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RX E TC sistema genital

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SISTEMA GENITAL FEMININO – Rx e TC
	A principal modalidade para aquisição de imagens do sistema genital feminino é a US por meio de técnicas transabdominal, transvaginal e Doppler. A TC é empregada para o estadiamento e o acompanhamento de malignidades pélvicas e para suplementar os resultados obtidos por US.
	A TCMD com aquisição de voxel isotrópico proporciona imagens reformatadas multiplanares de alta qualidade para aprimorar o reconhecimento de variações anatômicas e patologias complexas.
	A histerossalpingografia (HSG) é empregada em combinação com US, TC e RM para diagnosticar anomalias congênitas do sistema genital feminino e causas mecânicas de infertilidade. É realizada por canulação do colo do útero e injeção de contraste na cavidade uterina e nas tubas uterinas.
ANATOMIA TC
Útero - A posição é variável em TC no plano axial, seu contorno aparece frequentemente lobulado ou bulbar unicamente por causa da posição. COLOCAR A FIGURA 34.1. 
O útero tem atenuação uniforme de tecidos moles, e sua anatomia interna não pode ser demonstrada na TC sem contraste. O miométrio é altamente vascularizado, por esse motivo, o útero apresenta mais realce que a maioria dos outros órgãos pélvicos. Líquido na cavidade uterina geralmente é de baixa densidade.
Ovários – podem ser facilmente confundidos com as alças intestinais não opacificadas na pelve. Os folículos são reconhecidos por sua atenuação de líquido. COLOCAR A FIGURA 34.2
Vagina – é observada na secção transversal como elipse achatada com densidade de tecidos moles, entre a bexiga e o reto. Trompas normais geralmente não são evidentes em TC.
ANATOMIA HSG
É empregada para avaliação de infertilidade, para demonstrar a morfologia e a perviedade do canal uterino e das tubas uterinas. COLOCAR FIGURA 34.3
Um agente de contraste injetado na cavidade uterina descreve o canal endocervical, a cavidade uterina e o lúmen das tubas uterinas por meio do extravasamento livre de contraste para a cavidade peritoneal da paciente normal.
A cavidade uterina é bem definida e tem forma triangular, com ligeira concavidade normal na região fúndica, o tamanho varia com a paridade. O canal endocervical tem forma cilíndrica, 3 a 4 cm de comprimento e 1 a 3cm de largura. Pregas na mucosa endocervical tem aspecto normal serrilhado. As tubas uterinas normais têm 10 a 12cm de comprimento, estendendo até os cornos uterinos. O lúmen é filiforme (1 a 2mm) até atingir a ampola, onde se expande e alcança 5 a 10mm, e as pregas enrugadas se tornam visíveis. A perviedade das tubas é confirmada pelo extravasamento de contraste para cavidade peritoneal, delineando as alças intestinais. 
ANOMALIAS CONGÊNITAS
	São uma causa comum de infertilidade e abortamentos de repetição. Anomalias não reconhecidas podem ser confundidas com os outros tipos de patologias como o liomioma. 
A maioria das anomalias resultam do atraso no desenvolvimento ou de fusão incompleta dos pares que constituem o ducto de Muller que forma o útero, o colo do útero e as tubas uterinas. Pode ter anomalias de trato urinário associadas.
O atraso no desenvolvimento do ducto de Muller pode resultar em aplasia do útero ou útero unicorno, com uma única tuba uterina. Agenesia renal ipsolateral pode estar associada.
A ausência de fusão completa do ducto de Muller resulta em diferentes graus de complicações: útero didelfo, com dois úteros, dois colos e duas vaginas; útero bicorno, com dois cornos uterinos, um ou dois colos do útero e uma vagina; útero arqueado (septado) com um septo na linha média dividindo o útero em duas cavidades COLOCAR A FIGURA 34.3 E 34.4
Deve haver suspeita de anomalia uterina quando o útero parecer anormal em tamanho, contorno ou posição.
	A HSG é utilizada para demonstrar a cavidade uterina e as tubas uterinas.
Condições benignas
Liomioma
tumor uterino mais comum e afeta 50% das mulheres em idade fértil
a maioria é assintomática, mas podem causar sangramento excessivo, dor pélvica, sintomas compressivos e infertilidade.
Compostos por músculo liso e quantidade variável de tecido fibroso.
