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FICHAMENTO DO LIVRO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE

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IFAC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE. 
CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DO LIVRO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: 
DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENA MADUREIRA 
2016 
ABRAÃO FRANÇA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DO LIVRO HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: 
DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENA MADUREIRA 
2016 
Trabalho apresentado como requisito parcial 
para matéria de História da Educação, do 
curso de Licenciatura em Física, Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Acre, Campus de Sena Madureira. 
Orientador: Prof. Raimundo Gouveia 
Fichamento 
Título: História da Educação - de Confúcio a Paulo Freire 
PILETTI, Claudino.; PILETTI, Nelson. História da Educação – De Confúcio a Paulo 
Freire. 1. ed.1ª reimpressão. - São Paulo: Contexto, 2013. 
Aluno: Abraão França da Silva. 
Professor: Raimundo Gouveia da Silva. 
 
 
 
Palavras chaves Citações Reflexões 
Introdução “Um dos objetivos deste 
livro é justamente contribuir 
para o aprimoramento 
dessa consciência, em 
especial no que diz respeito 
à educação.” p.13. 
O professor precisa 
desenvolver essa 
consciência histórica, com 
isso o seu grau de sucesso 
será maior e mais 
abrangente. Conhecer os 
erros passados possibilita 
uma maior chance de 
acerto. 
Confúcio e a Educação 
Oriental 
“Confúcio, o mais célebre 
filósofo chinês, viveu em um 
tempo de caos e corrupção 
na China antiga.” p.16. 
Seu nome verdadeiro era 
Chiu Kung e viveu entre 552 
e 479 a.C. O tempo de caos 
compreende o Período das 
Primaveras e Outonos e 
Período dos Reinos 
Combatentes, marcados por 
muitas guerras. 
 “Confúcio não deixou sua 
filosofia registrada sob a 
forma de escritos. Seus 
discípulos é que o fizeram. 
Eles resumiram os 
ensinamentos do mestre em 
uma obra chamada 
Analetos.” p.16. 
Analetos é o livro de 
doutrinas mais importante 
do confucionismo. A obra 
teve uma aceitação tão 
grande na china quanto a 
Bíblia no Ocidente. 
 “A primeira característica da 
educação na Índia é a de 
ser uma educação de 
castas. Todo indivíduo 
nasce e permanece numa 
das castas.” p.21. 
 
 
 
 
 
 
Castas eram como classes 
sociais ou econômicas e 
possuíam hereditariedade. 
O individuo em si estava 
determinado a elas pelo 
nascimento. 
 “Buda descartou diversas 
tradições hindus, tais como 
o sistema de castas, o 
poder, a influência e o 
formalismo dos bramares.” 
p.22. 
Buda é que chamamos de 
humanista, era um defensor 
de causas nobres. Para ele 
a vida se resumia a 
obnegação e ao 
pensamento altruísta. 
Lutero e a Educação 
Protestante 
“Lutero foi um dos 
responsáveis pela 
formulação do sistema de 
ensino publico que serviu de 
modelo para a nossa escola 
atual.” p.62. 
Lutero foi o precursor nessa 
área. Democratizou a 
educação possibilitando a 
ascensão das classes por 
meio do conhecimento, o 
oposto do que faziam as 
escolas monásticas. 
 “Em sua opinião, o Estado 
tinha o dever de obrigar os 
seus súditos a enviar os 
filhos à escola, assim como 
compelir todos eles a 
prestar o serviço militar.” 
p.63. 
Dar a entender aqui que 
Lutero tinha um 
pensamento patriota e 
cívico, que consistia em 
uma união entre o Estado e 
a grande massa no sentido 
de compartilhar seus ideais 
e virilizá-los por meio da 
instrução. 
 “As ideias educacionais de 
Lutero foram postas em 
prática pelos seus 
continuadores, 
principalmente por Felipe 
Melanchthon (1479-1560), 
denominado o Preceptor da 
Alemanha.” p.63. 
Podemos dizer que 
Melanchthon promoveu o 
didatismo na Alemanha, 
seguiu e executou as ideias 
de Lutero que mais tarde 
acabaram se popularizando 
na Europa. 
Comênio e a Educação 
Moderna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Enquanto os outros 
afirmavam que a educação, 
para alcançar seu objetivo, 
deveria tentar destruir os 
desejos naturais, instintos e 
emoções, Comênio afirma 
que o objetivo devia ser 
alcançado pelo domínio de 
si mesmo, o qual é 
assegurado pelo 
autoconhecimento e pelo 
conhecimento de todas as 
coisas úteis.” p.77. 
 
