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AULA 1 – 25/01/16
Material: CLT; Livro: Sergio Pinto Martins – Direito Processual do Trabalho; Profº. Amaury Mascaro do Nascimento; Wilson de Souza Campos Batalha; Wagner Giglio (desatualizado, porém mais utilizado pelo professor). 
- Origens do Direito Processual
Procedimento para que o Estado dê a tutela jurisdicional ou não. Encadeamento de atos que busca a aplicação da lei ao caso concreto. O objetivo do processo é a sentença. 
O processo e a forma processual garantem a segurança jurídica.
15ª Região TRT: processo 100% digital.
- Justiça do Trabalho no Brasil
- Organização e funcionamento da Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho: competência originária. Última instância. Guardião da CF. Uniformizar entendimentos divergentes dentro dos Tribunais (jurisprudência).
					
Tribunais Regionais do Trabalho: competência originária: 2ª instância e órgão revisor. Um em cada estado, mas SP tem dois (2ª e 15ª região).
Varas do Trabalho: porta de entrada da justiça do trabalho. 
Recurso ao STF foge à competência da Justiça do Trabalho, caso em última instância ainda haja violação a direito constitucional. 
O Processo do Trabalho surge em decorrência do Direito Material Revolução Industrial. 
Antes essas regras seguiam as regras do direito comum.
Não havia justiça especializada. 
Anos 1922
Foram criados os tribunais regionais no estado de SP: mas não eram judiciais, eram administrativos. Não tinham podem de jurisdição, de dizer o direito. Ex: O Ministério do Trabalho é um órgão administrativo, pode no máximo multar, mas obrigar não. 
Eram compostos por um juiz cível da Comarca, representante de empregado e de empregadores (vogais), porque tinham vozes.
1932: Juntas de Conciliação e Julgamento e Comissões Mistas: representantes de empregados e empregadores: solução administrativa de conflitos.
1939: Política populista de Getulio Vargas cria o poder judiciário trabalhista. 
Criação da Justiça do Trabalho no Brasil.
Característica: composição paritária um representante do Estado, dos trabalhadores e dos empregadores. 
Juiz togado de carreira. 
Esses representantes continuaram a serem denominados de vogais. Eram indicados por mandatos de 3 anos, com recondução.
Juntas de Conciliação e Julgamento: órgãos colegiados.
1988: de vogais são denominados de juízes classistas. Juízes classistas representantes de empregados e de empregadores.
Não tinha que ter qualquer informação jurídica ou curso superior. Virou cabide de emprego em algumas regiões do país.
Também existiam em segunda instância, inclusive no TST.
Pares julgando seus pares.
Os votos dos classistas tinham valor jurídico. 
O juiz togado poderia ter o voto vencido.
Perdurou até o ano de 2000: quase houve a sucumbência do judiciário trabalhista Antonio Carlos de Magalhães alegava que trazia despesa para o Estado. 
Porém, ele conseguiu acabar com os juízes classistas, através de emenda constitucional.
A justiça do trabalho deixa de ser paritária para ser monocrática.
Mas, a justiça do trabalho fez um movimento muito forte e aprovou-se a EC nº 45/2004 que ampliou as competências da justiça do trabalho, para não acabar com o judiciário trabalhista. Até então, só resolvia litígio entre empregado e empregador, hoje, ela intervém em qualquer conflito envolvendo relação de trabalho, não necessitando ser empregado e empregador. Ex: dano moral, trabalhador e sindicato, acidentes de trabalho, etc. 
E matéria penal: art. 114 da CF. Corrente entendia que até em matéria penal competia à justiça do trabalho. Ex: empregado que agride o empregador.
- Composição e funcionamento
- TST
- TRT
- Varas do Trabalho: juiz togado (concursado), ou substituto (que ainda não tem a inamovibilidade). Estágio probatório de 3 anos e ingressa como juiz substituto. 
-Ministério Público do Trabalho: órgão de fiscalização e representação, como na justiça comum.
AULA 2 
- Garantias e deveres do Juiz para que ele possa exercer sua função com imparcialidade.
- Vitaliciedade: só perde o cargo pela morte ou aposentadoria (após o estágio probatório de 3 anos).
Se ele cometer algum delito, poderá sofrer as conseqüências, mas é muito difícil, acaba sendo colocado em disponibilidade.
- Inamovibilidade: não podem ser transferidos. 
-Irredutibilidade dos vencimentos. Exceção: convenção coletiva.
- Deveres constitucionais: não pode exercer nenhuma outra função, exceto magistério. 
Proibição de atividade político-partidária. 
Conduta ilibada. 
Não deve fazer pronunciações nem emitir pareceres sobre aquilo que está sob sua jurisdição.
- Deveres derivados da Legislação Ordinária
Jurisdição: poder dizer o direito. Quem está investido de dizer o direito é o Estado que atribui este poder ao juiz. 
O Ministério do Trabalho não pode dizer o direito, apenas aplica o auto de infração.
- Competência da Justiça do Trabalho: é a divisão da jurisdição para facilitar a tutela jurisdicional.
Regras de competência territorial. Art. 651, CLT.: localidade onde o empregado reclamante ou reclamado prestou serviço, ainda que o contrato de trabalho tenha se firmado em outro lugar. 
Fases da competência da justiça trabalhista.
Até 1988:
Solucionar conflitos entre empregados e empregadores, o que perdurou até 1988.
Somente matérias atinentes ao trabalho. Ex: dano moral no trabalho era discutido no direito civil. 
A única exceção era quando envolvida pequenos empreiteiros e artífices.
A competência da justiça do trabalho era bem restrita. 
- CF, art. 114: esse artigo trata da competência da justiça do trabalho trabalhadores e empregados, inclusive envolvendo pessoas jurídicas de direito público interno ou externo. 
Agora não fala mais em “empregados”, fala em “trabalhadores”, porque nem todos os trabalhadores são empregados. 
Isto para garantir aos trabalhadores avulsos, as mesmas garantias dos trabalhadores urbanos e rurais, além de pequenos empreiteiros e artífices.
Pessoa jurídica de direito público interno: União, Estados e municípios.
Pessoa jurídica de direito público externo: embaixadas.
A relação dos servidores públicos federais é uma relação estatutária.
Não existe relação de trabalho entre o servidor público e o Estado, pois é uma relação estatutária.
Este artigo 114 não aplicava à pessoa jurídica de direito público interno.
Jurisprudência: se a relação é estatutária (justiça comum), se a relação é celetista (justiça do trabalho).
Tratados internacionais: pessoas jurídicas de direito público externo têm imunidade jurisdicional e não podem ser julgado pelos seus pares. 
Ex: embaixada americana não pode ser processada pela justiça trabalhista brasileira. Quem vai julgar é o próprio país.
Mas, se a embaixada contratar um brasileiro, aí se aplica a justiça brasileira (decisões controversas, isoladas em casos individualizados).
- E.C. 45/04: amplia as competências da justiça do trabalho. “processar e julgar os conflitos decorrentes das relações de trabalho.
Casos peculiares:
Pedreiro e o dono da obra;
Vendedor autônomo e a empresa que ele representa;
Cliente e o advogado? Depende. Relação de trabalho ou de consumo.
Paciente e médico? Depende. Relação de trabalho ou de consumo.
Pode discutir até matéria criminal, desde que seja decorrente da relação de trabalho (controverso).
Conflitos entre sindicatos e entre sindicatos e sindicalizados.
Conflitos que envolvem direito de greve: interdito proibitório.
Conflitos envolvendo contribuições sindicais.
Execução de multas trabalhistas. Se a empresa sofrer alguma multa de competência trabalhista e não pagar espontaneamente e sofrer execução, essa execução será processada na justiça do trabalho.
Art. 114, §2º: as partes de comum acordo podem ajuizar ação de dissídio coletivo. Texto mal redigido, como esta ação pode ser proposta de comum acordo?
Tribunal chegou à conclusão de que este comum acordo é esgotar todas as outras possibilidades de solução do conflito. É dizer para o Tribunal “decida”!
Porém, o que foi convencionado anteriormente deve ser mantido.AULA 3 – 15/02/16
Competência da Justiça do Trabalho
- CF, art. 114.
Até 05/10/1988 só podia ir até a justiça do trabalho conflitos que envolvessem trabalhador e empregador. 
A única exceção era o pequeno empreiteiro ou artífice. A estas pessoas aplicava-se o direito civil. 
Só podia trabalho subordinado.
O direito que se aplicava era o direito material do trabalho.
A CF/88 não modificou muita coisa, só trocou a expressão “empregado” para a expressão “trabalhador”.
EC 45/ 2004 deu nova redação ao art. 114 da CF.
1º grande avanço: a competência da JT é resolver qualquer conflito decorrente das relações de trabalho, seja ela de trabalho subordinado ou não. 
Relação de trabalho
- Trabalho subordinado;
- Trabalho autônomo (pedreiro, carpinteiro, jardineiro, mecânico, advogado, médico, engenheiro, representante comercial). 
Empregador: tenha ele ou não personalidade jurídica. Ex: massa falida, condomínios. 
Empresas de representação comercial (pessoa jurídica): justiça comum!
A JT resolve conflitos de relações de trabalho de natureza humana, pessoa jurídica não entra.
O trabalhador sim tem que ser pessoa física, mas o tomador de serviço pode ser pessoa jurídica ou física. 
Só não entra se for relação de consumo. Relação de trabalho hipossuficiente que depende da sua força de trabalho para sobreviver. 
A relação de consumo pode ser de bens e serviços. Ex: médico justiça comum. No mesmo sentido, com os advogados (corrente majoritária). 
O caso do pedreiro é visto como hipossuficiente. 
Cabeleireiro: salão de beleza estabelecido à disposição e a manicure que atende em domicílio. Relação de trabalho não subordinado: a JT aplica o direito civil.
Pedreiro trabalhando morre em virtude de uma queda indenização junto a JT.