Tumores com pouco tecido fibroso realce brilhante
Tecido fibroso abundante pouco realce
Três tipos: intramural (na parede do miométrio) mais comum; na camada submucosa (abaixo do endométrio); ou subserosa (abaixo da serosa).
RM proporciona a melhor caracterização de tamanho, número e localização dos tumores.
Em TC aparecem como massas homogêneas ou heterogêneas que podem ser hipodensas, isodensas ou hiperdensas em relação ao miométrio com realce. 
É comum: calcificações grosseiras dentro da massa (característico) e dilatação difusa do útero e lobulação de seu contorno.
Liomiomas pedunculados podem aparecer como massas anexiais, e não do útero propriamente dito.
Lipoliomiomas contêm gordura macroscópica que pode ser detectada por TC.
C. TC axial pós-contraste mostra um grande liomioma submucoso (seta) confinando e deslocando a cavidade uterine (ponta da seta) nesta paciente com menorragia. O liomioma mostra realce igual ao do miométrio normal. O tumor é pedunculado e conectado (seta curva) `a parede lateral posterior esquerda do útero.
Adenomiose
Patologia benigna do útero caracterizada por glândulas endometriais ectópicas e estroma no miométrio, provocando hipertrofia miometrial circundante.
Pacientes apresentam: dismenorreia ou menorragia.
RM fornece melhor detecção.
Na TC de rotina, adenomiomas não são evidentes.
Cistos de Naboth
Cistos de retenção das glândulas secretoras de muco do epitélio do colo do útero.
São comuns, benignos e, geralmente, não tem significado clínico.
Cistos ovarianos fisiológicos
Em TC, são observados massas bem definidas, com paredes finas e densidade interna homogênea, próxima `a da água.
Massa inferior a 3 cm é indicativa de folículo ovariano fisiológico. 
O corpo lúteo é uma estrutura do ovário fisiológico normal que se desenvolve no local do folículo dominante após a ovulação. O corpo lúteo mede menos que 3 cm, tem parede difusamente espessa e fluxo sanguíneo periférico. É comum aspecto crenulado de cisto colapsado.
Frequentemente ocorre hemorragia central.
Cistos ovarianos funcionais hemorrágicos
Em TC, cistos hemorrágicos aparecem como massas de paredes finas com densidade interna próxima `a da água ou com atenuação mais alta, dependendo do estado físico dos produtos da degradação do sangue. 
Cistos atípicos são acompanhados nas US.
(C. Da imagem anterior)
Endometriose
Tecido endometrial em locais fora do útero.
Os implantes endometriais respondem a estimulação hormonal cíclica e resulta em sangramento recorrente, inflamação e fibrose.
Características da doença: numerosos pequenos implantes de tecido endometrial na superfície peritoneal, o desenvolvimento de endometriomas (cistos endometriais preenchidos com hemorragia) e a formação de aderências entre os tecidos circundantes.
Locais mais comuns: ovário, fundo de saco e reflexões peritonais sobre o útero, tubas uterinas, bexiga e o cólon retossigmoide.
Endometriomas (“cistos de chocolate”) contêm produtos de degradação do sangue de várias idades, que refletem episódios recorrentes de hemorragia correspondente ao ciclo menstrual. São tipicamente múltiplos, bilaterais e localizados no fundo de saco.
Na TC, os endometriomas aparecem como massas pélvicas císticas complexas, muitas vezes com componentes líquidos de atenuação relativamente alta. Inflamação e fibrose são proeminentes.
Diversos órgãos podem ser incorporados em massa. 
Hidrossalpinge é um achado associado comum. 
A endometriose pode envolver o intestino ou o sistema urinário ou pode ocorrer fora da pelve e sobre cicatrizes cirúrgicas.
Hidrossalpinge
Massa comumente encontrada nos anexos uterinos e que pode ocorrer como lesão isolada ou como componente de massa complexa.
A oclusão da tuba uterina, causada por infecção, cirurgia, tumor ou endometriose, resulta na acumulação de líquido e na dilatação do tubo.
Imagem isolada de hidrossalpinge apresenta estrutura de um anexo uterino emforma de salsicha, “C” ou “S” distendida com líquido de característica variável.
Pode ser seroso, hemorragia (hematossalpinge) ou pus (piossalpinge).
A torção, a dilatação e as pregas do tubo podem ter aspecto semelhante ao de um tumor no ovário.
Doença inflamatória da pelve
Comum em mulheres com idade fértil.
