duas formas: por um lado ele é artificial e por outro deve conservar um status natural. As indústrias recorrem a esse apelo do “natural” para manter uma conexão do alimento com a natureza, do ponto de vista do consumidor. Essa tática tenta contornar a crítica que os consumidores fazem aos produtos industrializados, considerando-os insípidos, sem sabor, descaracterizados, entre outros (HÉRNANDEZ, 2005).
		
Os objetivos da intervenção foram: compreender o que é alimento natural e industrializado; identificar por meio de imagens os produtos naturais e industrializados que estão disponíveis no nosso cotidiano; separar os produtos naturais e os industrializados, classificando-os em grupos distintos e perceber que utilizei tanto produtos industrializados quanto os naturais em nosso cotidiano. Os procedimentos metodológicos utilizados consistiram em primeiramente, buscar conhecer os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o tema: perguntando se sabiam natural? As respostas foram diversas como: é da natureza, é saudável, é o que não passou pelas indústrias etc. depois perguntei: o que é um produto natural e industrializado? Eles responderam que natural eram frutas, legumes e verduras, o que é saudável, e industrializado era bala, chicletes, e doces. Onde encontramos? Disseram que poderíamos encontrar em lojas e supermercados. Onde são feitos os produtos industrializados? Um dos alunos respondeu que produtos industrializados eram feitos em indústrias. Em nossa casa possuem produtos naturais e industrializados? Quais? Esta ultima pergunta eles ficaram com dúvida ao responder mais logo, veio uma resposta: “tia, se produtos naturais são verduras e legumes e industrializados são doces, eles não estão só em mercados porque na geladeira da minha casa tem tudo isso, então quer dizer que também encontro na minha casa. Disse para ela que estava certo, e que esses produtos não estão fora do nosso cotidiano, mas que nos alimentamos e encontramos estes alimentos em todos os lugares, assim como a nossa casa. A única coisa é que cada produto é classificado de um jeito, um é natural e outro industrializado.
Após fiz a leitura e uma breve explicação sobre produtos industrializados e naturais com a definição entregue impressa.
Alimentos naturais e industrializados
As frutas, verduras, legumes e algumas carnes são alimentos naturais, ou seja, todo alimento de origem vegetal ou animal.
Os alimentos industrializados passam pela indústria e sofrem modificações. É o caso das geléias, do extrato de tomate, da maionese, das salsichas, dos salames, da margarina, dos iogurtes e outros.
Posteriormente solicitei que formassem duplas então entreguei folders de supermercado que continham produtos naturais e industrializados, e pedi que os alunos dividissem o papel A3 ao meio e escrevessem em cada parte superior do papel “industrializados e natural”, depois eles recortaram e colaram os produtos que encontraram nos respectivos lados os produtos naturais e industrializados. Por último pedi para escreveremos nomes dos produtos embaixo de casa imagem. Por fim fiz a correção da classificação dos produtos junto com os alunos e pedi para que colassem no caderno. Os recursos utilizados para a atividade foram: cola, tesoura, papel sulfite, folders de supermercado. 	
	Com tudo, a participação, a compreensão e o desenvolvimento da atividade foram excelentes alcançando os objetivos propostos, pude perceber que por mais que o conteúdo fosse novo para os alunos eles realizaram a atividade sem nenhuma dificuldade, pelo ao contrário as duplas se ajudavam mutuamente e assim as dúvidas eram superadas. 
A segunda intervenção foi realizada no dia 30 de julho, com disciplina de português com o conteúdo de frases negativas. Os objetivos propostos para a atividade eram: propiciar um momento de leitura; compreender os diferentes tipos de frases: negativas; estabelecer relações sobre as frases e o cotidiano; identificar as frases negativas por meio da poesia.
	Os procedimentos metodológicos constituíram-se primeiramente em saber o que os alunos conheciam sobre o assunto perguntando se eles sabiam o que é? Foram duas respostas uma me disse que era quando tinha não na frase e o outro o aluno disse que estava relacionado com coisas pessimistas de pessoas que só reclamam da vida por isso tudo o que ela fala negativo. Como mediação, disse ao aluno que não estava errado o conceito de pessimista, mas que frase negativa não estava relacionado só a isto mais era uma terminologia para classificar os tipos de frases, assim como há frase interrogativa, exclamativa e afirmativa. Depois fiz com eles uma conversa de modo as algumas perguntas foram intencionais para que as respostas compreendessem de que tipo de frase eu estava falando. Então perguntei quem gostava de jiló? E quem não gostava? Conforme levantavam as mãos eu falava, os meninos gostam de jiló, e as meninas não gostam de jiló. Após escrevi e pedi para que copiassem do quadro no caderno de Português “Frase negativa: esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa de maneira negativa. Exemplo: Ela não está em casa”. Depois entreguei uma poesia para cada aluno e solicitei que fizessem a leitura sozinhos, depois eu fiz a leitura com eles e por último pedi para que fechassem os olhos para compreender a leitura que eu fiz. Para verificar se eles haviam compreendido do que a poesia se tratava fiz algumas perguntas como: o que a menina é? Porque não quer borboleta? Porque não toma leite? Etc. 
