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resumo doencas no idoso

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PECULIARIEDADES CLÍNICAS DAS DOENÇAS DO IDOSO
Sistema Circulatório
Marcos cardiovasculares: aumento progressivo da pressão sistólica, da pressão de pulso, da velocidade da onda de pulso, da massa do ventrículo esquerdo e aumento na incidência de doença arterial coronária e fibrilação arterial.
Doenças cardiovasculares prevalentes: doença coronária, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e AVC.
Hipertensão Arterial 
encontrada frequentemente associada a outras doenças como arteriosclerose e o DM.
Manifestações atípicas:
- perda da distensibilidade e elasticidade dos vasos de grande capacitância, resultando em aumento da onda de pulso (pressão diastólica tende a ficar normal ou até baixa)
- menor débito cardíaco, volume intravascular, fluxo renal, atividade de renina plasmática e capacidade de vasodilatação mediados por receptores b-adrenérgicos e maiores resistência vascular periférica e massa ventricular esquerda
- pode desencadear doença renal
Insuficiência Cardíaca
Incapacidade do coração de suprir adequadamente as demandas metabólicas dos tecidos decorrente de disfunção ventricular
- distúrbio sistólico ou disfunção diastólica
Manifestações atípicas:
- dispneia de esforço, ortopneia, edema de MMII e redução da tolerância ao exercício 
- astenia e cansaço
- evolução da dispneia
- tosse seca acompanhada por taquipneia
- confusão, déficit de memoria, sonolência, delirium, irritabilidade, fadiga, anorexia e redução do nível de atividade
Doença coronariana 
Isquemia miocárdica que poder ser silenciosa.
Manifestações atípicas:
- maior extensão da aterosclerose coronária associada de condições comórbidas cardíacas e não cardíacas 
- presença de angina
- aumento da pressão em vasos pulmonares
- aparecimento de 3ª o 4ª bulha ou de sopro sistólico mitral
Afecção cerebrovascular
Se manifesta como acidente vascular cerebral (AVC); pode ser isquêmico ou hemorrágico.
Sistema Nervoso 
Demência
Síndrome caracterizada pelo comprometimento de múltiplas funções corticais; inclui a presença de déficits cognitivos. Podem ocorrer alterações psicológicas, do comportamento e da personalidade.
O diagnóstico de demência é feito com base no comprometimento de atividades profissionais, ocupacionais e sociais. 
Classificações:
- demências sem comprometimento estrutural do SNC
	transtornos de origem tóxica ou metabólica 
	ocorrem secundariamente a doenças sistêmicas ou à ação de drogas
- demências com comprometimento estrutural do SNC
	demências primárias
	demências secundárias
Demências primárias ou degenerativas
- presença de sinais motores
- importância do exame neurológico
Demências secundárias 
- decorrem de um conjunto variado de condições clínicas, como doença cerebrovascular, hidrocefalia, infecções e tumores
- tomografia computadorizada
- ressonância magnética
Doença de Alzheimer
	É uma doença neurodegenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade; corresponde a 60% de todas as demências.
- perda neuronal
- degeneração sináptica intensa
- acúmulo e deposição no córtex cerebral de placas senis ou neuríticas e emaranhados neurofibrilares (ENF).
Fatores de risco: idade, gênero, síndrome de Down, historia familiar positiva, fatores ambientais. 
Fatores de proteção: gênero masculino, engajamento em atividades sociais e lazer, dieta rica em antioxidantes e vitaminas, níveis baixos de colesterol.
Habilidades Médicas
1
Delirium
É uma síndrome cerebral orgânica sem etiologia específica e de início súbito, com alucinações visuais e ideias delirantes.
