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Administração e Implementação Estratégica Integrantes: Lucas Chagas, Douglas Cavalheiro e Ricardo da Rosa Disciplina: Estretégias Organizacionais O conceito de estratégia Do grego “strategos”, significa a “arte do general”. Estratégia pode ser definida como o conjunto de metas, diretrizes, objetivos e planejamento que precedem uma ação organizacional ou individual que, organizados em grupo, trazem perguntas, respostas e soluções sobre a atual situação ao qual o autor da ação passa, o que ele é, onde ele quer chegar e onde ele pode chegar. Em uma organização empresarial, a estratégia dá margem a situações que perseveram a vida e o crescimento da companhia, aspectos relativos à vantagens competitivas, redução de riscos, incentivo à criatividade para com as adversidades, e devem compatibilizar com a atual situação sócio-político-econômica da empresa. Análises Necessárias Implementação Estratégica Liderança Cultura Organizacional Poder Plano de Ação Principais Dificuldades A implementação estratégica A implementação de uma estratégia se baseia em uma análise sistemática de dentro e fora da organização. Essa análise que possibilitará uma tomada de decisão sobre o que fazer quanto à estrutura organizacional ou quanto ao interno (liderança, pessoal, missão, princípios, divisão de tarefas, habilidades, estilo, etc) e quanto ao ambiente ou ao externo (oportunidades, ameaças, concorrência, caminhos, etc). Dentro da cultura organizacional, essa possibilidade faz ter uma maior previsão quanto ao que a companhia almeja e o que ela é no atual momento pré-estratégico. Além disso, prevê as adversidades que serão enfrentadas pela organização no decorrer dos tempos, balizando o processo estratégico também nesse aspecto. A implementação estratégica A estratégia, apesar de poder ser boa, está fadada ao fracasso caso não seja eficaz. Os aspectos que permeiam a realidade estratégica organizacional podem ser mais relevantemente elencados. A nível interno: - Liderança; - Estrutura organizacional; - Cultura organizacional; - Articulação, subdivisão e delegação do trabalho. A nível externo: - Oportunidades; - Riscos. A Liderança Liderança pode ser entendida como o modo pela qual ocorre um gestionamento de um grupo de pessoas a fim de atingir pré-determinados objetivos, por via da cooperação social e da divisão do trabalho. Em qualquer organização que se preze, é necessário ter uma liderança clara quanto à metodologia, finalidades, orientações e articulações entre pessoas/setores. No mundo corporativo, liderança estratégica significa organizar um grupo para trazer vantagem competitiva à companhia, representada pelo objetivo final: o lucro. Motivar e inspirar os membros da equipe, tal qual, desenvolver de forma ampla a visão sobre o futuro e sobre o papel que cada um pode ter dentro dos planos daquela empresa. A liderança O estilo de liderança é, também, pressuposto fundamental para orientar uma equipe. Pode ser: Autocrático/Coercitivo/Modelador: Um estilo comum em empresas de tradição antiga, utilizando-se da força e do poder superior para dominar completamente os subordinados, colocando a sua estratégia na frente da opinião dos que irão executá-la. Democrático/Treinador/Dirigente: Estilo que parece estar em alta no século XXI. Aberto à críticas e opiniões, induz a manifestação do subordinado e a uma decisão coletiva. Orienta no sentido de alertar, mas não decide por si só o rumo organizacional. Liberal/Afetivo: Extremamente entregue à equipe, que não necessita do líder para (quase) nada dentro do processo gerencial. Não influencia efetivamente no curso do grupo, é figura neutra. A liderança Liberal: Mário Kaphan, empreendedor e dono do Vagas.com: “Não temos bônus por desempenho, nem comissões para premiar vendedores mais produtivos. Metas agressivas? Não gosto. Acho que se cada um der o seu melhor, a empresa vai alcançar o melhor resultado. Enquanto todos não chegam a um acordo, nada se decide.” Democrática: Fernando Sampaio, diretor-geral da Sanofi-Aventis: “Duas coisas que me inspiram: o fator histórico, que me encanta e a liderança. A coisa que mais faz meu olho brilhar é gente: Construir times, desenvolver pessoas.” Autocrático: Empresas familiares ou negócios feitos por apenas uma pessoa. Cultura Organizacional Refere-se aos valores e padrões de crenças e comportamento que são partilhados e praticados pelos membros de uma determinada organização. Cada organização desenvolve sua própria cultura singular. O fato de estar em mesmo espaço-tempo, não indica uma igualdade completa entre organizações, que são produtoras de vivências. Cultura Organizacional Para muitas organizações, a primeira e principal influência sobre sua cultura é o do fundador. Suas suposições sobre o sucesso formam o alicerce da cultura da empresa. A cultura modifica-se com o tempo, à medida