 Segue a poesia abaixo: 
Uma Palmada Bem Dada
É a menina manhosa
Que não gosta da rosa,
Que não quer A borboleta
Porque é amarela e preta,
Que não quer maçã nem pêra
Porque tem gosto de cera,
Porque não toma leite
Porque lhe parece azeite,
Que mingau não toma
Porque é mesmo goma,
Que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
Que tem medo do gato
E também do rato,
E também do cão 
E também do ladrão,
Que não calça meia
Porque dentro tem areia
Que não toma banho frio
Porque sente arrepio,
Que não toma banho quente
Porque calor sente
Que a unha não corta
Porque fica sempre torta,
Que não escova os dentes
Porque ficam dormentes
Que não quer dormir cedo
Porque sente imenso medo,
Que também tarde não dorme
Porque sente um medo enorme,
Que não quer festa nem beijo,
Nem doce nem queijo.
Ó menina levada,
Quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
Para quem não quer nada!
Cecilia Meireles
Por último solicitei que eles pintassem as frases que consideravam negativas. E fiz a correção em conjunto. Como recursos utilizei: lápis de cor, cola, folha sulfite, giz. 
Com tudo, como avaliação da atividade foi ótima os alunos realizaram a atividade sem dificuldades, praticaram a leitura de outro gênero textual e conseguiram reter a mensagem que a poesia propunha, assim os objetivos indicado no plano foi alcançado.
	A terceira intervenção foi realizado no dia 6 de agosto de 2014, e teve como disciplina matemática com o conteúdo números naturais e sistema de numeração decimal, e como conteúdo específicos números naturais de 50 até 80. O referencial teórico foi baseado nos parâmetros curriculares nacionais onde: 
Os conhecimentos a respeito dos números naturais são construídos num processo em que eles aparecem como um instrumento útil para resolver determinados problemas e como um objeto que pode ser estudado por si mesmo. Sua utilidade é percebida pelas crianças antes mesmo de chegarem à escola; elas conhecem números de telefone, de ônibus, lidam com preços, numeração de calçado, idade, calendário. O estudo dos números como objeto matemático também deve partir de contextos significativos para os alunos, envolvendo, por exemplo, o reconhecimento da existência de diferentes tipos de números (naturais, racionais e outros) e de suas representações e classificações (primos, compostos, pares, ímpares, etc.) (PCN, 1997,p. 61)
					
Os objetivos do plano consistiram em: conhecer a sequência dos números do 50 até 80; promover a ludicidade, por meio do jogo; identificar por meio do jogo a sequência dos números até 80; representar em ordem seqüencial os números 50 até 80. Primeiramente busquei os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o tema: contaremos juntos até o cinquenta depois perguntarei se sabem qual é o número que vem depois do cinquenta? E depois do sessenta? Do setenta? Depois dessas perguntas todos sabiam responder corretamente, e foram além disseram que depois do oitenta tinha o noventa e o cem. Depois das respostas entreguei uma trilha impressa onde eles completaram os números que estavam faltando (anexo 1). Assim que completaram esta atividade os alunos colaram no caderno de matemática. Então entreguei as cartelas de bingo para jogarmos, as cartelas foram feitas do número um até o oitenta para melhor fixação da sequência numérica. O jogo proporcionou uma compreensão melhor da sequência numérica, segue abaixo a cartela que utilizei: 
	01
	35
	50
	55
	65
	05
	40
	42
	53
	68
	11
	43
	
	61
	72
	22
	32
	36
	73
	78
	19
	16
	27
	39
	80
Levei alguns brindes como adesivos, lápis, borracha, apontador e cola para os vencedores. Nesta atividade o entusiasmo foi grande e os alunos participaram em sua totalidade. Enquanto eu sorteava e falava os números um dos alunos me ajudava a escrever o número sorteado no quadro para que os demais fossem conferindo em suas cartelas. Os recursos utilizados para o plano de aula foram: giz, quadro, cartelas de bingo, saco plástico, papéis com número e brindes, impressão. Em avaliação da atividade percebi que o jogo como recurso metodológico na disciplina de matemática, facilita a compreensão e o envolvimento dos alunos como os números. Os objetivos foram alcançados e a retenção do conteúdo aconteceu de maneira lúdica e prazerosa. 
