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Relatório Amido

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1. INTRODUÇÃO
Classificado como polissacarídeo de reserva, o amido é encontrado na forma de grânulos os quais possuem formato redondo e oval, com diâmetro variando entre 5 e 30 µm, principalmente em grãos, cereais, raízes e tubérculos, sendo obtido de forma viável em cultivares como milho, batata, arroz, trigo e a mandioca (CIACCO; CRUZ, 1982, MARCON et al., 2007).
O amido é constituído apenas de carboidratos. No entanto, o produto industrial apresenta outras substâncias tais como: matéria graxa, proteínas e cinzas. Essas substâncias são partes da própria planta de onde o amido foi extraído. A quantidade delas no amido depende da composição da planta e do método de extração e purificação. Quanto menor o teor destas substâncias, melhor a qualidade do amido. Teores menores também refletem processos de extração e purificação mais eficientes (CEREDA, 2001).
As propriedades do amido são resultados de características tais como tamanho dos grânulos, teores de amilose e amilopectina e tipo de cadeias destes polímeros. Dependem também de outros constituintes que estão presentes no amido como fósforo, ou de resíduos da extração (CEREDA et al., 2001)
O tamanho e a forma dos grânulos de amido variam com a espécie e a distribuição de tamanho varia com o estágio de desenvolvimento da planta e forma de tuberização. Outro parâmetro interessante é a regularidade na forma, ou seja, diferença entre diâmetros, que indica regularidade do tamanho. Baixa variabilidade das medidas é uma característica desejável para papéis como os usados para cópias e fax (LEONEL, 2007).
2. OBJETIVOS
Preparar uma amostra de amido previamente separada para analise em microscópio e analisar o grão in natura.
Hidrolisar o amido com HCl concentrado em frações com aquecimento.
Identificar as mudanças em microscópio dos grãos em tubos de lugol e DNS + NaOH 50% depois de hidrolisado.
3. MATERIAL
Erlenmeyer de 125 mL – 1 
Tubos de ensaio e estante para tubos de ensaio - 12
Pipeta de Pasteur - 8
Pipeta de 2 mL - 1
Pipeta de1 mL - 3
Lâminas e lamínulas de vidro - 10 de cada
Banho-Maria
Microscópio
Amido
Solução de Ácido 3,5- Dinitrosalicílico + Hidróxido de sódio 50%
Ácido Clorídrico concentrado.
Lugol
4. METODOLOGIA
As soluções utilizadas no experimento já estavam previamente preparadas pelo laboratório da ambiental, exceto solução de amido 1%, que foi feita da seguinte forma: foram adicionados 0,5 g de amido, previamente pesado a 50 mL de água destilada em um erlenmeyer de 125 mL, a mistura foi homogeneizada e reservada para próximas etapas.
Usou-se 2 séries de 6 tubos de ensaios (A) e (B) e foram numerados de 0 a 5 cada série.
Na serie (A) foi adicionado 2 gotas de lugol em cada tubo.
Na série (B) adicionou-se 1,1 mL da solução de Ácido 3,5- Dinitrosalicílico com Hidróxido de sódio 50%.
Adicionou-se 0,5 mL de água destilada no tubo “0” de cada série. 
Adicionou-se 0,5 mL de solução de amido 1 % no tubo “1” de cada série.
Em um Erlenmeyer contendo a solução de amido 1%, adicionou-se 3 mL de HCl concentrado. Misturou-se e então imediatamente, foram retirados 0,5 mL e transferidos para o tubo 2 de cada série.
Levou-se o Erlenmeyer contendo o amido e o ácido ao banho-maria em ebulição. A cada 10 min foram retirados 0,5 mL para serem acrescentados aos tubos 3, 4 e 5 respectivamente com o decorrer do tempo, totalizando 30 minutos de aquecimento.
 Retirou-se uma gota de cada um dos tubos para analise em microscópio ótico, a amostra foi preparada utilizando lâmina coberta com lamínula, assim as texturas foram observadas e tirou-se fotos.
 Foram levados os 6 tubos da série (B), contendo DNS, em banho-Maria em ebulição por 5 minutos. Os resultados obtidos foram anotados em tabela para posterior análise.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao adicionar lugol, que é uma solução de iodo com iodeto de potássio, nos tubos de ensaio de serie A contendo apenas amido, percebeu-se a coloração escura (azulada), pois o iodo reagiu com a molécula de amido, que ao interagir com a amilose garantiu a coloração azul na solução. A adição da solução DNS aos tubos de serie B contendo apenas amido não alteraram sua coloração.
A hidrólise ácida do amido foi acompanhada microscopicamente a cada etapa, além da visualização a olho nu com as mudanças de colorações. Foi necessário o aquecimento em banho-maria, pois desta forma o amido é hidrolisado e transformado em glicose como produto final, conforme a equação de reação a seguir:
(C6H10O5)n + n H2O n C6h10O5
Os tubos da série A, que continham lugol, alteraram sua coloração de forma gradual, de azul escuro para amarelo, pois conforme a hidrólise do amido foi ocorrendo, o lugol despendia-se, voltando a sua coloração inicial, conforme se pode verificar na Figura 1.
Figura 1: Hidrólise do amido com indicador lugol. 
Fonte: acervo do autor (2018).
O reagente DNS é responsável por determinar a presença de açúcares redutores com a mudança de coloração para vermelho escuro. Os tubos de série B, que continham DNS, alteraram sua coloração de forma gradual, da sua cor inicial amarelada para vermelho escuro (Figura 2), conforme ocorria a hidrolise do amido e a formação de glicose, como se pode acompanhar na Tabela 1. As soluções de DNS não foram acompanhadas microscopicamente devido a dificuldade de visualização do reagente.
Figura 2: Hidrólise do amido com DNS. 
Fonte: acerto do autor (2018).
Tabela 1. Hidrólise de amido
	Tubos
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	Tempo
	0
	0
	0
	10
	20
	30
	Alíquotas
	0,5 mL água destilada
	0,5 mL sol. Amido 1%
	0,5 mL sol. Amido 1% + HCl
	0,5 mL sol. Amido 1% + HCl + BM 10min.
	0,5 mL sol. Amido 1% + HCl + BM 20min.
	0,5 mL sol. Amido 1% + HCl + BM 20min.
	DNS + NaOH (1,1 mL em cada tubo
	Coloração amarelada
	Coloração amarelada
	Coloração amarelada
	Leve coloração avermelhada (amido transformando-se em glicose)
	Forte coloração avermelhada (amido quase totalmente transformado em glicose)
	Forte coloração avermelhada (presença apenas da glicose)
	Lugol (2 gotas
	Coloração amarelada
	Coloração Azul Escura
	Coloração Azul Escura
	Diminuição da coloração Azul Escura (lugol se desprendendo do amido)
	Diminuição da coloração Azul Escura (lugol se desprendendo do amido)
	Diminuição da coloração Azul Escura (lugol se desprendendo do amido)
Fonte: acervo do autor (2018).
O processo de hidrólise foi acompanhado microscopicamente com os tubos de série A, onde se pode perceber a quebra gradual do amido (Figura 3), resultando na presença apenas da glicose (Figura 4).
	
	UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Campus da Grande Florianópolis -Unidade Pedra Branca
Curso de Engenharia Química - Bioquímica das Fermentações
Profª Elisa Helena Siegel Moecke
Alunas: Caroline Moredo Ambrosio, Luiza Mendonça, Jéssica Schaefer Chaves
1
Figura 3 – Textura do grão de amido puro
Fonte: acervo do autor (2018).
Figura 4 – Textura do grão de amido completamente hidrolisado. 		 
Fonte: acervo do autor (2018).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Farmacognosia, pode-se identificar que a fécula estudada em questão era a fécula de batata, pois esta vista microscopicamente apresenta elipsoides, ovais, periformes, arredondados, subtriangulares, com lamelas excêntricas e bem visíveis, tendo seu hilo pontuado e excêntrico. Os grãos menores estão geralmente agrupamentos de dois ou mais grãos. 
6. CONCLUSÃO
Análise dos resultados em função dos objetivos propostos. Poucas frases bem elaboradas para encerrar o trabalho. Deve ser exposto, claramente, o que se conseguiu demonstrar durante o desenvolvimento da atividade de acordo com os objetivos da atividade prática. 
7. REFERÊNCIAS
CEREDA, M. P. Propriedades gerais do amido. São Paulo, Fundação Cargill, p. 221 Serie: Culturas de tuberosas amiláceas Latinoamericanas, v.1) 2001.
CEREDA, M.P.; FRANCO, C.M.L.; DAIUTO, E.R.; DEMIATE, I.M.; CARVALHO, L.J.B.; LEONEL, M.; VILPOUX, O.F.; SARMENTO, S.B.S. Propriedades gerais do amido. Campinas: Fundação Cargill,2001, v.1., 221p.
LEONEL, M. Análise da forma e tamanho de grânulos de amidos de diferentes fontes botânicas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 27. n. 3. p. 579-588, jul.-set. 2007.
CIACCO, C. F.; CRUZ, R. Fabricação do amido e sua utilização. São Paulo: Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, 1982.
MARCON, M. J. A.; AVANCINI, S. R. P.; AMANTE, E. R. Propriedades químicas e tecnológicas do amido de mandioca e do polvilho azedo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2007.
Disciplina de Farmacognosia I, UFPR. Amido. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACOGNOSIA. Disponível em: <http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/amido.html>. Acessado em 09/03/2018.

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