O empregado é contribuinte da Previdência Social e entre em conflito com esta. Este conflito não é decorrente de relação de trabalho. Se ele for acionar o INSS, a competência e da justiça comum federal.
O juiz da justiça comum pode julgar processo decorrente de relação de trabalho subordinado. Isso, por causa da competência delegada, onde juízes cíveis eram investidos de jurisdição trabalhista onde não se tinha JT.
Artigo 114, CF e incisos:
I – Ações oriundas das relações de trabalho
- Pessoas jurídicas de direito público interno
Servidor público: Justiça Comum
Empregado público (CLT): Justiça do Trabalho
- Pessoas jurídicas de direito público externo
Outros países. Tratados internacionais que tratam da imunidade de jurisdição. A lei do nosso país não se aplica aos países e vice-versa empregados de embaixadas/ consulados.
II – Ações que envolvam o exercício do direito de greve a partir de 2004 (EC 45) passam a ser da JT. Antes eram da Justiça Comum.
- Ações de dissídios coletivos.
- Abusividade ou não da greve.
- Indenizações por danos causados por greves abusivas que trazem prejuízo ao empregador. Ações contra os dirigentes sindicais envolvidos.
- Ação de interdito proibitório: para se evitar o esbulho do patrimônio do empregador.
- Habeas corpus no JT: colegas em greve não deixam a pessoa entrar para trabalhar. 
- Descumprimento de ordem judicial com penalidades de astreintes. 
Astreintes: multa de atraso no cumprimento da obrigação.
A greve é legal, mas tem que ser usada de forma comedida. 
III – Ações sobre representação sindical; entre sindicatos; entre trabalhadores e sindicatos; entre sindicatos e empregadores.
Antes qualquer destes conflitos, a competência era da justiça comum porque o sindicato não era empregador. 
Ex: conflitos entre dois sindicatos discutindo a mesma base territorial. 
IV – Mandados de segurança, habeas corpus e habeas data;
V – Conflitos de competências entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, “o”, CF.
VI – Ações de indenização por dano moral e patrimonial, decorrentes das relações de trabalho.
VII – Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos da fiscalização do trabalho.
VIII – Execução de ofício das contribuições sociais decorrentes das sentenças que proferir.
IX – Outras controvérsias na forma da lei.
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
§3º Em caso de greve em atividade essencial, com a possibilidade de lesão ao interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. 
Tema do Trabalho: Nova competência da justiça do trabalho frente à EC 45 (diferença entre relação de trabalho e relação de consumo). 
AULA 4 
Art. 651, CLT.
A regra da competência territorial é facilitar o acesso do jurisdicionado. Presume-se que ele trabalhe próximo ao local de trabalho, por isso, deve ser impetrada a reclamação no local da prestação de serviço.
Exceções: empregado viajante presta serviços em várias localidades competência territorial é o local onde está sediada a empresa ou filial vinculada ou local onde reside.
Se o empregado não tiver local fixo: local da contratação ou onde realizou a última prestação de serviço ex: atividade circense.
Contratado no Brasil para trabalhar no exterior, entra com a ação aqui no Brasil (regra do local de contratação).
Súmula 2017 cancelada
O TST cancelou a súmula 207 que estabelecia que a "relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por aquelas do local da contratação".
EC/45: Possibilidade do juízo itinerante nada impede que o juiz e servidores montem um aparato e que saiam e leve a justiça às localidades mais distantes.
Nordestinos que trabalham no Sudeste, mas acionam a empresa paulista lá no Nordeste. A competência seria do local da prestação do serviço e onde ele morava provisoriamente. Neste caso, o juiz do Nordeste não seria competente para julgar a reclamação. A empresa poderia argüir a exceção de competência.
Não é lícito a parte escolher onde ela quer propor a ação trabalhista. Existem regras territoriais que estão previstas no artigo 651, da CLT.
Juntas de Conciliação e Julgamento leia-se Varas do Trabalho.
E se o conflito não envolver relação de trabalho subordinado (empregado e empregador).
Prestador de serviço e tomador de serviço. No contrato do direito civil é admitido o foro de eleição.
No contrato de trabalho não se admite estabelecer foro de eleição.
Aplica a regra da CLT ou do Código Civil?
Se for controversa a relação empregado e empregador: local da prestação de serviço como regra (art. 651).
Se não for trabalho subordinado, aí é o que está convencionado no contrato. 
Isto, porque no CDC não se admite foro de eleição também (relações de consumo).
E então, estes trabalhadores do Nordeste que fazem safra em SP e entram com ação trabalhista no Nordeste em face da empresa do sudeste? A empresa deve contestar em matéria preliminar a incompetência daquela vara do trabalho, segundo o artigo 651.
Mas, esse trabalhador não tem condições econômicas de voltar ao Sudeste para propor essa ação trabalhista. 
Já houve decisões que admitiram esta competência, baseando-se em preceitos constitucionais de proteção ao empregado e acesso à justiça.
Competência em razão da matéria ou da pessoa incompetência absoluta declarada de ofício sem requerimento das partes. 
Pode ser argüida a qualquer tempo e anular todo o processo.
Competência em razão do local (territorial) competência relativa e não pode ser declarada de ofício pelo juiz, depende do requerimento das partes.
Caso a incompetência não seja argüida, o juiz se torna prevento e a futura sentença não pode anulada.
Relação entre escritório de advocacia e secretário/ estagiário: relação de trabalho.A relação deste escritório com os clientes relação de consumo.
Clínica médica e os prestadores de serviço (médicos): relação de trabalho.
Relação dos pacientes com esta clínica relação de consumo.
Pessoa jurídica x Pessoa jurídica (relação de natureza civil).
Súmula 363 – STJ: relação entre advogado e cliente é relação de consumo.
Consumidor é aquela pessoa física ou jurídica que adquire produto/serviço como destinatário final. Ex: cirurgião plástico.
Na relação de consumo o protegido é o consumidor final.
Na relação de trabalho o protegido é o trabalhador (parte mais fraca). 
No caso do médico, ele é o trabalhador, porém não é a parte mais fraca e a relação é de consumo.
O raciocínio mais lógico é saber quem é o destinatário da proteção: na relação de trabalho (trabalhador), na relação de consumo (consumidor).
Pedreiro: relação de consumo (justiça comum).
Na relação de consumo, o protegido não é o trabalhador, mas aquele destinatário final (consumidor). Pode alegar que o consumidor é mais fraco porque não detém os conhecimentos técnicos do trabalhador – prestador de serviço.
Representante comercial autônomo: o destinatário final do serviço não é a empresa. Aí é relação de trabalho.
Fornecedor: pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou internacional que desenvolvem atividade de produção, etc produtos e serviços, salvo as decorrentes de caráter trabalhista.
Pintor de parede: pode ser uma pessoa física que desenvolve atividade de prestação de serviço.
A relação de consumo pode ser enquadrada como relação de trabalho e vice-versa, o que gera muita confusão.
Deve sempre levar em consideração a relação de trabalho humano e a parte protegida na relação.
AULA 5 – 29/02/16
FUNDAMENTOS DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
- Discussão da autonomia: o Direito Processual do Trabalho é um ramo autônomo do Direito? Há fundamentos e princípios próprios para ter autonomia científica?
- Exame da realidade: pressupostos. 
- Autonomia didática: são raras as faculdades de direito que tem esta autonomia para direito processual do trabalho. Geralmente ele é estudado junto com o direito material. Não há autonomia didática. 
- Autonomia jurisdicional: ramo específico do judiciário que solucionam os conflitos referentes às relações de trabalho justiça do trabalho. Há autonomia, portanto.
- Autonomia legislativa: não tem porque não há código de processo do trabalho. A CLT é insuficiente para resolver todas as questões que são postas no judiciário, aplica-se subsidiariamente o Código de Processo Civil, art. 769, CLT, desde que haja omissão da CLT ou de forma supletiva (NCPC). O que é esta forma supletiva? Continua seguindo a regra, se a CLT determinar, segue CLT (entendimento de juízes). Ex: prazos processuais, a CLT não é omissa e o CPC mudou a contagem de prazos que agora são em dias úteis, porém, as regras da CLT prevalecem.
- Autonomia doutrinária: sim. Há vários autores que escrevem sobre processo do trabalho.
- Autonomia científica: sim, pois este ramo do Direito tem institutos próprios, princípios próprios específicos.
- Institutos próprios: 
1 - Decisões normativas: o judiciário trabalhista pode em casos de direito coletivo, “legislar” (categorias de empregados e empregadores). Ao normatizar, ele criar regras específicas para aquela categoria, por um determinado período. Não é jurisprudência. São decisões onde o 2º grau trabalhista pode normatizar as relações trabalhistas, criando direitos e obrigações. Ex: discussão sobre a data-base da categoria e não chegam a um acordo, quem soluciona essa ação de dissídio coletivo é o Tribunal Regional do Trabalho ou Tribunal Superior do Trabalho por sentença ou decisão normativa.
Justifica diante deste instituto próprio do direito do trabalho, visto que a competência para legislar sobre essa matéria é da União Federal. 
2 - Jus postulandi: direito de a parte postular em juízo sem a necessidade da contratação de advogado, não obstante ao art. 133, CF. Atenção isso só vale para trabalho subordinado. 
Para interposição do recurso de revista a parte não pode lançar mão do jus postulandi jurisprudência. 
Por quê? Porque o recurso de revista é eminentemente técnico. Então você estaria tolhendo o direito da pessoa ao duplo grau de jurisdição porque sozinha ela não conseguirá interpor este recurso.
- Eliminação de recursos – rito sumário: rito sumário (até 2 salários mínimos), sumaríssimo (até 40 salários mínimos) e ordinários (acima de 40 salários mínimos). Nas ações de rito sumário, não importa recurso, salvo se houver violação a preceito constitucional. Isto, porque o custo de movimentar a máquina judiciária é maior do que o benefício. 