O quarto dia de intervenção aconteceu no dia 13 de agosto de 2014, com a disciplina de ciências, o conteúdo geral era Ser Humano e Saúde, onde foi baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais onde: 
“Um tema extremamente importante a ser considerado é a alimentação. Alunos desse ciclo podem investigar aspectos culturais e educacionais dos hábitos alimentares, as principais substâncias alimentares, suas funções e a importância da higiene na alimentação. A pesquisa sobre hábitos alimentares em outras culturas, próximas ou distantes no tempo e no espaço, sobre os próprios hábitos alimentares e de pessoas da comunidade de diferentes idades permite conhecer alimentos mais consumidos nas diferentes refeições, motivos do consumo, gostos pessoais, como foram formados, preferência por alimentos crus ou cozidos, por frutas, legumes e verduras ou carnes, entre outros aspectos de relevância local que podem ser investigados. A análise dos dados obtidos e organizados poderá proporcionar o entendimento sobre as influências do gosto pessoal, das condições socioeconômicas, da cultura e do conhecimento, na formação dos hábitos alimentares.” (PCN, 1997, p.65)
O conteúdo específico foi alimentação saudável, e os objetivos propostos para a atividade foram: conhecera pirâmide alimentar, a fim de, estimular uma alimentação mais saudável; identificar os alimentos consumidos diariamente, bem como a sua classificação na pirâmide; perceber que alguns alimentos que comemos em excesso podem trazer prejuízos a nossa saúde e estimular a socialização, atenção e oralidade. Os procedimentos adotados constituíram-se em entregar folders de supermercado e pedir para que as crianças recortassem os alimentos que elas consumiam em casa e na escola, depois pedi para que eles falassem sobre os alimentos escolhidos, depois farei algumas perguntas: se sabem quais alimentos são saudáveis? Se eles comem? Se em suas casas possuem alimentos saudáveis? O por que é importante comê-los? Quais alimentos não são saudáveis? O pode acontecer se comermos alimentos que não são saudáveis? Como a gente pode saber quais alimentos devemos comer em maior quantidade? As respostas foram variadas, eles disseram que comiam coisas saudáveis como verduras legumes e frutas e que também gostavam de doces como chocolate. Disseram também que era muito ruim não comer esses alimentos, pois poderiam ficar doentes. 
Em seguida, colei uma pirâmide alimentar no quadro em aula expositiva expliquei como ela funcionava: “Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos Na alimentação diária devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes corpo precisa. Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor quantidade estão no topo da pirâmide.” os Principais nutrientes de cada grupo alimentar: Pães, arroz, cereais, massas; hortaliças e vegetais, frutas; leite, iogurtes e queijos; carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes; gorduras, óleos e açúcares (DUTRA, 2009).
Assim que terminei de explicar deixei um tempo para que eles me perguntassem suas dúvidas e uma delas foi o porquê as frutas, legumes e vegetais não estavam na base da pirâmide já que eles eram mais saudáveis que o arroz e as massas? Respondi que estes alimentos forneciam ao nosso corpo energia rápida e que precisávamos comer já que a maioria deles é rica em carboidratos, mas que o importante era comer todos os alimentos que estavam na pirâmide mais cada um em quantidade diferente. Após a explicação entreguei individualmente uma folha com uma pirâmide em branco e pedi para que eles pegassem os alimentos que eles haviam recortado e colassem de acordo com a classificação da pirâmide. Assim que eles colaram solicitei que alguns alunos fossem mostrar sua pirâmide e que eles observassem se ela estava balanceada ou se o colega precisaria mudar alguns hábitos alimentares para ter uma vida mais saudável. Em geral as pirâmides estavam bem balanceadas a não ser de um aluno que não gostava de frutas, legumes e verduras. A sugestão dos colegas para esse aluno é que ele tentasse comer uma coisa de cada vez para ir pegando gosto por esses alimentos.
	Os recursos utilizados para o plano foi: papel sulfite com pirâmide em branco, cola, tesoura, papel kraft, folders de supermercado e caneta preta. E a avaliação da atividade foi melhor do que eu imaginava, por ser um conteúdo novo os alunos se envolveram e conseguiram reter o conhecimento proposto, participaram e realizaram a atividade com empenho, fazendo com que cada objetivo fosse alcançado com sucesso. 
