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ADMINISTRAÇÃO NA ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

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FOCO: revista de Administração e Recursos Humanos da Faculdade Novo Milênio. 
V.7, nº1, Jan./Jul. 2014. 178	
  
RESENHA 
ADMINISTRAÇÃO NA ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES 
 
Fabricio Binda Lírio1 
 
Drucker, Peter. Administração na Era das Grandes Transformações. 1. Ed. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2012. 310 p. 
 
O presente trabalho consiste em uma resenha do livro “Administração na Era das 
Grandes Transformações”, do autor Peter Drucker e organizado por Truman Talley 
Books, sendo publicado em 2012 pela editora Elsevier. 
Peter Drucker foi escritor, professor, consultor e doutor em direito público e 
internacional na universidade de Frankfurt, Alemanha. Escreveu trinta e cinco livros, 
os quais foram publicados em mais de 70 idiomas, entre eles os célebres "The 
Concept of the Corporation" (Conceito da Corporação, 1946), "The Practice of 
Management" (A Prática da Administração, 1954) e "The Effective Executive" 
(Executivo Eficaz, 1964). Fundador da Peter F. Drucker Fondation for Nonprofit 
Government, prestou assistência a governos, instituições públicas e grandes 
corporações. Foi Co-fundador da Universidade de Claremont Graduate localizada na 
Califórnia, sendo considerado um dos mais respeitados especialistas em Gestão e 
Administração de empresas, o guru dos gurus de gestão2. 
A obra “Administração na Era das Grandes Transformações” (DRUCKER, 2012) é 
uma tradução do original “Managing in a Time of Great Change” (2009) publicada 
pela Harvard Business Review Press. Reúne artigos e entrevistas mais influentes de 
Drucker sobre a Administração moderna. O livro é composto por vinte e cinco 
capítulos, estando separados em quatro partes, sendo elas: Administração; A 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1 Aluno do curso de especialização em Gestão Empresarial da Faculdade Novo Milênio. 
2 Disponível em: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/n0079514 Acesso em: 03 de Julho de 2014.	
  
FOCO: revista de Administração e Recursos Humanos da Faculdade Novo Milênio. 
	
