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Avaliação Cinético Funcional - Cotovelo e Punho 1

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Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Testes Específicos – Cotovelo 
Teste do estresse em varo (Ligamento colateral lateral) 
 
OBJETIVO: Avaliar a integridade do ligamento colateral lateral (radial) do cotovelo. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: O paciente pode ser avaliado sentado, em pé ou em decúbito dorsal 
PROCEDIMENTO DO TESTE: Para estabilizar o braço do paciente, o examinador utiliza a mão 
esquerda, como ilustrado, para estabilizar o cotovelo e coloca a outra mão sobre o punho. 
Com o cotovelo do paciente levemente fletido (de 20° a 30°) e enquanto apalpa o ligamento 
com os dedos da mão esquerda, o examinador realiza uma adução ou força em varo na parte 
distal do antebraço para testar a integridade do ligamento colateral lateral (instabilidade em 
varo). A força é aplicada várias vezes com um aumento da pressão, e o examinador nota 
alguma alteração no quadro álgico, na estabilidade ou na Amplitude de movimento. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Normalmente, o examinador sente a tensão do ligamento 
quando o estresse é aplicado. Uma frouxidão excessiva ou uma leve sensação final do 
movimento indicam uma injúria ligamentar (entorse de primeiro, segundo ou terceiro grau) e, 
especialmente com o grau 3 de entorse, pode indicar uma instabilidade articular 
posterolateral. 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: A instabilidade posterolateral do cotovelo é o padrão mais comum de 
instabilidade do cotovelo em que há um deslocamento da ulna (acompanhado pelo rádio) 
sobre o úmero, de modo que a ulna supina ou roda lateralmente ao longo ou fora da tróclea. 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste do estresse em valgo (Ligamento colateral medial) 
 
OBJETIVO: Avaliar a integridade do ligamento colateral medial (ulnar) do cotovelo 
POSIÇÃO DO PACIENTE: O paciente pode ser avaliado sentado, em pé ou em decúbito dorsal 
PROCEDIMENTO DO TESTE: Para estabilizar o braço do paciente, o examinador usa uma das 
mãos para estabilizar o cotovelo e a outra sobre o punho. Durante a palpação do ligamento 
com os dedos da mão esquerda, como ilustrado, o examinador realiza uma abdução ou uma 
força em valgo na parte distal do antebraço com a mão direita para testar a integridade do 
ligamento colateral medial (instabilidade valgo). A força é aplicada várias vezes com um 
aumento da pressão e o examinador nota alguma alteração no quadro álgico, na estabilidade 
ou na amplitude de movimento. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: O examinador poderá notar alguma frouxidão, diminuição da 
mobilidade, leve sensação final do movimento ou dor alterada, comparada com o segmento 
contralateral. 
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: Em função de o ligamento colateral medial ser multipenado e feito 
para resistir ao estresse em múltiplas direções, o examinador deverá testar o cotovelo 
variando os graus de flexo-extensão para avaliar as várias fibras ligamentares. 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste do cotovelo de tenista (Teste de Cozen) - Epicondilite Lateral 
 
OBJETIVO: Avaliar se há uma epicondilopatia lateral do cotovelo. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: O paciente pode ser avaliado sentado, em pé ou em decúbito dorsal 
PROCEDIMENTO DO TESTE: 
Método I: uma das mãos do examinador sustenta o cotovelo do paciente. O polegar desta mão 
repousa sobre o epicôndilo lateral. A outra mão do avaliador segura o dorso da mão do 
paciente. O paciente é solicitado a cerrar os punhos ativamente, pronar o antebraço, e, em 
desvio radial, estender o punho enquanto o examinador resiste ao movimento. 
Método 2: o teste pode também ser feito passivamente pelo examinador. No decorrer da 
palpação do epicôndilo lateral, o avaliador prona passivamente o antebraço e flete 
completamente o punho; a seguir, enquanto mantém estas duas posições, o examinador 
estende o cotovelo. Os sintomas deverão ser os mesmos que no teste ativo. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Um resultado positivo do teste é indicado pelo súbito e 
severo quadro doloroso na área do epicôndilo lateral do úmero. O epicôndilo pode ser palpado 
para determinar a origem da dor. 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste do cotovelo de golfista - Epicondilite medial 
 