Microrganismos causadores comuns são uma mistura de bactérias anaeróbias e aeróbias da vagina.
Actinomicose e tuberculose também podem causar DIP.
Exames por imagem são realizados para detectar abscesso tubo-ovariano e piossalpinge, que podem exigir TTO cirúrgico. 
Achados iniciais: dor pélvica e edema e tecidos moles lineares no paramétrio e nos tecidos paraovarianos. 
A piossalpinge aparece como tuba uterina edemaciada com paredes espessadas contendo líquido complexo.
O abscesso tubo-ovariano aparece como massa anexial de paredes espessadas e cheia de líquido que incorpora o ovário e geralmente provoca dilatação da tuba uterina.
Ocasionalmente se observam bolhas de gás na coleção, o que é muito sugestivo de abscesso.
Pode haver adenopatia e ascite.
Cisto de inclusão peritoneal
Causa comum e de difícil TTO de dor pélvica crônica.
Aderências resultantes de intervenção cirúrgica anterior ou processo inflamatório aprisionam o ovário em uma coleção de líquido que se estende até os recessos peritoneais.
A secreção contínua de líquido pelo ovário ativo não é absorvida pelas superfícies peritoneais enfermas, produzindo dor e sintomas de pressão.
Os exames mostram coleção de líquido simples que se estende para os recessos peritoneais, e confere o formato angular ou pontiagudo, em vez de esférico ou oval.
O TTO geralmente requer a remoção cirúrgica do ovário.
Teratoma cístico benigno
Também chamado cisto dermoide, é a neoplasia de células germinativas mais comum do ovário.
As lesões contem elementos maduros derivados da ectoderme, mesoderme e endoderme o que resulta em grande diversidade de aspecto.
A média do paciente no momento da descoberta é 30 anos e descobrem por acaso enquanto são assintomáticas.
Os cistos são preenchidos por material sebáceo líquido que mostra densidade de gordura na TC.
O conteúdo interno inclui o nódulo de Rokitansky, geralmente composto por pelos, dentes, osso ou cartilagem.
A demonstração de densidade de gordura em uma massa cística anexial em TC é definitiva.
TC e radiografias convencionais mostram a formação de ossos e dentes no interior da massa. 
Tumores ovarianos fibróticos
Responsáveis por 4% dos tumores de ovário.
Como são massas sólidas e associadas a ascite, podem mimetizar câncer de ovário.
Tipos de tecidos: fibromas, tecomas e fibrotecomas que surgem do estroma ovariano. 
A síndrome de Meigs é definida como a associação de ascite e derrame pleural a fibromas ovarianos e desaparece após remoção cirúrgica.
A TC mostra massa sólida com realce mínimo.
Torção de anexos uterinos
Emergência ginecológica que resulta de ovário, tubas uterinas ou, mais comumente, das duas estruturas, restringindo o aporte sanguíneo.
Se não for realizado o pronto alívio da torção o resultado é infarto.
QC: dor, náuseas, vômitos e leucocitose. 
Achados: massa anexial de paredes lisas que serve como nicho para a torção; a massa retorcida mostra espessamento concêntrico da parede; tuba uterina como massa amorfa ou tubo de paredes espessadas; útero desviado em direção ao anexo retorcido.
Os sinais de infarto hemorrágico do anexo retorcido incluem acentuado espessamento da parece da massa anexial (>10 mm), hemorragia no interior da massa e da tuba retorcida e hemoperitônio.
Malignidade Ginecológica
Câncer de ovário
3% de todos os processos malignos, porém responsável por 15% das mortes por câncer.
20 tipos histológicos, no entanto tumor epitelial (70%) e de células germinativas (15%) são responsáveis pela maioria dos casos.
40% dos tumores são malignos, 35% cístico e 25% são bilaterais
O pico de faixa etária de aparecimento é de 55 a 59 anos.
Início insidioso e crescimento silencioso.
CA-125 é um marcador sorológico para o câncer de ovário e encontrado em níveis elevados em 80% das mulheres com CA de ovário.
Taxa de sobrevida relacionada com a fase da doença.
Evidências de malignidade: espessura da parece superior a 3mm, modularidade, vegetações, componentes sólidos, evidências de invasão de estruturas adjacentes, ascite, realce por contraste do peritônio e adenopatia.
O carcinoma de ovário dissemina-se primeiramente por semeadura peritoneal, com pequenos linfonodos implantados no peritônio, no mesentério e no omento.