- Organização judiciária com três poderes: primeira instância (varas), segunda instância (tribunais) e terceira instância (TST)
- Princípios próprios: além dos princípios gerais do processo (inversão do ônus da prova, publicidade dos atos processuais, economia processual, oralidade (reclamação verbal), gratuidade da justiça) também há princípios próprios.
1 - Princípio protecionista: a proteção ao hipossuficiente para dar equilíbrio da relação empregado e empregador. Art. 843, CLT: se o reclamante não comparecer (empregado) o processo é arquivado. Mas, se foi o empregador, ele é revel e confesso. 
2 - Princípio da jurisdição normativa: no que tange às decisões normativas. O poder judiciário está legitimado a legislar em casos excepcionais. 
3 - Princípio da despersonalização do empregador: buscar os bens do sócio para responder pelas obrigações trabalhistas. Este procedimento é simples e pode ser declarado de ofício pelo juiz. O Novo CPC complica determinando que para despersonalizar a figura do empregador é necessário o contraditório. Isso trará um grande transtorno para o processo do trabalho. Abre incidente processual para discutir a matéria e o processo principal fica suspenso. 
4 - Princípio da simplificação procedimental: o processo do trabalho dever ser simples, mesmo porque garantiu ao leigo o direito de postular em juízo sem assistência de advogado. 
- Princípios ideais
1 – Extrapetição: o juiz tem que se ater aos pedidos da parte. Não pode ser além nem aquém. Mas, de acordo com este princípio e, em casos excepcionais o juiz está autorizado a conceder aquilo que não foi postulado. Ex: gestante que pede reintegração ao emprego e o no decorrer na instrução o juiz entende que ela pode não retornar para não prejudicar a gravidez. O juiz pode converter este direito de reingresso em indenização. 
AULA 6 - 07/03/2017
- Iniciativa extraparte: o juiz não precisa ser provocado para distribuir a reclamação trabalhista que é feito de ofício. Geralmente ocorre com denúncias do ministério do trabalho ou do ministério público em ações coletivas e não funciona como parte. 
- Coletivização das ações individuais: formação de litisconsórcio ativo. Ex: ação para cobrança de horas extras. 
- Fins próprios: o processo do trabalho tem por finalidade o cumprimento do direito material. Tornar efetivo o direito material.
Art. 840, CLT: a reclamação pode ser escrita ou verbal. 
ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS
- Atos processuais: processo é o encadeamento de atos. Elos de uma corrente. Distribuição autuação citação designação de audiência (una) defesa produção de provas alegações finais sentença intimação da sentença recursos contrarrazões Tribunal distribuição julgamento.
- Termos processuais: a reprodução gráfica dos atos processuais. Registro da prática dos atos processuais. Como se faz o registro destes atos processuais? CLT: a tinta, carimbo ou datilografia.
Em 1963: registro radiofônico das audiências.
CPC atual diz que qualquer meio idôneo de registro de atos processuais é válido. 
Taquigrafia, estenotipia, registro audiovisual, videoconferências. 
Todos os atos processuais devem ser registrados. 
- Contagem e prazo
Lapso de tempo em que deve ser praticado um ato processual ou abster-se dele.
- CLT, art. 774 e seguintes: trazas regras da contagem do prazo processual. 
CLT x NCPC.
Aplica-se o NCPC mesmo tendo a regra própria na CLT?
Isso quando a CLT é omissa e quando há compatibilidade.
Para regras de contagem de prazo a CLT não é omissa.
Prazo legal: previsto na lei onde não é facultado à parte ou ao juiz alterar. 
Prazo judicial: fica a critério do juiz que pode fixar o prazo. Ex: prazo para cálculo de liquidação.
Motivo imperioso ou de força maior pode dilatar o prazo. 
Prazo convencional: as partes podem convencionar o prazo e o juiz não pode interferir. Ex: redesignação da audiência ou suspensão da audiência para fins de acordo.
Pontes de Miranda: classificação dos prazos.
Prazos peremptórios: quando fixados sem possibilidade de alterações. 
Prazos prorrogáveis: quando podem ser aumentados a requerimento da parte ou de ofício pelo juiz. Exemplo do cálculo de liquidação. 
Prazos cominatórios: quando extintos nem por isso se dão os efeitos de peremptórios, tendo se substituído a esses à penalidade. Ex: juiz na decisão manda anotar a CTPS no prazo de 10 dias sob pena de multa. 
Prazos dilatórios: são aqueles que não se prorrogam, mas podem ser ampliados para certos atos processuais que de ordinário seriam realizados dentro deles. Ex: prazo do juiz para ser sentenciar pode ser prorrogado se justificado por ele. 
Prazos preclusivos: são aqueles que têm que ocorrer um ato antes da prática de um ato. Ex: o trânsito em julgado ocorre quando esgotados os prazos para recurso. 
- Contagem de prazo
- CLT, art. 774 e seguintes.
- Exceção à regra da contagem de prazo
- Recesso – 20 de dezembro a 6 de janeiro 
- Disposições sobre autos do processo
- CLT, art. 776 e seguintes.
Trabalho
Regras da contagem de prazo da CLT – arts. 774 e seguintes.
Regras da contagem de prazo do NCPC – arts. 218 – 232.
AULA – 21/03/16
O QUE MUDA COM O NOVO CPC NO PROCESSO DO TRABALHO
Instrução normativa nº 39/ Resolução 203 TST: dispositivos que não se aplicam ao processo do trabalho.
Alguns artigos comentados pelo professor. 
Mudança de competência: art. 63 CPC não se aplica ao processo do trabalho.
Transacionar sobre as regras de procedimento processuais: proibido esse tipo de transação no processo do trabalho art. 190, NCPC.
Art. 219: contagem de prazo em dias úteis também não se aplica.
Art. 334: audiência de conciliação e mediação não se aplica, porque o objetivo maior do processo é conciliar em todo instante, em todo momento até em segunda instância. 
Art. 335: prazo para contestação também não se aplica, porque a contestação é sempre apresentada em audiência. Não existe o prazo de 15 dias para apresentar em Cartório.
Art. 362: adiamento de audiência por atraso superior a 30 minutos não se aplica.
Art. 373, §§ 3º e 4º: distribuição do ônus da prova entre as partes. No processo do trabalho prevalece a regra do art. 818, porque no processo trabalhista as partes são desiguais.
Prescrição intercorrente: prescrição que ocorre mesmo depois de ajuizada a ação. Art. 7º, XXIX, CF e art. 11º, CLT.
921, 924, NCPC.
Inércia de não movimentar a ação em curso. No processo do trabalho não ocorre prescrição intercorrente porque quem dá impulso é juiz. Ato oficioso do juiz (entendimento TST).
Art. 942 apelação 
Art. 944 notas taquigráficas. 
Art. 1010, § 3º: pressuposto subjetivo, objetivo (de admissibilidade). Denega seguimento ao recurso se não houver. Juiz de 1º grau não precisa mais analisar estes pressupostos.
Arts. 1043 e 1044: embargos.
Art. 1070: prazo para interposição de agravo.
Aplicam-se ao processo do trabalho.
Art. 76: sanear capacidade processual ou irregularidade de representação. 
Art. 138: amicus curiae.
Amicus curiae é uma pessoa, entidade ou órgão, com profundo interesse em uma questão jurídica, na qual se envolve como um terceiro, que não os litigantes, movido por um interesse maior que o das partes envolvidas no processo.
Art. 139 (exceto inciso V): poderes e deveres e responsabilidade do juiz. 
Art. 292: ações até 40 salários mínimos: pedido certo e determinado. Acima disto, atribui valor da causa (mesmo que se trate de ação indenizatória).
Juiz proibido de atribuir de valor da causa. 
Distribuição dinâmica do ônus da prova para celeridade.
Juízo de retratação (art. 485, § 7º): juiz pode se retratar 5 dias para modificar a decisão. 
Arts. 294 a 311: tutela provisória.
Art. 489: fundamentação da sentença rigor maior com relação à sentença. 
Art. 496: remessa necessária. Pessoa jurídica de direito público ou fazenda pública, observados os valores, mesmo que as procuradorias não recorrerem, devem ser encaminhado de oficio pelo juiz a quo para 2ª instância. Exceto questões de recurso repetitivo/repercussão geral.
Art. 988: reclamação parece “recurso”. Cabe quando juiz decide contrariamente à Súmula Vinculante. 
Princípio do contraditório, vedada a decisão surpresa. 
Julgamento antecipado da lide. 
Incidente de desconsideração da personalidade jurídica. O juiz pode na fase de execução ter essa iniciativa de ofício, sem requerimento da parte. 
Não cabe recurso em decisão interlocutória.
Inquirição direta de testemunhas pela parte: processo do trabalho não se aplica triangulação.
AULA 28/03/2016
DISTRIBUIÇÃO E CUSTAS 
Mais de um juiz com competência concorrente na Comarca. Não é lícito às partes escolherem o juiz. 
- Conceito de distribuição: ingressar com a ação sem saber para qual juiz será distribuído (por sorteio).
Processo eletrônico: ajuizou a ação, protocolizou sai o número do processo e a Vara e dependendo da localidade, já aparece a data da audiência (designação automática).
- Irregularidade na distribuição: se ocorrer irregularidade, como é um procedimento administrativo que não pode prejudicar o processo e não terá maiores conseqüências. Exemplo da criação de uma nova Vara em que a distribuição é irregular até que ocorra o equilíbrio dos acervos.
- Distribuição por ordem de entrada, CLT – artigo 783.
- Distribuição por dependência: processo é apensado aquele já existente.
- Conexão ou continência: essas ações quando verificadas podem ser distribuídas por dependência. 
- Procedimento: não há mais procedimento no estado de SP com processo físico.
Peticionar no sistema eletrônico, cadastrar a vara do trabalho, cidade, assuntos que estão tratados na petição inicial, valor da causa, rito, inserir a petição e documentos, todos digitalizados. Assinatura digital (cartão junto à RFB). Depois clica no botão para protocolar.
