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P2 Aula 16 Bandagens e Imobilizações


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PATOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – Campus Seropédica
Medicina Veterinária - Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
BANDAGENS E IMOBILIZAÇÕES
Objetivo: Restringir, limitar ou anular os movimentos de uma região ou de um membro e promover conforto ao paciente.
Materiais Utilizados
Atadura de crepom 
Algodão ortopédico
Gesso esparadrapo
Malha tubular 
Talas (rígido)
 Bandagens e Imobilizações
Moldes
Talas
Bandagens
São denominados dispositivos de imobilização. Estes dispositivos determinam:
Imobilização de músculos
Transmissão de forças compressoras às estruturas ósseas
Distribuição uniforme destas forças
 Indicações
Fraturas incompletas
Fraturas completas com pequeno deslocamento e estáveis, em animais jovens.
Fraturas com grande deslocamento e instáveis, para aguardar cirurgia e/ou pós-operatório.
Luxações recentes e estáveis 
Fraturas expostas
Lesões de tecidos moles
 Redução Fechada
Sedação ou Anestesia 
Tração
Manipulação
Contra-Tração
Imobilização
Vantagens X Desvantagens
As imobilizações externas não devem permanecer por mais de 21 dias?
Os tecidos proliferam com a movimentação – Fisioterapia.
Bandagens e Imobilizações
Robert-Jones (bandagem) 
Muleta de Thomas (tala)
Gesso (molde)
Bandagens
Preparadas à base de material macio (não rígido); Obs.: servem como apoio para alguns tipos de tala.
Funções de uma bandagem
Proteção
Absorção do material drenado
Compressão dos tecidos moles
Estabilização
 Bandagens / Tipóias
Velpeau (membro anterior)
Ehmer (membro posterior) 
Robert Jones / modificada
Esparadrapada
Bandagem de Velpeau
As bandagens de Velpeau previnem o suporte de peso e proporcionam alguma estabilidade à porção proximal do membro anterior. Com frequência, elas são usadas para auxiliar na redução de luxações mediais do ombro, abertas ou fechadas, e de fraturas escapulares.
Como fazer: Com o ombro e o cotovelo flexionados e o membro aduzido contra a parede do corpo, iniciar posicionando duas ou três camadas de molde acolchoado de algodão ao redor do tórax e membro. Enrolar as camadas cranial e caudalmente ao membro oposto para prevenir o deslize no membro incorporado. Colocar uma camada adicional de forma semelhante à atadura, a fim de conferir uma compressão leve. Posicionar uma camada externa de fita elástica para proporcionar apoio. 
 
