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Estudo dirigido materno (diabetes melitus gestacional).docx

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Qual a fisiopatologia do DMG?
A diabetes mellitus gestacional ocorre porque há um nível de intolerância ao carboidrato durante a gestação resultando em hiperglicemia. Devido a fatores genético e ambientais, e estresse fisiológico causado pela gestação, há uma elevação nos hormônios contra reguladores da insulina. Os hormônios geram uma resistência a insulina (lactogênico planetário é o principal, mas também tem outros hormônios envolvidos como cortisol, estrógeno, prolactina e progesterona), eles são hiperglicemiantes. 
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Quais os fatores de risco para DMG?
Ganho de peso excessivo durante a gestação,obesidade, idade avançada (mais de 35 anos), hipertensão arterial, síndrome dos ovários policísticos, histórico familiar de diabetes gestacional, histórico materno de diabetes gestacional, gestação múltipla, deposição central excessiva de gordura corporal, crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, pré-eclâmpsia na gravidez atual, antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia ou baixa estatura (menos de 1,5 m).
Como é feito o diagnóstico do DMG?
Há duas fases envolvidas no diagnóstico da DMG: rastreamento e confirmação do diagnóstico. Na primeira consulta pré-natal 
deve ser solicitada glicemia de 
jejum. Caso o valor encontrado seja maior ou igual a 126 mg/dl, é feito o diagnóstico de diabetes mellitus pré-gestacional. Caso glicemia plasmática em jejum seja maior ou igual a 92 mg/dl e menor que 126 mg/dl, é feito o diagnóstico de DMG. Em ambos deve ser confirmado o resultado com uma segunda medição da glicemia de jejum. Caso a glicemia seja menor que 92 mg/dl, a gestante deve ser reavaliada no segundo trimestre. Entre a 24a
e 28a semana de gestação deve-se realizar TOTG com dieta sem restrição de carboidratos ou com ingestão de 150 g no mínimo de carboidratos nos três 
dias antes do teste, com jejum de 
oito horas
Esta gestação é de risco? Quais os possíveis desfechos gestacionais desfavoráveis maternos e fetais/infantil associados à obesidade e DMG?
Sim. Se não for tratado o bebê pode nascer com macrossomia, cardiomiopatia, icterícia, hipoglicemia, hipocalcemia, hipomagnesemia e policitemia com hiperviscosidade sangüínea, também pode desenvolver síndrome da angústia respiratória. Há risco de parto pré-termo, rotura prematura da membrana e alto risco da mãe ter pré-ecâmplisia
O que é macrossomia fetal? O que acarreta o seu desenvolvimento?
É uma doença que afeta bebê e ele nasce com peso superior a 4 kg. A macrossomia fetal está relacionado aos fatores genéticos, tempo da gestação (quando passa do tempo previsto de nascer), ganho de peso elevado da mãe durante a gravidez e doenças da mãe como obesidade e diabetes melitus é diabetes gestacional. 
 Em todos os casos de diabetes gestacional e obesidade o parto cirúrgico é recomendado? Quais as indicações de parto cirúrgico nestes casos?
Não, alguns médicos optam por esse tipo é parto porque o bebê pode nascer muito grande e pode ficar preso na bacia da mãe. Também pode antecipar o parto para evitar que o bebê cresça mais. 
O que é retenção de peso pós parto? Qual o período normal para retorno ao peso pré-gestacional? Como prevenir a retenção de peso pós-parto?
Leva de 6 a 12 meses para retornar ao peso pré gestacional. A retenção de peso pós parto é determinado através do peso que a mulher apresenta de 6 meses a 1 ano após o parto, no qual é subtraído o peso pré gestacional, ou seja, é o peso que ganhou na gestação e não conseguiu eliminar depois do parto. A amamentação ajuda a reduzir o peso, ganhar pouco ou quantidade adequada de peso no primeiro trimestre. O sobrepeso e obesidade pré gestacional influenciam na retenção de peso pós gestacional. 
 Qual a importância da assistência nutricional para gestante diabética e obesa?
É importante para fazer o controle glicêmico da grávida, evitando danos a saúde do feto e dela. Também proporciona nutrição suficiente suprindo as necessidades para a grávida e o bebê.
Qual é o tratamento medicamentoso para DMG?