- Custas: recolhidas ao final do processo, na liquidação ou caso queira interpor recurso em 1ª instância.
- Cálculo das custas, CLT – art. 789: valor das custas é 2% do valor fixado em sentença. Se a ação for improcedente, custas são sobre o valor da causa apontado na inicial. 
- Responsabilidade pelo pagamento: normalmente a parte sucumbente (vencida). Diferente do processo comum, na reclamação trabalhista se dos 10 pedidos, 1 é julgado improcedente, o empregado fica isento de custas (parcialmente procedente).
O empregado é obrigado a pagar custas quando a ação for julgada totalmente improcedente.
Parcialmente procedente: quem paga é o empregador.
Valor é recolhido através de guia única de arrecadação.
O valor da custas é obrigatório no recurso, sob pena de deserção.
- Isenção do recolhimento de custas: declaração de hipossuficiência e requer os benefícios da assistência judiciária gratuita. A AJG é declarada no momento da sentença. É direito constitucional (art. 5º, CF).
O juiz pode modificar de oficio o valor da causa, se entender que os pedidos superam o atribuído na inicial.
Isenção de custas do processo pode ser requerida a qualquer tempo, inclusive após a sentença (controversa essa questão, melhor juntar a declaração junto com a inicial).
Se houver acordo, divide custas, mas o juiz acaba isentando nos casos de acordo geralmente.
- Custas em execução: na fase de execução também são devidas custas processuais sempre ao final pagas pelo executado (art. 789 –A).
Se for recorrer no processo de execução,não é necessário recolher custas. Mas, na execução, o exeqüente também pode impugnar o cálculo. Mas, se o empregado, por exemplo, perder, fica isento das custas.
Custas são sempre devidas ao executado nos processos de execução. 
Isentos: pessoa jurídica de direito público.
E as pessoas jurídicas podem argüir hipossuficiência? 
A princípio só o empregado hipossuficiente. Entendimento minoritário diz que microempresas poderiam. 
E quando o tribunal reverte?
A parte vencida que recorreu e recolheu custas e ganha em 2ª instância tem que reaver o valor da outra parte. E se ela for isenta?
A assistência judiciária gratuita não é faculdade do juiz, é direito da parte. O indeferimento da assistência judiciária gratuita deve ser fundamentado e provado.
AULA – 04/04/2016
DAS PARTES, SUA REPRESENTAÇÃO E SEUS PROCURADORES
- Nomenclatura diferente
Não tem efeito prático. O juiz não vai indeferir o processo se usar a expressão “réu”. Mas, na prova da OAB deve conter as nomenclaturas corretas.
Autor – reclamante
Réu – reclamado
Ação – reclamação
Pedidos cumulativos. Independente do número de pedidos e quais sejam as verbas a serem postuladas será sempre reclamação trabalhista.
Nas ações de dissídios coletivos processadas nos tribunais quem ajuíza a ação é o sindicato suscitante e quem sofre a ação é o sindicato suscitado.
Excipiente: aquele que argüir a exceção.
Excepto: aquele contra quem se propõe a exceção.
No processo do trabalho independente do tipo de ação trabalhista, o termo é sempre “reclamação”.
Exceção de incompetência: excipiente e excepto.
Ação de dissídio coletivo: suscitante x suscitado.
- Capacidade processual: é diferente da capacidade de ser parte. Parte são sujeitos de direitos, mas não tem capacidade de estar em juízo. Exemplo: o absolutamente incapaz é sujeito de direito, mas não pode estar em juízo. Para isso, precisa de alguém que o represente.
Menores de 16 anos; louco; pródigo.
Absolutamente incapaz = representado
Relativamente incapaz = assistido
No direito do trabalho a capacidade processual plena se atinge aos 18 anos de idade.
Mas, a partir de 16 anos pode trabalhar como empregado e a partir de 14 anos, como aprendiz.
Quem tem 16 anos, pode estar em juízo?
Wagner Giglio diz que sim. Mas, o entendimento que predomina é que o menor de 16 até 18 anos vai estar assistido em juízo.
Se tiver entre 14 e 16 anos deve estar representado, mesmo tendo carteira de trabalho e firmar recibo. 
- Jus postulandi: é o direito do reclamante e do reclamado praticar atos processuais sem a necessidade da intervenção de um advogado artigo 791, CLT. Não confundir com o artigo 103, CPC que trata de representação técnica e não é o caso aqui da CLT.
Art. 133, CF: o advogado é indispensável à administração da justiça.
Com base no CPC e na CF, o entendimento que se passou a ter é que no processo trabalho o advogado também é indispensável e estaria revogado o artigo 791, CLT.
Posição do STF: não é necessária a representação técnica. Prevalece o artigo 791, CLT jus postulandi. 
O jus postulandi é garantido até o final em todas as instâncias.
Jurisprudência do TST entende que o jus postulandi somente vai ser exercido até os TRTs. Isto, porque o recurso de revista para o TST deve contratar advogado, porque se trata de um recurso técnico.
O recurso de revista se equipara ao recurso especial e ao recurso extraordinário da justiça comum. Ex: violação de preceito constitucional e divergência entre entendimento dos tribunais.
É um tipo de recurso que um leigo jamais faria.
Mas, essa Súmula não tem efeito vinculante.
O TST através de jurisprudência entende que o jus postulandi aplica-se até o recurso ordinário no TRT.
Art. 896: requisitos do recurso de revista.
É raro parte se usar do jus postulandi hoje em dia.
Não é permitida a contestação genérica por negativa geral.
Conceito sobre representação e assistência: ensina Antonio da Mata, com base na lição de Carnelutti que há representação quando as pessoas a que se atribui o poder de manifestar a vontade decisiva para a tutela que o interesse determinar seja distinto do titular deste mesmo interesse. 
Representação cumulativa complexa: a pessoa jurídica não tem como expressar sua vontade. Quem fará isso será seu representante legal. O mesmo ocorre com o incapaz.
Na representação quem manifesta a vontade não é o titular é o terceiro.
Ocorre a assistência quando a lei atribua eficácia decisiva para a tutela de um interesse determinado à vontade do próprio interessado junto à vontade de um terceiro (exemplo, nos casos de semi-capacidade processual ou insuficiência de idade ou saúde). 
Quem decide pela tutela é o próprio interessado assistido por terceiro. Vontades compactuadas entre assistentes e assistidos. 
Representação pelo Ministério Público do trabalho em prol de menores quando a família é omissa.
Art. 791, § 2º, CLT: quando a parte dispensa o advogado (representação técnica).
Mas, quando contrata um advogado não se está assistido tecnicamente, mas sim representado.
Art. 843, § 1º, CLT: não trata da representação por incapacidade, mas que não de causa à revelia pelo empregador (substituição por preposto ou gerente).
DAS AUDIÊNCIAS 
Independente dos procuradores técnicos, empregados e empregadores devem estar presentes em juízo. Se o empregado não comparece (arquiva), se o empregador não comparece (revelia e pena de confissão).
A presença pessoal das partes é pela tentativa de conciliação.
Art. 843, § 2º: preposto ou gerente que tenha conhecimento dos fatos. Utilizado para empresas grandes com filiais e que têm muitas demandas judiciais, como bancos.
O preposto não precisa empregado da empresa, tampouco ter presenciado os fatos, basta ter conhecimento e não importa como. Diferente da testemunha.
Antigamente, as empresas se valiam dos “prepostos profissionais”. Para evitar este tipo de procedimento a jurisprudência do TST diz que esse preposto deve ser empregado formal da empresa. À exceção é para preposto de micro, pequena e médias empresas que muitas vezes leva o contador como preposto, mesmo porque, ele é quem detém os conhecimentos necessários.
O que o preposto disser em juízo, falar em nome do empregador, que pode gerar confissão.
Se o empregador não comparecer nem através de preposto é tido como revel.
O empregado pode fazer-se representar?
Se for por doença ou outro motivo imperioso, poderá ser representado por outro empregado ou pelo sindicato de classe. Diferentemente do preposto, as declarações do colega de trabalho e do sindicato não obrigam o proponente. A presença destas figuras é para tão somente não ocorrer o arquivamento da ação.
Juiz pode redesignar a audiência pelo não comparecimento justificado do reclamante.
AUL A – 11/04/16
Art. 843, CLT: presença das partes independente de seus advogados.
Como o empregado pode ter várias ações e ao mesmo tempo várias audiências, o empregador pode fazer-se substituir por preposto ou gerente que tenha conhecimento dos fatos.
Empregador com atividades em vários lugares. Exemplo: bancos.
Cujas declarações obrigarão o proponente: poderes para prestar depoimento e tudo que ele disser em juízo é como se o empregador estivesse fazendo. Ex: confissão real ou dizer que não conhece os fatos alegados (confissão ficta). 
Art. 843, §1º: não diz que tem ser empregado, basta que tenha conhecimentos dos fatos por qualquer meio.
Diferente da testemunha que presenciou a ocorrência dos fatos.
Assim, passou-se a existir os prepostos profissionais.
Hoje não se admite mais prepostos profissionais. A jurisprudência pacificou que o preposto tem que ser necessariamente empregado do empregador, embora a lei não diga isso.
O conhecimento dos fatos pouco importa como seria. O preposto só não pode dizer que não conhece dos fatos para evitar a confissão ficta.
Confissão ficta: presunção de veracidade dos fatos alegados pela parte contrária.
Esse entendimento prevaleceu até 2006 até o surgimento das micro e pequenas empresas (nova lei) que expressamentediz que para representá-los em juízo pode ser pessoa que não integre seu quadro de pessoal. Pode ser qualquer pessoa que não seja empregado (exceção).
(CAI NA PROVA).
A ausência pessoal das partes ou do empregador, mesmo do seu preposto, traz a conseqüência drástica ao empregador: REVELIA.
Mesmo que compareça o advogado.
A decorrência da revelia é a pena de confissão que significa dizer que todos os fatos alegados pela parte contrária presumem-se verdadeiros.
