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1 1. INTRODUÇÃO A experiência do estágio supervisionado e essencial para a formação completa do acadêmico, sabendo que são cobradas cada vez mais as habilidades, e o bom preparo do mesmo. O estágio é uma oportunidade de crescimento. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (BRASIL, 2008). Onde também e um grande instrumento de aproximação, entre teoria e prática, podendo contextualizar as duas visões, proporcionando assim um conhecimento amplo e integral dos âmbitos da educação. O presente relatório refere-se ao Estagio de Gestão Escolar Supervisionado realizado na Escola Municipal Jardim Ana Maria, situada na Vila Liberdade em Colombo, a escola surgiu em março de 1992, com o intuito de levar conhecimentos a uma comunidade carente localizada entre as vilas: Liberdade e Vila Zumbi, atendendo uma clientela muito carente e influenciada pelo movimento do trafico de drogas. O objetivo do estágio é conhecer a organização e funcionalidades da escola de forma reflexiva, onde visa aperfeiçoar conhecimentos sobre Gestão Escolar, observando, sua missão, espaço físico, o regimento interno, Projeto Político Pedagógico e as práticas de Ensino. Entendendo que a observação e necessária para a complementação e a formação do profissional da educação, podendo conhecer a realidade e os âmbitos do Gestor. 2 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A gestão escola é constituída por um trabalho profissional que tem o compromisso de assegurar a qualidade de ensino, da educação, e da formação do aluno, contribuindo e proporcionando aos seus companheiros um ambiente harmonioso, sabendo articulares suas funções que não são poucas, onde enfrenta vários desafios para executar, buscando juntos soluções para as problemáticas que envolvem o cotidiano escolar. (…) o sucesso de uma gestão escolar, em última instância, só se concretiza mediante o sucesso de todos os alunos. Daí porque é preciso manter como norte a gestão para uma comunidade de aprendizes. (VIEIRA, 2007) O gestor escolar atua como alicerce da escola, é o ponto de equilíbrio entre as partes. O mesmo tem como missão exercer a função administrativa e pedagógica. O gestor deve orientar organizar, planejar, direcionar e coordenar as questões abordadas na instituição, proporcionando-a autonomia. Em outras palavras, significa dizer que, para exercer sua autonomia, a escola não se descola das diretrizes e dos compromissos com a política educacional. Nem tampouco o Estado se descompromete com a educação escolar e com os seus resultados. Entretanto, no reordenamento de poder e na alteração de papéis, é necessário não só assegurar os recursos financeiros e os insumos físicos e materiais, mas também os melhores recursos humanos para que a escola possa construir seu projeto pedagógico e institucional e responder à cobrança de seus usuários. (MACHADO, 2001) A gestão da escola deve atuar nas transformações que sejam necessárias em qualquer âmbito da escola, Tornando oportuno o desenvolvimento de sua equipe. No entanto a educação não se deve apenas ao sucesso do gestor, é necessária uma ação conjunta, tendo o envolvimento de todos, sendo o gestor o articulador de todos os setores envolvidos. Tudo em função de atingir os objetivos. Ou seja, como toda instituição as escolas buscam resultados, o que implica uma ação racional, 3 estruturada e coordenada. Ao mesmo tempo, sendo uma atividade coletiva, não depende apenas das capacidades e responsabilidades individuais, mas de objetivos comuns e compartilhados e de ações coordenadas e controladas dos agentes do processo (LIBÂNEO, 2001). Dando intento a uma boa educação, ministrada por bom um gestor escolar amparado por um corpo docente comprometido que acredita nos processos de aprendizagem. 4 3. DADOS OBTIDOS NO ESTÁGIO EM SUPERVISÃO ESCOLAR 3.1. ESTRUTURA FÍSICA QUANTIDADE DESCRIÇÃO 1 Sala de direção 1 Sala de coordenação 1 Secretaria 3 Bibliotecas 12 Salas de aula 1 Sala de reforço 1 Cozinha 1 Depósito de merenda 1 Lavanderia 2 Banheiros femininos 2 Banheiros masculinos 1 Banheiro para professores 1 Pátio coberto 1 Almoxarifado 1 Laboratório de informática Todos os ambientes possuem iluminação e ventilação adequada, estão iniciando a instalação da lousa digital, amplo espaço coberto externo, no entanto a escola não possui acesso à cadeirantes, o que prejudica a inserção da inclusão com eficácia. 