Quadro clínico:
Alterações cognitivas:
- prejuízo do pensamento
- comprometimento da memória
- prejuízo da atenção e nível de consciência 
- distúrbio da atenção 
- anormalidades de sensopercepção: ilusões e alucinações visuais
- distúrbios da linguagem: disnomias e disgrafias - alteração do estado de alerta ou vigilância 
- raiva 
- medo
- ansiedade
- euforia
- sudorese
- taquicardia
- HA
Tipicamente, é de etiologia multifatorial. Qualquer condição que comprometa a função cerebral pode causar delirium. Principais causas clinicas em idosos: processos infecciosos, alterações cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmonares que causam hipóxia, distúrbios metabólicos, fármacos.
Depressão
Critérios diagnósticos
Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas durante o período de 2 semanas:
	 - humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias; 
	- interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades;
	- perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta ou diminuição ou aumento do apetite quase todos os dias;
	- insônia ou hipersonia quase todos os dias;
	- agitação ou retardo psicomotor;
	- fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
	- sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada;
	- capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se ou indecisão;
	- pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.
Subtipos:
Depressão vascular: deve ser suspeitada quando o primeiro episódio ocorre em idade mais avançada (mais de 85 anos) e não tem relação com história de doença familiar.
Síndrome depressão – disfunção executiva: causada por uma proeminente disfunção frontoestriatal. Essa síndrome apresenta resposta pobre, lenta e instável aos antidepressivos.
Depressão psicótica: mais frequentes em idosos, com maior risco de comportamento de auto lesão.
Depressão melancólica: caracterizada por incapacidade de reagir a estímulos positivos, sentimento de culpa excessivo, marcante retardo ou agitação psicomotora, perda de apetite ou peso.
Doença de Parkison
Caracterizada pela degeneração das células da camada ventral. O início das manifestações clínicas corresponde à perda de 60% dos neurônios dessas regiões e 80% da dopamina do estriado. 
Se manifesta por bradicinesia e pelo menos mais um dos sinais a seguir:
- tremor
- rigidez
- instabilidade postural
Manifestações motoras:
Postura parkinsoniana: na fase inicial pode não ser notada, porém, com a evolução, a cabeça e o tronco ficam fletidos ventralmente; cotovelos e joelhos flexionados acabam por configurar a postura parkinsoniana.
Marcha parkinsoniana: a marcha caracteriza-se por um deslocamento em bloco, com passos curtos e arrastados, sem a participação dos movimentos dos braços. 
Bloqueio motor: bloqueio motor (freezing) corresponde à impossibilidade extrema e súbita de iniciar ou continuar um movimento, mais evidente durante a marcha, ao passar por uma porta ou transpor uma linha ou obstáculo no solo. 
Alterações em outros sistemas:
A depressão maior pode acometer 17%, depressão menor, 22% e distimia, 13%.
 Há declínio cognitivo, cerca de 15% a 20% desenvolvem demência, em fases mais tardias. 
Sintoma de dor, queimação, prurido, fadiga e insônia são frequentes. Pele fria, seborreia, constipação intestinal, incontinência urinária, disfunção eréctil, diminuição da libido, hipotensão arterial e hipotensão ortostática podem compor o quadro fenomenológico da doença de Parkinson.
Sistema digestório
Neoplasias de esôfago
	Disfagia de início recente associada a um caráter progressivo e perda de peso, deve levantar suspeita de neoplasia. Dois principais: espinocelular (CEC) e adenocarcinoma. 
Podem manifestar-se na forma de disfagia, odinofagia, regurgitação ou hematêmese.
	Por vezes, o quadro apresenta-se com fístulas esofagotraqueais, compressão de veia cava superior, adenomegalia supraclavicular ou rouquidão por comprometimento do nervo laríngeo recorrente. 
Doença do refluxo gastroesofágico
	Doença digestiva em que os ácidos presentes dentro do estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o fluxo normal da digestão. Esse movimento é conhecido como refluxo e irrita os tecidos que revestem o esôfago. Sua apresentação clínicavaria de queixas de pirose, dor retroesternal e epigástrica, disfagia e tosse crônica até asma refratária e sangramento gastrintestinal alto. 
Dispepsia 
	Conjunto de sintomas atribuíveis ao trato gastrintestinal superior, caracterizado pela ocorrência de dor ou de desconforto na porção central do andar superior do abdome.