A pena de confissão só não abrange matéria de direito (onde se exige a aplicação da lei e não de fato). Ex: honorários advocatícios. 
Não confundir com capacidade de representação, capacidade de estar em juízo.
Empregado e empregador devem estar presentes pessoalmente em juízo independentemente de seus advogados.
Empregador pode ser representado por preposto que deve ser empregado, à exceção das pequenas e micro empresas.
Se o empregador não comparecer é considerado revel e confesso quanto à matéria de fato.
A lei só exclui a presença em ações: 
AÇÕES PLÚRIMAS (CAI NA PROVA)
Ação plúrima: quando se tem mais de um reclamante no pólo ativo da ação litisconsórcio ativo.
Os empregados podem fazer-se representar por apenas um deles.
Mas, é necessário que haja concordância da parte contrária, isto por causa da possibilidade de dispensa depoimento pessoal de todos que deve ser anuído pela parte contrária.
AÇÕES DE CUMPRIMENTO
Ações de cumprimento: ocorre com há acordo coletivo, sentença normativa ou convenção coletiva e um dos empregadores não cumpre uma das cláusulas.
O sindicato entra com uma ação na condição de substituto processual legítimo para exigir na justiça as condições não cumpridas por acordo coletivo, convenção ou sentença normativa.
O empregado pode fazer-se substituir em juízo? Art. 843, §2: por doença ou outro motivo poderoso, pode ser representado por colega de profissão ou sindicato da categoria.
Mas, não podem prestar depoimento em nome do empregado, apenas comparecem para evitar o arquivamento da ação.
Na prática, isso não ocorre. Junta atestado e pede o adiamento da audiência.
Se o empregado não comparecer: arquivamento da ação sem resolução de mérito e condenado ao pagamento das custas se não for beneficiário da justiça gratuita.
Se ele quiser, pode ingressar com nova ação. 
REPRESENTAÇÃO POR LITISCONSÓRCIO
Ocorre quando tem mais de um autor (ativo) ou mais do que um réu (passivo).
A CLT não trata desta figura, com exceção da ação plúrima. 
Vem do CPC.
Pode haver litisconsórcio recíproco ou misto (ativo e passivo ao mesmo tempo).
Há 3 tipos de litisconsórcio:
Litisconsórcio necessário: quando a sua formação não pode ser dispensada pela partes.
Exemplo: quando o direito vincula várias pessoas casamento: participação necessária do cônjuge. 
Interesse de uma pluralidade de pessoas imóvel em condomínio.
Litisconsórcio unitário: quando o juiz tiver de decidir de modo uniforme para todos os litisconsortes. Exemplo: donos de um imóvel em conjunto a sentença terá que ser unânime para todos.
Litisconsórcio simples: aquele em que não se exige que a decisão seja uniforme. A decisão pode ser diferente para cada um dos litisconsortes. Ex: litisconsórcio facultativo.
Se quiser, é facultado entrar com ação conjunta: mesmos fatos e mesmo empregador, mas a decisão pode ser diferente.
Empregado que entra com ação contra o espólio. A sentença atinge de forma uniforme os sucessores do espólio.
Art. 113 a 118, NCPC.: regulam o litisconsórcio. 
Art. 1005.: recurso no litisconsórcio. 
Arts. 843 a 846.: ler.
Art. 844: Quando se tratar de ação plúrima, se o representante celebrar o acordo ele valerá para todos no caso de litisconsórcio.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL
A regra é que o titular de um interesse vá ele próprio a juízo buscar seu interesse, na sua impossibilidade, alguém vir em juízo pela pessoa titular postular direito seu, mas representando-o. 
Ocorre a substituição processual em que por exceção, alguém pleiteia direito alheio em nome próprio. 
A substituição processual ocorre quando o direito não é meu, mas eu tenho capacidade de ir buscá-lo em nome próprio.
Isso acontece nos casos dos sindicatos que em nome próprio propõem ação para postular direitos de outrem.
Art. 8º, da CF: generalizou os interesses dos trabalhadores aos sindicatos (quer sejam administrativamente ou judicialmente).
Ainda assim, a possibilidade de representação do sindicato como substituto processual é bem limitada.
Mas, o STF pacificou e disse que, essa capacidade de atuar como substituto processual é bem ampla e, abrange todos os interesses da categoria.
AULA – 18/04/2016
SUCESSÃO DE PARTES 
Sucessão de partes ocorre por atos entre vivos ou por morte das partes.
No processo do trabalho não se admite cessão de créditos de direitos trabalhistas entre vivos.
Exemplo: empregado promove reclamação e em determinado momento pudesse ceder o crédito para terceiros entre vivos (porém isto é vedado no processo do trabalho).
Por que é vedado?
Porque senão ele seria muito facilmente explorado. Abriria mão para receber este crédito quanto antes. Não resistiria a uma pressão econômica.
É comum vermos na justiça comum cessão de precatórios do servidor público. Lá não é proibido.
Conclui-se que só pode haver sucessão por atos entre vivos em se tratando do reclamado em situações de sucessão de empresas.
Exemplo clássico: vendas do Unibanco para o Itaú e a incorporação da Nossa Caixa Nosso Banco pelo Banco do Brasil.
No caso do empregador pessoa física é possível a sucessão por causa mortis. Seus legítimos herdeiros herdam a parte passiva.
No caso do empregado falecido, seus herdeiros têm direito a reclamação. Podem suceder a ação os dependentes habilitados perante a previdência social. É natural que quem receba este crédito trabalhista é quem dependia daquele empregado para sobreviver. Em regra, a esposa e os filhos dependentes (menores e incapazes).
Na falta do dependente habilitado, segue a cadeia sucessória do Código Civil.
Se o empregado morre e tem 2 filhos maiores e 2 filhos menores, em regra, estão habilitados os dependentes, ou seja, os filhos menores (há crítica na Doutrina).
Habilitação incidental: habilitação de herdeiros na reclamação trabalhista no pólo passivo da ação.
MATÉRIA PARA A PROVA: 
Organização e funcionamento da Justiça do Trabalho: pirâmide, composição dos órgãos.
Garantias e deveres do juiz. 
Competência da justiça do trabalho: jurisdição e competência, competência em razão da matéria, pessoa e local (art. 651, CLT).
Fundamentos do direito processual do trabalho: autonomias.
Princípios próprios do processo do trabalho: princípios ideais, instituições próprias.
Atos, termos e prazos processuais: regras de contagem de prazo.
Distribuição e custas processuais.
Partes, representação e procuradores.
Substituição processual.
Sucessão de partes.
REVISÃO
Pirâmide: estâncias ordinárias (varas do trabalho), tribunais regionais do trabalho e tribunal superior do trabalho.
O ideal era ter uma vara do trabalho em cada município. Falta de verba varas regionalizadas.
Varas juiz de carreira togado e servidores públicos (um de confiança do juiz secretário ou diretor) e oficial de justiça.
As varas do trabalho são as portas de entradas do judiciário trabalhistas. Com exceção daquelas ações de competência originária dos tribunais (ação de dissídio coletivo tribunais regionais ou tribunal superior do trabalho).
Dissídio individual as partes devidamente identificadas, qualificadas.
Pretensão resistida: direito não observado.
Acima das varas do trabalho estão os tribunais regionais do trabalho.
Cada estado-membro da federação deveria contar com pelo menos um TRT. A EC/45 determina que possa ter tribunais regionais regionalizados.
Estados-membros menores: tribunais pequenos que só funcionam na sua composição plena.
Tribunais maiores: podem e devem ser divididos em turmas, para facilitar a divisão do trabalho.
Essas turmas podem ser divididas em Câmaras desembargadoresfederais.
Pode haver a divisão em seções: seções de dissídios coletivos.
Cada tribunal regional tem o seu regimento interno. Os TRTs funcionam como revisor das decisões em primeira instância duplo grau de jurisdição. Competência recursal e originária. 
Outra ação originária: ação rescisória de sentença transitada em julgado, previstos os motivos legais.
Mandado de segurança contra ato do juiz da vara do trabalho: TRT (competência originária).
Os TRTs têm competências administrativas: atos correicionais.
TRTs formação: juízes de carreira e quinto constitucional (advocacia e ministério público) ministros.
Ápice da pirâmide TST considerado “uma instância”. Incumbência de ser guardião da CF e visa evitar violação de leis federais ou ainda, uniformizar os entendimentos jurisprudenciais.
Para o TST: somente são remetidos os recursos de revista. Não apreciam matéria de fato, apenas de direito.
Revisor de acórdãos proferidos pelos TRTs.
Formação TST (27 ministros dentre eles o quinto constitucional).
TST – dividido em sessões: seção de dissídios individuais e coletivos.
Dentro das sessões há as subseções.
TST também é dividido em turmas compostas por 3 juízes cada denominados de ministros.
Há também a seção administrativa: conflito de natureza administrativa do próprio TST.
O poder judiciário trabalhista pertence à justiça federal, inclusive juízes.
Garantias e deveres dos juízes: as mesmas garantias constitucionais. Entra como juiz substituto. Depois de tornar-se titular, o juiz goza da inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos. Deveres da legislação ordinária: não manter exposição em mídia, residir nos limites da jurisdição.
Jurisdição é o poder de dizer o direito.
Competência: repartição da jurisdição.
Delegado do Trabalho não pode dizer o Direito, porque o Ministério do Trabalho é órgão administrativo. O máximo que fazem é autuar quem comete infrações trabalhistas, diferente de sentença que pode ser executar e causar a expropriação dos bens.
A competência da justiça do trabalho é restrita em razão da pessoa. Até 1988 tinha competência para julgar empregado e empregador e pequenos empreiteiros e artífices. Essa competência era limitada em razão das matérias questões relativas a direito do trabalho, excepcionalmente direito civil no caso do empreiteiro e artífice.
