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DIREITO ADMINISTRATIVO I – JOSE ANACLETO
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celular: 99957-1391
AULA 03/08 
Art 170: ordem econômica
( A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional; (formação de um capitalismo nacional autônomo) 
II - propriedade privada; ( garante-se a propriedade privada dos bens de produção)
III - função social da propriedade; (interesse coletivo)
*IV - livre concorrência(atividade contratual do estado, por meio de certos requisitos, exercidas por contrato, onde é disputado honestamente certo exercício)
V - defesa do consumidor; (impossibilidade de obter informações sobre aquilo que consome, logo possui lei especial
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação (art 225 CF Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Além disso promover o desenvolvimento sustentável)
* principio da transversalidade
*principio da prevenção e precaução
*transgeracionalidade
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (visa proteger os organismos que possuem menores condições de competitividade em relação às grandes empresas e conglomerados, para que dessa forma se efetive a liberdade de concorrência e de iniciativa)                              
 Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
→ Princípios 
Soberania nacional: atividade não pode ficar refem de outras nações. Potencialidade do poder de se auto gerir, produzindo normas internas, sem influencia externa.Interdependencia. Nao sofrer influencia a não ser que se queira. Ex: venda de bebida alcoolica é proibido pelas normas internas, e a FIFA impos que liberassem para a COPA, aceitar essa norma da FIFA viola a soberania nacional.
Propriedade privada: típico do sistema capitalista. Usar, dispôr e fruir, tem um direito a essas prerrogativas.
Função social da propriedade: é uma atributo da propriedade que é inafastavel, existem algumas interpretações do que seja FS. A apropriação privada de bens, só é utilizada se a utilizaçao desse bem vai além dos interesses privados; 
FS do contrato: a relação contratural é a principal forma de atividade economica, poucas atv empresariais são exercidas sem contrato, a atividade pressupoe o exercicio da atividade contratal, normalmente.
FS da empresa: não é só cumprir os objetivos sociais, mas sim a empresa que atenda as regras de sustentabilidade.
Livre concorrência: determina que uma das condições mais beneficas do mercado é a concorrencia/disputa. Por ela se tem um aumento de qualidade. Quando é aumentada potencialmente produz diminuição de preço, normalmente. 
- Abuso de poder economico: poder economico = concentração forte de ativos ($) nas mãos de um ou de poucos agentes economicos; ter poder economico não é ilegal, pode ser decorrencia de uma história empresarial bem sucedida. O que é ilegal é o abuso desse poder, há abuso quando: (lei 12.529/11)
- Dominação de mercado: serve para o Estado também. Quando domina o mercado diminui a concorrência. É uma anomalia dominar o mercado.
- Eliminação da concorrência: normalmente é na modalidade dolosa, há intenção. Ex: dumping (empresa se instala em outro pais, ou estado, produzindo precos muitos inferiores do que seu lugar de origem/preço tão baixo que as outros não tem como concorrer); cartéis (duas ou mais empresas combinam os preços e dividem o mercado)
- Aumento arbitrário de lucros: não ter origem legítima.
Defesa do consumidor: reforço normativo com o código de defesa do consumidor, o estado deve usar todas as medidas para estimular as empresas a cumprirem as regras; (hipossuficiencia é diferente) vulnerabilidade do consumidor: não tem paridade de armas com os fornecedores, há um confiança pois não se confere.
Defesa do meio ambiente: + 225, cf. 
Princípio da ubiquidade: ou transversalidade; da um comando, se todos têm o direito a um meio ambiente ecologimente equilibrado, é dever do estado na definição de suas politicas publicas, planejamentos etc. É obrigatório levar em conta os aspectos ambientais. Incluir nos planejamentos aspectos/preocupações relacionadas a questao ambiental. 
Princípio da transgeracionalidade: é preciso que todos se preocupem com as questoes ambientais, para que as atuais gerações possam suprir as necessidades sem prejudicar que as gerações futuras atendam sas próprias necessidades.
AULA 04/08
Continuação do princípio da defesa do meio ambiente: 
→ Fomento do estado: contratações publicas sustentáveis = elas operam com o poder de compra do estado, o estado brasileiro gasta de 10 a 15% do PIB nacional com suas contratações, o que produz um efeito de estimulo significativo. O estado quando atua em sua atividade economica, ele pode estimular condutas. Ex: LED, antes era muito caro, o estado começou a aumentar siginficatimente o consumo, estimula a formação de mercado e o preço diminuiu. O processo de licitação pode ser sustentável: serão inseridos os requistios de sustentabilidade, em todas as fases do processo.
