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RESUMO DIREITO CIVIL I (Bens públicos e seus caracteres; Fatos, atos e negócios jurídicos; Elementos do Negócio Jurídico e Defeitos do Negócios Jurídicos;

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Centro Universitário de João Pessoa
Disciplina: Direito Civil Prof.: Dra. Socorro Lucena
Discente: Thuyanne Gabriela Moreira Saraiva Turma: M
Bens públicos e seus caracteres.
Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta e indireta. Todos os demais são considerados particulares. “São públicos os bens de domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual fora pessoa a que pertencerem” (art. 98 do CC). – As empresas públicas e as sociedades de economia, embora sejam pessoas jurídicas de direito privado, integram as pessoas jurídicas de direito público interno, assim os bens destas pessoas também são públicos.
O artigo 99 do Código Civil utilizou o critério da destinação do bem para classificar os bens públicos. Bens de uso comum: São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população. Ex: Mar, rio, rua, praça, estradas, parques (art. 99, I do CC). Bens de uso especial: São aqueles destinados a uma finalidade específica. Ex: Bibliotecas, teatros, escolas, fóruns, quartel, museu, repartições públicas em geral (art. 99, II do CC). Bens dominicais: Não estão destinados nem a uma finalidade comum e nem a uma especial. “Constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real, de cada uma dessas entidades” (art. 99, III do CC).
Os bens públicos apresentam três caráteres, o primeiro é que são alienáveis, isto é, não podem ser vendidos, permutados e nem doados. A segunda é que eles são imprescritíveis, isso impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os imóveis públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião.“Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião” (art. 183 e 191, parágrafo único da CF). “Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião” (art. 101 do CC). “Desde a vigência do Código Civil (CC/16), os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião” (súmula 340 do STF). Por último, os bens públicos não podem ser penhorados, pois a execução contra a Fazenda Pública se faz de forma diferente.
 
Centro Universitário de João Pessoa
Disciplina: Direito Civil Prof.: Dra. Socorro Lucena
Discente: Thuyanne Gabriela Moreira Saraiva Turma: M
Fatos, atos e negócios jurídicos.
	O fato jurídico corresponde a todo acontecimento, natural ou humano, que por corresponder ao modelo configurada pela norma jurídica implica em consequência de direito. Eles podem ser classificados em Fato jurídico natural, que se tratam de acontecimentos oriundos das forças da natureza cuja ocorrência não depende da vontade humana, ou está só concorre indiretamente ou em Fato jurídico voluntario, onde todo e qualquer acontecimento decorrente da vontade humana, ao qual a norma jurídica confere consequências de direito que haja ou não a intenção primeira de ocasionar efeito jurídico, podendo ser ilícito ou licito.
	O ato jurídico são aqueles praticados pelos homens cujos efeitos jurídicos não são determinados pela vontade do agente, mas sim, determinação da lei. Ele é unilateral e os efeitos são determinados pelo agente, como por exemplo, reconhecimento de paternidade. 
	Já o Negócio jurídico, se origina de um ato de vontade, tem em vista um objetivo protegido pelo ordenamento jurídico, a vontade do agente é decisiva. Eles podem ser classificados de diversas formas, unilaterais onde existe a declaração da vontade é de uma das partes, bilaterais onde a declaração de vontade é de ambas as partes, onerosos à vontade obtida corresponde um sacrifício ou gratuitos onde existe o sacrifício de uma das partes.
Centro Universitário de João Pessoa
Disciplina: Direito Civil Prof.: Dra. Socorro Lucena
Discente: Thuyanne Gabriela Moreira Saraiva Turma: M
Defeitos do Negócios Jurídicos
Vício ou defeito é tudo o que macula o negócio jurídico, o que acarreta na sua anulação. De acordo com a extensão deste vício, sua nulidade pode ser absoluta ou relativa. Em se tratando de vício, existem duas modalidades: a) Vícios da vontade (ou vícios de consentimento): erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão.