 
 
 
 
 
 
 O autoconhecimento para 
Comênio era mais 
importante do que suprimir 
as aspirações unicamente 
humanas. O conhecimento 
deveria ser circular e não 
apenas frontal, 
compreender desde sua 
mais tenra idade até suas 
maiores ambições. Apesar 
de inovadores seus 
pensamentos baseavam-se 
na cultura clerical. 
 “Pelas propostas do método 
de Comênio, não é de 
estranhar que, ao analisá-lo, 
a mecanização surja como 
metáfora recorrente. Assim, 
segundo Mumford, Comênio 
não foi apenas o precursor, 
mas também o inventor da 
educação mecanicamente 
programada.” p.79. 
Comênio tinha um grande 
apreço pelas máquinas, daí 
sua metodologia conhecida 
como “Mecanização do 
Ensino”. A Educação foi 
sistematizada, estabelecida 
de maneiras notadamente 
formalizadas e ainda 
perceptíveis nos tempos 
atuais. 
 “Para além da metáfora 
mecânica, as ideias que 
serviram de fundamento à 
didática de Comênio 
continuam e continuarão 
importantes.” p.80. 
O Método didático de 
Comênio trouxe revoluções 
significativas na educação 
universal, provocou 
inclusive a subversão de 
ideias relacionadas ao 
professor, elevando o 
mestre a um grau maior de 
visibilidade. 
Rousseau e a Educação 
Romântica 
“As ideias de Jean-jacques 
Rousseau, somadas às de 
outros pensadores de sua 
época, influenciaram 
eficazmente na Revolução 
Francesa de 1789.” p.82. 
A citar alguns Voltarie, 
Jaucourt, Mostesquieu e 
Rousseau. Ligados aos 
ideais iluministas inicia-se 
uma revolta contra a 
aristocracia e seus 
devaneios contra os menos 
desfavorecidos. 
 “Rousseau, o profeta do 
romantismo, contrapõe-se 
frontalmente às ideias 
predominantes na época 
sobre a natureza humana. 
De acordo com essas 
ideias, a natureza humana 
seria essencialmente má e 
caberia à educação destruir 
a natureza original e 
substituí-la por outra 
modelada pela sociedade.” 
p.83. 
Rousseau se contrapôs a 
essas ideias dizendo que 
“Tudo é certo em saindo 
das mãos do Autor das 
coisas, tudo degenera nas 
mãos do homem”. Ele 
associava que o homem 
tinha que nascer e se 
desenvolver desprovido dos 
ideais comuns e corruptos, 
não sofrendo influencia do 
meio exterior, algo 
essencialmente impossível 
para os críticos de seus 
pensamentos. 
 “Essa ausência de visão 
histórica é inerente a todo 
naturalismo, que não 
considera os bens da 
cultura como forças 
modeladoras de 
fundamental importância.” 
p.84. 
Eu creio que seja esse o 
erro conjunto do 
naturalismo, para entender 
o mundo e criar uma 
consciência própria, torna-
se necessário o convívio 
com a comunidade e sua 
cultura. 
Comte e a Educação 
Positivista 
“O sistema positivista 
repousa sobre três 
princípios básicos: a lei dos 
três estados, a classificação 
das ciências e a religião da 
humanidade.” p.93. 
Para Comte o Estado 
positivo é a elevação prima 
da sociedade, enquanto que 
as ciências elevam esse 
grau de forma física e 
social. Enquanto que a 
religião da humanidade 
baseia-se em apenas servir 
o humano como ser 
supremo. 
 “o positivismo associa a 
precisão científica à 
previsão do futuro da 
humanidade. Assim, saber é 
prever, para prover. Integra-
se inteiramente, portanto, 
num entusiasmo por uma 
organização cientifica da 
vida social e numafilosofia 
progressista da história.” 
p.97. 
O conhecimento científico é 
fruto do positivismo, prega a 
ascensão para uma 
sociedade justa, se fazendo 
necessário para o progresso 
o altruísmo e a aceitação 
das verdades oferecidas 
avanço da razão. 
Maria Montessori e a 
Educação Científica 
“Ela, que foi a primeira 
mulher a se formar em 
Medicina em seu país, foi 
também à pioneira em dar 
mais ênfase à 
autoeducação do aluno do 
que ao papel do professor. 
Para ela, a educação é, 
acima de tudo, uma 
conquista da criança.” 
p.121. 
Além de abrir espaço para 
as mulheres em áreas 
predominantemente 
masculinas na época, 
Montessori era categórica 
em defender que as 
crianças desempenhavam o 
principal papel dentro de 
sala, e sua educação devia 
ser de acordo com suas 
concepções naturais, se 
autoeducar a partir de 
pequenos estímulos 
sensoriais e físicos. 
 “Por isso, estabeleceu como 
bases da sua teoria a 
individualidade, a atividade 
e a liberdade do aluno. 
Estabeleceu, também, que 
a educação deve ir além do 
acúmulo de informações e 
que o principal objetivo da 
escola é dar aos alunos 
uma formação integral que 
lhes sirva para a vida,” 
p.121. 
 