Princípio da redução da desigualdade sociais e regionais: tornar mais iguais as condiçoes de vida das pessoas. Condições plenas de se manter em suas raizes = desigualdade regioais: composição das camaras dos deputados → não é representado por uma proporcionalidade regional, essa representatividade é desigual.
Desigualdade sociais: politicas publicas polemicas: bolsa família.
Princípio da busca do pleno emprego: valorização do trabalho humano. O estado deve atuar positivamente, aumento, atuação direta ou estimulando. Fomentar a atividade economica para criação de empregos.
Tratamento diferenciado para as pequenas empresas: + 179.
Tratamento diferenciado: 
- Obrigações tributárias: menos guias, menos buracracia para abrir e fechar empresa, menos tributos, aliquotas reduzidas.
- Obrigações previdenciarias e trabalhistas: FGTS, relações de trabalho mais facilitadas, contribuição menor. Passaram a ter acesso aos juizados especiais.
- Acesso ao mercado: contratações públicas.
AULA 10/08
Continuação do princípio do tratamento diferenciado para as pequenas empresas: 
Essas empresas são responsáveis por 80% dos empregos do país. Por isso se viu necessário dar um tratamento diferenciado. As pequenas empresas tem uma sobrevida muito pequena. 
Micro empresas: ate 360 mil ano/ Micro empreendedor ind: 90 mil ano
Lei Acesso ao mercado: complementar 123 e trouxe algumas inovações: Tratamento diferenciado (aula anterior):
Tributários
Previdenciarias e trabalhistas
contratações públicas. 
**Tratamento diferenciado favorecido: disputam um contrato com um estado. Seleciona-se um objeto e uma pessoa (apresentação de documentos das empresas, existencia, regularidade fiscal) 
(Fase de habilitação: pode acontecer no início do processo. Todas as empresas apresentam os documentos ao mesmo tempo, as que não apresenta ou possuem irregularidades, são afastadas. As micro possuem a vantagem de se regularizarem caso haja pendencias = só no final do processo precisam apresentar os documentos regularizados. As medias e grandes tem que provar no inicio do processo e as pequenas, se forem vencedoras, só no final do processo = vantagem para um prazo adicional.
- idoneidade: aptidão para contrair direitos e obrigações + regularidade (fiscalou trabalhista); - capacidade.
(Direito de preferência: em caso de empate. Umas das etapas da licitação é uma disputa de preço: EMPRESA A (grande): 1.020 reais B (media): 1030 C (pequena): 1030. A lei complementar 123, determinou que uma microempresa ou mpp, que tenha apresentado proposta até 10% superior ao preço da primeira, se não for pequena tambem, esta empatado. O desempate é assegurado a pequena empresa, desde que cubra o preço da 1°. 
(Pregão: primeira proposta de preço e abra uma fase de disputa de lance. Se a pequena empresa, estar classificada em uma posição até 5% da 1 colocada. 1° empresa: 1000, todas as empresas q estiveram apresentando preço no pregão entre 1000 reais ate 1050, se essas forem micro ou mpp estao em situação de empate e podem cubrir o preço da primeira. 
(Contratação pública simplificada: quando o estado quer fazer um obra até 80.000 mil reais a disputa tem que ser instaurada só para Microempresas. LICITAÇÃO ….
(Cota reservada: obejto divisivel: 25% deve ser reservado para ME E MPP.
(Subcontratação compulsória: ampliar o mercado de ação da ME e MPP. Construção de ponte por grandes empresas, serem obrigadas a subcontratar pequenas empresas para ocupar postos que naõ teria condição de faze-lo sem esse incentivo.
(Contratação prioritária: o município realiza uma contratação exclusiva para a ME. Ex: RS, PR etc. Mas querem que as empresas sediadas no município tenham prioridade. As do município podem ser contratas mesmo que oferecam um preço ate 10% maior. Ex: manaus: 1000 reais/ barracao: 1050 reais; o município pode contratar a de barracao para privilegiar as empresas locais.
→ intervenção do estado no domínio econômico:
Art 173 + 170: atuação direta do dominio economico em duas hipoteses: Relevante interesse coletivo; Imperativo de segurança nacional. Só pode exercer pelas empresas publicas ou atividades de economia mista. 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
§ 3º A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade.