É indicado quando o tratamento com dieta não está surtindo efeito de controle da glicemia, é indicado a insulinoterapia. A dose inicial de insulina deve ser em torno de 0,5 U/kg, com ajustes individualizados para cada caso. Em geral, associam-se insulinas humanas de ações intermediária e rápida. O tratamento com medicamentos via oral não é indicado porque tem efeito teratogênico e hiperbilirrubinia neonatal.
 Quais os tipos de adoçante/açúcar recomendados para gestante diabética? Quais são os riscos de uso de adoçante na gestação?
Podem-se utilizar adoçantes artificiais (aspartame, sacarina, acesulfame-K, sucralose e ciclamato) com moderação e naturais (frutose, esteviosídeo, sorbitol, manitol e xilitol). Deve ter cuidado ao tipo prescrito e a quantidade porque tem uns que em excesso causam danos a saúde (ex.: aspartame tem suposto efeito neurológico). 
 Existe um limite de carboidratos em cada refeição? Qual é a conduta nutricional no DMG?
Deve enfatizar escolhas alimentares saudáveis, aliadas ao incentivo de práticas alimentares que devem ser continuadas no pós-parto, contribuindo potencialmente para prevenção do DM 2, plano alimentar deve ser fracionado, mantendo intervalos regulares, em torno de 5-6 refeições por dia, com objetivo de evitar hiperglicemias, hipoglicemias e cetose.
Quais as recomendações de macronutrientes e micronutrientes nesse caso?
Os carboidratos deve atingir de50-60% do valor do VET e deve pelo menos 175g. A proteína deve atingir de 10% a 20% do VET com adicional de 10g por dia. Os lipídeos não pode ser maior do que 30% do VET. As Fibras solúveis e insolúveis deve ser de 20-35g. Deve restringir o consumo de sódio para prevenir a hipertensão na gravidez. Também deve suplementar com ferro para atingir as recomendações de ingestão dele. Estudos mais indicam a necessidade da ingestão de vitamina A de fonte animal porque há alterações na conversão da pró vitamina A para a forma ativa dela. 
O cálculo das necessidades energéticas e macronutrientes tem alguma alteração em relação à gestante sem obesidade e diabetes?
Em relação ao lipídios e proteína o a quantidade é a mesma do que para grávidas sem diabetes e obesas, só há diferença em relação ao carboidrato, deve reduzir mas não pode reduzir muito para não causar cetomia e a quantidade de carboidratos deve ser suficiente para suprir as necessidades do feto sem comprometer o desenvolvimento cerebral dele.
Como fazer a programação de ganho de peso até o final da gestação? Quais os componentes do ganho de peso gestacional?
É feito um cálculo de acordo com o estado nutricional da grávida. Há uma tabela que determina a quantidade de quilos que ela deve ganhar de acordo com seu estado nutricional. Vai pegar esse valor e multiplicar pela quantidade de semanas de gestação que faltam, o resultado obtido é somado a quantidade de peso que ela já havia ganhado. 
O plano alimentar deve ser fracionado, mantendo intervalos regulares, em torno de 5-6 refeições por dia, com objetivo de evitar hiperglicemias, hipoglicemias e cetose. O Cuidado nutricional durante o DMG deve enfatizar escolhas alimentares saudáveis, aliadas ao incentivo de práticas alimentares que devem ser continuadas no pós-parto, contribuindo potencialmente para prevenção do DM 2.
O Cuidado nutricional durante o DMG deve enfatizar escolhas alimentares saudáveis, aliadas ao incentivo de práticas alimentares que devem ser continuadas no pós-parto, contribuindo potencialmente para prevenção do DM 2.
O Cuidado nutricional durante o DMG deve enfatizar escolhas alimentares saudáveis, aliadas ao incentivo de práticas alimentares que devem ser continuadas no pós-parto, contribuindo potencialmente para prevenção do DM 2.
As recomendações energéticas na gestação são maiores do que para mulheres não grávidas? Quais as razões?
São porque a mãe precisa de um depósito energético para suprir as necessidades
para o desenvolvimento e crescimento do feto.
As recomendações de proteínas na gestação são maiores do que para mulheres não grávidas? Quais as razões?
Sim, deve aumentar em torno de 10g por dia e corresponder de 10% a 20% do VET. As proteínas são fundamentais para o desenvolvimento do feto, como órgãos, tecidos, sangues, hormônios, enzimas, dna e anticorpos.

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