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MATERIAIS E TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE MOLDAGEM

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MATERIAIS E TÉCNICAS ALTERNATIVAS DE MOLDAGEM
Objetivos da moldagem:
Dar suporte, estabilidade e retenção para prótese.
Requisitos de um material de moldagem:
Performance (o que o material oferece)
Tempo clínico (material que a manipulação e o tempo de presa não sejam demorados. Deve ser rápido suficiente para moldar o paciente com conforto, mas não deve ser tão rápido ao pondo de impedir a manipulação).
Fácil uso (materiais mais práticos)
Experiência clínica (o domínio que eu tenho sobre o material)
Biocompatibilidade 
Vida útil (validade)
Aceitação do paciente (devem ter um gosto agradável para o paciente)
Biossegurança (material que permita uma desinfecção após moldagem)
Custo
Classificação: os materiais de moldagem são classificados em:
- Anaelásticos (Rígidos): - Godiva (baixa e média fusão)
		 	 - Pasta de óxido de zinco e eugenol
- Elásticos: - Hidrocolóide irreversível (alginato)
		- Elastômeros: poliéter, siliconas, mercaptana.
Godiva de média fusão: 
- material termoplástico
-baixa condutividade térmica: preciso aquecer para poder plastificar o material (quanto mais aquecido, mais plástico ele fica).
- Possui um menor risco de distorção, entretanto o gesso deve ser vazado o quanto antes possível (ideal em 1h).
- alta viscosidade: desloca fibromucosa móvel (empurra os tecidos deixando bem claro o rebordo do paciente, porém em pacientes com mucosa flácida não deve ser utilizado para não deslocar a mucosa e copiar de maneira inadequada).
- Pode ser reutilizado caso a moldagem não fique boa, permite que eu faça repetições até chegar à extensão que eu quero (se aquece/plastifica novamente quantas vezes forem necessárias).
Godiva de baixa fusão:
- alta viscosidade – selamento/fecho periférico
- rígido
- permite correções
Alginato (hidrocolóide irreversível):
- pó/água
- tempo de geleificação 1-2 min. 2-4 min. (tipo II). (se este tempo não for respeitada a moldagem acaba ficando deformada).
- embebição (absorve água, em meio úmido) e sinérese (perde água, em meio seco).
- viscosidade alta
- alguns podem ser siliconizados
- deve ser utilizado em paciente que apresentam a mucosa flácida, pois evita a movimentação do tecido durante a moldagem e em pacientes dentados.
Pasta de óxido de zinco e eugenol:
- pasta/pasta
- tempo de presa: variável (temperatura, proporção, umidade).
- gesso: imediato – em até1h
- hidrofílica (molda bem em meio úmido) 
Obs: pacientes com redução do fluxo salivar, ou com xerostomia esse material não pode ser utilizado, pois ele se gruda á mucosa. Nesses casos deve se utilizar um material que seja hidrofóbico.
- aderente à pele e a mucosa (em tecidos sem umidade) (desvantagem).
- friável
- média viscosidade
- permite fazer uma moldagem corretiva: em áreas onde houve muita compressão, podemos raspar o material para criar um alívio e preparar uma nova porção de pasta zoe (proporcionando a branca com um pouco mais que a vermelha) e colocar em cima de tudo para melhorar a impressão ou podemos utilizar uma cera apropriada e pincelamos na área onde queremos regularizar (excelsior - em desuso, pois não plastifica á temperatura da boca, ou kerr – plastifica na boca). 
Polissulfeto (mercaptana):
- material elástico
- pasta/pasta
- tempo de presa: 8-12 min.
- gesso: imediato
- odor e sabor desagradáveis (praticamente não é mais utilizado)
- pode ser usado em reembasamentos
- hidrofóbico
- moldagem em pacientes dentados (para fazer uma prótese imediata, por exemplo).
Poliéter:
- pasta/pasta
- tempo de presa: 3 min.
- estabilidade dimensional
- hidrofílico
 Obs: tanto o poliéter, quanto a mercaptana e a silicona, para que se possa moldar é preciso ter um mecanismo de retenção (adesivo) para que o material possa se aderir. 
Silicona de Condensação:
- pasta/pasta, massa/massa.
- pesada e leve
- tempo de presa: 5-6 min.
- vazamento deve ser imediato, pois a silicona perde álcool. 
- pode-se manipular com luva
- viscosidade alta (massa)
Silicona de Adição:
- pasta/pasta, massa/massa.
- tempo de presa: 4-6 min.
- gesso: após 15-30 min.
- estabilidade dimensional: 1 semana (não devemos vazar em seguida pois ela libera hidrogênio, se vazarmos logo em seguida podem surgir bolhas na moldagem, então é recomendado que se espere de 15 a 30 min. para vazar o gesso)
- viscosidade alta (massa)
- leve e pesada
- hidrofílica (molda bem no meio úmido)
Moldeiras:
- moldeiras de prótese total para godiva (lisa)
- moldeiras para alginato (perfuradas)
Qual material mais indicado para moldagem: Depende:
- Dos meus objetivos: do tipo de moldagem que eu busco fazer, se é fazer uma moldagem anatômica (preliminar) ou se é fazer uma moldagem funcional (moldagem final).
- Das condições do paciente: devemos observar se o paciente tem uma salivação normal, se ela está reduzida; é um paciente que necessita de uma moldagem mais rápida, se a mucosa se apresenta flácida, tecidos moles que eventualmente podem se deslocar durante a moldagem, o grau de reabsorção óssea, saliências ósseas, a fibromucosa de revestimento do rebordo, retenções bilaterais (não posso usar uma moldagem rígida, pois na hora de tirar essas retenções, o molde fica preso na boca e assim fica difícil retirar, devemos usar um material elástico).