Após 1988 sofreu uma ampliação da competência trabalhista: conflitos entre trabalhadores e empregadores, não usou mais o conceito de empregado. Inseriram-se os trabalhadores avulsos, pequenos empreiteiros e artífices previstos apenas na CLT.
Mas, ainda é limitada em razão da pessoa e da matéria.
EC 45: amplia a competência solucionar os conflitos decorrentes das relações de trabalho (subordinado, autônomo, eventual, avulso). 
Agora não é mais em razão da pessoa, mas em razão da matéria (trabalhista).
Pessoa jurídica de direito público externo e interno: União, Estados, DF e municípios, autarquias e empresas públicas. STF servidor público federal, estadual e municipal, com contratos pelo regime jurídico único e estatutos (justiça comum). Exceção de servidores regidos pela CLT justiça do trabalho (geralmente servidores públicos municipais).
Ver art. 114, CF e incisos (ESTUDAR OS INCISOS PORQUE CAEM NA PROVA).
Pessoa jurídica de direito público externo: tratados internacionais por imunidade jurisdicional não se submetem ao julgamento do nosso país. Trabalhadores de organismos internacionais e embaixadas porém, estão equiparados aos trabalhadores comuns e são regidos pela justiça do trabalho. O STF entendeu que a imunidade jurisdicional é para questões grandes e não para estas questões pequenas.
Direito de greve qualquer ação que envolva direito de propriedade violado pela greve, recorre à justiça do trabalho, com exceção dos estatutários.
TRABALHO 
Intervenção voluntária e intervenção necessária.
O que é?
Dentro das intervenções necessárias, opta por um dos temas:
- Denunciação à lide;
- Fato do príncipe;
- Chamamento ao processo.
Fazer com base no novo CPC.
Intervenção é alguém estranho ingressar na lide limitado no processo do trabalho, pelo retardamento na solução do conflito.
A justiça do trabalho não aceita de forma pacífica. Exemplo do acidente de trabalho com apólice de seguro. A discussão do empregado e empregador é uma. A discussão entre empregador e seguradora é outra.
AULA 1 – EXPOSIÇÃO DO TRABALHO
AULA 2 – 16/05/16
PATROCÍNIO PROFISSIONAL
Embora haja o princípio do jus postulandi, a maioria das ações é patrocinada por advogado.
É a contratação de advogado. Não é obrigatório.
- Dever de lealdade – CPC/ 15 – arts. 79 e seguintes. É obrigação das partes e seus advogados atuarem com lealdade e boa fé nos processos sob pena de sofrer as conseqüências da litigância de má fé.
Art. 79: responde por perdas e danos quem agir em litigância de má fé. Vale para o réu também.
Se a parte ou advogado, alegar fatos incontroversos e textos em lei. Fazer uma interpretação razoável do texto legal não é litigância de má fé, mas interpretações distorcidas. Fatos incontroversos ex: o empregado falar que nunca recebeu horas extras e junta cópia de pagamento de horas extras. O correto é falar que a empresa não pagava horas extras corretamente, isso é boa fé.
Alterar a verdade dos fatos: de repente a verdade para o autor é uma e para o réu é outra. Mas, alegar que nunca usufruiu férias sendo que você usufruiu é alterar a verdade dos fatos.
Usar do processo para conseguir objetivo ilegal: comum “processo da casadinha”. Ex: fazer acordo para quitar verbas indenizatórias e quitar todo o resto sem a pessoa saber. Combinação entre advogados e empregadores.
Empregador vendo que irá sofrer muitas reclamações trabalhistas, pega um empregado de confiança para forjar uma reclamação trabalhista, e na hora de perder todos os bens ele vai lá mesmo e recupera todos os bens.
Advogados que usam de meios protelatórios. Interpor recursos incabíveis.
O Novo CPC ameniza um pouco essa situação. Se recorrer de matéria sumulada nem é reconhecido o recurso.
-Multas
- CPC/15, art. 82.
De 1% a 10% sobre o valor da causa corrigido + honorários advocatícios da parte contrária.
Valor simbólico e causa milionária: juiz pode condenar em até 10 x o valor do salário mínimo.
Para recorrer é necessário o pagamento de custas processuais.
Reclamante mesmo beneficiado pelos benefícios da justiça gratuita responde pela litigância de má fé atentar contra a dignidade da justiça.
- Assistência judiciária
- Lei 1060/1950.
 CF, art. 5º, LXXIV.: garante o acesso à justiça independente do pagamento de taxas o acesso de todos ao judiciário. 
- Lei 5584/70.: a assistência judiciária é prestada pelo sindicato da sua categoria. Mais um motivo para que não se permita a utilização do jus postulandi.
- Basta que a pessoa declare seu estado de hipossuficiência.
Art. 789, CLT: a justiça gratuita se estende aos honorários periciais. Ex: perícia para verificar pagamento de adicional de insalubridade.
Não é faculdade do juiz de conceder ou não a assistência judiciária gratuita, desde que firmada a declaração. O juiz só pode negar a concessão da assistência judiciária se fizer prova de que a pessoa não é hipossuficiente, tendo em vista o preceito constitucional que prevalece.
Para empresas, geralmente não concede. A jurisprudência ainda é acanhada para MEIs e MEs, mas geralmente não concede.
- Honorários advocatícios: devido na hipótese de sucumbência da parte vencida devida a parte vencedora, na parte percentual fixada pelo juiz na sentença (isso na justiça comum).
Na justiça do trabalho não é devida a fixação de honorários advocatícios, tendo em vista o jus postulandi. Portanto, não são devidos os honorários da sucumbência. Exceção: quando empregado estiver assistido pelo sindicato de classe (até 15% do valor da condenação em favor da entidade sindical). Outra exceção é nos casos de litigância de má fé, onde a parte vencida de má fé paga os honorários advocatícios a título de multa (questão jurisprudencial).
Édiferente dos honorários contratuais contrato de risco.
Empregado: 30% da causa.
Empregador: varia de acordo com a ação.
DAS NULIDADES
Qual é o objetivo do processo? Tornar efetivo o direito material, então não tem sentido prestigiar mais a forma do que a aplicação do direito em si.
O CPC de 1973 determinou que só fossem declarados nulos os atos expressos em lei praticados de forma diferente.
Para validade do processo é necessário a citação válida. Carteiro entregou no vizinhou, teoricamente é nulo, mas o vizinho faz a entrega, porém o reclamado comparece à audiência. Neste caso, não tem o menor sentido declarar a nulidade processual.
Somente em casos extremos na CLT o legislador permitiu que se declarassem as nulidades. 
CLT, art. 794 e seguintes: manifesto prejuízo às partes; deve ser declarada na primeira vez em que a parte falar nos autos. Exemplo da incompetência territorial. Outro exemplo é o caso de suspeição do juízo. 
§1º: incompetência em razão da matéria deve ser declarada de ofício e a parte não precisa argüir e se o juiz não declarar de ofício, a parte pode fazê-la a qualquer momento. 
§2º: a sentença que declarar que declarar a nulidade processual deve declarar e indicar os atos nulos e os que serão aproveitados. Exemplo do cerceamento de defesa pelo indeferimento de prova testemunhal. O tribunal declara nula a ação a partir do momento em que ocorreu a nulidade, sendo aproveitados os atos anteriores. Evidentemente que se a nulidade for por defeito ou vício de citação, não será aproveitado nada no processo.
Art. 796: itens a e b: indispor-se com o juiz propositadamente e argüir a nulidade depois.
Art. 797 e 798: só se anula aquilo que for necessário, os atos anteriores que podem ser aproveitados, serão aproveitados.
Aqui não se aplica subsidiariamente o CPC, porque a CLT é expressa.
CPC/15, art. 276 e seguintes.: a nulidade não pode ser argüida pela parte que lhe deu causa. A parte que deu causa à nulidade não pode argüi-la em seu favor. Entrar com a ação em foro errado e a sentença saindo desfavorável, aí alega a nulidade para se esquivar da sentença.
Argüição pela parte e momento de fazê-la. 
Audiência una: se o juiz indefere uma testemunha, o momento de fazer esta argüição é nas alegações finais. Se não argüiu, ficou preclusa a oportunidade. Tendo o conhecimento da nulidade deve ser argüida no primeiro momento de se falar nos autos. 
Nulidade por incompetência de foro. Essa expressão foro não quer dizer competência territorial, mas em razão da matéria que é absoluta e pode ser argüida em qualquer grau de jurisdição.
É diferente da competência territorial que é relativa e deve ser argüida na primeira oportunidade de falar nos autos.
Casos em que a nulidade não será pronunciada: 
Se o juiz percebendo a verificação do ato que provocar a nulidade, manda repetir o ato. Ex: concessão de adicional de insalubridade ou periculosidade exige perícia, que se passar despercebida, na sentença, o juiz verificando a possibilidade de haver nulidade, converte o julgamento em diligência e manda realizar o ato (perícia).
Efeitos da decretação da nulidade CLT, art. 797.
Toda vez que o juiz declarar a nulidade o juiz declarará quais são e a partir de que momento, para aproveitamento dos atos que derem para serem aproveitados atos cometidos anteriormente a declaração da nulidade.
CPC/15, art. 188: atos processuais independem de forma.
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS 
- Características do dissídio individual.
Pessoas identificadas batendo às portas do judiciário para aplicação do direito ao caso concreto toda vez que houver o conflito de interesses. Pretensão resistida sonegada pelo empregador vai até o judiciário para aplicação do direito abstrato ao caso concreto.
Empregador identificado também pode ser autor.
Nos dissídios individuais há sempre sujeitos identificados que buscam a aplicação do direito ao caso concreto, podendo ter mais de um autor e réu.
Mesmo com ação plúrima, não significa dizer que se está à frente de uma ação coletiva. Ainda trata-se de ação individualizada.
No dissídio coletivo não se tem pessoas identificadas, as pessoas são inominadas, representadas por um sindicato órgãos representativos de classe (sindicato de empregados e de empregadores). Não se busca a aplicação do direito ao caso concreto. Busca-se melhorar as condições de trabalho pré-existente, procurando melhorar aquilo que já se tem.