O quinto e último dia foi realizado no dia 20 de agosto de 2014 e teve como disciplina aplicada geografia, o conteúdo específico foi a conservação da sala de aula, e o referencial utilizado para a confecção do plano foi o eixo conservando o ambiente dos parâmetros curriculares nacionais onde expõe que:
Este tema proporciona a compreensão das diferentes relações que indivíduos, grupos sociais e sociedades estabelecem com a natureza no dia-a-dia. Por meio de problematizações de situações vividas no lugar no qual os alunos se encontram inseridos — seja ele o bairro, a cidade ou o país — pode-se discutir o comportamento social e suas relações com a natureza. Devem ser estudados o modo de produzir e fazer do cotidiano, as tecnologias e as possibilidades de novas formas de se relacionar com a natureza, como as atitudes conservacionistas em relação ao lixo, saneamento básico, abastecimento de água, produção e conservação de alimentos, por exemplo. É possível ainda introduzir os modos de produzir considerados alternativos, como a produção de energia solar e as técnicas agrícolas alternativas. Pode-se também abordar a categoria território ao se tratar da questão ambiental como política de conservação e apresentar aos alunos o conceito de Áreas Protegidas e Unidades de Conservação por meio da pesquisa sobre suas tipologias e seus objetivos, identificando como elas estão próximas ou distantes de seu cotidiano e quais as suas implicações na vida das pessoas. (PCN,1997, p. 90)
					
Os Objetivos proposto eram: valorizar a sala de aula quanto espaço de utilização individual e coletiva; desenvolver a noção de espaço macro (escola) e micro (sala); compreender que a sala de aula deve ser conservada para melhor aprendizado e vivência cotidiana. Os procedimentos adotados foram primeiramente, colocar as cadeiras em roda e mostrar algumas fotos de salas de aula bagunçadas e outras arrumadas. Então fiz uma roda de conversa sobre a conservação da sala. Deixei que os alunos falassem sobre a impressão que tiveram ao olhar as duas fotos o antes e do depois, de como a sala fica suja e como é ruim estudar em um ambiente bagunçado, e que ter um ambiente limpo depende da colaboração de cada um, falei também que o problema não é só o lixo mais as carteiras e paredes rabiscadas, e os objetos fora do lugar, tudo isso demonstra a má conservação da nossa sala. Os alunos me olharam atentos e falaram que realmente é muito ruim estar em um ambiente sujo e bagunçado, assim como é ruim estar com o quarto bagunçado, já que não dá para achar nada e muitas vezes atrai insetos e formigas se está sujo. Depois saímos para um breve passeio na escola, então pedi que eles observassem o chão, a grama, os bancos e os corredores e que pegassem ao menos um lixo que encontrassem. Como papel de balas, ou qualquer embalagem que estivesse no caminho. O passeio teve finalidade dos alunos perceberem que a sala esta dentro de um espaço maior, que também deve ser cuidado e valorizado, e que para estar sempre limpo depende de cada usuário daquele ambiente. Ao voltar para sala deixei que falassem sobre as impressões que tiveram. Eles falaram que a escola estava um pouco suja mais que foram todos os alunos ajudaram sujar. Após entreguei uma folha sulfite e pedi para que eles desenhassem uma lixeira e colei em cima dessa lixeira colaram a embalagem que encontraram e escreveram uma frase de conservação. Depois levei alguns moldes prontos de eva e transformamos o lixo da sala em um “papa lixo”, disse a eles que deveriam cuidar para que ele fique sempre alimentado. E desta forma a sala sempre ficará limpa e organizada. Ao terminarmos entreguei um saquinho plástico para cada criança, neste saquinho estará escrito o nome de cada um. E combinarei que eles deverão durante a aula colocar o lixo dentro deste saco e no final da aula eles deverão jogar no “papa lixo”. 
Os recursos utilizados foram: tesoura, eva, canetinha colorida, cola, saquinho plástico, etiqueta, barbante, folha sulfite. 
	 A avaliação geral da intervenção deste último dia foi boa, entretanto o tempo foi um pouco curto e tivemos que realizar um pouco correndo. Os objetivos e as atividades propostas foram alcançados e os alunos demonstraram compreensão do conteúdo. 
3. .CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é uma etapa importante para formação no Curso de Pedagogia, é neste momento que podemos ficar próximo a realidade de tudo que viemos estudando em todos os anos de Curso, permitindo não só a aquisição de novos conhecimentos na área das series iniciais, mas, um olhar reflexivo a didática, a metodologia enfim, o trabalho pedagógico. No estágio pude perceber quais as ações deve ser levadas para a práticae quais não se deve ter. Por meio, dele pude verificar quanto à educação necessita de responsabilidade, e muito mais que isso comprometimento, é um trabalho árduo, que exige saber se relacionar com outros e muitas vezes deixar as nossas vontades, para que haja uma boa relação entre as outras pessoas. Pude perceber quantas possibilidades temos para fazer uma
 criança aprender. Como a curiosidade das crianças podem abrir um leque de grande de possibilidades educacionais, assim como: temas, experiências, relatos, memórias que estão presentes com cada uma delas. É preciso ter um olhar crítico para ensinar a criança nesta sociedade. Sobretudo, é preciso ter referência para intervir significativamente na vida da criança, olhando, e observando a especificidade de cada um, suas diferenças, mas também suas semelhanças. 
Para o professor é de suma importância que conheça cada etapa do desenvolvimento e da aprendizagem de modo que ela saiba identificar as possibilidades de avanços e as dificuldades de cada um de seus alunos, por isso deve-se ter domínio de cada etapa. Para Vygotsky (1995), 
Sabemos que a continuidade do desenvolvimento cultural da criança é a seguinte: primeiro outras pessoas atuam sobre a criança; se produz então a interação da criança com seu entorno e, finalmente, é a própria criança quem atua sobre os demais e tão somente ao final começa a atuar em relação consigo mesma. Assim é como se desenvolve a linguagem, o pensamento e todos os demais processos superiores de conduta (p.232).
