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A sociedade de consumo Autor: Jean Baudrillard O autor Jean Baudrillard Filósofo e sociólogo francês que se dedicou à análise da sociedade pós moderna A partir de 1960 passa a investigar a esfera cultural no cotidiano Inicia sua investigação a partir de 3 obras com fundamentos marxistas: O sistema dos objetos A sociedade de consumo Para uma crítica da economia política do signo A obra A sociedade de consumo (1970) Designa a sociedade que se caracteriza pelo consumo massivo de bens e serviços por conta da produção em massa A obra discute principalmente: Sociedade pós moderna em que estamos mais rodeados por objetos do que por humanos Dominação dos objetos sobre o ser humano COISIFICAÇÃO REIFICAÇÃO A obra Parte I: A liturgia formal do objeto Você é o que você tem TER > SER Relação de dependência que temos com os objetos A abundância dos objetos (panóplia) A obra Os objetos estão articulados entre si (agrupados em categorias) Objetos como signos Signo como função Símbolo como representação Ex: Aparelho móvel – Iphone Camisa – Marca A obra Não existe consumo moderado Desenvolvimento da sociedade Manutenção da desigualdade social O estatuto miraculoso do consumo: Falsa felicidade ofertada pelo consumo A obra Parte II: Teoria do Consumo Novas segregações - raridades: o espaço, o tempo, a verdade, a água, o silêncio Em contrapartida bens manufaturados são ofertados em massa “Não há direito ao espaço senão a partir do momento em que já não existe espaço para todos”. (p. 57) – Espaço e silêncio como privilégio A obra A soberania do consumidor é questionada (p. 69) Suposta criação do sistema de necessidades: genealogia do consumo Necessidades são criadas pelo sistema? CONDICIONAMENTO DAS NECESSIDADES A obra O Consumo não como prazer, mas como dever do cidadão “To be or not to be myself” (p.87) A autenticidade pessoal colocada em questão Questionamentos identitários (assumir seus valores e crenças). O que você defende, afinal? A obra Parte III: Mass Media, Sexo e Lazeres Consumo como ciclo permanente (se não o fizer não é verdadeiro cidadão da sociedade de consumo) “A cultura já não se produz para durar”. (p. 106) A cultura de massa exclui a cultura e o saber (antagônico ao pensamento de Edgar Morin) – Cultura de Massa no Século XX: Espírito do tempo (1962) A obra O meio é a mensagem (McLuhan, 1968) Mudanças significativas na estrutura perceptiva a depender do meio em que a mensagem seja disseminada Ex: Impresso – Rádio – TV Cada meio produz um efeito diferenciado no indivíduo MENSAGEM IGUAL EFEITO DIFERENTE A obra Para lá do verdadeiro e do falso (p. 134) O autor coloca duas questões primordiais: Acreditarão os publicitários no que fazem? Os consumidores acreditam na publicidade? FALTA DE ESCRÚPULOS vs. PRAZER EM SER ENGANADO A obra O autor defende a veracidade da publicidade através do discurso niezstchiano: Para além do bem e do mal (1886) – Enunciados persuasivos nem verdadeiros, nem falsos A publicidade se utiliza de um discurso tautológico (redundância, repetição) – Exprime a si mesmo O corpo como o mais belo objeto de consumo. “Corpo como capital e feitiço”. (p. 137) – consumo e padronização INDÚSTRIA DO FITNESS E DA BELEZA A obra A sociedade terapêutica: O publicitário como uma espécie de “médico social” “A sociedade se encontra enferma e é preciso curar isso”. (p. 177) O mito da sociedade doente (mais funcional do que orgânico) A mística da solicitude como terapia: a publicidade atua através de doses homeopáticas retroalimentando a sociedade de consumo A obra Violência simbólica como consequência de uma sociedade em desequilíbrio (abundância) – p. 185 O indivíduo como espectro de signos e objetos (p. 207) Narcisismo, apatia, consumo desenfreado, superficialidade, modelos criados – projetados – contemplados. A obra Concluindo: A sociedade do espetáculo de Guy Debord (1967) e o Show do eu: A intimidade como espetáculo de Paula Sibilia (2008) dialogam com a obra de Baudrillard – moral da pós modernidade: o consumo, a espetacularização, relações líquidas (Bauman). “O consumo é o que de fato move as relações”. (p.208) “O consumo pode ser considerado como a moral do mundo contemporâneo”. (p. 210) Referência BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 1995.
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