§ 4º A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
*iniciativa privada
Art 175 participação do Estado em serviços públicos, por meio de regime jurídico administrativo 
Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Eros graus: 
(Atividade de absorção: retira da livre iniciativa, para exerce-la sozinha = monopólio do estado. Só o estado pode prestar.
(Participação direta: atuando em conjunto com a iniciativa privada, sendo, exercendo em sentido estrito, seja prestando serviços públicos. Através das estatais. 
(Atividades indiretas: polícia administrativa, fiscalização, regulação (Agencias reguladoras). Repressão ao abuso de poder economico.
Atividades de indução: estimulo ou desistimulo para certas atividades economicas = fomento; Planejamento: 3 documentos produzidos por lei (PPA, LDO,LOA).
( Intervenção do estado na propriedade privada:
Titularidade de dominio confere ao proprietario o uso, fruição, dispor e o gozo da propriedade. 
O estado pode interferir nesse domínio: absoluto: extingue a propriedade 
Ex: desapropriação.
Limitações: Qualquer intervenção do estado na propriedade privada, só pode acontecer por interesse público. 
Essa limitação é uma intervenção de baixa intensidade, norma adm que pode ser vinculada atraves de um ato, não necessariamente lei; que alcança e a atinge a propriedade de caráter geral e abstrato. Nao há um destinatario especifico, é toda a coletividade. 
(Ex: limite de construção. Não afeta um proprietario só, e sim uma generalidade de proprietários. Pode ser instituida no exercicio da segurança pública, sanitária. Ex: caracteristicas sanitárias. 
(Ocupação temporária + Requisição: Espécies do mesmo gênero. São institutos que o estado ocupa, dispoe provisóriamente de um patrimonio particular, mesmo sem anuencia do proprietário. Uma vez utilizado tem que ser devolvido. 
-Ex: requisitada medicação, o estado indeniza pelos prejuizos. Em ambas, é devida indenização se houver prejuizo ao proprietário (danos emergentes e danos cessantes).
A limitação adm como regra geral, já que incide em propriedades em carater geral e abstrata, não há direito há indenização
-Ex: predio de 10 andares, estado muda e só pode 2. 
Caso o estado não tenha esse justo titulo para tomar a posse, caracterizaria turbação ou esbulho. Quando o estado ocupa temporariamente ele não esta cometendo esbulho porque tem justo titulo constitucional. Mas não significa que não tenha indenização quando há prejuizos.
Art. 2o   da lei 13.303/16 - A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias. 
§ 1o  A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal. 
§ 2o  Depende de autorização legislativa a criação de subsidiárias de empresa pública e de sociedade de economia mista, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada, cujo objeto social deve estar relacionado ao da investidora, nos termos do inciso XX do art. 37 da Constituição Federal. 
§ 3o  A autorização para participação em empresa privada prevista no § 2o não se aplica a operações de tesouraria, adjudicação de ações em garantia e participações autorizadas pelo Conselho de Administração em linha com o plano de negócios da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas respectivas subsidiárias. 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: Tem a mesma instrutora organica de uma servidao civil (onus real sobre coisa alheia).
(Servidão civil funciona a partir de duas coisas: - coisa dominante; - coisa serviente. A servidão mais conhecida é a servidão de passagem. Dois imóveis
(A servidão administrativa: - coisa dominante (serviço público); - coisa serviente (propriedade privada). A coisa dominante é um serviço público,ao inves de um imovel como na civil. A servidão é permanente, pode incidir simultaneamente em relação a diversos imoveis.
AULA 11/08
→ Limitações: valores que se pretendem preservar atraves de obg de fazer ou não fazer. Essas imposições instituidas pelas limitações são expressadas atraves de normas com carater geral e abstrato e que portanto, não se dirigem a uma propriedades determinadas, se dirge a propriedade geral. Para adequar a utilização do imovel para o interesse público. Como elas incidem sob a coletividade em geral, NÃO CABE INDENIZAÇÃO. O proprietario continua gozando do imovel, quase pleno o dominio. Atinge propriedade indetermida
→ Ocupação x requisição: estado utiliza temporariamente com ou sem remuneração. Requisição: patrimonio privado em caso de guerra ou eminente perigo público/ ocupação: outras situações de necessidade pública. Constituem justo título para que não haja esbulho e turbação. Pode haver indenização: se houver prova de dano emergentes e lucros cessantes. 
→ Servidão: similar a servidão civil. 
