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DIREITO CIVIL V - CCJ0111 Título SEMANA 4 Caso Concreto Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir: a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente? O casamento importa em ato formal dês do momento do processo de habilitação até a formalização com a cerimônia diante da autoridade competente nos termos do dia, hora e lugar em que a cerimônia será realizada. Deve-se ainda lembrar que o matrimônio interrompido não deverá ser retomado antes que se complete 24h da sua paralisação desde que o motivo da paralisação seja atribuído a um dos nubentes ou ambos como estabelece o ART 1538 do CC o que não ocorreu no caso, uma vez que a interrupção se deu por morte da autoridade celebrante. b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? De acordo com a doutrina civilista no campo do direito de família e levando em consideração a determinação do ART 1535 CC o casamento no caso proposto não se considera realizado na medida em que logo depois da manifestação de vontade dos nubentes se dá necessário a declaração da autoridade celebrante em confirmar o casamento que não ocorreu em razão do seu falecimento.
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