que muda o ambiente. A mudança ambiental torna obsoleta e até mesmo disfuncional a cultura de algumas empresas. Novos elementos da cultura devem ser acrescentados à medida que os antigos são descartados, para que a organização mantenha seu sucesso. Impacto da cultura na estratégia organizacional A cultura organizacional pode facilitar ou dificultar as ações estratégicas da empresa. A questão é, na realidade, que a cultura de uma empresa de sucesso deve ser adequada a sua estratégia, e apoiá-la. A cultura deve conter valores que possam ajudar a empresa a se adaptar a mudanças ambientais. Questões relativas à tempo, flexibilidade de tarefas, enriquecimento do trabalho, foco no funcionário, possibilidade de criação, são exemplos possíveis. As organizações conservadoras não se transformam em empresas agressivas e empreendedoras simplesmente porque formulam novas metas e planos. Uma empresa que passa por mudanças de condições ambientais pode criar nova estratégia que fará sentido de um ponto de vista financeiro, de produto ou de marketing, no entanto, a estratégia não será implementada de exigir “suposições”, valores e modos de trabalhar que são diferentes da cultura da organização. Diferenças entre culturas Na Avon, a flexibilidade de horário fica por conta da chamada "short friday". De segunda a quinta-feira, os funcionários trabalham um pouco a mais para sair mais cedo na sexta-feira. No inverno, antecipam o fim do expediente em uma hora; no verão, em duas. Segundo Alessandra Ginante, vice-presidente de Recursos Humanos da empresa, essa é uma das formas de estimular os funcionários. "É uma forma de flexibilizar condutas sem perder desempenho e produtividade", diz. Todos os funcionários administrativos e gerenciais podem aderir à prática. (Revista Exame) Empresas como Softtek, Bacardi Brasil e a Unilever, também trabalham possibilitando a flexibilidade de horários e auto-gestão dos funcionários, podendo alternar seu tempo de trabalho. Diferenças entre culturas Na, Pepsico ninguém fica com fome: há reforços para o café da manhã, lanches da tarde e snacks para o meio do dia. A empresa aproveita a oportunidade para fixar os produtos da marca, disponibilizando barrinhas de cereais, cookies, Doritos, Cheetos, Ruffles, entre outros. As bebidas disponíveis também são da marca: Pepsi, H2OH!, água de coco Kero Coco e Toddynho. Há também o Guaraná, produzido pela Ambev, parceira da Pepsico. A ideia de implantar a prática veio de uma das pesquisas de clima, que apontaram a necessidade de melhorar o ambiente de trabalho. A empresa não divulga o custo desse investimento, implantado nos escritórios de São Paulo, que abrigam 700 dos 13 mil funcionários da empresa no Brasil. (Revista Exame). Empresas como Heineken e Even, também trabalham com a ideia beneficiar o funcionário nesse aspecto de não deixa-lo com fome durante o expediente. Diferenças entre culturas Gestão da Mormaii: "Se o cara está trabalhando e vê que o dia está com tudo para pegar onda e não pode, vai à loucura. Ele surfa, volta amarradão e trabalha até de madrugada, se precisar", costuma dizer. Terno e gravata tampouco fazem parte do dia a dia da empresa. (Revista Exame) “Morongo é um empresário que trabalha descalço, pega onda e enche os bolsos de dinheiro” (Revista Veja). A empresa de consultoria de comunicação espanhola Llorente & Cuenca aposta na criatividade como modo de gestão. O sócio fundador da "Llorente & Cuenca“, José Antonio Llorente, também destacou que para estar na elite mundial o importante é trabalhar bem, ter boas ideias e ser competitivo. Foi considerada a melhor empresa de consultoria de comunicação financeira do mundo (Prêmio "Global Sabre Awards“ 2013). O Poder A implementação eficaz da estratégia exige que CEO influencie o comportamento dos outros de maneira que dependam da autoridade formal, mas também de maneira que não dependam dela. O ideal, é que se adote o poder na forma de habilidade, que não venha da autoridade formal ou do controle sobre recursos e recompensas, e sim, de influenciar o comportamento das outras pessoas. O Poder Técnicas de utilização do poder: Perícia: Refere-se à habilidades que o tem para influenciar o comportamento dos outros, porque esses indivíduos acreditam que seu administrador sabe mais sobre um problema. Controle sobre a informação: Refere-se ao acesso que o administrador tem a importantes informações e também ao controle que exerce sobre a distribuição dessas informações aos outros. Permuta: Um líder faz algo para outra pessoa e pode então esperar que essa pessoa tenha um senso de obrigação para com ele. Dessa forma, quando o líder faz um pedido especial para essa pessoa mais tarde, ela geralmente vai se sentir obrigada a fazer o que foi pedido. O Poder Influência Indireta: Ou seja, modificando a situação em que os indivíduos trabalham. Carisma: Refere-se à capacidade que um líder tem de