Coisa dominante: serviço público ou um imóvel afetado a uma utilidade pública
Coisa serviente: imóvel particular
Uma das mais comuns servidões administrativas é a servidão de energia elétrica, torres de alta tensão, a maioria são instaladas em propriedades privadas e ocupam espaços e esse espaço são ocupados pelo estado, a titulo de servidao. A coisa dominante: serviço publico. Servidão aeroportuária, ocupados pelos avioes para pousos e decolagens, essas rotas passam sobre propriedades privadas, é preciso que essas rotas não tenho construção nos entornos. Atingem propriedades determinadas. Foram propostas milhares de ações em razão da instalação de torres, e foram concedidas as indenizações. Precedentes: assegurar direito a indenização aquele que tinha torres instaladas, é sobre direito real prazo de 20 anos.
Constitui servidão por: Lei; Acordo; Sentença judicial 
(Extinção: quando desaparece a necessidade que a gerou ou quando há a desafetação do prédio.
( Tombamento: É um procedimento para preservar o patrimonio do estado (216, cf), conjunto de atos para um resultado = proteção dos valores que a cf estabelece. 
Procedimento pelo qual o estado impoe restrições às prerrogativas de domínio objetivando proteger e preservar, certos valores e bens juridicos previstos na CF. 
Pode incidir sobre bens moveis ou imoveis, mas não só bens materiais, o acareje o fandango, a dança. Tombamento de bens imateriais é um dever de preservação da memória, da receita.
Constituição:
De ofício: quando incide sobre patrimonio público. Ex: PR bens próprios. União pode tombar patrimonio do estado e municipio. O estado pode tombar patrimonio do municipio, mas não da uniao. Município não pode tombar do estado, só dele.
Voluntariamente: o proprietario oferece o bem para o tombamento. Apresenta as razões porque o patrimonio tem valores juridicos que devem ser preservados.
Compulsória: quando o estado identifica no patrimonio um valor que deve ser objeto de preservação. Independente da anuencia do proprietario
Efeitos: 
Provisório: quando o proprietario é notificado que há um processo de tombamento, no momento que é notificado esse efeito já se produz. Antecipação dos efeitos da tutela. Se opera imediatmente, pois caso não produzisse efeitos, o proprietario poderia por abaixo.
Definitivo:Constituem ao proprietario obrigações de fazer, não fazer e suportar = conserva-lo nas perfeitas condições de uso, fazer as reformas que tiverem que ser feitas, por seus custos. Se o proprietario não tiver condições financeiras para manter o estado tem que fazer. Nao modificar, não fazer nenhuma intervenção sem autorização do órgão que decretou o tombamento.O imovel tombado é a coisa dominante em relaçao aos imoveis vizinhos, que passam a ser a coisa serviente. No plano do tombamento, o imovel tombado em relaçao aos imoveis instaura uma servidao administrativa. Impoe certas restrições aos imoveis vizinhos.
Como não sofre restriao absoluta das prerrogativas de dominio, em regra, não da direito a indenização
AULA 17/08
DESAPROPRIAÇÃO
(Umas forma autoritária, não importa na anuencia da outra parte. Instuto pelo qual o estado adquire patrimonio e extingue o direito de propriedade. Ag
É um processo pelo qual o estado, retira compulsoriamente de alguém certo bem, por utilidade publica, necessidade publica ou interesse social adquirindo originalmente para si ou para outrem, mediante indenização previa e em dinheiro, salvo nos caso em que a CF prevê o pagamento em titulos da divida publica. 
Um processo que pode ser administrativo ou judicial. Sempre se inicia adm e pode se tornar judicial ou não. 
(Compulsoriamente: não há voluntariedade, que seja dono de um patrimonio (particular ou juridica)
Só pode acontecer por um desses tres fundamentos:
Utilidade publica: quando é necessaria para atender o interesse em situações normais, de mera conveniencia.
Necessidade publica: implica a retirada de patrimonio de alguém para atender situações anormais do estado. A propriedade privada é indispensavel para o que o estado consiga realizar o proposito. +No plano pratico as duas se confundem.
Interesse social: levam em conta a necessidade de melhor aproveitamento do patrimonio.Que o imovel não esta sendo utilizado na maneira que deveria. O estado desapropria para dar um melhor aproveitamento. 
Se não tiver esses requisitos a desapropriação pode ser invalida.
