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* * Técnicas de Separação Thayana Portal 2014/1 * Centro de Ciência e Tecnologia – CCT Laboratório de Ciências Químicas – LCQUI Química Analítica – QUI01109 * * Objetivos Eliminação ou redução de interferentes de forma que a informação analítica quantitativa sobre uma mistura complexa possa ser obtida. As separações também podem permitir a identificação dos constituintes separados se as correlações apropriadas forem feitas ou se uma técnica sensível à estrutura for empregada. * * * Introdução * * * Métodos de Separação * * * Precipitação Diferenças na solubilidade dos compostos formados Pb2+ e Hg22+ em uma solução 0,010 mol.L-1 PbI2 (s) ↔ Pb2+ + 2I- Kps = 7,9 x 10-9 Hg2I2 (s) ↔ Hg22+ + 2I- Kps = 4,6 x 10-29 * Menos solúvel * * Precipitação Coprecipitação – uma substância cuja solubilidade ainda não ultrapassou o seu Kps precipita juntamente com uma outra que já tem seu Kps ultrapassado. COMO? Adsorção no cristal formado; Ocupar espaços dentro do cristal. * * * Precipitação Separações baseadas no controle da acidez: 1 – Feitas em soluções relativamente concentradas de ácidos fortes; 2 – Feitas em soluções tamponadas em valores intermediários de pH; 3 – Feitas em soluções concentradas de hidróxido de potássio ou sódio. * * * Precipitação * * * Precipitação Separações por precipitantes inorgânicos Os mais importantes são: OH- e S2- Precipitantes para cátions: fosfato, carbonato e oxalato. SELETIVOS: cloreto (prata) e sulfato (isola metais chumbo, bário e estrôncio). * NÃO SÃO SELETIVOS * * Precipitação Separações por precipitantes orgânicos Dimetilglioxima – forma precipitados com poucos íons. 8-hidroxiquinolina – forma compostos muito pouco solúveis com uma série de cátions. A seletividade é uma consequência da alta faixa de solubilidade entre seus produtos de reação. E por ser uma base conjugada de um ácido, um ânion. Separações por controle de pH podem ser realizadas. * * * Destilação Diferenças na volatilidade dos compostos * Empregada para separar os compostos voláteis de interferentes não-voláteis. Exemplo: Remoção de analitos de nitrogênio pela conversão à amônia por destilação a partir de uma solução alcalina. * * Extração Diferenças na solubilidade em dois líquidos imiscíveis A(na fase aq) ↔ A(na fase org) Onde K = coeficiente de partição * Concentração na fase aquosa após i extrações: * * Extração Exemplo – Eficiência na extração O soluto A distribuído entre o tolueno e a água tem um coeficiente de partição igual a 3 (o soluto A está 3 vezes mais presente na fase do tolueno). Suponha que 100 mL de uma solução aquosa de A, em uma concentração de 0,010 mol.L-1, são extraídos com tolueno. Qual a fração de A que permanece na fase aquosa: Se for feita uma única extração com 500 mL? Se forem feitas cinco extrações com 100 mL em Cada uma? * * * Extração Extração de espécies inorgânicas Agentes quelantes: ácidos fracos que reagem com íons metálicos formando complexos neutros altamente solúveis em solventes orgânicos. * Coeficientes de partição: * * Troca Iônica Diferenças na interação de reagentes com uma resina de troca iônica Íons presos em um sólido poroso e essencialmente insolúvel são trocados por íons presentes em uma solução que é levada ao contato com o sólido. Exemplo de material com propriedade de troca iônica: Argila Aplicação: amolecimento de água, desionização de água, purificação de soluções e separação de íons. * * * Troca Iônica Resinas trocadoras de íons Polímeros de alto peso molecular que contêm um grande número de grupos funcionais iônicos por molécula. Resinas trocadoras de cátions: grupos ácidos Resinas trocadoras de ânions: grupos básicos * * * Troca Iônica * * * Troca Iônica Equilíbrio na troca de cátion Equilíbrio na troca de ânion * * * Troca Iônica Exemplo de equilíbrio de troca iônica Para realizar troca iônica, um íon deve predominar em ambas fases. No caso de remoção de íons cálcio de uma solução diluída e um pouco ácida : * * * Cromatografia Diferenças na velocidade de movimentação de solutos passando por uma fase estacionária Mesmo princípio da extração, porém uma fase é mantida fixa (fase estacionária) e a outra fase é móvel. Permite separação, identificação e quantificação de componentes químicos em misturas complexas. * * * Cromatografia * * * M. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever] (grego) Cromatografia Histórico * * Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás). Cromatografia Princípio Básico * * Cromatografia Mecanismos de Interação FE sólida e FM líquida ou gasosa. O soluto é adsorvido na superfície das partículas sólidas. Quanto mais adsorvido, mais lentamente se deslocará pela coluna. FE líquida ligada a uma superfície sólida (SiO3). O soluto está em equilíbrio entre a fase estacionária líquida e a fase móvel. * * Cromatografia Mecanismos de Interação FE gel poroso e FM líquida ou gasosa. Separa as moléculas pelo tamanho, as maiores passam com maior velocidade pela coluna. Não há interações entre a FE e o soluto. FE íons ligados a um sólido poroso e FM líquida. Os íons que podem ser interferentes em uma análise é retido na coluna, que libera quantidade equivalente de H+ ou OH-. * * Cromatografia Líquida (CL) Cromatografia Gasosa (CG) Cromatografia Supercrítica(CS) Gás-líquido – Líquido adsorvido ou ligado à superfície de um sólido. Partição entre o gás e o líquido. Gás-sólido – Sólido. Adsorção. Líquido-líquido – Líquido adsorvido ou ligado à superfície de um sólido. Partição entre líquidos imiscíveis. Líquido-sólido – Sólido. Adsorção. Troca iônica – Resina trocadora de íons. Troca iônica. Exclusão por tamanho – Líquido nos interstícios de um sólido polimérico. Partição/penetração. Afinidade – Líquido específico para determinado grupo ligado a uma superfície sólida. Partição entre o líquido superficial e o líquido móvel. FE – Espécies orgânicas ligadas a uma superfície sólida. Partição entre o fluido supercrítico e a fase ligada. Cromatografia Modalidades e Classificação * * Cromatografia em Papel Cromatografia em Coluna * * Cromatografia em Camada Delgada * * Técnica cromatográfica que utiliza como FM um líquido e equipamentos sofisticados para separar os componentes de uma amostra pela interação com as fases móvel e estacionária. Utiliza-se colunas metálicas e FM pressurizada, obtida com auxílio de bombas de alta pressão, para permitir uma vazão mais rápida da FM. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Classificação pela polaridade da fase estacionária: Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * FASE MÓVEL Eluição ISOCRÁTICA: é feita com um único solvente (ou com uma mistura de solventes de composição constante). Eluição com GRADIENTE: quando um solvente não propicia uma eluição suficientemente rápida de todos os componentes. Neste caso, quantidades crescentes do solvente B são adicionadas ao solvente A para criar um gradiente contínuo. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC) * * DETECTORES: os mais amplamente empregados são baseados na absorção da radiação ultravioleta ou visível – fotômetros e espectrofotômetros. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE (HPLC)
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