Os vícios do consentimento são divididos em erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão. O erro é quando uma pessoa tem uma ideia diferente sobre o negócio ou não sabe realmente do que se trata, pode ser escusável, que qualquer um poderia ter se enganado ou inescusável, quando faltou atenção de umas das partes a respeito de um erro que poderia ser evitado, o erro só pode ser anulado se for escusável e essencial que trata da parte que realmente importa, pois, o acidental é a parte secundária e de pouca relevância do negócio jurídico. 
Acontece o dolo, quando uma pessoa tem a intenção de prejudicar outra, pode ser de terceiro que tenha o conhecimento do ato ou o dolo bilateral onde ambas as partes estão agindo de falsidade, nesse não há anulação, existe também o dolo bônus onde a pessoa não tem má intenção então apenas quando for dolo malus e principal será anulado. A coação física ou moral obriga uma pessoa realizar certo negócio jurídico ao contrário a sua vontade, é coação quando o fato atuar contra si, alguém de sua família ou seus bens, fora isso o juiz analisará outros aspectos.
 Coação é separada por absoluta (física), nesse caso a pessoa serve apenas como um objeto para realizar o negócio através da violência e não tem nenhuma outra opção, e a relativa (moral) onde é ameaçada gravemente e injustamente, a realizar um ato, apenas a coação relativa é considerada defeito do negócio jurídico já que sobre a coação física o efeito é ex tunc, retroage desde o início, portanto é anulado. Quanto a coação por terceiro, o vício é realizado por terceiro que não participa do negócio jurídico. 
Só será anulado o negócio quando a parte que se aproveita do mesmo souber a respeito da coação. Caso não saiba, então somente o terceiro responderá por perdas e danos. A coação não se dá por exercício normal do Direito nem pelo temor reverencial. 
Os vícios sociais são as fraudes contra credores e simulação, quando um negócio é feito para enganar terceiros, simulando contratos de vendas dos patrimônios do devedor com outro contratante, para preservar seus bens. “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.” Descrito no art. 167° CC.
Centro Universitário de João Pessoa
Disciplina: Direito Civil Prof.: Dra. Socorro Lucena
Discente: Thuyanne Gabriela Moreira Saraiva Turma: M
Elementos do Negócio Jurídico
Tudo aquilo que compõe sua existência no campo do direito são elementos do Negócio Jurídico. A classificação tradicional divide-os em essenciais, naturais e acidentais. Critica-se, porém, tal classificação, própria da escolástica medieval, pela circunstância de que, como os romanos conheceram apenas os atos típicos, não poderiam estar se referindo aos negócios jurídicos quando falavam em elementos essenciais, naturais ou acidentais. Essa classificação não tem, assim, foros de generalidade, mas pode aceitar-se por sua simplicidade didática.
Elementos essenciais são aqueles sem os quais o negócio jurídico não existe. São eles: Declaração de Vontade (para todo e qualquer negócio), Coisa (para todo e qualquer negócio), Preço (para os negócios onerosos), Forma Adequada (em regra os negócios podem ser realizados de forma livre: escrito particular, escritura pública, verbal, por sinais, pelo silêncio em alguns casos. Somente quando a lei impõe determinada forma é que o negócio deverá segui-la). Podemos afirmar que jamais existirá um negócio jurídico sem declaração de vontade (e agente, como pressuposto lógico) e sem objeto.
	Elementos naturais são os que fazem parte da natureza do negócio, não havendo a necessidade de menção expressaa seu respeito pelos negociantes. São elementos previstos no ordenamento jurídico, que aderem, automaticamente, ao negócio realizado. Por exemplo: a responsabilidade do vendedor pelos “vícios redibitórios” (defeitos ocultos - CC, art. 441) ou pela “evicção” (CC, art. 447) da coisa vendida. 
	Elementos acidentais são estipulações/determinações acessórias que os negociantes, facultativamente, adicionam ao negócio jurídico, como a “condição” (determinação acessória que subordina os efeitos do negócio a evento futuro e incerto), o “termo” (determinação acessória que subordina os efeitos do negócio a evento futuro e certo) e o “modo ou encargo” (ônus a ser suportado pelo beneficiário em favor da outra parte – somente é possível nos negócios não onerosos, porque não se trata de contraprestação). 