 
 
Montessori já possuía um 
dos principais anseios da 
educação moderna. Uma 
educação que formaria o 
homem para ser social e 
integro. Capaz de viver em 
comunidade e pensar 
multifocalmente. Obstante o 
fato de apenas receber 
informações, mais interagir 
com ela tirando proveito por 
meio do raciocínio. 
 “E a presidente da 
Associação Brasileira de 
Educação Montessoriana, 
Talita de Oliveira Almeida, 
chamou a atenção para o 
fato de que as ideias de 
Maria Montessori se 
alicerçam numa crença. ‘Ela 
acreditava que a educação 
é uma conquista da criança, 
pois percebeu que já 
nascemos com a 
capacidade de ensinar a 
nós mesmos se nos forem 
dadas condições. ’” p.124. 
Talita expõe aqui o 
pensamento de Montessori 
no sentido de que as 
crianças são 
essencialmente humanas, 
apesar de serem pequenas 
elas tem o potencial de 
aprendizado enraizado. De 
nada se difere esse 
potencial da vida adulta, a 
não ser o fato de ser 
notoriamente curiosa e 
aberta para o aprendizado 
em relação à maioria dos 
adultos. 
Fernando de Azevedo e a 
Educação Pública 
“Durante cerca de meio 
século, da década de 1920 
até a sua morte, Fernando 
de Azevedo teve uma 
atuação destacada na luta 
pela reforma e 
modernização da educação 
brasileira, batendo-se por 
uma maior presença do 
Estado, na organização e 
no desenvolvimento de um 
sistema nacional de 
educação, e pela defesa 
intransigente da escola 
pública.” p.166. 
Nessa época o Estado 
estava totalmente omisso 
no que se refere a 
educação brasileira. 
Fernando de Azevedo e 
demais educadores 
nacionais provocaram uma 
revolução na maneira de 
pensar a escola e seus 
sistemas de maneira geral. 
Promoveram, sobretudo, 
mudanças impactantes no 
sistema de educação 
brasileiro. Toda essa 
revolução é perceptível 
atualmente. 
 “A escola, segundo 
Fernando de Azevedo, 
diretor-geral da Instrução 
Pública do Distrito Federal 
entre 1927 e 1930, devia 
ser reformada de acordo 
com quatro princípios 
básicos: a extensão do 
ensino, a articulação dos 
seus diferentes níveis e 
modalidades, a adaptação 
ao meio e a adaptação às 
ideias modernas de 
educação. Para tanto, 
seriam necessários 
professores capacitados, 
exigindo a renovação do 
curso normal.” p.167 e 168. 
Extensão do ensino 
compreendia a oferta do 
ensino a todos de maneira 
geral com idade de estudo. 
Articulação compreendia 
todas as instituições de 
ensino do Distrito Federal 
sob plano único e 
sistemático da educação 
pública e por fim a 
Adaptação do meio 
consistia no meio urbano, 
rural e o marítimo de 
maneira simples. Principais 
propostas de Fernando de 
Azevedo. 
 
 
 