  
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organização baseada em informações; A economia; A sociedade e duas entrevistas, 
uma no inicio e outra no final do livro. 
Sob a forma de insights atemporais a experiência profissional do autor se destaca no 
livro, a qual aponta caminhos de como programar ações no mundo corporativo 
diante das mudanças ocorridas em nível global na política e economia mundial. Os 
efeitos que essas modificações causam no mundo empresarial devem ser 
percebidos e compreendidos por administradores para saberem agir diante de cada 
situação. Esse entendimento, revelado em cada artigo reunido neste livro, difunde o 
profundo aprendizado do autor oriundo de conversas produtivas realizadas entre 
Drucker, seus clientes e alunos ocorridas ao longo de sua carreira. 
A obra caracteriza-se por uma abordagem metodológica qualitativa, pois percebe-se 
que o ambiente organizacional é a principal fonte de dados, que, por sua vez, foram 
extraídos do próprio pesquisador através da percepção de ambiente em sua 
trajetória como estudioso da área. As informações obtidas resultaram na junção de 
vários textos produzidos durante anos e publicados de forma resumida na revista 
Foreing Affairs e no Wall Street Journal, vindo a compor, em forma de capítulos, o 
livro “Administração na Era das Grandes Transformações” (DRUCKER, 2012). 
Na referida obra, o autor discorre sobre tendências no âmbito da administração que 
alcançam desde as pequenas empresas às grandes corporações mundiais. 
Compreendem também o campo administrativo de instituições públicas e 
governamentais. É um trabalho que contempla orientações a administradores em 
como devem considerar as questões críticas para o futuro de suas organizações. 
No primeiro momento, o autor apresenta sua entrevista para a Harvard Busines 
Review, realizada por T. George Harris. Drucker fala sobre o perfil do executivo pós-
capitalista destacando que os novos gerentes devem assumir uma postura de 
cooperação mútua e não somente de liderança e comando. Peter afirma que os 
gerentes não podem ser reportar aos colegas de trabalho, pois desrespeitam a 
hierarquia e os seus dias podem estar contados (2012, p. XIV/XV). Para estes 
personagens se manterem no mercado de trabalho devem se qualificar 
constantemente para não serem ultrapassados por novos administradores ou 
situações inéditas que possam vir a surgir em suas carreiras ou no ramo 
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trabalhístico em que estão inseridos. Drucker também expõe tendências como a 
redução de chefias, divisão de grandes empresas, novos critérios de recrutamento e 
seleção (critérios subjetivos ao invés de objetivos, ou seja, a busca de competências 
e empatia do candidato) e o deslocamento da economia mundial de um modelo de 
comando para um modelo de conhecimento. 
Ainda na entrevista, o autor destaca a informação como principal ferramenta do 
executivo (2012, p. XXIII). Adverte sobre a relevância que o conhecimento está 
tomando no lugar do capital “como a força motriz nas organizações em todo mundo” 
e salienta que “é muito fácil confundir dados com conhecimento e tecnologia da 
informação com informação” (2012, p. XXV). Drucker considera que poucas pessoas 
são “alfabetizadas” neste quesito, por isso há uma tendência em querer receber a 
informação prontamente e, como consequência, confundi-la. O que Drucker 
aconselha e postula como um fator diferencial ao perfil do administrador é que este 
busque as informações necessárias a seu exercício profissional e não as espere 
chegar (2012, p. XXIV). 
Além disso, segundo o mesmo, é preciso transmitir a informação para torná-la 
produtiva, não retê-la. O autor considera que ter conhecimento nos dias de hoje não 
significa ter poder, como ocorria no passado. Desse modo, a informação se tornará 
útil se for possível tomar novos rumos a partir da sua propagação. 
A primeira parte do livro com o tema ‘Administração’ discorre sobre a teoria do 
negócio, a qual credita o sucesso de uma organização e, também, o fracasso, 
quando essa teoria encontra-se ultrapassada. Esta conjuntura do negócio, definida 
por Drucker, são os pressupostos que estabelecem uma organização em sua forma 
administrativa e comportamental. . Engloba a missão, a estratégia, as competências 
essenciais e o ambiente (sociedade, mercado, cliente, tecnologia) da empresa. 
Esses pressupostos, “versam sobre a identificação de clientes e concorrentes, seus 
valores e comportamento e tratam da tecnologia e sua dinâmica, dos pontos fortes e 
fracos da empresa” (2012, p.4). Nesse histórico de sucesso e fracasso Drucker traz 
exemplos de empresas como a IBM, que apresentou um caso de estagnação e 
posterior fracasso, e a General Motors, que passou por estágios de sucesso, 
estagnação e superação respectivamente. 
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Nessa primeira parte ainda são expostas algumas lições de como diagnosticar o que 
Drucker define como sinais de alerta. São eles: uma teoria do negócio se torna 
inválida no momento em que uma organização alcança seus objetivos; quando uma 
organização tem o crescimento rápido; quando alcança o sucesso inesperado ou 
mesmo o fracasso inesperado. Peter apresenta dois casos de sucesso de empresas 
que conseguiram diagnosticaresses problemas iniciais e tiveram sucesso em suas 
ações. O primeiro foi o caso da Merck, que atua no ramo farmacêutico, mudando 
radicalmente a teoria da empresa com a aquisição de um grande distribuidor de 
medicamentos genéricos que não precisam de receita médica. Assim, a empresa 
concentrou-se unicamente na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos 
inovadores patenteados. O segundo exemplo foi da empresa Sony, fabricante 
mundial mais conhecida de bens eletrônicos de consumo. Esta indústria, 
 
adquiriu uma produtora de filmes de Hollywood, e, com essa 
aquisição, deslocou o centro de gravidade da organização, passando 
de fabricante de hardware em busca de software para ser uma 
produtora de software que cria demanda de mercado pelo hardware 
(DRUCKER, 2012, p.17). 
 
