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SIMULADO DISCURSIVAS – METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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SIMULADO DISCURSIVAS – METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
1. “É no diálogo real que esta alternância dos sujeitos falante s é observada de modo mais direto e evidente; os enunciados dos interlocutores (parceiros do diálogo), a que chamamos de réplicas, alternam -se regularmente nele. Alguns fatores que interferem na comunicação entre os falantes: ritmo de fala; altura tom de voz e entonação vocal; segurança; adequação ao interlocutor e ao contexto; linguagem corporal. A que se refere a adequação ao interlocutor e ao contexto? 
RESPOSTA: A adequação ao interlocutor e ao contexto ocorre quando o falante sabe com quem está falando e utiliza de uma variedade de língua adequada ao ouvinte e à situação de fala.
2. José, professor de Língua Portuguesa do 6º ano do ensino fundamental, levou vários jornais para a sala de aula e deu cinco minutos aos alunos para que escolhessem notícias/textos que julgassem importantes. A partir da escolha do aluno, professor José trabalhou as características estruturais de cada texto. Considerando a questão de interação entre o leitor e o texto, vista no livro-base, o que é cor reto afirmar sobre a ação do professor? 
RESPOSTA: Cada coisa que lemos, lemos por uma razão, sendo assim, se a ideia era trabalhar diferentes textos, o professor agiu corretamente. O tempo de cinco minutos dado pelo professor é suficiente para que os alunos tenham uma ideia geral das notícias do dia, escolhendo as que lhe agradassem.
3. Gomes (2007) aborda algumas te o ri as sobre a aquisição da linguagem, mencionando vários pesquisadores. Explique o motivo pelo qual Chomsky é conhecido como inatista. 
Resposta: Chomsky defende o inatismo porque acredita que a língua é inata, ou seja, a criança adquire a língua sem esforço.
 
4. Gomes (2007) aborda a dicotomia saussuriana língua/fala. Em relação a esse assunto, explique, na visão de Saussure, a diferença entre língua e fala. 
Resposta: Segundo Saussure: Chama o lado social da linguagem de língua e o lado individual da linguagem de fala. 
 