A citação acima destaca a importância da mediação de um adulto para a formação psicológica da criança. Portanto, o papel do professor é de grande importância, pois é ele que vai desafiá-los, dando complexidade ao seu pensamento, ao seu conhecimento e a sua ação. Por isso, o planejamento, a escuta, o afeto, o lugar, dão significados a aprendizagem da criança. 
Com tudo, o estágio foi um momento de apropriação do conhecimento na prática e por meio dele pude significar e refletir sobre a educação e suas faces. Sobre os vários aspectos que envolvem a escola, sua estrutura de funcionamento, a parte pedagógica e os desafios de ser professor na sociedade atual. Para finalizar gostaria de descrever uma frase de São Tomaz de Aquino, a respeito da educação “Daí- me Senhor, acuidade da inteligência e a força da memória; torna- me discípulo capaz e estudioso. Concede- me precisão no explicar e muitas graças ao falar”. É este o meu objetivo como educadora.
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica/ secretaria de educação especial- MEC;SEESP, 2001. 79 p.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. CP 27/2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/027.pdf acessado em 10 set de 2013.	
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.136p.
_________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. 142p.
_________. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais :história, geografia/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :MEC/SEF, 1997.166p.
_________.Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : 1997. 144p.
CARDOZO, Luciana Pereira; PINTO, Maria das Graças. O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DOCENTE.Disponível em:<http://www.ufpel.edu. br/cic/2010/cd/pdf/CH/CH_00759.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 31. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
GUERRA.Miriam Darlete Seade. REFLEXÕES SOBRE UM PROCESSO VIVIDO EM ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOS LIMITES ÀS POSSIBILIDADES. Disponível em: http://www.anped.org.br/reuniões/23/textos/
0839t.PDF. Acessado em 07 de set de 2013.
MOREIRA, Marco e MASINI, Elcie. Aprendizagem Significativa - A teoria de David Ausubel. São Paulo: Editora Moraes. 1982.
PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis - Volume 3, Números 3 e 4, pp.5-24, 2005/2006
VYGOTSKI, Liev Semiónovich. OBRAS ESCOGIDAS. Tomo III. Trad. Lydia Kuper. Madrid: Visor, 1995. 
Anexos
PLANO DE AULA
Turma: 2º ANO
Data: 13/08/2014
Professor (a):ELIS KAREN RODRIGUES ONOFRE PEREIRA
TEMA: Ciências 
Conteúdo: Ser Humano e Saúde (BRASIL, 1997, p.65)
Um tema extremamente importante a ser considerado é a alimentação. Alunos desse ciclo podem investigar aspectos culturais e educacionais dos hábitos alimentares, as principais substâncias alimentares, suas funções e a importância da higiene na alimentação. A pesquisa sobre hábitos alimentares em outras culturas, próximas ou distantes no tempo e no espaço, sobre os próprios hábitos alimentares e de pessoas da comunidade de diferentes idades permite conhecer alimentos mais consumidos nas diferentes refeições, motivos do consumo, gostos pessoais, como foram formados, preferência por alimentos crus ou cozidos, por frutas, legumes e verduras ou carnes, entre outros aspectos de relevância local que podem ser investigados. A análise dos dados obtidos e organizados poderá proporcionar o entendimento sobre as influências do gosto pessoal, das condições socioeconômicas, da cultura e do conhecimento, na formação dos hábitos alimentares.
Conteúdo específico: alimentação saudável
					
Objetivos: 
Conhecer a pirâmide alimentar, a fim de, estimular uma alimentação mais saudável.
Identificar os alimentos consumidos diariamente, bem como a sua classificação na pirâmide.
Perceber que alguns alimentos que comemos em excesso podem trazer prejuízos a nossa saúde.
Estimular a socialização, atenção e oralidade.
Procedimentos:
- solicitarei previamente que as crianças tragam para a sala algumas embalagens de alimentos que consomem no seu cotidiano. Levarei também algumas embalagens caso alguma criança não leve.
- para iniciar a aula arrumarei a sala de modo que os alunos se organizem em grupos com quatro integrantes. Após, eles serão questionados sobre os alimentos que eles comem em casa, com perguntas como as que seguem: se sabem quais alimentos são saudáveis? Se eles comem? se em suas casas possuem alimentos saudáveis? O por quê é importante comê-los? Quais alimentos não são saudáveis? O quê pode acontecer se comermos alimentos que não são saudáveis? Como a gente pode saber quais alimentos devemos comer em maior quantidade? Em seguida, mostrarei o cartaz com a pirâmide alimentar. 
Após observação da pirâmide, explicarei os diferentes níveis e entregarei impresso a pirâmide alimentar.
Pirâmide Alimentar (DUTRA, 2009)
Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos Na alimentação diária devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que corpo precisa. Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor quantidade estão no topo da pirâmide.