TC é empregada principalmente para acompanhamento de câncer de ovário conhecido.
O TTO inicial é histerectomia abdominal total, salpingo-ooforectomia bilateral, omentectomia e redução do volume tumoral.
Nenhum exame de imagem consegue estabelecer de modo confiável a diferença entre massas ovarianas benignas e malignas.
Metástases para o ovário
Ocorrem por disseminação peritoneal, extensão direta ou disseminação hematogênica e respondem por 10% dos tumores malignos de ovário.
A maioria das metástases para os ovários provém de câncer de cólon (65%); outros tumores primários comuns são os de estômago, mama, pulmão e pâncreas.
A maioria das metástases é sólida e bilateral e mostra ávido realce.
O termo tumor de krukenberg é aplicado apenas a tumores mucinosos metastáticos para o ovário de um carcinoma gástrico mucinoso.
O linfoma ovariano produz grandes marras sólidas bilaterais que mostram mínimo realce.
CA do colo do útero
Neoplasia maligna mais comum (carcinoma escamoso 95% e adenocarcinoma 5%)
Pico de manifestação entre 45 a 55 anos, porém é a segunda mais comum em mulheres entre 15 e 34 anos.
O CA do colo do útero dissemina-se principalmente por extensão direta envolvendo vagina, tecidos paracervicais e parametriais, bexiga e reto. A obstrução dos ureteres é comum por sua proximidade com o colo do útero. 
São comuns as metástases linfáticas para os linfonodos pélvicos, inguinais e retroperitoneais.
*metástases hematogênicas para pulmão, ossos e cérebro ocorrem apenas no curso terminal da doença.
Em TC o principal critério de envolvimento é o aumento dos linfonodos (>10 mm no eixo curto), porém impreciso por o CA de colo de útero é conhecido por envolver os linfonodos sem aumento do tamanho dos mesmos.
Necrose central em um linfonodo é altamente preditiva de envolvimento tumoral, independentemente do tamanho do linfonodo.
A disseminação linfática envolve os linfonofos ilíacos internos e externos, pré-sacrais e para-aórticos. 
As metástases distantes envolvem: fígado, pulmão e ossos.
A PET-TC é ideal para determinar a extensão da doença e demosntrar tumor residual ou recidiva tumoral. No entanto, sua utilização é prejudicada por armadilhas e artefatos.
Carcinoma endometrial
Malignidade ginecológica invasiva mais comum (adenocarcinoma 95% e sarcoma 5%).
Pico de manifestação é entre 55 a 62 anos e o principal sintoma é o sangramento vaginal após a menopausa.
O tumor dissemina-se inicialmente por invasão do miométrio e do colo do útero; em seguida, disseminação linfática para os linfonodos pélvicos e retroperitoneais e continua por propagação direta para os ligamentos largos, paramétrio e ovários.
A propagação hematogênica para pulmão, ossos, fígado e cérebro ocorrem tardiamente no curso da doença. 
Prognóstico e TTO dependem da fase da doença, sendo o mais relevante a profundidade de invasão do miométrio e o envolvimento dos linfonodos.
Estadiamento por RM é mais preciso do que por TC.
Na TC, a profundidade da invasão é determinada nas imagens pós-contraste.
O tumor mostra realce menor que o miométrio; a obstrução do colo do útero resulta enchimento da cavidade uterina com liquido de densidade variável; envolvimento do colo do útero aparece como aumento heterogêneo; invasão do paramétrio aparece como margens irregulares do útero, estendendo-se para tecidos moles parametriais ou massa parametrial.
A evidência de metástases linfonodais por TC e RM são linfonodos com mais de 10 mmno eixo curto.
Sarcomas uterinos
Tumores uterinos mais agressivos.
Suspeita-se de sarcoma em caso de massas uterinas grandes e heterogêneas. 
Tumor mulleriano misto maligno é uma massa grande e sólida com necrose e homorragia proeminentes que expandem a cavidade uterina e invadem o miométrio. 
É comum a disseminação linfática e peritoneal do tumor.
Liomiossarcomas geralmente se apresentam como massa pélvica de crescimento rápido. 
O útero está aumentado por causa de massa marcadamente heterogênea, com extensa necrose, hemorragia e, frequentemente, calcificações.
Sarcomas do estroma endometrial aparecem como massa polipoides endometriais que invadem o mioméatrio.
Carcinoma da tuba uterina
Muito raro, apenas 1% das malignidades ginecológicas.