A necessidade de planejamento para as incertezas é abordada em sequência. Peter 
Drucker destaca alguns fatos que influenciaram a vida de diversas organizações a 
partir da segunda metade do século XX, sobretudo nas últimas décadas: o avanço 
na educação, a entrada da mulher no mercado de trabalho, envelhecimento da 
população, a mudança do telefone como principal meio de comunicação (2012, 
p.19). Drucker afirma que as organizações precisam refletir sobre a relação que tais 
fatos agregam para a empresa: oportunidades ou ameaças? A ideia proposta é que 
uma empresa possa transformar o inesperado em vantagem e que uma ameaça 
possa vir a se tornar uma oportunidade (2012, p.23). 
No âmbito governamental, Drucker também traz válidas considerações acerca da 
adoção de um plano de prioridades por líderes de nações. São regras de gestão 
aplicáveis que tratam das demandas que precisam ser feitas por um presidente de 
um país. Nessa etapa, traz como plano de fundo a experiência estadunidense das 
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ações dos líderes do século XX, desde Franklin Roosevelt ao presidente Bill Clinton 
considerando suas gestões e as consequências das mesmas.. Tais considerações 
perpassaram por momentos como a Guerra do Vietnã, a Grande Depressão e a 
promoção do New Deal. Entre as principais lições destacam-se a clássica indagação 
‘o que precisa ser feito?’, “um presidente não tem amigos na administração” e 
“quando estiver eleito, pare de fazer campanha” (2012, p.41). 
Seguindo seu raciocínio, Drucker contempla a organização das sociedades em rede, 
mostra uma tendência atual à terceirização dos serviços e a formação de alianças 
entre as empresas como meio para o crescimento do negócio. Essas alianças, de 
acordo com o autor, não são mais baseadas na propriedade, mas sim na parceria ou 
alianças não formais. Entre os vários exemplos que foram mencionados, podemos 
citar a realizada entre a Intel e a Sharp (2012, p. 47). A Intel – líder mundial de 
microchips – se encarrega da pesquisa e do design, e a Sharp, uma das principais 
fabricantes japonesas, se encarrega da fabricação. Não há investimento de 
nenhuma das partes na outra empresa e cada uma comercializa os produtos 
separadamente. Todavia, a parceria firmada entre ambas é que garante o sucesso 
das mesmas. 
Segundo o autor, a razão destas alianças é que, “nenhuma empresa sozinha tem a 
tecnologia necessária” e também que “nenhuma empresa, nem mesmo as gigantes, 
tem dinheiro suficiente para fechar o negócio sozinha”, o quê nos remete a lembrar 
das negociatas realizadas nos dias atuais (2012, p.46). Como, por exemplo, os 
consórcios formados pela Petrobrás – empresa petrolífera nacional brasileira – para 
exploração das bacias de petróleo do país. Drucker já visualizava essas tendências 
como se ocorressem com a frequência dos dias de hoje. 
É possível perceber que de fato as ‘previsões’ feitas por Drucker estão no auge dos 
acontecimentos. Na segunda parte do livro, do capítulo sete ao décimo segundo, 
Peter trata somente o tema da organização baseada em informações, já destacando 
o saber como elemento diferencial dentro de qualquer instituição e perfil gerencial. 
Essa, de fato, é uma transformação acentuada que ocorreu no mundo da 
administração. Os elementos terra, trabalho e capital, após a Segunda Guerra 
Mundial (1939-1945) passam a se tornar secundários em detrimento do 
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conhecimento. Desta maneira, o autor nos traz suposições acerca do surgimento da 
sociedade da informação: a ascensão do Japão como grande potência ou o 
surgimento do primeiro computador? Drucker não aposta nessas teorias e arrisca 
afirmar que o incentivo dado aos veteranos de guerra norte americanos para que 
frequentassem uma universidade pode ter sinalizado a mudança para uma 
sociedade do conhecimento (2012, p.53). 
Sobre a sociedade do conhecimento Drucker faz novas previsões: “(...) a educação 
se tornará o centro da sociedade do conhecimento, e a escolaridade, sua instituição-
chave” (2012, p.195). Também nos traz uma análise das questões que surgem 
sobre os temas da sociedade e propõe práticas sistemáticas necessárias a esse 
contexto. Uma lição enfatizada é que as organizações modernas devem ser/estar 