- A partir dos dois itens anteriores, selecionamos a técnica (boca aberta, com a boca fechada, etc.) e escolhemos o material.
Tipos de Moldagem e Objetivos: 
- Moldagem anatômica (preliminar): 
- delimita a área basal (a extensão da prótese) 
Obs: pelo objetivo da moldagem ser delimitar a extensão da prótese, podemos usar um material que não copia tão fielmente.
	- avalia inserções as musculares 
	- se busca construir uma moldeira individual
	- é feita com alginato ou godiva
- Moldagem funcional (definitiva): 
- modelo funcional (tem como objetivo reproduzir todos os detalhes anatômicos e por isso devemos utilizar um material que tenha uma capacidade de copiar muito melhor que a godiva e o alginato).
- feita com poliéter, polissulfeto (mercaptana), silicona de adição ou de condensação ou pasta de óxido de zingo e eugenol.
Obs: a prótese fica aderida a mucosa por tensões, forças de atração. Há força de atração entre a placa base e a saliva, entre duas moléculas de saliva, entre a saliva e a mucosa em inúmeros pontos da base da dentadura em relação ao rebordo. Quanto maior a extensão que essa prótese recobre, maior o somatório de forças. Então se a prótese cobrir toda área que for possível, ela vai ter uma fixação muito melhor. Uma das técnicas é determinar essa extensão na moldagem preliminar anatômica e no momento em que isso foi definido nós fazemos a moldeira individual. A outra técnica busca determinar a extensão da prótese na moldagem funcional (o problema é que se ao moldar com alginato, eu ficar com uma moldeira muito aquém, eu vou ter muita dificuldade de fazer um fecho periférico para compensar aquela área que não foi recoberta). 
Moldagem Anatômica: Técnicas:
- boca aberta: compressiva
- materiais: - godiva de média fusão 
	 - alginato
- plastificamos, manipulamos o material adaptamos, levamos em boca e devemos observar se copiou a extensão da prótese.
- após a moldagem anatômica, fazer um modelo de estudo e confecciona uma moldeira individual.
Moldagem Funcional: Técnicas:
- Boca Aberta: (mais usada)
 - compressiva (exemplo de uma das técnicas: moldagem com godiva e depois moldar novamente com a pasta ZOE por cima do molde de godiva). Alguns alegam que esta técnica faz com que a prótese fique mais retentiva, contudo pressão excessiva gera reabsorção óssea.
 - passiva (técnica onde não se realiza pressão nenhuma. Nesta técnica se faz uma moldeira e um alívio sobre todo o rebordo e a ideia é que não comprima nada. Nem sempre quando se utiliza esta técnica a prótese fica com uma boa fixação. Se coloca uma lâmina de cera sobre todo o rebordo e se faz dois orifícios e sobre isso fazemos a moldeira individual de tal forma que o acrílico penetresomente nesses dois pontos e somente esses orifícios entrarão em contato com o palato. Preenchemos a moldeira com o material de moldagem).
- pressão seletiva (mista): (existem áreas que podem sofrer pressão e outras não. Áreas onde se exteriorizam feixes vasculonervosos não devem ser comprimidas (ex: rugosidades palatinas ou região de forame mentoniano), nestas regiões se faz um alivio (com cera) e se comprime as demais regiões sem um maior comprometimento).
- Boca Fechada: (posição funcional) 
- Indicação: - problemas de estabilidade
		 - pequena adaptação muscular
		 - problemas neuromusculares
	- reembasamento (se eu for fazer um reembasamento posso pegar a moldeira passar um adesivo, utilizar um material de moldagem (ex: silicona), levo em boca e pedimos para o paciente morder para localizar corretamente a prótese, porque se moldarmos de boca aberta corremos o risco de deslocar um pouco a prótese e depois os dentes não articularem).
- manipulamos o material adaptamos, levamos em boca e devemos observar se copiou a extensão da prótese e se tem ou não solução de continuidade.
- moldagem com a pasta ZOE permite correções (com a própria pasta ou com a cera kerr).
- Os outros materiais para moldagem funcional não permitem corrigir a moldagem.
Obs: um passo importante na moldagem funcional é o recorte/desgaste da moldeira. Se houver uma sobre extensão ou vai cortar o fundo de sulco do paciente ou vai deslocar a prótese.
Obs: existem profissionais que preferem começar o fecho periférico por posterior (post daming e assoalho da língua), depois de canino até tuberosidade/papila e por último de canino a canino, para dar mais estabilidade. No inferior alguns dentistas preferem começar por fora e outros por dentro. A vantagem de começar o fecho por dentro (assoalho da língua) é que quando formos fazer por fora (canino-canino), não precisamos plastificar o que já foi feito.
Obs: o fecho periférico pode ser feito também com a silicona ao invé da godiva de baixa fusão.
Desinfecção dos moldes:
- Normalmente nós lavamos o molde podemos utilizar também gluteraldeído ou hipoclorito.
Encaixotamento:
- Materiais anaelásticos: pasta zoe e godiva (encaixotamos com a cera utilidade + ou - 2-3 mm abaixo do bordo e por trás e depois com a cera 7 envolvemos o molde e vazamos o gesso pedra).
- Materiais elásticos: fazemos encaixotamento alternativo, pois a cera não adere á esses materiais de moldagem então, ao invés de usar a cera utilidade, nós temos que fazer um bloco de gesso (comum), colocar a moldagem e depois a cera e antes de verter o gesso pedra temos que isolar o gesso comum com vaselina.

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