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IMPRESSÔES ANATÔMICAS E FUNCIONAIS

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IMPRESSÔES ANATÔMICAS E FUNCIONAIS
Posição do paciente na impressão anatômica e funcional da maxila:
 O paciente deve estar sentado na cadeira, e o mento do paciente deve ficar
na altura do cotovelo do profissional.
Posição do paciente na impressão anatômica e funcional na mandíbula: 
O paciente deve estar sentado na cadeira, e o mento do paciente deve ficar na altura do ombro do profissional. Assim, o profissional trabalha de frente para o paciente, na altura na boca.
Impressão Anatômica Superior: 
- Escolha da moldeira: escolher uma moldeira de estoque que cubra todo rebordo e que não machuque o paciente.
- Manipular a Godiva de media fusão a uma temperatura de + ou - 65 graus e acomodar a godiva na moldeira de estoque.
- O profissional deve se posicionar atrás do paciente.
- Introduzir a moldeira na boca do paciente e centralizar a mesma. Verificamos se ela está corretamente centralizada e fazemos pressão, comprimimos a moldeira contra a maxila. (para que a moldeira encaixe e para que o material possa extravazar). Essa pressão é feita com os dedos indicadores e o polegar fica apoiado no lábio do paciente.
OBS: A impressão superior é feita em 2 tempos. Primeiro se molda o corpo e depois bordo (onde se faz movimentos de bochecha), ou seja, plastificamos a godiva, copiamos o corpo e depois plastificamos novamente e copiamos o bordo. A impressão pode ser feita em um tempo só.
- Depois de acomodar a moldeira realizamos “movimentos de bochecha”. Com uma mão seguramos a moldeira na boca do paciente e com a outra mão realizamos movimentos circulares com a bochecha do paciente. Fazer isso dos dois lados. Na região do freio também se faz os movimentos.
- Depois de feitas as impressões, fazer os testes de estabilidade. Levamos o molde até a boca do paciente e verificamos se está firme, ou seja, se não está caindo. Fazemos movimentos e horizontais com e verticais. Se ela estiver deslocando ou caindo, podemos, na superior, pegar um pouco de godiva colocar onde estiver faltando e realizar novamente a impressão. Na inferior não se faz retoque, se refaz a impressão.
- Depois de feita a impressão, e de realizado teste de estabilidade, lavamos a moldeira e levamos para o laboratório onde será feito o encaixotamento onde será para confeccionado um o modelo de estudo (com gesso comum).
- Feito o modelo de gesso devemos observar as zonas de retenção do paciente (saliências ósseas) essas zonas de retenção dificultam a retirada da moldeira da boca do paciente. Se tiver retenção, pegamos um pedaço de cera e fazemos um alivio. Este alívio, quando for feita a impressão funcional, fica preenchido pela pasta zoe.
- Depois delimitamos área chapeável e confeccionamos a moldeira com resina acrílica autopolimerizável.
Impressão Anatômica Inferior:
- Escolha da moldeira: escolher uma moldeira de estoque que cubra todo rebordo e que não machuque o paciente.
- Manipular a Godiva de media fusão a uma temperatura de + ou - 65 graus e acomodar a godiva na moldeira de estoque.
- O profissional deve introduzir a moldeira na boca do paciente, de frente para o mesmo. Para introduzir a moldeira, de um lado puxamos a bochecha do paciente e do o outro empurramos com a moldeira. Verificamos se ela está corretamente centralizada e fazemos pressão, comprimimos a moldeira contra a mandíbula. (para que a moldeira encaixe e para que o material possa extravazar). Essa pressão é feita com os dedos indicadores e o polegar fica apoiado na base da mandíbula.
OBS: A impressão anatômica na mandíbula é feita em um tempo só. ( E são feitos movimentos de língua). 
- Pedimos para o paciente ir fechando a boca até morder o dedo do profissional, para moldar a linha obliqua externa. 
- Na moldagem inferior, realizamos “movimentos de língua”. Pedimos para o paciente encostar a língua no palato, (devemos enquanto isso segurar a moldeira na posição) para moldar as inserções altas do genioglosso. Colocar a língua de um lado para o outro, para moldar as laterais do milohioideo. E pedimos para o paciente colocar a língua para fora. 
- Após isso fazemos testes de estabilidade horizontal e vertical.
- Depois de feita a impressão, e de realizado teste de estabilidade, lavamos a moldeira e levamos para o laboratório onde será feito o encaixotamento onde será para confeccionado um o modelo de estudo (com gesso comum).