preparadas para a inovação. Deve-se, portanto, evitar o conservadorismo e se 
organizar para as mudanças constantes. A aprendizagem deve ser um processo 
contínuo na vida de profissionais na sociedade do conhecimento. O processo de 
melhoria contínua dentro das organizações deve ser uma prática constante e cada 
administração deve aprender a explorar o seu conhecimento, enfatizando assim o 
discurso sobre as competências, sejam elas profissionais ou organizacionais. 
Algumas lições comerciais para a economia mundial são apontadas por Peter no 
que se refere à estrutura da mesma. Drucker afirma que os dois fenômenos mais 
significativos – fluxos de dinheiro e fluxos de informação – “não se encaixam em 
qualquer teoria ou política que temos” (2012, p.116). Com relação ao novo 
significado de comércio e investimento, o autor reafirma o papel dominante de 
integração econômica que as novas alianças estão tomando na economia mundial. 
Sobre a relação entre a economia mundial e economia doméstica, ficou claro que o 
motor de crescimento, prosperidade e emprego provém do desempenho da 
economia mundial (2012, p.116). E por último, destaca que o protecionismo, 
característica marcante das políticas comerciais adotadas mundialmente, são 
nocivas ao mercado doméstico de um país. De acordo com Ducker, “a proteção não 
protege postos de trabalho”. E conclui, “é mais provável que apresse o seu fim” 
(2012, p.130). 
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O autor sinaliza quais são e serão os novos mercados: mercado de comunicação e 
informação; mercado ambiental que engloba os mercados de equipamentos para 
purificar água e ar, os mercados de agrobiologia e mercado de energia; e por último, 
o mercado de infraestrutura, que apesar de não ser novidade, ainda estará em voga, 
visando a reparação, restauração e atualização, especialmente, dos sistemas de 
transporte (2012, p.141). Drucker, de forma sensata, porém ousada, arrisca a 
comentar em seu texto a respeito de um futuro pessimista para o Japão e um futuro 
promissor para a China, elevando-a como uma nova superpotência (2012, p.169). 
Por fim, na segunda entrevista do livro “Administração na Era das Grandes 
Transformações” (DRUCKER, 2012), o tema abordado refere-se à administração em 
uma sociedade pós-capitalista. O destaque é dado ao perfil do empregado desta 
sociedade. O empregado deve valorizar seu trabalho e, ao mesmo tempo, exigir quesua ocupação seja significativa para a sua vida, também deve se atualizar 
constantemente, pois vivencia a necessidade de aprendizagem continuada e está 
sempre buscando novas perspectivas. É possível entender sobre a reengenharia, 
um novo processo de trabalho, da sociedade do conhecimento. Este método, busca 
a reorganização e o replanejamento do trabalho, fundamental na sociedade pós-
capitalista. 
A questão central da obra está embasada na nova sociedade da informação e do 
conhecimento, efeitos do processo de globalização mundial. O foco está na 
substituição da autoridade pela informação. Um grande marco no legado de Drucker 
foi redefinir o conceito de funcionários dentro de uma empresa: “redefiniu os 
funcionários como um recurso e não uma despesa” (2012, p. XIII). 
O livro de Peter Drucker se configura como fonte de conhecimento fundamental para 
todo aquele que busca o desenvolvimento de suas atividades, desde o individual às 
grandes organizações, apresentando através de lições simples, elementos que o 
subsidiam no planejamento das ações e demais aspectos da Administração. Em 
contrapartida, o autor concentrou suas análises nos países desenvolvidos, 
sobretudo, Japão e Estados Unidos desconsiderando economias emergentes, como 
por exemplo, Brasil, África do Sul e outros. Embora suas lições sejam aplicáveis aos 
diversos contextos econômicos, dos países desenvolvidos aos mais periféricos, 
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faltou um olhar que partisse também daqueles em situação de graves crises 
econômicas, como grandes dívidas externas, especialmente os países mais pobres. 
Certamente, a riqueza das experiências absorvidas em empresas desses países 
poderia subsidiar a obra, sobre a sua consultoria.

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