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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO: INCLUSÃO ESCOLAR

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
SIDNEY DE CAMARGO SILVA JUNIOR, 1551107, 2016/08
A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO: INCLUSÃO ESCOLAR
CURITIBA
2018
A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO: INCLUSÃO ESCOLAR
JUNIOR, Sidney de C. S. 
POLO TATUI-SP
UNINTER
Resumo
A escola cumpre um papel importante que vai além do interesse em promover o desenvolvimento pessoal, a instituição deve acompanhar de perto todo o processo de aprendizagem de modo a traçar estratégias e ações concretas para que a inclusão ocorra, visando assegurar o pleno acesso ao currículo escolar do ensino básico, propondo por fim condições de igualdade diante dos demais alunos. É inerente destacar a relevância que o tema sobre autismo possui e a possibilidade de educação e inclusão do mesmo, levando em consideração o elevado número de casos de crianças diagnosticadas com a doença, esta também conhecida como transtorno global do desenvolvimento que basicamente são transtornos que afetam o desenvolvimento da linguagem, o comportamento e o convívio social da criança. Para que a inclusão desses alunos seja mesmo eficiente é necessário que a escola e a família estejam em harmonia de modo a promover o desenvolvimento da aprendizagem.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão escolar. Família.
INTRODUÇÃO
Quando o tema é sobre inclusão escolar a nossa constituição federal é clara enquanto que determina de forma expressa em seu artigo 208: é obrigação do Estado oferecer de forma gratuita “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”, já a Lei 13.146/2015, artigo 27, assegura um sistema educacional de qualidade à pessoa com deficiência de maneira a “alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem”.
Esses princípios visam à iniciativa de apenas um direito que se institui como fundamental e essencial a todo ser humano, o acesso a educação. Sua importância promove a igualdade e bem estar social garantindo por meio do ensino condições adequadas de trabalho que tende propriamente fortalecer a economia e o aspecto cultural do país. 
Vale ainda ressaltar que escola cumpre um papel importante que vai além do interesse em promover o desenvolvimento pessoal dos alunos sendo por outro lado um meio social para os relacionamentos interpessoais. Cabe, portanto a instituição de ensino abraçar todas as medidas que favoreça o desenvolvimento do aluno, especialmente ao aluno com algum tipo deficiência, possibilitando que o mesmo tenha profissionais que auxiliam na prática pedagógica inclusiva.
Por essa razão, a escola deve acompanhar de perto todo o processo de aprendizagem de modo a traçar estratégias e ações concretas para que a inclusão ocorra, visando assegurar o pleno acesso ao currículo escolar do ensino básico, propondo por fim condições de igualdade diante dos demais alunos. 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
No decorrer dos anos 90 até os dias atuais a educação inclusiva vem se consolidando através da legislação brasileira e internacional como um grande avanço no que tange aos direitos humanos. Além do Brasil diversos países optaram por seguir o modelo de escola inclusiva. Inicialmente este modelo garante criar nos sistemas educacionais projetos que levam em consideração características e necessidades de cada aluno de forma assegurar uma educação eficiente para todos. Ressalta-se ainda a importância da escola em promover atitudes que impeçam qualquer ato de discriminação em razão da deficiência, pois esses alunos possuem os mesmos direitos de oportunidades bem como aos demais. 
Tal iniciativa pela educação inclusiva está prevista de forma expressa no estatuto da pessoa com deficiência que dispõe sobre o atendimento dos alunos com necessidade especiais em todos os níveis e modalidades de ensino em instituições públicas e privadas.
Conforme é mencionado na lei Nº 13.146, de 6 de Julho de 2015 em seu artigo 27:	
 Art. 27.  A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
 Parágrafo único.  É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
Ainda segundo a legislação é função exclusiva do Estado assegurar, incentivar e promover métodos educacionais e pedagógicos que visam garantir condições plenas de acesso, permanência, participação e aprendizagem mediante recursos de acessibilidade que possam suprimir as barreiras e fomentar a inclusão completa.
Uma educação inclusiva é, no entanto compreendida como uma educação especial pela qual todas as pessoas devem ter acesso pondo-as a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. De acordo com Sampaio (2009, p. 31) “é nesta perspectiva que se destaca a importância de estudos sobre a escola inclusiva enquanto contexto de desenvolvimento significativo não apenas para as crianças com deficiência, mas também para crianças sem deficiência, pela possibilidade da convivência com a diversidade e do estímulo à cidadania”.
QUAL O PAPEL DO PROFESSOR?
Para Miranda e Filho (2012) um dos desafios que envolvem o modelo de educação inclusiva é a formação do professor, nesse aspecto é pertinente repensar alguns conceitos sobre o educador. 
Nesse processo o educador deve traçar algumas estratégias e ações concretas para que a inclusão ocorra, visando assegurar o pleno acesso ao currículo escolar do ensino básico, propondo por fim condições de igualdade diante dos demais alunos. Além disso, de acordo com Mantoan (2003, p.38) “é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares”.
Já segundo Pimenta (2002, p. 131) aponta dois aspectos que devem ser executados ao trabalhar com alunos com necessidades especiais. 