 
Principais nutrientes de cada grupo alimentar:
- Pães, arroz, cereais, massas: 
- Hortaliças e vegetais 
-Frutas 
- Leite, iogurtes e queijos 
- Carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes 
- Gorduras, óleos e açúcares 
em seguida, com os grupos já sido organizados anteriormente pedirei para que eles coloquem sobre a mesa as embalagens de produtos que trouxeram de casa. solicitar que eles observem as informações sobre o produto contidas na embalagem. depois entregarei o papel kraft e a cola, então explicarei que faremos uma pirâmide alimentar, e que eles deverão classificar e colar as embalagens dos produtos conforme o seu lugar na pirâmide. assim que terminar os alunos poderão socializaros cartazes para a turma. como problematização, observaremos os cartazes, pedirei para que os alunos falem sobre quais alimentos precisariam estar na pirâmide para que ela fique mais balanceada e conseqüentemente mais saudável. Em tiras de papéis sulfite pedirei para que os alunos escrevam os nomes dos alimentos e colem nos espaços que estiverem desfalcados na pirâmide alimentar.
d) Recursos: papel kraft, folha sulfite, canetinha colorida, cola, tesoura.
e) Avaliação: A avaliação será feita por meio de registro sobre a participação dos alunos com o conteúdo e a atividade, a fim de verificar se compreenderam o conteúdo e se os objetivos foram alcançados.
f) Referências:
Disponível em: http://www.sonutricao.com.br/conteudo/alimentacao/. Acessado em 15 de jul de 2014.
DUTRA. Said. Eliane [et al].Alimentação saudável e sustentável. Universidade de Brasília, 2009.88 Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000013625.pdf acessado em 15 de jul de 2014.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.136p.
PLANO DE AULA
Turma: 2º ANO
Data: 23/07/2014
Professor (a): ELIS KAREN RODRIGUES ONOFRE PEREIRA
TEMA: História 
Conteúdo: Produtos naturais e industrializados
Conceito de alimento naturais (OLIVEIRA, MALTA, LIMA FILHO. 2007)
A expressão “alimento natural” vem sendo utilizada frequentemente com significados distintos. Sem discriminação, a naturalidade nos alimentos toma variadas formas. A legislação brasileira informa o que é o alimento in natura: “todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato se exija apenas, a remoção da parte não comestível e os tratamentos indicados para a sua perfeita higienização e conservação” (BRASIL, 1969). 
Pela perspectiva acadêmica, tem-se o conceito técnico de alimento natural, como estabelecem Rozin e colaboradores (2004, P. 151): “por item natural quer-se dizer aquele que não foi mudado de nenhuma forma significativa pelo contato com humanos. Ele pode ser colhido e transportado, mas tem sua essência quimicamente idêntica ao mesmo item em seu lugar natural”.
Conceito de alimento industrializados
O consumidor conhece apenas parte da evolução dos alimentos para um status industrializado. Durante essa evolução, o papel das indústrias alimentares modificou-se e o alimento passou a se apresentar de duas formas: por um lado ele é artificial e por outro deve conservar um status natural. As indústrias recorrem a esse apelo do “natural” para manter uma conexão do alimento com a natureza, do ponto de vista do consumidor. Essa tática tenta contornar a crítica que os consumidores fazem aos produtos industrializados, considerando-os insípidos, sem sabor, descaracterizados, entre outros (HÉRNANDEZ, 2005).
		
b) Objetivos: 
- Compreender o que é alimento natural e industrializado.
- Identificar por meio de imagens os produtos naturais e industrializados que estão disponíveis no nosso cotidiano. 
Separar os produtos naturais e os industrializados, classificando-os em grupos distintos. 
perceber que utilizamos tanto produtos industrializados quanto os naturais e que estão presentes em nosso cotidiano.
c) Procedimentos:
-Primeiramente, buscarei conhecer os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o tema: perguntarei se sabem o que é um produto natural e industrializado? Onde encontramos? Onde são feitos os produtos industrializados? Em nossa casa possuem produtos naturais e industrializados? Quais? 
- farei uma breve explicação sobre produtos industrializados e naturais entregarei impresso a definição dos dois conceitos a seguir: 
Alimentos naturais e industrializados
As frutas, verduras, legumes e algumas carnes são alimentos naturais, ou seja, todo alimento de origem vegetal ou animal.
Os alimentos industrializados passam pela indústria e sofrem modificações. É o caso das geléias, do extrato de tomate, da maionese, das salsichas, dos salames, da margarina, dos iogurtes e outros.
Após a explicação solicitarei que os alunos formem duplas para a atividade então entregarei folders de supermercado que contenham produtos naturais e industrializados. Após pedirei que os alunos dividam o papel ao meio, depois será solicitado que recortem e colem os produtos, cada tipo de um lado da folha. Por último pedirei para escreverem os nomes dos produtos embaixo de casa imagem.
Por fim, faremos juntos a correção da classificação dos produtos, após socializaremos os trabalhos para a turma.
d) Recursos: cola, tesoura, papel sulfite, folders.
