IRCE III - RACIOCÍNIO CLÍNICO DIAGNÓSTICO

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RACIOCÍNIO CLÍNICO DIAGNÓSTICO
Como transformar a história do paciente em diagnóstico clínico
Caso clínico: Um paciente de 54 anos, procura o serviço médico de urgência com dor no joelho e foi atendido por estudantes de medicina. 
Paciente conta a história da doença atual.
Estudantes relatam o caso.
O professor pergunta ao aluno: O que você acha que causou a dor no joelho deste paciente? 
História do paciente > percepção como problema
Elementos chave do processo de raciocínio clínico diagnóstico
História do paciente
Aquisição de Dados
Representação do Problema
Produção de Hipótese
Procura Roteiro de Doença
Diagnóstico
Conhecimento
Contexto
Experiência
Aquisição de Dados
Elementos da história;
Exame Físico;
Resultado de testes de laboratório;
Estudos de imagem;
Abstração Mental para representação do problema
Sumarizar em uma sentença:
“Um processo monoarticular, de início súbito, recorrente, doloroso, em homem de meia idade, previamente saudável”
Transformação do relato em termos abstratos:
Noite passada = início súbito
Tive problemas iguais a este no passado = recorrente
Mesmo joelho = articular
Idade, sexo, história pregressa = saudável, homem de meia idade.
Uso de termos pareados, descritores antônimos para comparar e contrastar:
Episódios múltiplos / episódios simples
Limitados / não contínuos
Início abrupto / não gradual
Dor severa / não moderada
Uma articulação / não múltiplas 
Atributos semânticos associam-se a um poderoso raciocínio clínico
Produção da Hipótese diagnóstica 
Procura e seleção de um roteiro para doenças, condições ou síndromes
Condições predisponentes
Alterações Fisiopatológicas
Consequências Clínicas
	
GOTA:
Condições predisponentes: Idade, Sexo, Uso de álcool, uso de diurético, alimentação 
Alterações Fisiopatológicas: Metabolismo anormal do ácido úrico; Precipitação de cristais de urato nas articulações; Inflamação das articulações 
Condições Clínicas: dor aguda; uma articulação, recorrente. 
Hipóteses relevantes com suas características:
Características definidoras: caracterizam a doença
Características discriminativas: ajudam a distinguir uma doença da outra
IRCE III – EDUARDO RIBEIRO HERMETO
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