	A validade é a qualidade que o negócio jurídico deve ter ao entrar no mundo jurídico, consistente em estar de acordo com as regras jurídicas. Para que seja válido, o negócio jurídico deve cumprir determinados requisitos. Os negócios jurídicos que não cumpram esses requisitos são considerados inválidos, podendo ser nulos ou anuláveis. São requisitos de validade: Agente capaz; Objeto licito, possível, determinado ou determinável. Forma adequada (prescrita ou não defesa em lei).
Centro Universitário de João Pessoa
Disciplina: Direito Civil Prof.: Dra. Socorro Lucena
Discente: Thuyanne Gabriela Moreira Saraiva Turma: M
(EXERCÍCIO)
01 – Discorra a luz da lei, sobre os bens públicos destacando aqueles de uso comum do povo, e os de uso especial os bens dominicais, tratando em seguida dos caracteres alusivos a bens públicos.
Os bens de uso comum do povo ou de Domínio Público são os bens que se destinam à utilização geral pela coletividade (como por exemplo, ruas e estradas).
Os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível são aqueles bens que se destinam à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral (como por exemplo, um prédio onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública).
Os bens dominicais ou do Patrimônio Disponível são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico (por exemplo, prédios públicos desativados).
Os bens públicos se caracterizam pela sua Inalienabilidade (os bens públicos não podem ser alienados. Porém esta característica é relativa, pois nada impede a alienação de bens desafetados); Pela Imprescritibilidade (os bens públicos não são passíveis de prescrição – usucapião); Pela Impenhorabilidade (os bens públicos não estão sujeitos a serem utilizados para satisfação do credor na hipótese de não – cumprimento da obrigação por parte do Poder Público); Pela não – oneração (os bens públicos não podem ser gravados com direito real de garantia em favor de terceiros). Estas características visam garantir o princípio da continuidade de prestação dos serviços públicos, pois estes atendem necessidades coletivas fundamentais.
02- Discorra conceitualmente sobre: 
Atos Jurídicos
Negócios Jurídicos
Fatos Jurídicos
Classificação dos Negócios Jurídicos
Fato jurídico: ocorre independentemente da ação ou da vontade das pessoas. Como exemplo, o próprio decurso de tempo, causando consequências jurídicas, como a prescrição, a decadência, caducidade, etc. 	Já o ato jurídico é a atuação humana, dependente da vontade, para que se realizem atos com consequências jurídicas. É toda ação humana capas de criar, extinguir, manter, alterar ou transferir direitos. São os atos humanos que causam consequências jurídicas.
 	O negócio jurídico é a relação entre duas ou mais pessoas determinadas, causando os efeitos do ato jurídico. Pode ser um contrato de compra e venda, de aluguel, de empréstimo, de doação, etc. Todos os negócios jurídicos e todos os atos jurídicos são também fatos jurídicos. Porém, nem todos os fatos jurídicos tratam-se de fatos ou negócios jurídicos. 
Os negócios jurídicos baseiam-se na autonomia de vontade das partes, ou seja, é um poder de autorregularão dos interesses que contém a enunciação de um preceito, independente do querer interno. Portanto para a existência do mesmo, não basta apenas a vontade das partes, mas que também o efeito vislumbrado esteja conforme a norma. Os negócios jurídicos podem ser classificados quanto a vantagens, formalidades, conteúdo, manifestação da vontade, tempo, efeitos, existência e o exercício dos direitos. 
03- Sobre elementos do negócio jurídico, discorra a luz da doutrina sobre conceituação e requisitos:
 a) vontade do agente - declaração de vontade com a intenção de produzir determinados efeitos. Declaração expressa: Verbal, por escrito, gestos ou mímica (forma direta). Declaração Tácita: Conduta compatível com a de quem deseja determinado resultado (forma indireta). Obs.: Será tácita apenas quando a lei não exigir que seja expressa.