	
e) Avaliação: A avaliação será feita por meio de registro sobre a participação dos alunos com o conteúdo e a atividade, a fim de verificar se compreenderam o conteúdo e se os objetivos foram alcançados.
f) Referências:
BRASIL. DECRETO-LEI Nº 986, de 21 de outubro de 1969. Institui normas básicas sobre alimento. Diário Oficial, Brasília. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0986.htm>
.
Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/atividade.php?id=110 acessado em: 15 de JUL de 2014
MALTA, LIMA FILHO, OLIVEIRA. Conceito de alimento natural e Alimento industrializado: uma Abordagem sócio comportamental. disponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2007_tr610460_9791.pdf acessado em: 15 de JUL de 2014.
PLANO DE AULA
Turma: 2º ANO
Data: 20/08/2014
Professor (a): ELIS KAREN RODRIGUES ONOFRE PEREIRA
TEMA: GEOGRAFIA
Conteúdo: A conservação da sala de aula 
CONSERVANDO O AMBIENTE (BRASIL,1997, p. 90)
Este tema proporciona a compreensão das diferentes relações que indivíduos, grupos sociais e sociedades estabelecem com a natureza no dia-a-dia. Por meio de problematizações de situações vividas no lugar EM QUE os alunos se encontram inseridos — seja o bairro, a cidade ou o país — pode-se discutir o comportamento social e suas relações com a natureza. Devem ser estudados o modo de produzir e fazer do cotidiano, as tecnologias e as possibilidades de novas formas de se relacionar com a natureza, como as atitudes conservacionistas em relação ao lixo, saneamento básico, abastecimento de água, produção e conservação de alimentos, por exemplo. É possível ainda introduzir os modos de produzir considerados alternativos, como a produção de energia solar e as técnicas agrícolas alternativas. Pode-se também abordar a categoria território ao se tratar da questão ambiental como política de conservação e apresentar aos alunos o conceito de Áreas Protegidas e Unidades de Conservação por meio da pesquisa sobre suas tipologias e seus objetivos, identificando como elas estão próximas ou distantes de seu cotidiano e quais as suas implicações na vida das pessoas.
					
b) Objetivos: 
Valorizar a sala de aula enquanto espaço de utilização individual e coletiva.
Desenvolver a noção de espaço coletivo macro (escola) e micro (sala de aula).
Compreender que a sala de aula deve ser conservada para melhor aprendizado e vivência cotidiana.
c) Procedimentos: (esta aula deverá ser feita depois do intervalo)
Primeiramente, a organização da sala será com as cadeiras em círculo. mostrarei algumas fotos que eu mesma tirarei da sala de aula antes e depois da aula. então farei uma roda de conversa sobre a conservação da sala. deixarei que os alunos falem sobre a impressão que tiveram ao olhar as duas fotos o antes e o depois, de como a sala fica suja e como é ruim estudar em um ambiente bagunçado, e que ter um ambiente limpo depende da colaboração de cada um, falarei também que o problema não é só o lixo, mas as carteiras e paredes rabiscadas, e os objetos fora do lugar, tudo isso demonstra a má conservação da nossa sala.
Depois sairemos para um breve passeio na escola, pedirei que eles observem o chão, a grama, os bancos e os corredores, enfim tudo o que faz parte do espaço escolar. essa observação possibilitará que os alunos percebam que a sala está dentro de um espaço maior, que também deveser cuidado e valorizado, e que para estar sempre limpo depende de cada usuário daquele ambiente. ao voltar para sala deixarei que eles falem sobre as impressões que tiveram.
Após faremos a transformação do lixo da sala em um “papa lixo” (lixo em forma de boneco), que eles deverão cuidar para que ele fique sempre alimentado. E desta forma a sala sempre ficará limpa e organizada. Ao terminarmos entregarei um saquinho plástico para cada criança, neste saquinho estará escrito o nome de cada um. E combinarei que eles deverão durante a aula colocar o lixo dentro deste saco e no final da aula eles deverão jogar no “papa lixo”.
d) Recursos: Tesoura, eva, canetinha colorida, cola, saquinho plástico, etiqueta, barbante, folha sulfite.
e) Avaliação: A avaliação será feita por meio de registro sobre a participação dos alunos durante a discussão e a atividade, a fim de verificar se os objetivos foram alcançados.
f) Referências:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.166p
PLANO DE AULA
Turma: 2º ANO
Data: 06/08/2014
Professor (a): ELIS KAREN RODRIGUES ONOFRE PEREIRA
TEMA: MATEMÁTICA
Conteúdo geral: números naturais e sistema de numeração decimal
Conteúdo específico: Números naturais de 50 até 80. 
Os conhecimentos a respeito dos números naturais são construídos num processo em que eles aparecem como um instrumento útil para resolver determinados problemas e como um objeto que pode ser estudado por si mesmo. Sua utilidade é percebida pelas crianças antes mesmo de chegarem à escola; elas conhecem números de telefone, de ônibus, lidam com preços, numeração de calçado, idade, calendário. O estudo dos números como objeto matemático também deve partir de contextos significativos para os alunos, envolvendo, por exemplo, o reconhecimento da existência de diferentes tipos de números (naturais, racionais e outros) e de suas representações e classificações (primos, compostos, pares,ímpares, etc.) (BRASIL, 1997,p. 61)
					
b) Objetivos: 
Conhecer a sequência dos números do 50 até 80.