influenciar os outros por meio de seu magnetismo pessoal, entusiasmo e convicções fortemente estabelecidas. Lidar com a incerteza: Toda a organização enfrenta contingências ambientais; essas contingências podem consistir em várias tendências ou desenvolvimentos, como a concorrência, regulamentações governamentais, pressões de custos, novas tecnologias e assim por diante. Plano de Ação O plano de ação contém: Objetivos empresariais Metas funcionais Ações a tomar Responsáveis por cada meta Responsáveis por cada ação Prazos para cada meta e ação Plano de Ação Cada área funcional, sob a orientação do responsável, estabelece, discute e propõe o seu plano de ação. Os responsáveis por cada área funcional reúnem-se e debatem os planos quanto ao conteúdo e consistência com objetivos, metas, estratégias, ações a tomar, prazos e responsáveis. Conduzidos ao empresário/grupo dirigente para apresentação e aprovação. Levados para cada área funcional para serem colocados em prática. Principais Dificuldades Internas: Troca de gerência, desentendimento entre diretores e alta rotatividade entre funcionários. Soluções: Continuidade de diretrizes definidas em períodos anteriores, unidade e coerência nas decisões, evitar trocas de funcionários Externas: Política econômica, mudanças na legislação ou nas regulamentações. Soluções: Revisar os planos, analisar e avaliar se as mudanças vinculam-se à estratégia. Empresas com solidez e liquidez estão melhores preparadas para suportar os impactos de crises externas ao ambiente da organização. Principais Dificuldades Falta de entendimento: Está ligado ao aspecto das falhas e ruídos de comunicação entre aqueles que estão participando diretamente das ações de implementação da estratégia Solução: O monitoramento periódico do desempenho por meio de reuniões mensais de avaliação, além de orientações sobre as novas diretrizes e esclarecimentos sobre pontos críticos do processo. Resistência à Mudança: É uma das barreiras mais comuns quando se tenta implantar uma cultura de planejamento estratégico numa empresa, pois, está profundamente ligada aos aspectos de personalidade e caráter das pessoas envolvidas. Solução: Acompanhamento e cobrança por parte da comissão de implementação estratégica, estipulando metas e acompanhamento de resultados. Principais Dificuldades Limitação dos sistemas existentes: Incapacidade técnica e financeira da empresa para adequar-se aos sistemas tecnológicos atuais, dificultando a implementação estratégica. Solução: Aperfeiçoamento técnico e reestruturação financeira, para que novos processos sejam inseridos, com o objetivo de reduzir custos, facilitando a implementação estratégica na empresa. Falta de comprometimento gerencial: Acontece porque os executivos consideram que a implementação está abaixo deles, é algo que deve ser delegado para os níveis inferiores. Solução: A alta diretoria precisa promover a participação da liderança, patrocinar e conduzir os projetos estratégicos de transformação, além de criar mecanismos de controle e incentivo para a sua realização. Principais Dificuldades Falta de capacitação gerencial: A falta de capacitação não está no aspecto técnico e sim no gerencial. Esta função gerencial compreende atividades relativas às 4 áreas funcionais básicas de uma organização: Operações, Recursos Humanos, Marketing e Finanças. Solução: Treinamento e qualificação não apenas em nível técnico mas principalmente em nível gerencial. Expectativas pouco realistas: Toda estratégia gera expectativas, e quando estas são irrealistas (não factíveis), frustram toda a organização. Solução: Elaboração de metas e objetivos reais e atingíveis para que as estratégias sejam possíveis de ser consolidadas. Principais Dificuldades Falta de cooperação entre as equipes: Equipes são estruturadas de maneiras diferentes, com pessoas de todo tipo, seja quanto à capacitação, formação e principalmente quanto à personalidade, o que dificulta a o trabalho e a cooperação. Solução: A comunicação e cooperação entre as equipes, facilitando a interligação e com isso melhorando o desempenho das atividades. Cronogramas muito exigentes e pouco viáveis: Definição de prazos que estejam além do que é possível de ser atingido com os recursos técnicos e financeiros disponíveis. Solução: Conhecimento aprofundado da capacidade da organização quanto a prazos de execução de projetos. Consideração Final Para garantir o sucesso deve-se: Obter a Implementação Estratégica Manter um Constante Acompanhamento CONCLUSÃO: Cada uma das dificuldades apresentadas exige um conjunto específico de providências. Todavia, as principais terapias devem levar em conta a cultura da empresa, seu diagnóstico estratégico e sua prontidão para estratégia. De modo geral, evidências mostram que as maiores dificuldades estão concentradas nos aspectos humanos.
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