Tipos de tumor: adenocarcinoma seroso, carcinoma endometrioide e carcinoma de células de transição.
A maioria surge na ampola e obstrui a tuba causando hidrossalpinge.
Neoplasias malignas vaginais
Também são raras (1%); a maioria apresenta carcinoma espinocelular (85%) que geralmente surge da parede posterior do terço superior da vagina.
Tipos de tumor remanescente: adenocarcinoma, melanona e sarcoma.
Frequente envolvimento da vagina por propagação direta de CA do colo de útero, do útero ou do reto.
Neoplasias malignas vaginais primárias provocam lesão de constrição circular da vagina ou massa ulcerada.
TESTÍCULOS E ESCROTO
A TC é o método de imagem preferencial para o estadiamento de neoplasias testiculares e na localização de testículos não descidos que não são encontrados por US. A RM oferece uma alternativa a TC para o estadiamento dos tumores.
Criptorquidia. TC e RM são usadas para localizar testículos não descidos que não podem ser demonstrados por US por estarem no canal inguinal. 
Neoplasias. O diagnóstico de neoplasias testiculares é feito pelo exame físico e por US. Com os métodos de tratamento atualmente disponíveis, 95% dos pacientes com tumores de células germinativas testiculares podem ser curados. A escolha do tratamento adequado depende do estadiamento, que se baseia principalmente na TC.
Coleções de líquido no escroto são avaliadas por RM.
Epididimite(inflamação do epididimo) ou orquite(inflamação do testiculos) são avaliadas por RM.
Torção testicular (causada pelo desenvolvimento anômalo do cordão espermático ou da membrana que envolve o testículo ). É mais bem avaliada por US com Doppler ou cintigrafia.
CÂNCER DE PROSTÁTA: é a neoplasia maligna mais comum em homens. Diversos métodos de imagem podem ser utilizados no manejo desses pacientes como: a ultrassonografia transretal(USTR).
Anatomia normal da RM: a próstata e dividida em três zonas glandulares que circundam a uretra.
•	Zona periférica: contem 70% do tecido da próstata e recobre o restante da glândula, maioria dos câncer de próstata surge nessa zona.
•	Zona de transição: consiste em duas pequenas áreas de tecido glandular periuretral.
•	Zona central: ocorrem os ductos dos canais deferentes e das vesículas seminais e ductos ejaculatórios.
Anatomia normal da TC: a próstata e observada na base da bexiga, posterior a sínfise púbica, como um órgão arredondado e homogêneo de tecidos moles com ate 4 cm em seu diâmetro máximo. A anatomia zonal da próstata não e demonstrada por tc. Um plano bem definido de gordura separa a próstata do musculo obturador interno.
Carcinoma de próstata: é a terceira causa de morte nos homens.
 - Classificacao histológica de Gleason
Os achados na rm são:
•	Área de sinal baixo homogêneo na zona de transição 
•	Lesões com margens espiculadas ou mal definidas
•	Ausência da borda de baixo sinal, frequentemente encontrada com linfonodos adenomatosos
•	Interrupcao do baixo sinal da pseudocapsula cirúrgica que separa a zona de transição da zona periférica 
•	Invasão da uretra ou da zona fibromuscular anterior
•	Forma lenticular dos linfonodos 
TC: limita-se a demonstração de adenopatia e propagação distante do tumor.
HIPERPLASIA PROSTATICA BENIGNA: 
Os achados na TC: 
•	Aumento da próstata, geralmente com contornos lobulados e linfonodos variáveis visíveis de alta e de baixa atenuação 
•	Calcificações grosseiras
•	Degeneração cística
•	Espessamento e trabeculacao da parede da bexiga
RM: aumento da próstata com a parte central heterógenea. 
Os principais métodos de imagem na avaliação do câncer de próstata são a ressonância magnética(RM) multiparamétrica que melhora muitos aspectos para o manejo desses pacientes.
A avaliação multiparamétrica de RM consiste na combinação de sequencias anatômicas das quais a sequencia T2 é a mais importante com pelo menos duas sequencias funcionais. As sequencias funcionais mais utilizadas na pratica clinica são a difusão, espectroscopia e sequencia dinâmica pos-contraste.
As principais indicações da rm multiparametrica de próstata são:
•	Detecção do câncer de próstata;
•	Orientar biopsias guiadas por USTR.
