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Roteiro Semio Abdome II

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UNIC - SEMIOLOGIA MÉDICA
SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO DO ABDOME – Parte II
H- Palpação: 2 etapas, superficial e profunda.
Palpação superficial: identificar hipersensibilidade abdominal, resistência muscular, alterações da pele, temperatura, espessura e continuidade da parede (diástases, hérnias), palpação de alguns órgãos e massas superficiais. Também serve para tranqüilizar e relaxar o paciente.
Técnica: unimanual
Defesa voluntária X Defesa involuntária: relaxar o paciente; sentir o relaxamento abdominal durante a expiração; mandar o paciente respirar pela boca. Manobra de Galambos – comprimir outra área do abdome, enquanto palpa-se a área desejada.
Obs.: Contratura muscular difusa: defesa involuntária, também chamado abdome em tábua – irritação peritoneal generalizada (apendicite aguda, colecistite aguda, perfuração de víscera oca).
Palpação profunda: palpar órgãos e massas abdominais.
Técnica: Bimanual: com os dedos em paralelo; mãos superpostas (obesidade).
 Palpação com uma só mão.
Avaliação de massas abdominais: localização, tamanho, forma, consistência, sensibilidade ao toque, pulsações e mobilidade (com a respiração e com as mãos). Correlacionar com os achados da percussão.
 Avaliação da irritação peritoneal: dor e hipersensibilidade (tosse e percussão suave); espasmo muscular involuntário (“abdome em tábua”); descompressão dolorosa (sinal de Blumberg).
I- Exame do Fígado:
Características: tamanho, superfície, borda, consistência e sensibilidade ao toque.
Percussão: já discutido.
Palpação: o fígado normalmente tem consistência elástica, borda nítida ou fina e regular, com sua superfície lisa, além de discreta sensibilidade ao toque. 
Técnicas:
Palpar com a mão direita pela borda inferior do fígado;
Método de Lemos Torres: mão esquerda por baixo da loja hepática, empurrando-a anteriormente e com a mão direita palpar a borda;
Método de Mathieu ou manobra em garra: paciente obeso.
Falsa hepatomegalia: DPOC pode deslocar o fígado para baixo; derrame pleural direito e consolidações pulmonares próximos à borda superior do fígado.
J- Exame do Baço:
O baço cresce no sentido anterior, inferior e medial, substituindo o timpanismo normal do estômago e do cólon por macicez de estrutura sólida. 
Percussão: percussão do espaço de Traube e sinal da percussão esplênica - quando um destes é positivo, deve-se dar atenção especial à palpação do baço.
Palpação: avaliar o tamanho (distância para o rebordo costal esquerdo), superfície, consistência e sensibilidade. 
Técnicas:
i. Palpação com a mão esquerda exercendo pressão posterior à região esplênica e a mão direita palpando abaixo do rebordo costal esquerdo.	
ii. Manobra de Schuster: decúbito lateral direito, MID estendido, coxa E fletida, MSE sobre a cabeça, mão esquerda do examinador exercendo pressão posterior à região esplênica e a mão direita palpando abaixo do rebordo costal esquerdo.	
L- Palpação dos Rins:
Rim direito pode ser palpável em pessoas normais. O rim esquerdo não é palpável.
Técnica bimanual: uma das mãos abaixo da loja renal e a outra mão sobre o QSD ou E, comprimindo durante a inspiração profunda, tentando “capturar” o órgão (método de Guyon). Determinar a consistência, regularidade e sensibilidade.
Avaliação da sensibilidade renal: pela palpação bimanual ou pesquisando no ângulo costovertebral posteriormente – Punho percussão lombar. Se dolorosa indica infecção/inflamação renal (sinal de Giordano).
M- Avaliação de Ascite:
Inspeção: abdome globoso/protuberante.
Percussão: decúbito dorsal – macicez em flancos e timpanismo central;
 decúbito lateral direito ou esquerdo: macicez nas porções inferiores e timpanismo nas porções superiores (macicez móvel de decúbito – moderadas e grandes ascites);
Manobra de piparote (ascites moderadas): sensação da onda líquida que se propaga de um lado a outro do abdome. 
Pequenas ascites: difícil avaliação semiológica.
Palpação de massas e órgãos nas ascites: manobra do rechaço – compressão da parede abdominal com as mãos esticadas, deslocando o líquido e tocando a estrutura.
N- Outros sinais e manobras importantes:
Sinal de Rovsing: compressão profunda no QIE leva a dor no QID, sugestivo de apendicite.
Sinal do psoas: estas técnicas contraem ou estiram o músculo psoas, aumentando a dor abdominal nos casos de apendicite:
i. Mão acima do joelho direito do paciente, pedindo que ele eleve a coxa contra a sua mão, ou;
ii. Paciente em decúbito lateral esquerdo, esticando a perna direita na altura do quadril (para trás).
Sinal do obturador: paciente em decúbito dorsal, flexionar a coxa direita na altura do quadril, fazendo rotação interna da perna – há estiramento do músculo obturador interno, causando dor hipogástrica direita nas apendicites.
Hiperestesia cutânea: compressão de prega cutânea, dolorosa na região do QID – apendicite.
Sinal de Murphy: dor à palpação profunda do QSD quando o paciente inspira, interrompendo o movimento respiratório – colecistite aguda.
Pesquisa de hérnias abdominais: solicitar que o paciente eleve a cabeça e os ombros, mantendo o restante do corpo na mesa de exame – haverá a protusão do saco herniário
Sinal ou Lei de Courvoisier: icterícia, vesícula biliar palpável e indolor – neoplasia de cabeça de pâncreas (maioria das vezes).
Vascolejo gástrico: ausculta-se pelo deslocamento de gases e líquidos no estômago, sendo importante quando ocorre com mais de 3 horas após a última refeição, sugerindo estase gástrica.
Manobra de Smith – Bates: usada para diferenciar massas e pontos dolorosos da parede abdominal e intra-abdominais. 
De acordo com reunião em 28/09/2012 não vale mais falar em pontos dolorosos com relação a essa manobra. Também não citar mais o Smith Bates de tronco.. Eu nunca encontrei essa citação na literatura
VR pg 359
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