Necessidade ou utilidade: decreto lei 3365/1948 = lei geral da desapropriação
Interesse social: lei 4136/91 e 8629/92.
Aquisição:
Originária: não há transmitente. Ninguem de livre e espontanea vontade transfere a titularidade para outra pessoa. 
Efeitos: 
- Quando o pagamento é feita por quem não é o legitimo destinatário, NÃO INVALIDA a desapropriação → pagamento indevido não vicia.
- Aniquilar/extingue os onus reais:
Ex: penhora, hipoteca. A garantia real desaparece, mas o credor se investe em receber a parte correspondente da indenização.
Derivada: um adquirente e um transmitente. De natureza contratual.
O estado adquire para si (construção de escola/estrada) ou para outrem (para fins de reforma agraria → ex: sem terras/cohab). A indenização é sempre prévia e em dinheiro.
Desapropriação:
→ ORDINÁRIAS: Incide sobre quaisquer bens ex: moveis, imoveis, corporeos, incorporeos etc. Fundamento: necessidade publica ou utilidade. Quem pode desapropriar: Todos os entes federados, inclusive uns em relação ao patrimonio dos outros (questao hierarquica). A indenização é sempre PRÉVIA e em DINHEIRO.
→ EXTRAORDINÁRIAS: Sempre acontecera por INTERESSE SOCIAL. Quem pode desapropriar: UNIÃO → para fins de reforma agrária. MUNICÍPIOS → para fins urbanísticos. Só sobre bens imóveis que não estejam cumrpimento sua funçao social. 
186: quando um imovel rural não cumpre FS = para redistruibuição fundiária.
182, §4°: não cumpre FS imovel urbano, que este, ja não utilizado, não edificado ou subutilizado, que esteja incluido no plano diretor. Caso não esteja adequado a esse aproveitamento. 1°: parcelamento compulsório, 2° progressividade tributária: aumentando ou dimuinuindo tributos = fomento e como 3° categoria: desapropriação.
Se o municipio não tem plano diretor, não consegue desapropriar para fins urbanísticos.
Indenização para fins urbanísticos → em títulos da dívida municipal (TDM)
Indenização para fins de reforma agrária → em títulos da dívida agrária (TDA)
Titulo de credito que o estado emite para realizar pagamentos é difrente de precatorio requisitório.
Desapropriação:
→ DIRETA: após o devido processo legaal expropriatório.
→ INDIRETA: 
31/082018
TITULARIDADES: 
Do serviço publico: assume atraves da lei ou CF que designa se uma atividade é ou não um serviço publico. Tem que ter segurança juridica, ela vem da lei e CF, com suas interpretações, mas não é possível interpretaçoes que gerem mais insegurança.Ex: 21, previsto quais são serviços publicos da Uniao. 
Esse titular pode transferir a prestaçao do serviço por concessao etc.
Da prestação do serviço: não se confunde com a do serviço, essa é para executar, 
(Direta: as vezes esta na mao da mesma pessoa. Empresa publica.
Indireta: Ou é entregue para outra pessoa, e essa outra pessoa exercerá essa titularidade sob regime de concessao/permissao/autorização. Ex: serviço de agua tratada, titular: município; prestador do serviço publico: sanepar (economia mista do estado). 
01/09
Serviços que o estado → 
Tem que prestar: saude, educaçao e previdencia.
Mas são livres para a iniciativa privada: educação, saude, e previdencia social. Somente respeitar exigencias de policia. Tem que cumprir as normas impostas. Nao se confunde pra outorga para funcionamento. Nao viola a liberdade de iniciativa, exceção = exigir que tenha potencia 10.
Serviços que o estado →
Tem que prestar:
Tem que delegar para 3° (indiretamente): atraves de prestaçao indireta, pelos institutos da concessão/permissão/autorização para uso privativo dos bens pubicos por paritulas, descentralização. Ex: transporte coletivo, agua tratada, coleta de lixo, serviço portuario aeroportuário etc todos aqueles que são focos por prestação terceirizada. Quando o estado não tem mais como produzir de maneira eficiente dessas atividades. 
→ Classificação
Titularidade: Podem ser FEDERAIS/ESTADUAIS/MUNICIPAIS. A depender a titularidade da uniao, designada pela CF = serviço postal. Estado = ferroviario de linhas que não transpoe mais de um estado. Município = serviços funerários. 
Essencialidade: 
Essenciais: transporte publico
Não essenciais: loteria, maior parte é destinado para previdencia social.

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