POSIÇÃO DE TESTE: O paciente fica sentado ou de pé com o punho fechado no lado 
comprometido. O examinador, de frente para o paciente, palpa o epicôndilo medial. A outra 
mão do examinador segura o punho do paciente. 
AÇÃO: O examinado realiza supinação passiva do antebraço e estende o cotovelo e o punho do 
paciente. 
ACHADOS POSITIVOS: Relato de desconforto na região medial do cotovelo pode ser indicativo 
de epicondilite medial. 
CONSIDERAÇÕES/COMENTÁRIOS ESPECIAIS: Dor na região do epicôndilo medial no cotovelo 
afetado pode também ser causada por dano estrutural ao nervo ulnar ou ao ligamento 
colateral ulnar. É importante avaliar cada uma dessas estruturas antes de se chegar a qualquer 
conclusão com base apenas neste teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Sinal de Tinel 
 
POSIÇÃO DE TESTE: o paciente fica sentado com discreta flexão do cotovelo afetado, e o 
examinador fica de pé com a mão distal segurando o punho do paciente (lateralmente). 
AÇÃO: Com o punho estabilizado, o examinador palpa o nervo ulnar na fossa ulnar (entre o 
olécrano e o epicôndilo medial) com o dedo indicador 
ACHADOS POSITIVOS: Sensação de choque no território de inervação ulnar no antebraço, nas 
mãos e nos dedos é indicativa de comprometimento ulnar. 
CONSIDERAÇÕES/COMENTÁRIOS ESPECIAIS: Um achado positivo pode estar relacionado a 
tração do nervo ulnar por um esforço em valgo ou pode estar relacionado a algum tipo de 
compressão sobre o próprio nervo, como se pode observar em caso de inflamação nessa 
região. Recomenda-se a realização de uma avaliação bilateral para comparação dos resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste de Flexão do cotovelo 
 
OBJETIVO: Avaliar o aprisionamento do nervo ulnar no túnel cubital. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: O paciente fica em pé ou sentado. 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: O examinador posiciona-se em frente ao paciente para observar e 
comunicar-se com ele. Não há necessidade de contato com o paciente neste teste. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: Solicita-se ao paciente que realize uma flexão completa do 
cotovelo com extensão dos punhos e abdução, e depressão da cintura escapular. O paciente é 
solicitado a manter esta posição por 3 a 5 minutos. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: Formigamento ou parestesia no trajeto do nervo ulnar no 
antebraço e mão indicam um resultado positivo do teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Testes Específicos – Punho 
Sinal Tinel 
 
POSIÇÃO DE TESTE: o paciente senta-se próximo a mesa do exame. 
AÇÃO o examinador palpa a face anterior do punho do paciente sobre a área do túnel do 
carpo. 
ACHADOS POSITIVOS: Relato de formigamento, parestesia ou dor na área dos dedos polegar, 
indicador, médio, e na metade lateral do anular sinaliza teste positivo. Isto pode ser indicativo 
de compressão do nervo mediano no túnel do carpo ou síndrome do túnel do carpo. 
 CONSIDERAÇÕES/COMENTÁRIOS ESPECIAIS: Um sinal de Tinel positivo no punho pode surgir 
se o nervo mediano estiver rompido em algum ponto de seu trajeto. Além disso, um achado 
positivo deve alertar o examinador para avaliar a integridade do nervo mediano no cotovelo, 
no ombro e no pescoçopara descartar outras patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste de Fikelstein 
 