O trabalho docente com portadores de necessidades educativas especiais na contemporaneidade deve combinar estes dois aspectos, o profissional e o intelectual, e para isso se impõe o desenvolvimento da capacidade de reelaborar conhecimentos. Desta maneira, durante a formação inicial, outras competências precisam ser trabalhadas como elaboração, a definição, a reinterpretação de currículos e programas que propiciem a profissionalização, valorização e identificação. 
Reis (2012) vai além e diz que o professor realmente assume um papel de extrema relevância no que tange ao trabalho docente desses alunos, entretanto, a família deverá ter participação ainda mais profunda no processo de ensino-aprendizagem de modo a favorecer um trabalho ainda mais avançado, beneficiando uma atuação que mobilize tanto os profissionais que operam na escola quanto à própria família. Ainda o autor conclui que promover o envolvimento da família nas ações pedagógicas representa colocar na prática o que se entende como o mais apropriado na educação escolar. 
2.2 ENTREVISTA: UMA PARCERIA ENTRE PROFESSOR E FAMILIA 
Para a concatenação das idéias apresentadas até o momento neste trabalho torna-se pertinente demonstrar através de uma entrevista realizada com o professor e a família de um aluno com necessidades especiais. O aluno em questão foi diagnosticado com autismo, doença também conhecida como transtorno global do desenvolvimento, basicamente são transtornos que afetam o desenvolvimento da linguagem, o comportamento e o convívio social da criança. 
De acordo com a professora entrevistada as principais dificuldades dessealuno com autismo estão relacionadas tanto na interação com os demais alunos quanto na dificuldade na comunicação verbal e não verbal que inclui gestos e expressões faciais, por exemplo. 
Ao indagar sobre as ações pedagógicas desenvolvidas para atender especificamente esse aluno, a educadora revela que conta com uma ferramenta que tem muito auxiliado na sua gestão escolar, o PDI (plano de desenvolvimento individual). “Esse plano é simplesmente um relatório que levo em consideração na hora de planejar minhas aulas, ele serve como um parâmetro para avaliar a condição do aluno autista, em decorrência daquilo que foi proposto e conseqüentemente alcançado num certo período de tempo” de acordo com a professora. Ainda destaca que essa ferramenta permite a participação de todos os profissionais que acompanha o aluno à medida que registra qualquer progresso no em seu comportamento. “É um ótimo instrumento para o momento em que precisa tomar certas decisões e definir estratégias para serem aplicadas durante o processo de ensino-aprendizagem” conclui a pedagoga. 
Em uma breve entrevista com os pais do aluno pôde-se perceber que o mesmo recebe o total apoio e orientação de seus familiares. Segundo os pais afirmam que o processo de inclusão do filho começa na própria casa, para eles o primeiro passo a se dar ao receber o diagnóstico da doença é fazer com que a criança se sinta totalmente acolhida e amparada por sua família. E também ao abordar sobre a relação entre eles e a escola declararam que é necessário estabelecer uma parceria entre a família, professores e profissionais da escola, com a finalidade de maximizar os esforços para que de fato a inclusão sobrevenha e da melhor maneira possível.
CONCLUSÃO
É inerente destacar a relevância que o tema sobre autismo possui e a possibilidade de educação e inclusão do mesmo, levando em consideração o elevado número de casos de crianças diagnosticadas com a doença. De acordo com OMS - Organização Mundial da Saúde (2017) estima-se que o autismo atinja uma em cada 160 crianças no mundo que habitualmente começam apresentar indícios logo na infância perdurando na adolescência e vida adulta. A inserção desses alunos nas escolas regulares de ensino cresce de maneira contínua em contrapartida as escolas nem todas estão preparadas para tal demanda, até mesmo com a disposição da legislação que tem se dirigido há alguns anos para uma escola vez mais inclusiva. 
Ainda assim, não basta um sistema de inclusão eficaz por parte da escola, a garantia do sucesso de inclusão deve-se dar através da participação efetiva tanto da escola e seus profissionais que nelas atuam quanto da família. Para que a inclusão realmente ocorra é necessário não apenas o uso de estratégias pedagógicas acerca do autismo, mas, além disso, uma predisposição da família para primeiramente acolhê-los e a partir de então proporcionar um bom tratamento e ajudá-los para que tenha uma boa qualidade de vida. 
Concluí-se que é essencial fomentar a relação entre a escola e a família, considerando que um influencia no andamento do outro e nessa perspectiva necessitam andar lado a lado de modo a impulsionar o crescimento da aprendizagem humana.
REFERÊNCIAS
LEI 13.146/15, Estatuto da pessoa com deficiência. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm> Acesso em: 27 de março de 2018
SAMPAIO, CT., and SAMPAIO, SMR. Educação inclusiva: o professor mediando para a vida Salvador: EDUFBA, 2009
Mantoan. Maria Teresa Eglér Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer?. São Paulo: Moderna , 2003.
PIMENTA, S.; ANASTASIOU, L. Docência na Educação Superior. São Paulo: Cortez, 2002.
REIS, Vânia Alexandre do Santos. O Envolvimento Da Família Na Educação De Crianças Com Necessidades Educativas Especiais. Lisboa, 2012. 
NEWS, Onu. OMS afirma que autismo afeta uma em cada 160 crianças no mundo. Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2017/04/1581881-oms-afirma-que-autismo-afeta-uma-em-cada-160-criancas-no-mundo> acesso em: 01 de Junho de 2018.

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