 “Com a Revolução de 1930, 
alguns reformadores 
educacionais da década 
anterior passaram a ocupar 
cargos importantes na 
administração do ensino. 
Procuraram, então, colocar 
em prática as ideias que 
defendiam.” p.173. 
Foi aqui que o Sistema 
Educacional vigente passou 
a ganhar forma, com essa 
influência e poder em mãos 
os reformadores ajudaram a 
criar entre os principais o 
Ministério da Educação e as 
Secretarias de Educação 
dos Estados. 
 “A Constituição de 1934 foi 
a primeira a incluir um 
capítulo especial sobre a 
educação, estabelecendo 
alguns pontos importantes, 
dentre os quais: a educação 
como direito de todos; a 
obrigatoriedade da escola 
primária integral; a 
gratuidade do ensino 
primário; a assistência aos 
estudantes necessitados.” 
p.176. 
Esta foi a principal vitória 
educacional da época. Se 
transformando em lei, os 
principais princípios da 
educação democrática 
estavam alicerçados. Abria-
se espaço das classes 
menos favorecidas para a 
ascensão social por meio da 
educação pública. 
Gustavo Capanema e a 
Educação Elitista 
“É que o ensino secundário 
se destina à preparação das 
individualidades condutoras, 
isto é, dos homens que 
deverão assumir as 
responsabilidades maiores 
dentro da sociedade e da 
Nação, dos homens 
portadores das concepções 
e atitudes espirituais que é 
preciso infundir nas massas, 
que é preciso tornar 
habituais entre o povo. 
(Gustavo Capanema, 1900-
1985)” p.182. 
O Estado Novo tinha se 
instaurado e a Republica 
estava imersa na ditadura 
autoritarista de Vargas. A 
Elite tão somente seria a 
responsável por conduzir as 
massas, como do mesmo 
modo a educação, de 
maneira que descreve 
Capanema, deveria priorizar 
a alta sociedade. Isso 
acabou que desfazendo o 
estado de direito 
conquistado pela Revolução 
de 1930. 
 “No âmbito da educação, o 
governo ditatorial também 
promoveu importantes 
mudanças, dentro do novo 
espírito centralizador que 
passou a dominar.” p.184. 
Lembro-me de uma citação 
da p.172 referente ao 
capitulo sobre Fernando de 
Azevedo que diz, “a falta de 
uma política pública 
permanente de educação, 
que ultrapasse partidos e 
grupos de interesse e 
atenda tão somente ao 
desenvolvimento 
educacional democrático”. 
O Brasil é conhecido pela 
política do retrocesso. 
 “Além de destinar o ensino 
pré-vocacional e vocacional 
às classes menos 
favorecidas. O Estado Novo 
também manteve na 
marginalidade o ensino 
técnico-profissional, 
impedindo que seus 
concluintes tivessem acesso 
ao ensino superior. Ou seja, 
ensino superior é para a 
elite, para cuja preparação 
era organizado o curso 
secundário.” p.190. 
O aspecto antidemocrático 
era perceptível na 
organização educacional no 
período do Estado Novo. 
Isto demonstrava certa 
preocupação política, 
impunha certo “equilíbrio 
social” deformado da 
realidade habitual. A 
execração de classe tornou-
se novamente um problema 
de opressão. 
Paulo Freire e a Educação 
Popular 
“A constituição de 1946, que 
restabeleceu o regime 
democrático no país, em 
seu capítulo sobre a 
educação, reintroduziu 
alguns princípios que 
haviam sido suprimidos pela 
Carta ditatorial de 1937.” 
p.193. 
A educação democrática 
começa novamente a 
ganhar espaço no meio 
político. O poder público 
passou a ter total 
responsabilidade pela 
educação publica, 
restabelecendo novas 
regras a partir da legislação 
herdada do Estado Novo. 
 “A primeira lei a estabelecer 
as diretrizes e bases da 
educação nacional, em 
todos os seus ramos e 
níveis, do pré-primário ao 
superior, foi a Lei n. 4.024, 
de 20 de dezembro 
de1961.” p.195. 
As diretrizes e bases da 
educação nacional 
passaram, sobretudo, a 
ampliar a unificação do 
ensino, metodologias e 
sistemática em todo 
território nacional. Criando 
um ideal único e maciço 
redirecionando a política 
educacionaldo país. 
 “De 1946 a 1964, também 
tiveram grande atuação 
diversos movimentos de 
educação popular, 
especialmente destinados à 
alfabetização de adultos e 
patrocinados pelo governo 
federal.” p.199. 
O Brasil tinha uma enorme 
falha, grande parte da 
população do país era 
analfabeta. Daí a iniciativa 
de desenvolver políticas 
educacionais voltadas para 
esta facha etária que 
presenciou as duras 
realidades, referentes à 
omissão do Estado em 
décadas passadas. 
 
 
 
 
 
 “Desta maneira, o educador 
já não é o que apenas 
educa, mas o que, enquanto 
educa, é educado, em 
diálogo com o educando 
que, ao ser educado, 
também educa” p.203. 
A mescla de conhecimentos 
adquiridos e passados é 
notoriamente de alunos e 
professores. Em suma, não 
é possível separar o 
conhecimento pessoal do 
conhecimento essencial.

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