Promover a ludicidade, por meio do jogo.
Identificar por meio do jogo a sequência dos números até 80.
Representar em ordem seqüencial os números que vão do 50 ao 80.
Manipular material concreto (dourado), a fim de compreender a sequência e a composição numérica.
c) Procedimentos:
Primeiramente, buscarei conhecer os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o tema: contaremos juntos até o cinquenta depois perguntarei se sabem qual é o número que vem depois do cinquenta? E depois do sessenta? Do setenta? Se eles sabem representá-los. Então entregarei o material dourado individualmente e solicitarei que formem alguns números utilizando o material (26, 35, 9, 50, 62, 70, 77, 80) após pedirei que eles representem em seus cadernos a sequência dos números a partir do cinquenta até o oitenta. Quando terminarem farei a correção com eles no quadro.
- Então entregarei cartelas de bingo para jogarmos, a fim de que os alunos compreendam o conteúdo, segue abaixo:
	01
	35
	50
	55
	65
	05
	40
	42
	53
	68
	11
	43
	
	61
	72
	22
	32
	36
	73
	78
	19
	16
	27
	39
	80
As cartelas serão feitas do um até o oitenta para melhor fixação da sequência numérica. Levarei alguns brindes como adesivos e pirulitos para os vencedores. 
d) Recursos: giz, quadro, cartelas de bingo, saco plástico, papéis com número e brindes, material dourado.
e) Avaliação: A avaliação será feita por meio de registro sobre a participação dos alunos durante a discussão e a atividade, a fim de verificar se os alunos compreenderam o conteúdo e se os objetivos iniciais foram alcançados.
f) Referências:
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. 142p.
PLANO DE AULA
Turma: 2º ANO
Data: 30/08/2014
Professor (a): ELIS KAREN RODRIGUES ONOFRE PEREIRA
TEMA: PORTUGUÊS
a) Conteúdo: frases negativas 
					
b) Objetivos: 
- propiciar momento de leitura.
- Compreender os diferentes tipos de frases negativas. 
- Estabelecer relações sobre as frases e o cotidiano.
- identificar as frases negativas por meio da poesia.
c) Procedimentos:
- Iniciarei a aula, falando para os alunos que trabalharemos frases negativas e perguntarei se eles sabem o que é? Depois farei com eles uma conversa de modo que farei algumas perguntas intencionais para que as respostas sejam negativas, por exemplo: Barbara você gosta de jiló? Rian você tem medo de formiga? Etc.
Após esse primeiro momento vou escrever no quadro o conceito de frase negativa e solicitarei que copiem no caderno de Português e explicarei: Frase negativa: Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa de maneira negativa. Exemplo: Ela não está em casa. 
Depois entregarei a cada aluno A poesia uma palmada bem dada, de Cecília Meireles e solicitarei que colem em seu caderno de Português, então pedirei que façam a leitura sozinhos, depois eu farei à leitura e por último faremos a leitura em conjunto. Perguntarei se gostaram da poesia e se tem alguma coisa que mais chamou a atenção nesse texto. 
 Segue a poesia abaixo: 
Uma Palmada Bem Dada
É a menina manhosa
Que não gosta da rosa,
Que não quer A borboleta
Porque é amarela e preta,
Que não quer maçã nem pêra
Porque tem gosto de cera,
Porque não toma leite
Porque lhe parece azeite,
Que mingau não toma
Porque é mesmo goma,
Que não almoça nem janta
porque cansa a garganta,
Que tem medo do gato
E também do rato,
E também do cão 
E também do ladrão,
Que não calça meia
Porque dentro tem areia
Que não toma banho frio
Porque sente arrepio,
Que não toma banho quente
Porque calor sente
Que a unha não corta
Porque fica sempre torta,
Que não escova os dentes
Porque ficam dormentes
Que não quer dormir cedo
Porque sente imenso medo,
Que também tarde não dorme
Porque sente um medo enorme,
Que não quer festa nem beijo,
Nem doce nem queijo.
Ó menina levada,
Quer uma palmada?
Uma palmada bem dada
Para quem não quer nada!
Cecilia Meireles
Quando acabar a leitura, em dupla pedirei que eles pintem quatro as frases que consideram negativas de amarelo. Por último faremos a correção em conjunto. 
d) Recursos: lápis de cor, cola, folha sulfite, giz.
e) Avaliação: A avaliação será feita por meio de registro sobre a participação dos alunos durante a discussão e a atividade, a fim de verificar se os alunos compreenderam o conteúdo e se os objetivos iniciais foram alcançados.
f) Referências:
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. 2ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 1977.
Conceito de frases negativas. Disponível em: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint2.php acessado em 15 de JUL de 2014.

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