	O desconforto, em particular, pode ser caracterizado pelas sensações de plenitude epigástrica (“empachamento”) ou distensão do abdome, que mais frequentemente ocorrem no período pós-prandial. Esse desconforto próprio da dispepsia pode, ainda, ser caracterizado por saciedade precoce, ou por sintomas mais bem definidos, como a azia ou as náuseas. 
Pode ser classificada como de origem orgânica, funcional e não investigada.
Gastrite
Gastrite é a inflamação do revestimento do estômago; pode ser aguda ou crônica. 
	O sintoma mais comum é dor na parte superior do abdomen. Os outros sintomas incluem náuseas, vômitos, sensação de dilatação abdominal, perda de apetite e azia.
Tipo A: localizada no corpo gástrico e tem etiologia autoimune
Tipo B: localizada no antro e associada à infecção pelo H. pylori
Gastropatia por AINES
	Alterações na farmacocinética e na farmacodinâmica que ocorrem com o envelhecimento predispõem os idosos a maior risco de efeitos adversos de fármacos. A apresentação atípica de sintomas em idosos, além da maior ocorrência de dificuldades cognitivas, pode levar à ocorrência da “cascata de prescrição”. 
Ácido acetilsalicílico, tetraciclina, quinidina, cloreto de potássio, vitamina C e doxiciclina são causas de úlceras esofágicas. 
Bifosfonatos estão associados à esofagite grave.
	Os sintomas esperados são dispepsia, diarreia, náuseas e vômitos, mas idosos frequentemente se apresentam oligossintomáticos ou mesmo assintomáticos, o que não exclui o risco de complicações sérias como úlceras e sangramentos. 
- Ibuprofeno e diclofenaco parecem apresentar o menor risco relativo
- Sulindaco, ácido acetilsalicílico, indometacina e naproxeno apresentam risco relativo intermediário.
- Piroxicam e o cetorolaco apresentaram o maior risco relativo
Existem três tipos de apresentação das lesões induzidas por AINE: lesão superficial da mucosa; úlceras endoscópicas; úlceras clínicas. 
Abdome agudo
	As causas para a maior complexidade diagnóstica nesse grupo etário são: alterações fisiológicas do envelhecimento, dificuldade na coleta dos dados da história por barreiras físicas e sociais, coexistência de várias doenças crônicas subjacentes (multimorbidade) e uso de inúmeros medicamentos. Deve-se avaliar quatro categorias: infecção, obstrução mecânica, doença vascular e dor abdominal não específica. 
	Várias condições extra-abdominais podem causar quadro de dor abdominal, como pneumonias, embolia pulmonar, empiemas, pneumotórax, infarto agudo do miocárdio, pericardite, endocardite, insuficiência cardíaca, cetoacidose diabética, hipercalcemia, crise adrenal, herpes-zóster, doenças ginecológicas e geniturinárias.
	Comparando a apresentação do quadro clínico em indivíduos abaixo e acima de sessenta anos, nos últimos observa-se menos frequentemente dor, febre, náuseas, vômitos e diarreia.
	O exame abdominal pode não apresentar dor e reação peritoneal, pela flacidez da parede, mesmo na presença de catástrofes abdominais, como ruptura de aneurisma de aorta ou isquemia mesentérica. 
Sistema ósseo
Osteoporose
	A osteoporose não é propriamente uma doença, mas o denominador comum de muitas afecções que provocam redução da massa óssea. Pode-se definir osteoporose como redução da massa de osso mineralizado a um nível suficiente para torná-lo frágil e vulnerável a fraturas.
	Anatomicamente, há diminuição da espessura e da porosidade da cortical, redução do número e do tamanho das trabéculas do osso esponjoso e alargamento dos espaços medulares.
	Embora a osteoporose reflita uma gama de etiologias, sempre se caracteriza por perda de massa esquelética. A etiologia da perda óssea é diversa, mas inclui tabagismo, deficiência de vitamina D, índice de massa corporal baixo, sedentarismo, terapia com glicocorticoides. Independentemente da causa da osteoporose, ela sempre reflete maior reabsorção óssea em relação a formação.