•	Avaliação de pacientes canditados a acompanhamento ativo
•	Estadiamento locorregional de pacientes com câncer de próstata conhecido 
•	Planejamento terapêutico
•	Avaliação pélvica após recidiva bioquímica;
Foto do livro
COMO É REALIZADA A CLASSIFICACAO PIRADS EM RM MULTIPARAMÉTRICA DE PROSTATA?
O PIRADS é o sistema de escore mais utilizado para avaliação dos achados de RM multiparametrica da próstata. O objetivo deste escore é avaliar a probabilidade de câncer de próstata clinicamente significamente utilizando uma escala de pontos baseados nos achados das sequencias de RM multiparametrica.
Uma pontuação é dada para cada sequencia e as lesões identificadas são classificadas em umas das cinco categorias:
•	PIRADS 1: risco muito baixo(presença de câncer de próstata clinicamente significativo é muito improvável).
•	PIRADS 2: risco baixo(presença de câncer de próstata clinicamente significativo é improvável).
•	PIRADS 3: risco intermédio(presença de câncer de próstata clinicamente significativo é indeterminada).
•	PIRADS 4: risco alto(presença de câncer de próstata clinicamente significativo é provável)
•	PIRADS 5: risco muito alto(presença de câncer de próstata clinicamente significativo é muito provável).
Vesículas seminais
Anatomia. As vesículas seminais são glândulas pareadas, saculares alongadas localizadas no sulco posterior entre o colo da bexiga e a próstata. Produzem 60 a 80% dos líquidos presentes na ejaculação. A porção ampular dilatada dos ductos deferentes tem seu percurso logo acima das vesículas seminais. Os ductos deferentes unem os ductos das vesículas seminais para formar o ducto ejaculatório, que percorre a próstata para se esvaziar na uretra, no nível do verumontano.
Vesículas seminais de tamanho normal têm 3 cm de comprimento e 8 mm de diâmetro. É comum ligeira assimetria. 
A parede das glândulas tem 1 a 2 mm de espessura. Os ductos deferentes têm 3 a 5 mm de diâmetro. A TC mostra o líquido que contém as vesículas seminais com aspecto de “gravata-borboleta” em imagens axiais.
Anatomopatologia. Agenesia unilateral das vesículas seminais está altamente relacionada com agenesia renal ipsolateral (80% dos casos). Agenesia bilateral das vesículas seminais pode ser detectada em certos pacientes portadores de fibrose cística. Hipoplasia ocorre em associação a criptorquidia e hipogonadismo (glândulas não produzem hormônios sexuais suficientes). Cistos ocorrem em pacientes com doença policística autossômica dominante (tem como característica a presença de múltiplos cistos nos rins) e em associação a anomalias de desenvolvimento do trato geniturinário.
Neoplasias primárias são extremamente raras, o envolvimento tumoral por carcinoma de próstata, bexiga ou reto aparece como tumor sólido contíguo que se estende a partir do órgão de origem até as vesículas seminais, obliterando planos intervenientes de gordura. 
OBS: Agenesia é a ausência completa ou parcial de um órgão ou tecido em seu estágio embriológico, podendo afetar posteriormente a criatura na sua fase pós-natal.
Agenesia das vesículas seminais é uma patologiapouco frequente, podendo causar infertilidade masculina.
Agenesia Renal refere-se a uma ausência congênita de um ou ambos os rins, é uma doença genética autossômica dominante. 
Ipsolateral= do mesmo lado 
Hipoplasia é a diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos (pele, músculos, etc.), é o hipodesenvolvimento de um órgão ou tecido pela a diminuição do número de células que o compõe.
A hiperplasia prostática benigna é um tipo de crescimento natural da próstata (sem relação com o câncer de próstata) a ponto de dificultar ou até impedir a passagem da urina pela uretra. Com o passar dos anos, praticamente todos os homens terão hiperplasia, mas ainda não se sabe por que alguns desenvolvem mais e outros menos dos seguintes sintomas:
-Dificuldades para urinar.
-Diminuição da força do jato urinário.
-Gotejamento no final da micção.
-Micção em dois tempos.
-Desejo de urinar durante a noite.
-Necessidade de urinar várias vezes durante o dia.
Esses sintomas se iniciam, geralmente, a partir dos 50 anos de idade e se tornam mais intensos depois dos 60 anos.
O cisto de ducto de Müller é um remanescente embriológico resultante do declínio transitório da função testicular durante o período crítico da formação uretral entre a 9-10a semanas.

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