 - Feito o modelo de gesso devemos observar as zonas de retenção do paciente (saliências ósseas, ex: torus mandibular) essas zonas de retenção dificultam a retirada da moldeira da boca do paciente. Se tiver retenção, pegamos um pedaço de cera e fazemos um alivio. Este alívio, quando for feita a impressão funcional, fica preenchido pela pasta zoe.
- Depois delimitamos área chapeável e confeccionamos a moldeira com resina acrílica autopolimerizável.
Impressão Funcional Superior:
- Com um lápis, marcamos a linha do “A” ou zona do post-daming” e colocamos a moldeira na boca do paciente e pedimos para ele dizer “A”. Se marcar de tinta, devemos desgastar até a linha desaparecer. Levamos novamente na boca e verificamos se a moldeira ainda fica marcada. (obs: se a dentadura passa do palato duro, quando o palato mole vibra, durante a fala, por exemplo, a prótese pode cair). Desgastamos também na região do freio, para dar um alivio e para que a moldeira não fique subindo.
- Fazemos o fecho periférico em quatro tempos (de canino a canino, de canino a tuberosidade, de canino a tuberosidade do lado oposto e post-daming), plastificamos e levamos á boca do paciente e fazemos movimento de bochecha. 
- Feito o fecho se manipula a pasta zoe, colocamos na moldeira até passar por cima do rebordo. Levamos até a boca do paciente. Nos posicionamos por trás e comprimimos a moldeira (com os dedos polegares). Feito isso, seguramos a moldeira e colocamos o dedo no lábio, abaixo da base do nariz e apertamos de leve. Puxamos o freio do lábio (para marcar o freio). E fazemos movimentos de bochecha.
- Após isso fazemos os testes de estabilidade. Teste dos caninos, fazemos pressão sobre os caninos para ver se a moldeira desloca. Comprimimos os laterais primeiro de um lado depois do outro. (se deslocar significa que falta material do lado oposto ao que deslocou. Podemos corrigir isso colocando mais uma camada de pasta (devemos antes remover onde deu errado, até chegar à moldeira, para não termos excesso de pasta. Comprimimos, fazemos movimentos de bochecha e verificamos se estabilizou), ou com uma cera). Seguramos o cabo da moldeira e fazemos movimentos horizontais e verticais, ver se ela desloca.
- Depois de feita a impressão, e de realizado teste de estabilidade, se lava o molde e levamos para o laboratório onde será feito o encaixotamento, para confeccionarmos o modelo de funcional (com gesso pedra).
Impressão Funcional Inferior:
- Fazemos o fecho periférico em quatro tempos (de canino a canino, de canino a papila, de canino a papila do lado oposto e assoalho da língua em uma vez só), plastificamos e levamos á boca do paciente e fazemos movimento de língua. 
- Feito o fecho se manipula a pasta zoe, colocamos na moldeira até passar por cima do rebordo. Levamos até a boca do paciente. Nos posicionamos na frente do paciente e comprimimos a moldeira com os dedos indicadores e apoiamos os polegares na base mandíbula. Pedimos para o paciente ir fechando a boca até morder o dedo e pedimos para o paciente fazer movimentos de língua. Se pede para o paciente colocar a língua no céu da boca (devemos enquanto isso segurar a moldeira na posição) para moldar as inserções altas do genioglosso. Colocar a língua de um lado para o outro, para moldar as laterais do milohioideo. E pedimos para o paciente colocar a língua para fora. Damos uma leve apertada na bochecha para acomodar a pasta.
- Após isso fazemos os testes de estabilidade horizontal e vertical.
- Depois de feita a impressão, e de realizado teste de estabilidade, se lava o molde e levamos para o laboratório onde será feito o encaixotamento, para confeccionarmos o modelo de funcional(com gesso pedra).
Feito os modelos funcionais, o próximo passo será a confecção da placa articular e rodetes de cera.
Observações: 
- Escrever sempre na ficha clinica: a dimensão vertical do paciente, o numero, a cor, e o tamanho dos dentes escolhidos. 
- Mesa auxiliar deve estar organizada com as modeiras (superior e inferior), lâmpada de hannau, luvas, godiva, grau, rabo quente, termômetro, pano.
- Se aparecer um paciente que tem dentadura com câmara de sucção, se preenche a cada sessão com um pouco de pasta zoe e assim o tecido que se formou ali vai diminuindo.
- Não tendo solução de continuidade (se estiver reto, liso) a impressão ta boa.

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