	A osteoporose é classificada como primária ou secundária. A variedade mais comum, não tem origem certa e ocorre principalmente em mulheres na pós-menopausa (tipo 1) e em pessoas idosas de ambos os sexos (tipo 2). A osteoporose secundária é um distúrbio associado a uma causa definida, incluindo uma variedade de alterações endócrinas e genéticas.
	O quadro clínico é caracterizado pela ocorrência de fraturas por fragilidade. As fraturas ocorrem mais frequentemente no antebraço, coluna e colo do fêmur. As fraturas de coluna vertebral podem causar dor intensa, além de perda de altura e desenvolvimento de lordose, cifose e escoliose.
Doença de Paget
A doença de Paget é um distúrbio crônico caracterizado por lesões do osso, provocadas por remodelamento desordenado, no qual a reabsorção óssea excessiva resulta inicialmente em lesões líticas, seguindo-se de formação óssea desorganizada e excessiva. As lesões da doença podem ser solitárias ou podem ocorrer em múltiplos locais.
A doença é trifásica: 
- Estágio “quente”  ou de reabsorção osteoclástica
- Estágio misto de atividade osteoblástica e osteoclástica
- Estágio “frio” ou apagado
	O sintoma focal mais comum na doença de Paget é a dor no osso afetado. A dor pode estar relacionada com microfraturas, estimulação de terminações nervosas livres pelos vasos sanguíneos dilatados adjacentes aos ossos ou carga de peso em ossos mais fracos. O diagnóstico é estabelecido basicamente por achados radiológicos.
Osteomalácia
	Defeito na mineralização óssea devido a falta de deposição de cálcio e fósforo e pelo comprometimento da absorção de vitamina D.
Osteoartrose
	Processo degenerativo da articulação, com comprometimento de todas as estruturas que a compõe.
Quadro clinico 
- Início insidioso, lento e gradualmente progressivo 
- Atinge principalmente articulações de carga, coluna e mãos
- Dor mecânica nas articulações
- Desaparece no repouso
- Pode ocorrer edema e eritema
	
Sintomas:
- Dor
- Rigidez
- Crepitações
- Fraqueza muscular
- Diminuição de movimentos articulares
- Deformações (nódulos de Bouchard)
Sistema endócrino
Diabetes Mellitus
	O termo DM é referente à um espectro de síndromes de distúrbio metabólico de carboidratos que são caracterizadas por hiperglicemia. As duas principais em importância clínica e prevalência, são de origem genética, DM do tipo 1 e DM do tipo 2. 
DIABETES MELLITUS TIPO 1
	Caracterizado pela destruição autoimune celular das células beta das ilhotas pancreáticas, determinando deficiência de insulina; apresenta tendência de desenvolvimento de Cetoacidose e Coma. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na infância e adolescência. 
DIABETES MELLITUS TIPO 2
	Definido como grupo de desordens metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante da deficiência na secreção ou ação da insulina, ou em ambos. Hiperglicemia sem tendência à cetoacidose, mas que pode ocorrer em casos de infecções e outras comobidades.
Manifestações atípicas:
- Sinais e sintomas clássicos, na epóca de diagnóstico, como polúria, polidpsia e polifagia são raros. 
- São comuns sinais e sintomas atípicos como incontinência urinária, infecção urinária reincidente, fadiga, perda de peso, tonturas, quedas, declínio cognitivo, depressão, fraqueza muscular e sintomas de neuropatia periférica. 
- Delirium e Coma – Resultantes de quadros cetoacidóticos, alta mortalidade.
- Síndromes geriátricas podem estar relacionadas: incontinência, instabilidade postural e quedas, delirium, demência, depressão, polifarmácia e iatrogenias. 
- Resistência à insulina – declínio da função muscular, maior risco de fragilidade e quedas.