CLT é lacunosa no tange a normas processuais.
Art. 769: omissão da CLT e houver compatibilidade dos institutos aplica-se o CPC subsidiariamente. 
Forma subsidiária e supletiva.
- Propositura da reclamação
Não é necessário contratar advogado, embora a prática diga o contrário. 
- Advogado particular
- Advogado do sindicato que faz jus aos honorários da sucumbência.
- A reclamação deve ser por escrito.
Caso o reclamante queira se valer do jus postulandi pode fazer de forma verbal, mas deve ser reduzida a termo. Mas, é possível a reclamação verbal que é reduzida a termo aquela reclamação pelo servidor da vara do trabalho (é o mesmo procedimento do juizado).
- CLT, art. 840.
- Requisitos da petição inicial art. 840, CLT.
+ Endereçamento da petição inicial: designação do juiz trabalhista (EXCELENTÍSSIMO DR. JUIZ FEDERAL DA X VARA DO TRABALHO). Não se tem a figura do juiz do direito, exceção quando o juiz da justiça comum estiver investido e, jurisdição trabalhista, mas isso é muito difícil.
+ Qualificação das partes da forma mais completa possível. O processo eletrônico já exige os dados mínimos de qualificação indispensável.
A pessoa jurídica não é qualificada, mas identificada.
- Exposição dos fatos.
Breve exposição dos fatos que resultaram o litígio e o pedido. Mas, essa exposição não deve ser desordenada, deve ser feita de forma lógica, sucinta e coordenada.
É indispensável uma excelente entrevista para que o cliente te convença e você (advogado) possa convencer o juiz.
No processo do trabalho não se exige os fundamentos de direito, pois o juiz conhece o direito.
Desnecessário a fundamentação jurídica.
- O pedido.
O pedido é a subsunção/ adequação dos fatos narrados à norma jurídica.
A petição pode ser considerada inepta: falta pedido, causa de pedir. Ex: trabalhava fazendo horas extras. Este pedido é inepto, falta causa de pedir. Em que horário essas horas extras eram trabalhadas? 
Não confundir a simplicidade da petição inicial com a falta da causa de pedir.
Art. 330, § 1º, CPC: petição inepta. 
O pedido sempre será interpretado de forma restritiva. Uma vez, citada a parte contrária não se pode mais alterar. Se você pedir 2h extras por dia e ficar provado que você trabalhava 6, o juiz só lhe concederá 2h. 
Exceção à regra: juros de mora e correção monetária. É dispensável este pedido, porque se presume que está implícito no pedido, assim como parcelas vincendas.
Pedidos cumulativos: vários pedidos na mesma ação. Traço característico no processo do trabalho: postular horas extras, aviso prévio, férias, etc.
- Pedidos certos ou determinados e genéricos.
Certo e determinado art. 332: o pedido deve ser certo. 
Pedido certo? Doutrina: o pedido certo ou determinado é o definido ou delimitado em suas qualidades e quantidades. 
Pedido genérico? Doutrina: é aquele que o quanto determinado quanto ao gênero é indeterminado na sua quantidade, desde que suscetível de determinar-se pela sentença ou ainda em liquidação de sentença. Determinado também é o pedido definido por quantia certa.
Pedido determinado: qualidades e quantidades ou ainda se já atribuir valor determinado. Ex: quero receber duas (quantidade) horas extras (qualidade) por dia. Quero receber horas extras no valor de 10 mil reais.
O ideal é que todos os pedidos fossem certos e determinados, porque toda a sentença seria liquida o que evitaria a fase de pré-execução.
Pedido genérico: define a qualidade e não a quantidade que é definida na liquidação de sentença.
Essa fase de liquidação atravanca o processo.
No processo do trabalho dá para fazerpedido genérico quando ele não tem cópia do controle de freqüência. Como saber o quanto de horas extras? Faz-se pedido genérico. Postulando pelas diferenças, ressalvando o valor já recebido, sob pena de responder por litigância de má-fé (dizer que nunca recebeu horas extras, por exemplo, e constar as horas extras pagas na freqüência). Por isso, pede a diferença, por pedido genérico.
Procedimento sumaríssimo de até 40 salários mínimos: pedido certo e determinado com quantia certa.
Se não informar o valor a ação será extinta sem a apreciação de mérito. E se eu não tenho meios de fazer o pedido certo correndo o risco de pedir menos do que há de direito?
Macete: colocar no fim da petição Os valores atribuídos são valores ilustrativos, se houver a condenação os valores deverão ser apurados em liquidação de sentença.
Ou entrar com uma tutela antecipada e pedir para o empregador apresentar os cartões de ponto.
- Pedido sucessivo: rejeitado o pedido com correspondência com o outro, que seja deferido o seguinte. Ex: adicional de insalubridade e periculosidade não pode ser pagos de forma cumulativa. Deve se optar em juízo com adicional a parte quer. Pede a periculosidade se não constatada em perícia, pede-se a insalubridade.
- Pedido alternativo: é quando uma obrigação pode ser cumprida de duas ou mais formas. Ex: empregada gestante com direito à estabilidade. Direito de reintegração ou pagamento de indenização pelo pagamento da estabilidade (CAI NA PROVA!).
Jurisprudência minoritária diz que pode haver o acúmulo de adicionais.
Art. 327: cumulação de pedidos e requisitos nos incisos.
§2º: este dispositivo não se aplica ao processo do trabalho.
Art. 329: pedido restritivo, podendo ser alterado até a citação do réu sem concordância da parte. Após a citação, com a concordância da parte. 
Não existe fase saneadora no processo do trabalho. Pode na audiência o juiz tomar conhecimento de algum equivoco ou mesmo a parte pode emendar a inicial, se a parte contrária concordar. Se concordar abre prazo para a parte se manifestar. Se a parte contrária não concordar, toca a audiência.
Problema do processo eletrônico: o reclamante não pode desistir da ação depois de contestada pelo reclamado. Ocorre que em audiência a defesa já deve estar no processo 30 minutos antes da audiência.
- Obrigações de fazer ou de se abster.
Obrigação de fazer: empregador a conceder férias ao empregado.
Abster-se da prática de um ato: em vez de entrar com pedido de indenização, pede para cessar o assédio moral. Empregado que não quer devolver o veículo da empresa.
Indeferimento da inicial por falta de requisitos legais (petição inicial inepta)
De ofício observado pelo juiz ou argüido em preliminares pela parte contrária.
Inépcia: aplica-se ao processo do trabalho.
Art. 330: a petição inicial será indeferida quando for inepta.
Ex: expunha os fatos de que o reclamante fazia horas extras (fundamentação) e não faz o pedido de horas extras.
Tenho todos os elementos para formular um pedido determinado e formulo um pedido genérico sem ter os elementos para o pedido genérico pode ter a inicial indeferida (isso é novidade).
A CLT não trata da inépcia tem que buscar no CPC.
Narrar os fatos e fazer pedido totalmente estranho ao que foi narrado.
Faltar interesse processual: mulher que não está grávida pedir direitos de gestante.
Tenho 10 pedidos e um só está inepto o juiz não vai declarar a petição totalmente inepta.
Toda vez que o juiz extinguir um processo sem resolução de mérito (por inépcia) sentenças terminativas que põe fim ao processo sem julgar o mérito pode repetir a ação.
Em vez de extinguir o processo, o juiz pode mandar emendar a inicial, adiando a audiência de julgamento. 
Hipótese obrigatória: irregularidade da representação. Empregado entra com advogado e não junta procuração, ou empresa que não junta o contrato social.
Se dado o prazo para emendar e a parte não o faz, o juiz pode determinar a extinção. 
Art. 78, CPC: irregularidade de representação da parte.
A regularização de representação é apenas em primeira instância. Se esquecer no grau de recurso, não tem como emendar.
Onde há mais de uma vara do trabalho, a reclamação deve ser previamente submetida à distribuição no Cartório Distribuidor. Feita a distribuição, o reclamante deve apresentar-se no prazo de 5 dias para Vara do Trabalho onde foi distribuída a sua reclamação para reduzi-la termo. 
Se ele não comparecer em 5 dias, o reclamante fica 6 meses proibido de ingressar com reclamação trabalhista.
AULA – 06/06/16
COMUNICAÇÃO DO RECLAMADO
- CLT, 841
- Formas de comunicação – notificação citatória.
Notificação é a citação para os termos do processo do trabalho.
3 formas distintas:
- Via postal: regra prazo de 5 dias designando audiência. Simplificação procedimental. Enviar cópia da petição inicial à parte contrária e designação de audiência una, sendo a primeira depois de 5 dias, desimpedida da pauta.
Expedida a notificação e não sendo devolvida pelos Correios nos prazo de 48 horas, existe uma presunção relativa (admite prova no sentido contrário) de que a pessoa foi citada para se defender.
Não existe a juntada do AR, como no processo comum. 
No processo do trabalho existe a presunção de que, uma vez que o Correio não devolveu, a parte foi citada.
Quando não houver serviço postal: zona rural. A notificação se dará através de:
- Oficial de justiça: notificação pessoal.
Quando reclamado estiver em local incerto e não sabido, frustrado os meios normais de notificação (via postal e oficial de justiça):
- Edital: requerida pela reclamante, jornal de circulação e Diário Oficial e afixado no mural da Vara do Trabalho. É transcrita uma cópia integral da petição inicial.
Nas ações de procedimento sumaríssimo (que não ultrapasse 40 salários mínimos) não é possível a notificação por edital.
Procedimento sumaríssimo deve ser solucionado em 15 dias (30 com perícia), assim a possibilidade de citação por edital atrapalharia este prazo, extrapolando.
PJE: processo judicial eletrônico a autuação é feita pela parte, já sai com o número do processo e em algumas varas a data da audiência. Notificação citatória + pedidos relacionados. Não estão mandando a inicial. O acesso ao processo se dá pela assinatura digital onde se pede a habilitação no processo.