POSIÇÃO DE TESTE: o paciente fica sentado ou de pé com o punho fechado ao redor do 
polegar. O examinador segura com a mão proximal o antebraço do paciente e, com a mão 
distal, segura o punho do paciente, estando o polegar do paciente apoiado na eminência tenar 
do examinador. 
AÇÃO: Enquanto estabiliza o antebraço do paciente com a mão proximal, o examinador desvia 
o punho do paciente no sentido ulnar com a mão distal. 
ACHADOS POSITIVOS: Dor sobre os tendões do abdutor longo do polegar e do extensor Curto 
do polegar distalmente é indicativa de tenossinovite desses tendões (doença de De Quervain). 
CONSIDERAÇÕES/COMENTÁRIOS ESPECIAIS: Este teste pode causar dor em tecidos não-
afetados. O examinador pode também observar que o simples desvio ulnar pode causar 
discreto desconforto mesmo sem a presença de patologia. Se houver suspeita da doença de De 
Quervain, mas o desvio ulnar não causa dor, o examinador deve realizar um desvio radial 
contra resistência na tentativa de produzir a dor associada à contração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste de Phalen 
 
POSIÇÃO DE TESTE: o paciente fica sentado ou de pé com a face dorsal de ambas as mãos em 
pleno contato, com os punhos em flexão máxima. 
AÇÃO: Uma força compressiva firme é aplicada sobre os antebraços do paciente de modo que 
seus punhos sejam mantidos em flexão máxima por 1 minuto. 
ACHADOS POSITIVOS: Dormência e formigamento no território do nervo mediano nos dedos 
(ou seja, polegar, indicador, médio e metade lateral do anular) são indicativos de síndrome do 
túnel do carpo secundária a compressão do nervo mediano. 
CONSIDERAÇÕES/COMENTÁRIOS ESPECIAIS: Dor na área do punho, sem queixa de irradiação 
distal para a mão e os dedos, pode ser indicativa de patologia dos ossos do carpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste de Phalen Reverso 
 
POSIÇÃO DE TESTE: o paciente fica de pé ou sentado com as palmas em contato total, estando 
ambos os punhos em extensão máxima. 
AÇÃO: Uma força compressiva firme é aplicada sobre os antebraços do paciente de modo que 
seus punhos sejam mantidos em extensão máxima por 1 minuto. 
ACHADOS POSITIVOS: Dormência e formigamento no território do nervo mediano nos dedos 
(polegar, indicador, médio e metade lateral do dedo anular) são indicativos de síndrome do 
túnel do carpo secundária a compressão do nervo mediano. 
CONSIDERAÇÕES/COMENTÁRIOS ESPECIAIS: Dor na região do punho sem queixa de irradiação 
distal para a mão e os dedos pode ser indicativa de patologia dos ossos do carpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Rafael Barreto – Avaliação Cinético-Funcional. 
 
 
 
Teste de Allen 
 
OBJETIVO: Avaliar as artérias radial e ulnar e determinar qual artéria promove o maior 
suprimento sanguíneo para a mão. 
POSIÇÃO DO EXAMINADOR: O examinador senta-se de frente para o paciente para observar a 
resposta circulatória ao teste. 
PROCEDIMENTO DO TESTE: O paciente abre e fecha a mão testada várias vezes o mais rápido 
possível e então aperta a mão fortemente. O examinador então comprime as artérias radial e 
ulnar, usando ambas as mãos. O paciente abre a mão enquanto o examinador mantém a 
pressão sobre as artérias. Uma artéria é testada pela liberação da pressão sobre ela para 
avaliar quão rapidamente a mão ruboriza-se. A outra artéria então é testada de modo similar. 
INDICAÇÕES DE TESTE POSITIVO: O resultado positivo do teste é indicado pela lenta 
recuperação da coloração normal da mão; o teste também indica qual artéria é o vaso 
principal da mão. 
OBSERVAÇÃO CLÍNICA: Ambas as mãos devem ser testadas para comparação:

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