- Infecções recorrentes e lesões nos pés podem ser sugestivas de diabetes. 
Hipotireoidismo
Sinais: pele seca, reflexos profundos alentecidos,ginecomastia, bradicardia e hipertensão. 
Sintomas: fadiga muscular, perda de cabelos, apetite diminuido, constipação intestinal, intolerância ao frio, depressão, diminuição da libido.
Tireoidite autoimune crônica ou de Hashimoto é a alteração mais frequente observada na população idosa.
No idosos os sinais mais frequentes são: fadiga e fraqueza muscular; síndrome do túnel do carpo, alterações neurológicas, e diminuição dos batimenos cardíacos.
Manifestações clínicas:
	Apresentação mais frequente é a forma subclínica – não há sinais e sintomas , mas o TSH está elevado.
Aumento do TSH: pele seca, perda de memória, pensamento alentecido, fraqueza muscular, alterações da voz, intolerância ao frio e obstipação intestinal. 
Falência Respiratória – idosos com doença subclínica em situações estressantes
Hipertireoidismo
 Condição na qual a glândula  tireoide é hiperativa e produz excesso de hormônios tireoidianos.
Hipertireoidismo secundário – tireoidite subaguda, suspeitar de aumento da temperatura e dor em região cervical, associado à infecções e sintomas de doença viral.
Manifestações atípicas
- Hipertireoidismo com apatia: forma mascarada e atípica (perda ponderal, astenia, depressão e letargia, insuficiência cardíaca, taquicardia, hipotermia).
- Pode desencadear ou piorar quadros de insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana e fibrilação arterial. 
- Deve ser excluído em casos de pacientes que apresentam demência em estados de agitação grave
- 50% dos pacientes com hipertireoidismo apresentam miopatia com predomínio em quadril e panturrilha, que agrava a disfunção muscular aumentando a probabilidade de queda e incapacidade.
- Hipertireoidismo subclínico (somente TSH alterado) – correlação com osteoporose, doença cardiovascular. 
	Tem como etiologia mais frequente o adenoma benigno, hiperplasia e carcinoma de paratireoide.
Quadro clínico típico – queixas de hipercalcemia: dores pela remodelação anormal óssea, cálculos renais pela hipercalciúria, dores abdominais e depressão.
Sintomas inespecíficos: fraqueza, fadiga, dificuldade de concentração, déficit cognitivo leve e depressão. 
	Nos idosos o hiperparatireoidismo geralmente decorre de lesões cirúrgicas e radioterápicas, infiltração tumoral, efeitos adversos de medicamentos e intoxicações por metais. Disfunções cardiovasculares como bradioarritmias e insuficiência cardíaca podem ser manifestações de hiperparatireoidismo. 
Sistema Respiratório
- Diminuição da complacência pulmonar
- Força muscular diminuída 
- Imunidade
	Aumento neutrófilos, linfócitos CD4+/CD8+
	Diminuição nos macrófragos 
Função pulmonar
O volume residual aumenta aproximadamente 50% entre os 20 e 70 anos de idade;
Nota-se decréscimo da capacidade vital de até 75%;
Aumento da capacidade funcional;
Queda do volume expiratório forçado no primeiro segundo;
Fluxo expiratório máximo decresce;
Embolismo Pulmonar
EP encontra-se entre as principais causas de morte não definidas clinicamente em idosos. Comparando sintomatologia nas primeiras 24 h entre idades abaixo e acima de 65 anos, ambas apresentam:
Dispneia
Taquicardia
Taquipneia
Valores significativamente menores em idosos:
Dor torácica 
Tosse 
Hemoptise
Idosos desenvolvem mais quadros:
Sincopais
Cianose
Hipoxemia
Manifestações atípicas:
Delirium 
Quedas 
Declínio funcional
Sistema imunológico
Imunossenescência: são as alterações imunológicas que ocorrem durante o envelhecimento. Existe um aumento na suscetibilidade a infecções, tumores e fenômenos autoimunes.
Modificação mais importante: declínio na função das célula T.

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