- Súmula 16, TST: fala da notificação em 48 horas. 
Se a pessoa recebeu depois do prazo, cabe a ela o ônus da prova de que não recebeu.
Que tipo de prova? Qualquer meio de prova admitido em direito informação dos Correios.
Prazo de 5 dias: tempo hábil para apresentar defesa.
Fazenda Pública: prazo em dobro. A CLT não prevê prazo para a Fazenda Pública, aplica-se o CPC subsidiariamente.
Defesas feitas em audiências e não em Cartório. Audiência em 10 dias (prazo em dobro).
Audiência
UNA deve ser feita numa única oportunidade. Na prática não é bem assim. Mesmo com a designação de audiência, raramente o juiz vai sentenciar.
Audiência: reunião da Corte. Data destinada ao recebimento da defesa e produção de provas.
- Horário: das 8h às 18h, às portas abertas. Juiz pode delimitar o número de pessoas na sala de audiência.
- Duração: 5 horas não podendo extrapolar. Por quê? Audiência superior a 5 horas é enfadonha e se está mais propício a cometer erros somente em casos excepcionais.
- CLT, art. 813, ressalvado segredo de justiça, são públicas.
Sede do juízo EC 45 e o Juízo Itinerante. Antigamente era apenas na sede do juízo.
- Tolerância: pode haver um atraso pela permanência física do juiz (audiência designada a cada 5 minutos). Quando existe o atraso e o juiz estiver presente o atraso está justificado. Somente vai se requerer o adiamento da audiência, quando o juiz não estiver presente.
CPC art. 362 adiamento da audiência, tolerância de até 30 minutos.
Essa tolerância só é permitida para o juiz?
CPC art. 362 sim. As partes não podem atrasar.
Para o processo do trabalho a tolerância do atraso do juiz é de 15 minutos, desde que ele não esteja na Vara do Trabalho.A parte faz constar este fato em ata de audiência e podem ser retirar (art. 815, § único, CLT). Isso na prática não ocorre, talvez pelo temor ao juiz, o risco de arquivamento ou revelia.
As partes devem comparecer no prazo previamente designado, sem tolerância!
Registros das audiências: atas. Hoje não existem mais livros próprios sistema eletrônico. 
- Comparecimento das partes (independente de seus advogados) e diretor da Secretaria. 
- Reclamante: comparecimento pessoal.
- Reclamado: comparecimento pessoal.
- Gerente ou preposto com conhecimento dos fatos (exceção). O preposto deve ser empregado da empresa, exceção das micro e pequenas empresas (VIDE SÚMULA). Para evitar os prepostos de plantão.
O comparecimento pessoal das partes tem por finalidade o acordo ou conciliação ou confissão real ou ficta durante os interrogatórios.
Mesmo que compareçam só os advogados, as partes sofrerão conseqüências. 
- Arquivamento: se o empregado não comparecer julgamento sem resolução de mérito.
- CLT, art. 732.
- Penalidades: impossibilidade de ingressar em juízo pelo prazo de 6 meses se der causa a dois arquivamentos consecutivos.
O arquivamento da reclamação trabalhista interrompe a prescrição.
Processo extinto sem julgamento de mérito se arquivar o processo e pode ingressar de novo com a mesma ação, observando-se as penalidades.
- Revelia e confissão: se o gerente ou preposto fizer acordo ou confessar, ambos serão válidos.
Cisão das audiências e audiência una
Una: se o reclamante não for, arquiva.
Fracionada: na designação de nova audiência as partes já saem intimadas para a nova data sob pena de confesso que se não for, pode sofrer as conseqüências de sua ausência pela confissão ficta.
- apresentação de respostas:
- defesa indireta:
+ Exceções
- De suspeição – art. 801, CLT.
- De incompetência – art. 800, CLT.
- Réplica e tréplica
AULA 13/06/16
- Reconvenção: ação do réu em face do autor, por questão de economia processual, em vez de entrar com autônoma para discutir fatos conexos.
CLT não trata da reconvenção. Antes não era permitido no processo do trabalho, mas hoje de forma pacífica se admite a reconvenção. 
Exemplo: empregado ingressa com reclamação trabalhista (horas extras; férias). Mas, esse empregado era um vendedor da empresa e ainda está de posse do mostruário da empresa. Na mesma ação, o reclamado entra com reconvenção para que o reclamante devolva o mostruário da empresa.
A reconvenção é uma ação autônoma, mesmo que a parte desista da ação principal a reconvenção subsiste e terá seu curso normal (CAI NA PROVA).
A reconvenção é proposta no momento em que se apresenta a defesa no momento sa audiência de julgamento, junto com a contestação, em peça autônoma.
A única diferença é que o juiz julga as duas ações na mesma sentença.
Evidentemente tem abrir prazo para a parte contrária se manifestar sobre a reconvenção.
O novo CPC: art. 343 e seguintes. 
Pode não contestar, mas reconvir.
Tem que haver conexão com a matéria.
Art. 940, CPC: “aquele que demandar por dívida já paga ou demandada...”. Cuidado com este artigo, demandar pelas diferenças para não incorrer em ter que restituir em dobro. Aplicavél na legislação trabalhista.
- Conciliação: a justiça do trabalho dá uma grande ênfase à conciliação porque é a forma mais rápida e célere de se por fim ao litígio.
- Momento processual e efeitos.
Pode conciliar a qualquer momento no processo, mas tem dois momentos em que é o obrigatório a tentativa:
- Antes da apresentação da defesa. Antes da audiência, o juiz pergunta se há a possibilidade de acordo.
- Após as alegações finais. 
Art. 764, CLT: fala da conciliação.
Art. 847
Art. 850
Entendimento de hoje: se o juiz fez a proposta antes de receber a defesa e não conseguiu fazer a proposta após a instrução isso não acarreta nulidade a não ser que não se tenha dado esta oportunidade no primeiro momento, terá que ser declarada a nulidade.
Feita esta conciliação em juízo tem força de coisa julgada (decisão irrecorrível).
A única forma de se tentar desconstituir uma conciliação feita em juízo é através de ação rescisória junto aos Tribunais.
- Homologação dos acordos
- CLT, art. 831, § único.
É obrigatório o juiz homologar o acordo? O artigo 831 não exige. 
- Falta de proposta de conciliação.
Entendimento da exigência presumível de homologação, o que é praxe.
Compete ao juiz velar pelo bom andamento do processo evitando fraude processual. É comum acordos casados.
- Comissões de conciliação prévia: lei nº 9958/2000
Com a extinção dos juízes classistas, foram criadas para desafogar o judiciário trabalhista.
- CLT, art. Art. 625-A e seguintes (625-H).
Criadas no âmbito empresarial ou sindical. O empregado antes de ingressar na justiça teria que passar por esta comissão de conciliação prévia para tentar negociação. Somente depois, poderia entrar com a reclamação trabalhista, caso fosse infrutífera a conciliação.
Para determinados sindicatos e categorias.
Por outro lado, o acordo feito perante as Comissões de Conciliação Prévia vale como título executivo extrajudicial.
A quitação sem ressalva por estas Comissões tem efeito liberatório geral. Liberou o empregador de pagar todas as verbas. Entendimento do judiciário é que não se pode dar este instrumento em conciliação prévia por motivos de fraude em dar quitação geral.
Essas comissões estão em desuso.
A vantagem é que os representantes ELEITOS dos empregados nestas comissões gozam da estabilidade até um ano após a saída do cargo, SALVO SE COMETEREM FALTA GRAVE.
A comissão instituída na empresa será de no mínimo 2 e no máximo 10 membros (CAI NA PROVA).
- Julgamento em dias 10 pela Comissão que se não julgar neste prazo dará liberação para entrar na justiça do trabalho.
O prazo prescricional de 2 anos é suspenso durante o processo nas juntas de conciliação prévia.
A criação das comissões é facultativa e chegou a causar insegurança jurídica.
Efeito de quitação geral ressalva a previdência social, não vale como decisão irrecorrível para a previdência social (CAI NA PROVA).
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS – FASE PROBATÓRIA
Não havendo acordo, a parte contrária produz a defesa e partir deste instante inicia-se a fase probatória para a comprovação dos fatos alegados.
Possibilitar às partes fazer prova das alegações. Tem início a partir do recebimento da defesa pelo juiz.
Princípios gerais da teoria da prova
Aplicação do livre convencimento do juiz na livre apreciação das provas.
Juiz é livre para formar seu convencimento desde que fundamente a sua convicção.
Art. 371, CPC: fala da livre apreciação das provas pelo juiz.
Art. 154: “os atos e termos processuais não dependem de forma..”
Provas formais que fogem ao livre convencimento do juiz
1 - Prova pré-constituída ou prova escrita
Existem algumas provas que a lei exige determinada prova. Ex: recibo de pagamento de salário deve ser provado por recibo assinado pelo empregado ou a rogo quando este não puder assinar.
2 - Não se admitirá outro meio de prova, salvo se for confissão real.
Quitação de empregado com mais de um ano de sérvio art. 477, CLT. Recibo de quitação homologado pelo sindicato de classe.
Ressalva: empregador doméstico não teria aparato para ter toda essa documentação entendimento jurisprudencial.
Problema do holerite eletrônico não tem assinatura.
A CLT de 1942 não imaginava o pagamento através de banco, permite-se, mas não está dispensando a assinatura no holerite.
No processo devem ser provados os fatos controversos. 
Fatos notórios não precisam de prova (fatos notórios são aqueles conhecidos por aqueles de cultura mediana).
Devem ser apresentados direitos municipais, estaduais, internacional, convenção coletiva (devem ser anexados ao processo).
Só não vai apresentar quando o juiz dispensar.
AULA – 01/08/16
Trabalho sobre dissídios individuais: fase probatória para daqui a 15 dias.
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS
- Fase probatória: fase de produção de provas. 
- Princípios gerais
- Objeto da prova: deve

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