5. Gomes (2007) aborda a questão do preconceito linguístico. Com base na autora, explique a origem do preconceito linguístico. 
Resposta: Esse preconceito é fruto de prescrição da gramatica normativa, que nos acostumou a achar que toda forma diferente das regras gramaticais, contidas em livros, é errada. 
6. A linguagem é um processo de interação, essencialmente dialógica, composta por: fala, escrita, gestos e imagens. Como ela está relacionada à comunicação, pode ser submetida a diversos contextos de acordo com a necessidade de seus usuários. A língua falada e a língua escrita possuem propriedades diferentes. Afinal, ninguém escreve do mesmo modo que fala. A respeito das diferenças entre essas duas modalidades, explique língua falada e língua escrita.
RESPOSTA: Língua falada: Altamente contextualizada e interativa, com possibilidades de pausas e redundâncias. É mais espontânea, abrangendo totalmente a comunicação linguística. Passa informação permeada de subjetividade, contendo reformulações e verificações constantes. Língua escrita: Sistema disciplinado e rígido, tende mais à norma culta. Para dominá-la é preciso estudo por meio do letramento. Sua linguagem deve ser clara e contextualizada para que o interlocutor a compreenda com facilidade. 
7. Como o nome já diz, hiper significa posição superior, intensidade ou excesso. Poderia se afirmar então que o hipertexto vai além do texto, oferece algo mais, uma vez que se pratica em um suporte dinâmico como o computador. A autora de nosso livro-base, escreve acerca do hipertexto. Ele pode ser considerado um modelo tradicional de produção textual?
RESPOSTA: O hipertexto é uma nova concepção de produção textual, não possui início nem final definidos vai além do espaço da folha de papel, além do livro e constitui-se como um novo conceito de ler e escrever.
8. “Vários autores definem duas posições opostas na leitura, que correspondem aos dois tipos básicos de processamento de informação: a hipótese top-don, ou descendente, e a hipótese bottom-up, ou ascendente [...]. Esses dois tipos de processamento podem servir para descrever tipos de leitores” .De acordo com o livro-base, pesquisadores têm criado modelos para explicar como acontece a decodificação da linguagem escrita. Explique o modelo interativo.
RESPOSTA: No modelo interativo, utilizado pelo leitor maduro e eficiente, os dois processos, ascendente e descendente, ocorre complementarmente, seja de forma alternada ou ao mesmo tempo. Dependendo do tipo de texto, do conhecimento prévio do leitor a respeito do assunto ou, ainda, da motivação e das crenças a respeito do tema, o leitor vai utilizar um ou outro processo. Para esse leitor, a escolha de um ou de outro é consciente e funciona como estratégia metacognitiva.
9. O preconceito linguístico está intimamente relacionado à imagem que cada um dos falantes tem do outro, e não necessariamente sobre o grau de conhecimento efetivo que estes falantes têm do padrão culto da língua. 
Cite algumas formas de combater esse preconceito.
RESPOSTA: 
1. Conscientizar-se de que todo falante nativo de uma língua é um usuário competente dessa língua, por isso ele sabe essa língua. Entre os 3 e 4 anos de idade, uma criança já domina integralmente a gramática de sua língua. 
2. Aceitar a ideia de que existem diferenças de uso e/ou alternativas de uso em relação à regra única proposta pela gramática normativa.
3. Não confundir o erro de português com simples erros ortográficos. A ortografia é artificial, ao contrário da língua, que é natural. 
4. Conscientizar-se de que toda língua muda e varia. O que hoje é visto como “certo” já foi “erro” no passado. O que hoje é considerado “erro” pode vir a ser aceito como “certo” no futuro da língua.
10. “Alguns textos são mais adequados que outros para determinados propósitos de leitura – assim como para determinadas finalidades de escrita – e que as estratégias que utilizamos para ler se diversificam e adaptam em função do texto que queremos abordar” . De acordo com o livro-base, o conhecimento dos tipos de texto faz com que o leitor tenha expectativas a respeito do que vai ler. Essas expectativas se referem à estrutura gramatical, ao seu vocabulário e ao seu formato visual. Sobre a estrutura gramatical de um gênero, o que se pode afirmar?
RESPOSTA: A extensão e a complexidade das sentenças dependem do gênero e do texto que está lendo. A extensão e a complexidade das sentenças também vão depender do gênero e do tipo de texto que se está lendo. Alguns textos, como um recado para um membro da família ou para um amigo, por exemplo, costumam a ter sentenças curtas, enquanto um texto acadêmico costuma ter sentenças longas.
11. “Estratégias de leitura são técnicas ou métodos que os leitores usam para adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar o processo de compreensão em leitura. São planos flexíveis adaptados às diferentes situações que variam de acordo com o texto a ser lido e a abordagem elaborada previamente pelo leitor para facilitar a sua compreensão” . De acordo com o livro-base, cite estratégias de leitura para favorecer a interação entre o leitor e o texto. 
RESPOSTA: A utilização de elementos do texto (título, imagens etc.) para a criação de inferências é uma estratégia de leitura. A identificação das ideias principais e das complementares é uma estratégia. A capacidade para parafrasear é uma estratégia de leitura.
12. Explique o significado de paráfrase. 
RESPOSTA: É o desenvolvimento de um texto a partir de outro, mantendo-se a sua essência, mas utilizando-se outras palavras.
13. “Além das condições descritas pelos PCN, são necessárias propostas didáticas especificamente no sentido de formar leitores”. Quais são as sugestões de trabalho apresentadas pelosPCN para trabalhar com os alunos a aquisição da leitura?
RESPOSTA: Leitura diária. Leitura colaborativa. Projetos de leitura. Atividades sequenciadas de leitura. Atividades permanentes de leitura. Leitura feita pelo professor. 
14. Os PCN alertam para algumas condições favoráveis à formação de leitores nas séries iniciais, considerando não apenas os recursos materiais necessários, mas principalmente o bom uso dos materiais impressos disponíveis. De forma resumida, essas condições são:
RESPOSTA: formação de uma biblioteca na escola; Variedade no acervo; formação de um acervo na sala de aula; Organização de momentos de leitura em que o professor também leia; planejamento de atividades diárias de leitura; Possibilidades de escolhas de obras; Garantia aos alunos de não serem incomodados durante a leitura.
15. Defina esquemas.
RESPOSTA: São pacotes de conhecimento estruturados, acompanhados de instruções para seu uso. Ligam-se sub-esquemas formando uma rede de inter-relações sucessivamente ativadas.

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