b) agente capaz - Capacidade é a aptidão para intervir em uma negociação. Portanto, para ser válido em relação às qualidades da parte, o negócio jurídico deve constituir-se de declaração feita diretamente pela pessoa física capaz, pelo representante do absolutamente incapaz, pelo assistente do relativamente incapaz ou pelo representante legal (ativo e passivo, judicial e extrajudicial) da pessoa jurídica. Atendidos esses pressupostos, confere-se validade ao negócio jurídico.
c) forma prescrita em lei - Forma: conjunto de solenidade - Consensualismo: Forma livre; Formalismo: Prescrito na lei – Consiste na condição formal do negócio jurídico.
d) objeto licito - que não atenta contra a lei, a moral e os bons costumes. Se for ilícito o objeto, nulo será o negócio jurídico (artigo 166, inciso II do Código Civil), não produzindo qualquer efeito jurídico.
04- Discorra a luz da Lei e da doutrina sobre os defeitos dos negócios jurídicos, exemplificando cada tipologia.
Acerca dos defeitos dos negócios jurídicos, a Invalidade é o defeito de um ou mais requisitos do negócio jurídico. Um negócio jurídico inválido pode ser: nulo ou anulável. Quando o ato é anulável, ele se divide em duas modalidades de vício: a) vício de consentimento – são aqueles que provocam uma manifestação de vontade não correspondente com o íntimo e o verdadeiro querer do agente (o erro ou ignorância, dolo, coação, estado de perigo e lesão); b) vício social – são atos contrários à lei ou à boa-fé, que é exteriorizado com o objetivo de prejudicar terceiro (fraude contra credores).
Erro - o agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de um modo que não seria a sua vontade, se conhecesse a verdadeira situação. Erro de fato - Erro de fato é o que recai sobre a realidade fática, ou seja, sobre as circunstâncias do fato. O erro pode ser: Substancial (ou essencial): refere-se à natureza do próprio ato. Incide sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico. O erro essencial propicia a anulação do negócio. Caso o erro fosse conhecido o negócio não seria celebrado. No erro o agente engana-se sozinho. Acidental: é o erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto. Não incide sobre a declaração de vontade. Não vicia o ato jurídico. Produz efeitos, pois não incide sobre a declaração de vontade. Erro de direito - Erro de direito é o que se dá quando o agente emite a declaração de vontade sob o pressuposto falso de que procede segundo a lei. O erro de direito causa a anulabilidade do negócio jurídico quando determinou a declaração de vontade e não implique recusa à aplicação da lei.
Dolo - artifício empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando alguém é induzido a erro por outra pessoa. O dolo pode ser classificado em: a) Dolo principal, essencial ou substancial – causa determinante do ato, sem ele o negócio não seria concluído. Possibilita a anulabilidade do negócio jurídico. b) Dolo acidental – não é razão determinante do negócio jurídico, neste caso, mesmo com ele o negócio seria realizadosem vícios. Aqui o negócio jurídico é valido. Coação - constrangimento de determinada pessoa, por meio de ameaça, para que ela pratique um negócio jurídico. A ameaça pode ser física ou moral. São requisitos da coação: a) causa determinante do ato; b) grave; c) injusta; d) atual ou iminente (o mal não precisa ser atual); e) justo receio de grave prejuízo; f) o dano deve referir-se à pessoa do paciente, à sua família, ou a seus bens. 
Estado de perigo - quando alguém, premido de necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. Lesão - ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade. Aproveitamento indevido na celebração de um negócio jurídico. 
Fraude contra credores - Negócio realizado para prejudicar o credor, tornando o devedor insolvente ou por já ter sido praticado em estado de necessidade. Requisitos: a) objetivo (eventus damni) – ato para prejudicar o credor; b) subjetivo (consilium fraudis) – intenção de prejudicar.
Simulação -Para alguns civilistas, com o advento do Novo Código Civil, os negócios praticados por simulação passarão a ser nulos e não anuláveis como os demais defeitos dos negócios jurídicos. Segundo Clóvis Beviláqua, é a declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso do que aparece, com a finalidade de criar uma aparência de direito, para iludir terceiros ou burlar a lei. Duas pessoas combinam para enganar terceiro, há um descompasso entre a vontade declarada e a vontade interna ou não manifestada. Pode ser absoluta ou relativa.

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