Bandagem de Ehmer
As bandagens de Ehmer previnem o suporte do peso sobre o membro pélvico. O uso mais comum para esse tipo de bandagem é o apoio de reduções de luxação da articulação coxofemoral, aberta ou fechada. 
Como fazer: Colocar uma camada fina de molde acolchoado em torno da área metatársica e enrolar com atadura não aderente várias vezes sobre o revestimento de algodão. Flexionar o joelho ao máximo e enrolar a atadura ao redor da coxa, trazendo-a medialmente entre a parede do abdome e o membro. Puxar a atadura com firmeza e levá-la à frente do joelho para manter a flexão. Em seguida, contornar com a atadura a superfície lateral da coxa e posicionar medial e distalmente ao tarso e sobre a área metatársica com molde acolchoado. Repetir o contorno da atadura três a quatro vezes. Terminar a bandagem aplicando material adesivo elástico da mesma maneira.
Bandagem de Robert-Jones
A bandagem de Robert Jones (e suas variações) é a bandagem externa utilizada com mais frequência em pacientes de veterinária. Essas ataduras volumosas de gaze e algodão são tipicamente utilizadas antes ou depois de cirurgias e servem como talas temporárias de membros. A camada espessa de algodão proporciona uma discreta compressão de tecidos moles e imobiliza fraturas sem levar a comprometimento vascular. A imobilização de ossos e tecido mole aumenta o conforto dos pacientes, evita danos futuros no tecido mole por fragmentos ósseos afiados e minimiza o edema, que melhora a visualização e palpação de marcos anatômicos durante a cirurgia. Além disso, as bandagens Robert Jones auxiliam na eliminação de espaço morto após a cirurgia.
Como fazer: Preparar o membro, aparando os pelos longos do úmero no terço médio (ou fêmur no terço médio) até os dedos, e tratar qualquer ferida aberta. Aplicar faixas de esparadrapo às faces cranial e caudal da pata desde o carpo (tarso) até 6 polegadas (15,24 cm) além dos dedos. Enrolar 3 a 6 polegadas (7,62 a 15,24 cm) de acolchoamento de algodão (a partir de um rolo de 12 polegadas – 30,48 cm – ou revestimento acolchoado para molde) ao redor do membro desde o final dos dedos até o úmero no terço médio (ou fêmur no terço médio). Certificar-se de que as unhas do terceiro e quarto dedo estejam visíveis para que o edema do membro possa ser detectado. Em seguida, enrolar gaze elástica firmemente sobre o algodão a fim de comprimi-lo. Aplicar ao menos duas a três camadas de gaze, a fim de obter uma tensão suave e homogênea; uma compressão suficiente irá proporcionar à bandagem um som de melancia madura quando percutida com os dedos. Inverter as faixas de esparadrapo e fixá-las à camada externa da gaze. Então, colocar uma fita elástica à superfície exterior da bandagem.
Bandagem de Robert-Jones modificada
Um curativo Robert Jones modificado tem muito menos chumaço de algodão, tornando-se menos volumoso. Curativos de Robert Jones modificados são usadas para reduzir o edema dos membros depois da cirurgia.
Obs.: As bandagens Robert Jones estendem-se da ponta dos dedos (com somente unhas e coxins visíveis) até o fêmur no terço médio ou úmero no terço médio, e são úteis apenas quando aplicadas em lesões ocorridas abaixo das articulações de joelho ou cotovelo.
Bandagem Esparadrapada
O uso de gaze em contato com a pele sobre o local a ser imobilizado. Toda a estrutura é feita com esparadrapo que dará a resistência. O uso de esparadrapo terapêutico é o mais comum.
TALAS
Robert-Jones modificada
Muleta de Thomas
A muleta de Thomas é uma tala para caminhada. Em cães, ela geralmente é usada para fraturas na perna. Um molde de alumínio enrolado com bandagens mantém a perna do cachorro perfeitamente reta e rígida, ainda permitindo que o animal saia de casa para fazer as necessidades. A maior parte dos cães não se acostuma facilmente nos primeiros dias, mas existem meios de ajudá-los quanto a isso. 
É uma tala moldável utilizada para imobilização do cotovelo, joelho e estruturas distais a esta articulação. Deve-se tomar cuidado em manter a tala curta o suficiente para permitir o apoio do membro, isto é conseguido mantendo todas as articulações do membro em ângulos funcionais. Esta tala pode ser confeccionada com uma haste de liga de alumínio resistente, mas moldável. A tala é fixa ao membro com auxílio de faixas e esparadrapos.
MOLDES
O gesso é composto de uma bandagem que, quando molhada, pode ser moldada e, ao secar, fica resistente. Serve para manter a posição do local machucado até que tudo esteja bem novamente. A posição mantida pelo gesso é a de repouso ou de redução, no caso das fraturas, para que o osso fraturado não se mova.
O gesso é feito de uma bandagem branca e não deve ficar em contato direto com a pele, para evitar irritações. Por isso, é colocada uma malha tubular de algodão, seguida de algodão ortopédico e só então o gesso é molhado e aplicado. No início, o gesso fica pesado mas, à medida que vai secando, torna-se um pouco mais leve.
Gesso paris 					Gesso acrílico
	
Bandagem para cavidade oral
Tala para tórax Pectus excavatum
Pectus Excavatum é uma deformidade do tórax e osso esterno caracterizada por uma depressão do esterno e costelas na frente do tórax. O grau de severidade varia muito. 
Dobrar um pedaço retangular de material maleável para tala no formato de um U e modelá-lo para que se ajuste à face ventral do tórax. Aplicar uma pequena quantidade de adesivo na borda cranial e na superfície interna da tala ou, alternativamente, acrescentar à tala um forro para tala gessada depois que for moldado.
Fazer duas filas paralelas contendo de quatro a seis furos cada, com um pequeno pino de Steinmann. Passaro fio de sutura selecionado em volta do esterno, guiando a agulha às cegas até a borda do esterno. Alternativamente, passar a agulha em torno das estérnebras em um ângulo dev45° para incorporar a cartilagem costal e, possivelmente, reduzir as chances de que um fio de sutura seja puxado através do osso macio das esternébras. Os fios de sutura devem ser colocados em volta do esterno, e não através do tecido subcutâneo. Manter a agulha o mais próximo possível da face dorsal do esterno para evitar perfurar o coração ou pulmões. Deixar pontas longas nos dois lados e identificá-las. Quando todos os fios de sutura tiverem sido colocados, passar. Dois fios de sutura podem ser colocados amarrados a si mesmos e, depois, entre eles, de forma que a tala possa ser ajustada sem necessidade de repor as suturas nem de usar anestesia.
Tala (colete) cervical
Colar cervical é um equipamento de saúde destinado à imobilização das articulações da região cervical, mantendo-as em posição anatômica e neutra.