5 3.2. RECURSOS HUMANOS Quadro Funcional NOME FUNÇÃO Ana Rigo Novatzki Professor Angelita Aparecida Demétrio Professor Angelita Aparecida Demétrio Professor Cleonice Ines Rosa Iedel Professor Debora Regina Simião Professor Edina Botegal Professor Eliane Aparecida Vieira de Oliveira Professor Elizabeth do Rocio Dias Reynaud Professor Érico Peres de Oliveira Professor Francine dos Santos Professor Joice dos Santos Professor Joseli Iara Videira de Oliveira Professor Josiane Carvalho Prestes Murça Professor Josiane de Paiva Professor Leonide Guedes Professor Maria Consuelo Tavares Coltro Professor Paula da Silva Schuindt Professor Rosanda Inocencio de Souza Professor Rosilene Dias Professor Sandra Regina Monteiro (Programa Mais Educação) Professor Sonia Maria Chapadense Professor Vanda Eugenio do Nascimento Professor Diana do Rocio Biz Paim Diretora Humberto Borges da Costa Coordenador Pedagógico 6 Juliana Queiroz Coordenador Pedagógico Marlene Fernandes Secretária Mauricio Vilmar Ongaro Auxiliar Administrativo Liduina de Deus Massene Auxiliar de Serviços Gerais Livercinda Ramos da Rocha Pedroso Auxiliar de Serviços Gerais Marli Camargo Auxiliar de Serviços Gerais Neumélia Aparecida Fernandes Auxiliar de Serviços Gerais Vera Santos da Cruz Merendeira Pamela Rodrigues Intersept Gisele Aparecida Streit da Silva Intersept Olinda Sonia Rosa Intersept Marcia Ferreira de Carvalho Intersept Capacidade Instalada TURMA MANHÃ TARDE Classe especial 7 Pré escola A 24 Pré escola B 22 Pré escola C 29 Primeiro ano A 26 Primeiro ano B 26 Primeiro ano C 28 Primeiro ano D 28 Primeiro ano E 26 Primeiro ano F 28 7 Segundo ano A 31 Segundo ano B 30 Segundo ano C 33 Segundo ano D 33 Terceiro ano A 25 Terceiro ano B 26 Terceiro ano C 25 Terceiro ano D 25 Terceiro ano E 24 Quarto ano A 28 Quarto ano A 28 Quarto ano A 27 Quarto ano A 27 TOTAL DE ALUNOS 609 3.3. ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS NO ESTÁGIO Analisando este estagio de Gestão escolar, nota-se a importância do seu trabalho, através de ações e articulações que visão intenções para surtir os efeitos desejáveis. O trabalho de observação foi realizado com conversas informais, buscando sempre informações reais do cotidiano escolar. Com isso pode-se observar a real dinâmica deste processo. O gestor em questão trata- se da Professora/Pedagoga Diana Pain, que primeiramente visa trabalhar com cronogramas, a fim de realizar encargos organizadamente, Acompanha o planejamento dos coordenadores de forma não direta, sem coagir os mesmos, buscando orientar e articular intervenções necessárias, também busca uma 8 relação direta com os professores, buscando direciona-los de maneira coerente e objetiva. Os projetos interdisciplinares são trabalhados em conjunto, tendo na escola a ferinha do dinheiro, dia do pastel, palestras informativas para a comunidade, bazar, festas diversas e reuniões direcionadas, todas essas atividades com o acompanhamento direto da diretora. As necessidades da escola são pensadas e desempenhadas em conjunto com a comunidade, a fim de supriras necessidades vivenciadas nesse meio, contando também com a participação efetiva da APM (associação de pais e mestres), que auxilia no processo de gestão. O Projeto Político Pedagógico da escola é definido inicialmente com reuniões, a fim de construir um espaço propicio para o desenvolvimento do grupo, efetivar melhorias nos relacionamento e construção de um espaço de liberdade e de responsabilidade na instituição, sendo discutido sempre que necessário, com intento de melhorias nas atividades escolares. No entanto ao ser solicitado o PPP atualizado, nos é informado que o mesmo se encontra fora da instituição, (sendo aprovado pela secretária de educação do município), fator que implica nas possíveis intervenções que se façam necessárias no cotidiano escolar Isso significa dizer que é fundamental que o PPP seja viso e revisto, pois não é um simples documento; todos devem ter acesso a ele, afinal de contas foi planejado e construído com essa finalidade para garantir mais chances que escolas alcance seus objetivos, O projeto político-pedagógico, ao mesmo tempo em que exige dos educadores, funcionários, alunos e pais a definição clara do tipo de escola que intentam, requer a definição de fins. Assim, todos deverão definir o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que pretendem formar. As ações especificas para a obtenção desses fins são meios. Essa distinção clara entre fins e meios é essencial para a construção do projeto político pedagógico. (VEIGA, 2002). Há uma relação de harmonia entre a direção escolar e a equipe docente, todos participam e expõe suas duvidas. As relações interpessoais são democráticas não há quem manda e quem obedece, pois todos têm liberdade de dizer sim ou não. 9 Todas as decisões são tomadas coletivamente em reunião. Quando há divisão de tarefas todos executam igualmente, diferenciando-se no empenho e entusiasmo de cada individuo, entendendo que esse ambiente implica trabalho coletivo e compartilhado por várias pessoas para atingir objetivos comuns, que são princípios norteadores da gestão democrática que se consiste na LDB de 1996. Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público (BRASIL, 1996). A direção dá total apoio para a formação continuada. Sempre que há cursos os professores participam. Sempre que há a necessidade de reunião e havendo alguma decisão para ser tomada, são tomadas coletivamente. Todos os gastos são prestados contas, as compras feitas com a verba da escola são prestadas contas do mesmo jeito. Percebe-se que há parceria entre os docentes, no entanto há resistência nas participações de eventos na escola, no entanto os coordenadores e a direção da escola procura harmonizar as situações pois todos trabalham em prol do aprendizado dos alunos. Com a observação realizada nesta instituição, sugere-se a ação motivacional para os professores, que não é algo que deva ser implantado apenas quando se detecta problemas, é um instrumento que deve ser usado em breves períodos para consistentemente manter-se elevados níveis educacionais. Propondo reuniões e palestras motivacionais para os professores se engrandecerem positivamente, orientados por profissional que conheça profundamente o ser humano e em como desenvolver seu potencial, que 10 desenvolva o prazer no processo ensino aprendizagem, e que estimule intimamente o contato das pessoas que vivenciam a rotina, as glórias, conquistas e derrotas dos ambientes educacionais. É importante ressaltáramos a qualidade de vida no trabalho e entender o prazer que é trabalhar com alguém, para alguém, fazendo o que se gosta, enfrentando questões sérias e lutando por direitos e deveres, sendo esta uma das missões docentes. A escola tem que ser um bom ambiente de trabalho e os funcionários precisam estar comprometidos com o sucesso escolar. Propondo ao aluno situações e momentos de conhecimento válidos. 11 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a necessidade de conhecer e analisar o ambiente de trabalho, este estagio de gestão escolar foi de extrema importância para aprimorar os conhecimentos da área, me proporcionando a oportunidade de observar e compreende como se dá o funcionamento da escola como um todo, promovendo a compreensão da estrutura e da articulação das atividades educacionais, na forma de administrar e organizar os trabalhos pedagógicos. Este momento me proporcionou conhecer profissionais já inseridos, podendo assim trocar experiências, tendo o convívio real do âmbito de trabalho, e a possibilidade de analisar e acompanhar casos corriqueiros da escola, entendendo as dificuldades que este profissional passa em suas atividades. Experiência válida para compreender também a importância que cada membro desta instituição tem ao contribuir com suas habilidades e conhecimento, afim que aprimore o sucesso desta organização. 12 REFERÊNCIAS BRASIL. LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm (vista em 20/05/21014) VIEIRA, Sofia Lerche. Gestão, avaliação e sucesso escolar: recortes da trajetória cearense. Estudos avançados. V.21, n.60, São Paulo, 2007. MACHADO, Maria Aglaê de M. Desafios a serem enfrentados na capacitação de gestores escolares. Em Aberto. Brasília, v.17, n.72, p.97-112, fev/jun.2000. Disponível em: http://www.rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1087/989 (vista em 20/05/2014) LIBÂNEO, José Carlos. “O sistema de organização e gestão da escola” In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001. VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos da (org.). Projeto político- pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1998.p.11-35. Disponível em http://nead.uesc.br/arquivos/Biologia/modulo_7_bloco_4/TEXTO.3-VEIGA- ILMA-PASSOS-PPP-UMA-CONSTRUCAO-COLETIVA.pdf (vista em 14/05/14). BRASIL. LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf (vista em 18/05/2014) BRASIL. LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm (vista 14/05/2014). 13 14 ANEXOS
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