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university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Semana 7: 19 - 23 de Novembro de 2012 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Exemplo 1: Voltando ao exemplo de aproximar a integral∫ 1 0 1 1 + x dx Podemos realizar a correc¸a˜o por exatida˜o crescente a partir de h = 0.2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Vamos primeiro aproximar a integral por trape´zios com h = 0.2, isto e´, n = xn − x0 h = 1− 0 0.2 = 5 Logo ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ h [y0 2 + y1 + y2 + y3 + y4 + y5 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente onde, substituindo os valores de y , teremos que ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ 0.2 [ 1 2 + 1/1.2 + 1/1.4 + 1/1.6 + 1/1.8 + 1/2 2 ] ︸ ︷︷ ︸ T (f ,0.2) que resulta em T (f , 0.2) = 0.695635 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Agora, aproximando a integral por trape´zios com h = 0.1, isto e´, n = xn − x0 h = 1− 0 0.1 = 10 Logo ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ h [y0 2 + y1 + ...+ y9 + y10 2 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente onde, substituindo os valores de y , teremos que ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ 0.1 [ 1 2 + 1/1.1 + 1/1.2 + ...+ 1/1.8 + 1/1.9 + 1/2 2 ] ︸ ︷︷ ︸ T (f ,0.1) que resulta em T (f , 0.1) = 0.693771 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Como visto anteriormente, o erro estimado e´ ≈ T (f , h/2)− T (f , h) 3 = 0.693771− 0.695635 3 = −0.0006 com h = 0.2, e que resulta em uma correc¸a˜o de Tcorrigido(f , h/2) = 4T (f , h/2)− T (f , h) 3 = 4× 0.693771− 0.695635 3 = 0.693150 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Exemplo 2: Utilizando a correc¸a˜o com integrais aproximadas por Simpson, temos por exemplo, a integral∫ 0.5 0 1√ 1− x2 dx Podemos realizar a correc¸a˜o por exatida˜o crescente a partir de h = 0.25. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Vamos primeiro aproximar a integral por Simpson com h = 0.25, isto e´, n = xn − x0 h = 0.5− 0 0.25 = 2 Logo ∫ 0.5 0 1√ 1− x2 dx ≈ h 3 [y0 + 4y1 + y2] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente onde, substituindo os valores de y , teremos que∫ 0.5 0 1√ 1− x2 dx ≈ 0.25 3 [1 + 4× 1.03279 + 1.15470]︸ ︷︷ ︸ S(f ,0.25) que resulta em S(f , 0.25) = 0.523824 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Agora, aproximando a integral por Simpson com h = 0.125, isto e´, n = xn − x0 h = 0.5− 0 0.125 = 4 Logo ∫ 0.5 0 1√ 1− x2 dx ≈ h 3 [y0 + 4(y1 + y3) + 2(y2) + y4] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente onde, substituindo os valores de y , teremos que ∫ 0.5 0 1√ 1− x2 dx ≈ 0.125 3 [1 + 4(1.007905 + 1.07871) + 2(1.03279) + 1.15470]︸ ︷︷ ︸ S(f ,0.125) que resulta em S(f , 0.125) = 0.523616 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Me´todo de Simpson com Exatida˜o Crescente Como visto anteriormente, o erro estimado e´ ≈ S(f , h/2)− S(f , h) 15 = 0.523616− 0.523824 15 = 1.38× 10−5 com h = 0.25, e que resulta em uma correc¸a˜o de Scorrigido(f , h/2) = 16S(f , h/2)− S(f , h) 15 = 16× 0.523616− 0.523824 15 = 0.523599 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o: Trabalharemos com uma mudanc¸a linear de varia´veis que possibilite uma integrac¸a˜o nume´rica mais acess´ıvel. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o Supondo primeiramente que a mudanc¸a e´ de tal forma que desejamos ter ∫ b a f (x)dx → ∫ d c f (t)dt e que vamos aproximar esta u´ltima integral por∫ d c f (t)dt ≈ ∑ Ai f (ti ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o A mudanc¸a adequada neste caso e´ dada por λ(t) = b − a d − c t + ad − bc d − c , c ≤ t ≤ d pois neste caso, temos que λ(c) = a→ λ−1(a) = c λ(d) = b → λ−1(b) = d Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o Tambe´m podemos notar que x = λ(t)→ dx = λ′(t)dt → dx = b − a d − c dt Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o Logo a integral anteriormente escrita como∫ b a f (x)dx podera´ ser escrita como ∫ b a f (x)dx = b − a d − c ∫ λ−1(b)=d λ−1(a)=c f (λ(t))dt ≈ b − a d − c ∑ Ai f (λ(ti )) precisamos apenas definir λ(t) linear, de maneira que f (λ(t)) tenha o mesmo grau. Prof: JulioCesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Mudanc¸a do Intervalo de Integrac¸a˜o Exemplo: Podemos por exemplo calcular a integral∫ 1.5 0.5 e−x 2 dx utilizando uma mudanc¸a de varia´veis tomando c = 0, d = 1, por exemplo. Assim, teriamos ∫ 1.5 0.5 f (x)dx = 1.5− 0.5 1− 0 ∫ λ−1(1.5)=1 λ−1(0.5)=0 f (λ(t))dt ≈ 1.5− 0.5 1− 0 ∑ Ai f (λ(ti )) = ∑ Ai f (ti + 0.5) que tera´ que ter o mesmo valor. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios: Aqui, estamos nos referindo a integrac¸a˜o nume´rica cujo erro e´ nulo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Por exemplo, no caso de integrarmos um polinoˆmio de grau 1 via regra dos trape´zios, evidentemente que teremos uma integrac¸a˜o exata, pois o erro associado a este caso e´ ... ET = −xn − x0 12 h2y ′′(ξ), ξ ∈ (x0, xn) Logo, se integramos um polinoˆmio de grau 1, temos y ′′(x) = 0⇒ ET = 0. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Outro caso e´ quando integrarmos um polinoˆmio de grau 3 via regra dos Simpson, evidentemente que teremos uma integrac¸a˜o exata, pois o erro associado a este caso e´ ... ES = −xn − x0 180 h4y (4)(ξ), ξ ∈ (x0, xn) Logo, se integramos um polinoˆmio de grau 3, temos y (4)(x) = 0⇒ ES = 0. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Primeiramente, vamos tomar a mudanc¸a de varia´veis λ(t) com c = −1, d = 1, isto e´, λ(t) = b − a 2 t + b + a 2 e assim poderemos fazer∫ b a f (x)dx = b − a 2 ∫ 1 −1 f (λ(t))dt Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Enta˜o, como acabamos de ver que a integrac¸a˜o de p3 e´ exata por Simpson, por exemplo, se p3 e´ p3(t) = a3t 3 + a2t 2 + a1t + a0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Tanto por ∫ 1 −1 p3(t)dt = a3t 4 4 + a2t 3 3 + a1t 2 2 + a0t ]1 −1 = 3 2 a2 + 2a0 quanto por simpson com h = 1 ∫ 1 −1 p3(t)dt = 1 3 [p3(−1) + 4p3(0) + p3(1)] = 3 2 a2 + 2a0 tera˜o o mesmo valor. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios A ide´ia, e´ expressar a integrac¸a˜o nume´rica de um polinoˆmio de como uma combinac¸a˜o linear dos coeficientes A’s. Por exemplo, neste u´ltimo caso temos∫ 1 −1 p3(t)dt = A1p3(−1) + A2p3(0) + A3p3(1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Podemos ver que ∫ 1 −1 dt = A1p0(−1) + A2p0(0) + A3p0(1) = A1 + A2 + A3 = 2∫ 1 −1 tdt = A1p1(−1) + A2p1(0) + A3p1(1) = −A1 + A3 = 0∫ 1 −1 t2dt = A1p2(−1) + A2p2(0) + A3p2(1) = A1 + A3 = 2/3∫ 1 −1 t3dt = A1p3(−1) + A2p3(0) + A3p3(1) = −A1 + A3 = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios de forma que teremos um sistema a ser resolvido para A1,A2,A3, cuja soluc¸a˜o e´ dada por A1 = 1/3,A2 = 4/3,A3 = 1/3. Que neste caso coincide com a regra de Simpson. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Podemos pensar de forma geral, por exemplo para um polinoˆmio de grau n − 1? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Sim! Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Sendo assim, gostariamos de calcular os coeficientes Ai ’s tais que∫ 1 −1 f (t)dt ≈ A1f (t1) + A2f (t2) + ...+ Anf (tn) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Para este caso, teriamos enta˜o que ∫ 1 −1 dt = A1 + A2 + ...+ An = 2∫ 1 −1 tdt = A1t1 + A2t2 + ...+ Antn = 0∫ 1 −1 t2dt = A1t 2 1 + A2t 2 2 + ...+ Ant 2 n = 2/3 ... = ...∫ 1 −1 tn−1dt = A1tn−11 + A2t n−1 2 + ...+ Ant n−1 n = { 2/n, n impar 0, n par Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Integrac¸a˜o Exata de Polinoˆmios Logo, teriamos o seguinte sistema a ser resolvido ... 1 1 1 · · · 1 t1 t2 t3 · · · tn t21 t 2 2 t 2 3 ... ... ... . . . ... tn−11 t n−1 2 t n−1 n A1 A2 ... An = 2 0 2/3 ... 2/n ou 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Quadratura Gaussiana (Gauss-Legendre): Todas formas de integrac¸a˜o anteriores sa˜o denominadas formas de Newton-Cotes. A quadratura Gaussiana consiste em uma fo´rmula de maior precisa˜o para aproximar∫ 1 −1 f (t)dt ≈ A1f (t1) + ...+ Anf (tn) onde t1, t2, ..., tn ∈ [−1, 1] sa˜o as ra´ızes do Polinoˆmio de Legendre. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana mas quais sa˜o os Polinoˆmios de Legendre? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Definic¸a˜o do Polinoˆmio de Legendre: Pn(x) = 1 2nn! dn dxn[(x2 − 1)n] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Propriedades dos Polinoˆmios de Legendre: Tem n ra´ızes reais em (-1,1). 1 2nn! determina os valores nos extremos no intervalo [−1, 1].∫ 1 −1 x kPn(x)dx , k = 1, 2, 3, ..., n − 1 e´ nula.∫ 1 −1 q(x)Pn(x)dx e´ nula para toda q(x) com grau menor que n. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Propriedades dos Polinoˆmios de Legendre: Tem n ra´ızes reais em (-1,1). 1 2nn! determina os valores nos extremos no intervalo [−1, 1].∫ 1 −1 x kPn(x)dx , k = 1, 2, 3, ..., n − 1 e´ nula.∫ 1 −1 q(x)Pn(x)dx e´ nula para toda q(x) com grau menor que n. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Propriedades dos Polinoˆmios de Legendre: Tem n ra´ızes reais em (-1,1). 1 2nn! determina os valores nos extremos no intervalo [−1, 1].∫ 1 −1 x kPn(x)dx , k = 1, 2, 3, ..., n − 1 e´ nula.∫ 1 −1 q(x)Pn(x)dx e´ nula para toda q(x) com grau menor que n. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Propriedades dos Polinoˆmios de Legendre: Tem n ra´ızes reais em (-1,1). 1 2nn! determina os valores nos extremos no intervalo [−1, 1].∫ 1 −1 x kPn(x)dx , k = 1, 2, 3, ..., n − 1 e´ nula.∫ 1 −1 q(x)Pn(x)dx e´ nula para toda q(x) com grau menor que n. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Alguns dos Polinoˆmios de Legendre: Como a definic¸a˜o do Polinoˆmio de Legendre de ordem n e´ dada por ... Pn(x) = 1 2nn! dn dxn [(x2 − 1)n] Temos que P1(x) = x P2(x) = 1 2 (3x2 − 1) P3(x) = 1 2 x(5x2 − 3) ... = ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Fo´rmulas de Gauss-Legendre: Em [−1, 1] sa˜o considerados os pontos (no´s) t1, t2, ..., tn ∈ (−1, 1) que sa˜o ra´ızes de Pn(x). Precisamos obter A1,A2, ...,An, resolvendo sistema anterior. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Exemplo: Determinar a fo´rmula de Gauss-Legendre para 3 pontos de integrac¸a˜o aplicada ao intervalo [−1, 1]. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Neste caso, temos 3 no´s, isto e´, 3 ra´ızes de P3(x), que neste caso sa˜o t1 = − √ 3/5, t2 = 0, t3 = √ 3/5. Assim, temos que resolver o sistema 1 1 1t1 t2 t3 t21 t 2 2 t 2 3 A1A2 A3 = 20 2/3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Substituindo os valores de t1, t2, t3, temos que 1 1 1−√3/5 0 √3/5 3/5 0 3/5 A1A2 A3 = 20 2/3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Este sistema tem como soluc¸a˜o A1 = 5/9 A2 = 8/9 A3 = 5/9 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Sendo assim, aproximariamos ∫ 1 −1 f (t)dt com 3 no´s por ∫ 1 −1 f (t)dt ≈ A1f (t1) + A2f (t2) + A3f (t3) = 5 9 f (− √ 3/5) + 8 9 f (0) + 5 9 f ( √ 3/5) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Evidente que podemos proceder de maneira similar e obter uma aproximac¸a˜o por Gauss-Legendre usando um nu´mero de maior de ’no´s’. Assim, teriamos uma forma geral de aproximac¸a˜o dada por∫ b a f (x)dx = b − a 2 ∫ 1 −1 f (λ(t))dt onde λ(ti ) = b−a 2 ti + b+a 2 e b − a 2 ∫ 1 −1 f (λ(t))dt = b − a 2 ∑ Ai f (λ(ti )) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Pore´m usando n no´s teremos valores para ti e para Ai diferentes em cada caso, como mostra a tabela tk Ak k -0.57735027 1.000000 1 0.57735027 1.000000 2 -0.7745966 0.555555 1 0.0000000 0.888888 2 0.7745966 0.555555 3 -0.861136 0.347854 1 -0.339981 0.652145 2 0.339981 0.347854 3 0.861136 0.652145 4 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana de uma maneira mais geral, Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Exemplo 1: Aproxime a integral ∫ 1 0 1 1 + x dx utilizando a quadratura gaussiana com 3 pontos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Aproximaremos enta˜o ∫ 1 0 1 1 + x dx ≈ b − a 2 [A1f (λ(t1)) + A2f (λ(t2)) + A3f (λ(t3))] = 1− 0 2 [ 5 9 1 1 + λ(t1) + 8 9 1 1 + λ(t2) + 5 9 1 1 + λ(t3) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Aqui, como teremos 3 pontos, enta˜o t1 = −0.774596 t2 = 0.000000 t3 = 0.774596 ⇒ λ(t1) = 1 2 t1 + 1 2 = 0.112702 λ(t2) = 1 2 t2 + 1 2 = 0.500000 λ(t3) = 1 2 t3 + 1 2 = 0.887298 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Assim, aproximamos ∫ 1 0 1 1+x dx , por ≈ 1− 0 2 [ 5 9 1 1 + λ(t1) + 8 9 1 1 + λ(t2) + 5 9 1 1 + λ(t3) ] = 1 2 [ 5 9 1 1 + 0.112702 + 8 9 11 + 0.500000 + 5 9 1 1 + 0.887298 ] = 0.693142 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Exemplo 1: Aproxime a integral ∫ 3 0.5 ln (1 + x) x dx utilizando a quadratura gaussiana com 4 pontos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Aproximaremos ∫ 3 0.5 ln (1+x) x dx enta˜o por ≈ b − a 2 [A1f (λ(t1)) + A2f (λ(t2)) + A3f (λ(t3)) + A4f (λ(t4))] = 3− 0.5 2 [ 0.347854 ln 1 + λ(t1) λ(t1) + 0.652145 ln 1 + λ(t2) λ(t2) + 0.652145 ln 1 + λ(t3) λ(t3) + 0.347854 ln 1 + λ(t4) λ(t4) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Aqui, como teremos 4 pontos, enta˜o t1 = −0.861136 t2 = −0.339981 t3 = 0.339981 t4 = 0.861136 ⇒ λ(t1) = 2.5 2 t1 + 3.5 2 = 0.6735 λ(t2) = 2.5 2 t2 + 3.5 2 = 1.3250 λ(t3) = 2.5 2 t3 + 3.5 2 = 2.1749 λ(t4) = 2.5 2 t4 + 3.5 2 = 2.8264 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Assim, aproximamos ∫ 3 0.5 ln (1+x) x dx por ... ≈ 3− 0.5 2 [ 0.347854 ln 1 + λ(t1) λ(t1) + 0.652145 ln 1 + λ(t2) λ(t2) + 0.652145 ln 1 + λ(t3) λ(t3) + 0.347854 ln 1 + λ(t4) λ(t4) ] = 2.5 2 [ 0.347854 ln 1 + 0.6735 0.6735 + 0.652145 ln 1 + 1.3250 1.3250 + 0.652145 ln 1 + 2.1749 2.1749 + 0.347854 ln 1 + 2.8264 2.8264 ] = 1.4909589 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Erro associado a fo´rmula de Gauss-Legendre: Para o caso de aproximarmos a integral ∫ b a f (x)dx com n pontos, teremos um erro associado expresso por En(f ) = (b − a)2n+1(n!)4 ((2n)!)3(2n + 1) f (2n)(ξ), ξ ∈ [a, b] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Por exemplo, para n = 1, 2, 3, 4, temos que E1(f ) = 1 3 ( b − a 2 )3 f (2)(ξ) E2(f ) = 1 135 ( b − a 2 )5 f (4)(ξ) E3(f ) = 1 15750 ( b − a 2 )7 f (6)(ξ) E4(f ) = 1 3472875 ( b − a 2 )9 f (8)(ξ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Exemplo 1: Estime o erro de truncamento ao calcularmos numericamente a integral ∫ 3 2 x2e−1/xdx usando a quadratura gaussiana com apenas dois pontos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Para este caso, teremos que analisar o erro via E2(f ) = 1 135 ( b − a 2 )5 f (4)(ξ) que e´ o erro relativo ao me´todo com uso de 2 pontos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Aqui, o integrando f (x) = x2e−1/x , possui f (4)(x) = −(4x − 1) x6 e−1/x f (5)(x) = −(20x 2 − 10x + 1) x8 e−1/x Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana precisamos analisar onde f (4)(x) e´ maxima, pore´m, como f (5) > 0 em (2, 3), indica que f (4) e´ ma´xima no extremo x = 2, de maneira que E2(f ) = 1 135 ( 3− 2 2 )5 f (4)(ξ) ≤ 1 135 ( 3− 2 2 )5 0.06634 = 0.15×10−4 isto e´, se efetuarmos o ca´lculo da integral ∫ 3 2 x 2e−1/xdx via quadratura com 2 pontos, teremos como erro ma´ximo 0.15× 10−4. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Exemplo 2: Calcular nume´ricamente a integral∫ 1.5 0 ex sin xdx usando a quadratura gaussiana com erro menor que 0.0005. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Neste tipo de problema, precisamos primeiro analisar o erro para cada caso (nu´mero de pontos). Verificando primeiro, o erro ao usarmos apenas 2 pontos, teremos que E2 = 1 135 ( b − a 2 )5 f (4) ≤ 1 135 ( b − a 2 )5 max ξ∈[0,1.5] |f (4)(ξ)| Neste caso, f (4) e´ ma´xima em x = 1.5, pois f (4)(x) = −4(sin x)ex . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Enta˜o, para o caso de 2 pontos, temos E2 ≤ 243 34560 sin(1.5)e1.5 = 0.032 que na˜o e´ menor que 0.0005. Sendo assim, devemos verificar o erro para o caso do uso de mais pontos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Vamos agora analisar o erro ao usarmos 3 pontos, teremos que E3 = 1 15750 ( b − a 2 )7 f (6)(ξ) ≤ 1 15750 ( 1.5 2 )7 max ξ∈[0,1.5] |f (6)(ξ)| Neste caso, f (6) e´ ma´xima em x = pi/4, pois f (6) = −8(cos x)ex e f (7) = −8(cos x − sin x)ex Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Enta˜o, para o caso de 3 pontos, temos E2 ≤ 1 15750 ( 1.5 2 )7 max ξ∈[0,1.5] |f (6)(ξ)| = 8.475× 10−6(8 cospi/4)epi/4 = 0.0001087 que e´ menor que 0.0005. Sendo assim, podemos efetuar o ca´lculo com 3 pontos e teremos a precisa˜o exigida. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Enta˜o, podemos aproximar ∫ 1.5 0 e x sin xdx por ≈ b − a 2 [A1f (λ(t1)) + A2f (λ(t2)) + A3f (λ(t3))] = b − a 2 [ 5 9 f (λ(t1)) + 8 9 f (λ(t2)) + 5 9 f (λ(t3)) ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Realizando a mudanc¸a de varia´veis,como sabemos que a = 0 e b = 1.5temos que λ(ti ) = b − a 2 ti + b + a 2 = 1.5− 0 2 ti + 1.5 + 0 2 = 1.5 2 (ti + 1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana t1 = −0.774596 t2 = 0.000000 t3 = 0.774569 ⇒ λ(t1) = 1.5 2 (t1 + 1) = 0.169053 λ(t2) = 1.5 2 (t2 + 1) = 0.750000 λ(t3) = 1.5 2 (t3 + 1) = 1.330947 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Enta˜o, substituindo os valors para obtermos cada f (λ(ti )) λ(t1) = 1.5 2 (t1 + 1) = 0.169053 λ(t2) = 1.5 2 (t2 + 1) = 0.750000 λ(t3) = 1.5 2 (t3 + 1) = 1.330947 ⇒ f (λ(t1)) = e λ(t1) sinλ(t1) = 0.199237 f (λ(t2)) = e λ(t2) sinλ(t2) = 1.443029 f (λ(t3)) = e λ(t3) sinλ(t3) = 3.676286 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana podemos aproximar ∫ 1.5 0 e x sin xdx por ≈ b − a 2 [A1f (λ(t1)) + A2f (λ(t2)) + A3f (λ(t3))] = 1.5 2 [ 5 9 0.199237 + 8 9 1.443029 + 5 9 3.676286 ] = 2.57682 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Integrac¸a˜o de func¸o˜es mal comportadas: Chamamos de func¸o˜es mal comportadas ou mal condicionadas aquelas que possuem algum tipo de caracter´ıstica especial, como por exemplo, singularidades em algum extremo ou dentro do intervalo de integrac¸a˜o, ou derivadas infinitas, que podem tornar complicado a escolha do nu´mero de intervalos para a integrac¸a˜o nume´rica. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Alguns Exemplos: Exemplo 1: Considere a integral ∫ 1 0 ex√ x dx que possui uma singularidade no extremo do intervalo de integrac¸a˜o. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Se realizarmos a seguinte mudanc¸a de varia´vel, x = u2 ⇒ dx = 2udu e teremos que ∫ 1 0 ex√ x dx = ∫ 1 0 eu 2 u 2udu = 2 ∫ 1 0 eu 2 du que apo´s a troca de varia´veis, conseguimos eliminar a singularidade. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Exemplo 2: Considere a integral ∫ 1 0 √ sin xdx que possui uma derivada ’infinita’ no extremo x = 0, pois f (x) = √ sin x implica em f ′(x) = cos x 2 √ sin x , implicando em uma reta tangente vertical neste ponto, dificultando a integrac¸a˜o nume´rica. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana Se realizarmos a seguinte mudanc¸a de varia´vel, sin x = u2 ⇒ dx = 2udu√ 1− u4 e teremos que ∫ 1 0 √ sin xdx = ∫ √sin 1 0 √ u2 2udu√ 1− u4 = 2 ∫ √sin 1 0 u2√ 1− u4 du agora, apo´s a troca de varia´veis, conseguimos eliminar este problema. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Integrac¸a˜o Nume´rica Quadratura Gaussiana QUESTA˜O DESAFIO: (Questa˜o 16 da lista). Em estat´ıstica e´ conhecido que∫ ∞ −∞ 1 σ √ 2pi e− 1 2 ( x σ )2dx = 1 para todo σ positivo. A func¸a˜o f (x) = 1 σ √ 2pi e− 1 2 ( x σ )2 e´ a func¸a˜o densidade normal com desvio padra˜o σ. A probabilidade de uma valor escolhido aleatoriamente, descrito por essa distribuic¸a˜o, estar em [a, b] e´ dada por ∫ b a f (x)dx . Obtenha uma aproximac¸a˜o, utilizando a regra de Simpson com 6 subintervalos, da probabilidade de um valor escolhido aleatoriamente, decrito por esta distribuic¸a˜o estar em [−σ, σ]. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias: Introduc¸a˜o: A motivac¸a˜o para a construc¸a˜o dos primeiros computadores foi ocasionada, em grande parte, pela necessidade de serem calculadas soluc¸o˜es de EDO’s que modelam problemas real´ısticos, de forma ra´pida e precisa. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o As soluc¸o˜es nume´ricas de EDO’s sa˜o extremamente usadas em diversas a´reas, como por exemplo: Mecaˆnica dos Fluidos. Reac¸o˜es Qu´ımicas. F´ısica Nuclear. Economia. Biologia. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o As soluc¸o˜es nume´ricas de EDO’s sa˜o extremamente usadas em diversas a´reas, como por exemplo: Mecaˆnica dos Fluidos. Reac¸o˜es Qu´ımicas. F´ısica Nuclear. Economia. Biologia. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o As soluc¸o˜es nume´ricas de EDO’s sa˜o extremamente usadas em diversas a´reas, como por exemplo: Mecaˆnica dos Fluidos. Reac¸o˜es Qu´ımicas. F´ısica Nuclear. Economia. Biologia. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o As soluc¸o˜es nume´ricas de EDO’s sa˜o extremamente usadas em diversas a´reas, como por exemplo: Mecaˆnica dos Fluidos. Reac¸o˜es Qu´ımicas. F´ısica Nuclear. Economia. Biologia. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o As soluc¸o˜es nume´ricas de EDO’s sa˜o extremamente usadas em diversas a´reas, como por exemplo: Mecaˆnica dos Fluidos. Reac¸o˜es Qu´ımicas. F´ısica Nuclear. Economia. Biologia. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es DiferenciaisOrdina´rias Introduc¸a˜o Alguns Exemplos: Vamos considerar a equac¸a˜o diferencial dy dt = 1− e−t Cuja soluc¸a˜o e´ a ’antiderivada’ de 1− e−t . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o neste caso, a soluc¸a˜o e´ dada por y(t) = t + e−t + c onde c e´ uma constante. Assim, a equac¸a˜o anterior formara´ uma ’fam´ılia’ de soluc¸o˜es que satisfazem a equac¸a˜o diferencial dy dt = 1− e−t Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o representadas por... para diferentes valores de c . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Um outro exemplo, e´ considerarmos a equac¸a˜o dy dt = −k(y − A) onde y(t) representa a temperatura de um objeto sob resfriamento. A taxa de variac¸a˜o de temperatura do corpo esta´ relacionada com a diferenc¸a de sua temperatura e a do meio que o cerca. Aqui, A e´ a temperatura do meio, k uma constante positiva. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Digamos que a temperatura deste objeto seja conhecida no tempo t = 0, a qual chamaremos de condic¸a˜o inicial y(0) = y0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Assim, formamos um chamado problema de valor inicial dy dt = −k(y − A) com y(0) = y0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Neste caso, podemos utilizar separac¸a˜o de varia´veis e resolver esta equac¸a˜o facilmente, obtendo y(t) = A + (y0 − A)e−kt que evidentemente tera´ soluc¸o˜es diferentes dependendo da condic¸a˜o inicial y0. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Como mostra a figura... onde usamos A = 3, k = 4 e y0 = 5, 4, 3.1, 2.8, 2, e podemos observar que a medida que o tempo passa a temperatura do objeto se aproxima da temperatura do meio. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Formulac¸a˜o geral: Uma equac¸a˜o diferencial de ordem n, com uma varia´vel independente que depende de suas derivadas de ordem inferior pode ser representada por y (n) = f (x , y , y ′, y ′′, ..., y (n−1)) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Tem como soluc¸a˜o uma func¸a˜o φ(x), que sera´ n vezes diferencia´vel em um intervalo determinado e tem a forma, φ(n) = f (x , φ, φ′, φ′′, ..., φ(n−1)) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Alguns exemplos de Equac¸o˜es: Equac¸a˜o diferencial ordina´ria: dy dx = x + y Equac¸a˜o diferencial parcial: ∂2u ∂x2 + ∂2u ∂y2 = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Alguns exemplos de Equac¸o˜es: Equac¸a˜o diferencial linear: x dy dx = x − y Equac¸a˜o diferencial na˜o linear: d2y dx2 + (1− y2)dy dx + y = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Definic¸a˜o de PVI: Se dada uma equac¸a˜o com ordem m, a func¸a˜o, assim como suas derivadas ate´ ordem m− 1 sa˜o especificadas em um mesmo ponto, enta˜o temos um problema de valor inicial (PVI). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Definic¸a˜o de PVC: Se em problemas envolvendo equac¸o˜es diferencias ordina´rias de ordem m ≥ 2, as m condic¸o˜es fornecidas para busca da soluc¸a˜o u´nica na˜o sa˜o dadas em um mesmo ponto enta˜o temos um problema de valor de contorno (PVC). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Exemplo de PVI: { y ′(x) = y y(0) = 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Exemplo de PVC: y (4)(x) + ky(x) = q y(0) = y ′(0) = 0 y(L) = y ′′(L) = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Existem diversas te´cnicas para solucionar de maneira aproximada algumas classes de equac¸o˜es diferenciais, a grande maioria de problemas reais na˜o podem ser solucionados na pra´tica, por te´cnicas analiticas. Como por exemplo, y ′ = x3 + y2 y(0) = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Introduc¸a˜o Basicamente os procedimentos nume´ricos para os ca´lculos de soluc¸o˜es aproximadas em equac¸o˜es diferenciais, baseiam-se em encontrar valores y0, y1, y2, ..., yn da soluc¸a˜o y = φ(t) em um conjunto de pontos ordenado da maneira t0 < t1 < t2 < ... < tn conforme podemos verificar do desenho ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Problema de Valor Inicial:Comec¸ando pela definic¸a˜o geral:{ x ′(t) = f (t, x(t)) x(t0) = x0 (1) aqui definimos x(t) em func¸a˜o de t e x ′(t) = ddt x(t). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Exemplo de PVI: { x ′(t) = tan (t + 3) x(−1) = 1 aqui definimos x(t) em func¸a˜o de t e x ′(t) = ddt x(t). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Estudaremos aqui, como determinar em um intervalo contendo o ponto inicial t0. Neste caso, o PVI tem como soluc¸a˜o anal´ıtica x(t) = sec (t + 3) que tem soluc¸a˜o anal´ıtica em −pi/2 < t + 3 < pi/2. Pore´m aqui trabalharemos com problemas que talvez na˜o possuam soluc¸o˜es anal´ıticas. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Alguns Exemplos de Problemas que na˜o possuem soluc¸o˜es anal´ıticas: A equac¸a˜o y ′ = x2 + y2 na˜o tem soluc¸a˜o elementar. A equac¸a˜o y ′′ ± a(y ′)2 + by = 0 que descreve vibrac¸o˜es com amortecimento proporcional ao quadrado da velocidade, na˜o possui soluc¸a˜o anal´ıtica. Equac¸o˜es que governam movimento de 3 ou mais corpos sujeitos as pro´prias atrac¸o˜es gravitacionais, tambe´m na˜o possui soluc¸a˜o anal´ıtica. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Alguns Exemplos de Problemas que na˜o possuem soluc¸o˜es anal´ıticas: A equac¸a˜o y ′ = x2 + y2 na˜o tem soluc¸a˜o elementar. A equac¸a˜o y ′′ ± a(y ′)2 + by = 0 que descreve vibrac¸o˜es com amortecimento proporcional ao quadrado da velocidade, na˜o possui soluc¸a˜o anal´ıtica. Equac¸o˜es que governam movimento de 3 ou mais corpos sujeitos as pro´prias atrac¸o˜es gravitacionais, tambe´m na˜o possui soluc¸a˜o anal´ıtica. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Alguns Exemplos de Problemas que na˜o possuem soluc¸o˜es anal´ıticas: A equac¸a˜o y ′ = x2 + y2 na˜o tem soluc¸a˜o elementar. A equac¸a˜o y ′′ ± a(y ′)2 + by = 0 que descreve vibrac¸o˜es com amortecimento proporcional ao quadrado da velocidade, na˜o possui soluc¸a˜o anal´ıtica. Equac¸o˜es que governam movimento de 3 ou mais corpos sujeitos as pro´prias atrac¸o˜es gravitacionais, tambe´m na˜o possui soluc¸a˜o anal´ıtica. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Existeˆncia da soluc¸a˜o: Sera´ que todo PVI tem soluc¸a˜o? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Existeˆncia da soluc¸a˜o: Na˜o! Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Exemplo: Considere o seguinte PVI:{ x ′(t) = 1 + x2 x(0) = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Como neste caso x ′(0) = 1 e aumenta para t > 0, pois x ′(t) = 1 + x2 enta˜o para algum valor de t na˜o havera´ soluc¸a˜o. No entanto, este e´ um problema com soluc¸a˜o anal´ıtica x(t) = tan t Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Theorem Se f e´ cont´ınua em um retaˆngulo R centrado em (t0, x0), isto e´, R = {(t, x) : |t − t0| ≤ α, |x − x0| ≤ β}, enta˜o o PVI tem uma soluc¸a˜o x(t) para |t − t0| ≤ min (α, β/M) onde M e´ o ma´ximo de |f (x , t)| no retaˆngulo R. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Theorem Se f e ∂f∂x sa˜o cont´ınuas no retaˆngulo R, enta˜o o PVI tem uma u´nica soluc¸a˜o no intervalo |t − t0| < min (α, β/M). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Theorem Se f e´ cont´ınua na faixa a ≤ t ≤ b, −∞ < x <∞ e satisfaz a condic¸a˜o de Lipchitz em x, |f (t, x1)− f (t, x2)| ≤ L|x1 − x2| Enta˜o o PVI tem soluc¸a˜o u´nica em [a, b]. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Tipos de Erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o nume´rica: Existem diversos tipos de erros que podem ocorrem na busca por uma soluc¸a˜o nume´rica para equac¸o˜es diferenciais, alguns deles sa˜o: ETL (Erro de truncamento local) - e´ o erro existente em uma iterac¸a˜o da integrac¸a˜o nume´rica, acontece ao substituirmos um processo infinito por um finito. EAL (Erro de arredondamento local) - causado pela precisa˜o finita do computador em uso. ETG (Erro de truncamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos ETL ao longo do processo. EAG (Erro de aredondamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos EAL ao longo do processo. ET (Erro total) - e´ a soma de ETG e EAG. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Tipos de Erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o nume´rica: Existem diversos tipos de erros que podem ocorrem na busca por uma soluc¸a˜o nume´rica para equac¸o˜es diferenciais, alguns deles sa˜o: ETL (Erro de truncamento local) - e´ o erro existente em uma iterac¸a˜o da integrac¸a˜o nume´rica, acontece ao substituirmos um processo infinito por um finito. EAL (Erro de arredondamento local) - causado pela precisa˜o finita do computador em uso. ETG (Erro de truncamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos ETL ao longo do processo. EAG (Erro de aredondamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos EAL ao longo do processo.ET (Erro total) - e´ a soma de ETG e EAG. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Tipos de Erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o nume´rica: Existem diversos tipos de erros que podem ocorrem na busca por uma soluc¸a˜o nume´rica para equac¸o˜es diferenciais, alguns deles sa˜o: ETL (Erro de truncamento local) - e´ o erro existente em uma iterac¸a˜o da integrac¸a˜o nume´rica, acontece ao substituirmos um processo infinito por um finito. EAL (Erro de arredondamento local) - causado pela precisa˜o finita do computador em uso. ETG (Erro de truncamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos ETL ao longo do processo. EAG (Erro de aredondamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos EAL ao longo do processo. ET (Erro total) - e´ a soma de ETG e EAG. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Tipos de Erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o nume´rica: Existem diversos tipos de erros que podem ocorrem na busca por uma soluc¸a˜o nume´rica para equac¸o˜es diferenciais, alguns deles sa˜o: ETL (Erro de truncamento local) - e´ o erro existente em uma iterac¸a˜o da integrac¸a˜o nume´rica, acontece ao substituirmos um processo infinito por um finito. EAL (Erro de arredondamento local) - causado pela precisa˜o finita do computador em uso. ETG (Erro de truncamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos ETL ao longo do processo. EAG (Erro de aredondamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos EAL ao longo do processo. ET (Erro total) - e´ a soma de ETG e EAG. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Tipos de Erros que podem ocorrer na soluc¸a˜o nume´rica: Existem diversos tipos de erros que podem ocorrem na busca por uma soluc¸a˜o nume´rica para equac¸o˜es diferenciais, alguns deles sa˜o: ETL (Erro de truncamento local) - e´ o erro existente em uma iterac¸a˜o da integrac¸a˜o nume´rica, acontece ao substituirmos um processo infinito por um finito. EAL (Erro de arredondamento local) - causado pela precisa˜o finita do computador em uso. ETG (Erro de truncamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos ETL ao longo do processo. EAG (Erro de aredondamento global) - e´ formado pela acumulac¸a˜o dos EAL ao longo do processo. ET (Erro total) - e´ a soma de ETG e EAG. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Na busca por soluc¸o˜es nume´ricas utilizaremos diversos me´todos, dentre eles: Me´todo da Se´rie de Taylor. Me´todo de Euler. Me´todo de Euler melhorado. Me´todo de Heum. Me´todos de Runge-Kutta. Me´todos de passo mu´ltiplo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Na busca por soluc¸o˜es nume´ricas utilizaremos diversos me´todos, dentre eles: Me´todo da Se´rie de Taylor. Me´todo de Euler. Me´todo de Euler melhorado. Me´todo de Heum. Me´todos de Runge-Kutta. Me´todos de passo mu´ltiplo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Na busca por soluc¸o˜es nume´ricas utilizaremos diversos me´todos, dentre eles: Me´todo da Se´rie de Taylor. Me´todo de Euler. Me´todo de Euler melhorado. Me´todo de Heum. Me´todos de Runge-Kutta. Me´todos de passo mu´ltiplo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Na busca por soluc¸o˜es nume´ricas utilizaremos diversos me´todos, dentre eles: Me´todo da Se´rie de Taylor. Me´todo de Euler. Me´todo de Euler melhorado. Me´todo de Heum. Me´todos de Runge-Kutta. Me´todos de passo mu´ltiplo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Na busca por soluc¸o˜es nume´ricas utilizaremos diversos me´todos, dentre eles: Me´todo da Se´rie de Taylor. Me´todo de Euler. Me´todo de Euler melhorado. Me´todo de Heum. Me´todos de Runge-Kutta. Me´todos de passo mu´ltiplo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Problema de Valor Inicial Na busca por soluc¸o˜es nume´ricas utilizaremos diversos me´todos, dentre eles: Me´todo da Se´rie de Taylor. Me´todo de Euler. Me´todo de Euler melhorado. Me´todo de Heum. Me´todos de Runge-Kutta. Me´todos de passo mu´ltiplo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Me´todo da Se´rie de Taylor: Consiste em obtermos uma expansa˜o em x atrave´s de f (t, x(t)) ate´ um determinado nu´mero de termos e apo´s isso integrar a mesma em um intervalo [t0, t1] e [x0, x1]. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Considerando o PVI de forma geral dado por{ x ′(t) = f (t, x(t)) x(t0) = x0 que pode ter como exemplo... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Considere o seguinte PVI:{ x ′(t) = cos t − sin x + t2 x(−1) = 3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Considere o seguinte PVI: x ′(t) = cos t − sin x + t2︸ ︷︷ ︸ =f (t,x(t)) x(−1) = 3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Escrevendo a se´rie de Taylor para a func¸a˜ox , temos que x(t + h) = x(t) + hx ′(t) + h2 2! x ′′(t) + h3 3! x ′′′(t) + h4 4! x (4)(t) + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Como temos x ′, podemos obter as derivadas de ordem superior, que sera˜o x ′′ = − sin t − x ′ cos x + 2t x ′′′ = − cos t − x ′′ cos x + (x ′)2 sin x + 2 x (4) = sin t − x ′′′ cos x + 3x ′x ′′ sin x + (x ′)3 cos x Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor Aqui, vemos que cada termo de ordem superior a 4 sera´ mais extenso. Podemos observar tambe´m que cada derivada depende da anterior. Neste caso, dizemos que o me´todo de Taylor e´ de ordem 4, pois utilizamos ate´ a 4 derivada. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor De maneira geral, podemos dizer o me´todo de Taylor de n-e´zima ordem e´ aquele que inclui todos termos ate´ h n n! x(t) e portanto, os termos descartados contituem o ETL. Assim, o ETL de ordem n e´ expresso por ETLn = hn+1 (n + 1)! x (n+1)(t + θh), 0 < θ < 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo da Se´rie de Taylor A aplicabilidade do me´todo de Taylor e´ extremamente condicionada ao problema a ser resolvido, pois precisamos escrever as derivadas explicitamente. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Me´todo de Euler: Este me´todo nada mais e´ do que o me´todo de Taylor de ordem 1. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Considerando o PVI de forma geral dado por{ x ′(t) = f (t, x(t)) x(t0) = x0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Consideraremos a expansa˜o de ordem 1, que e´ expressa por x(t + h) = x(t) + hx ′(t) ou ainda ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Consideraremos a expansa˜o de ordem 1, que e´ expressa por x(t + h) = x(t) + hf (t, x(t)) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Exemplo 1: Considere o problema { x ′(t) = 1− t + 4x x(0) = 1 Vamos aproximar a soluc¸a˜o deste problema em t = 0.2, utilizando um passo h = 0.1. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Primeiramente, cabe ressaltar que esta e´ uma equac¸a˜o diferencial linear de primeira ordem que possui soluc¸a˜o anal´ıtica x = φ(t) = 1 4 t − 3 16 + 19 16 e4t Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Como aqui, f (t, x(t)) = 1− t + 4x(t). Podemos substituir a aproximac¸a˜o de Euler... x(t + h) = x(t) + hf (t, x(t)) por x(t + h) = x(t) + h(1− t + 4x(t)) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Para uma comum estrate´gia de resoluc¸a˜o nume´rica por Euler, vamos definir ti = t0 + i .h (2) onde h = ti+1 − ti (3) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Neste caso, definimos h = 0.1 e pela condic¸a˜o inicial x(0) = 1 vemos que t0 = 0, x0 = 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Neste caso, definimos h = 0.1 e pela condic¸a˜o inicial x( 0︸︷︷︸ t0 ) = 1︸︷︷︸ x0 vemos que t0 = 0, x0 = 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Enta˜o, olhando para a equac¸a˜o diferencial (aproximac¸a˜o por Euler), temos que x(t + h) = x(t) + h(1− t + 4x(t)) logo x(t0 + h) = x(t0) + h(1− t0 + 4x(t0)) x(t1) = x(t0) + h(1− t0 + 4x(t0)) x1 = x0 + h(1− t0 + 4x0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Sendo assim, podemos aproximar para cada iterc¸a˜o/passo xi+1 = xi + h(1− ti + 4xi ) na verdade, para todo equac¸a˜o diferencial a ser resolvida por Euler, faremos xi+1 = xi + hf (ti , xi ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Como xi+1 = xi + h(1− ti + 4xi ) implica que x1 = x0 + h(1− t0 + 4x0) x2 = x1 + h(1− t1 + 4x1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Sabendo que t0 = 0, x0 = 1 (pelas condic¸o˜es iniciais), temos x1 = x0 + h(1− t0 + 4x0) = 1 + (0.1)(1− 0 + 4× 1) = 1 + (0.1)(5) = 1.5 e consequentemente x2 = x1 + h(1− t1 + 4x1) = 1.5 + (0.1)(1− 0.1 + 4× 1.5) = 1.5 + (0.1)(6.9) = 2.19 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logoCa´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Como para este caso, conhecemos a soluc¸a˜o analitica, que e´ x(t) = 1 4 t − 3 16 + 19 16 e4t temos que x(0.2) = 2.5053299, Assim, o erro e´ aproximadamente 0.32. Isto e´, temos um erro da ordem 12%. Exerc´ıcio: Aproxime x(0.2) com passo h = 0.025 e descubra o percentual do erro. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Exemplo 2: Considere o problema { y ′(x) = xy2 y(0) = 1 Vamos aproximar a soluc¸a˜o deste problema em x = 1, utilizando h = 0.1. � Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler utilizando o me´todo de Euler, teremos{ yi+1 = yi + hf (xi , yi ) y0 = 1, x0 = 0 ou ainda { yi+1 = yi + h xiyi 2 y0 = 1, x0 = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Assim, na iterac¸a˜o 1: y1 = y0 + h x0y0 2 = 1 + (0.1)( 0× 1 2 ) = 1 + (0.1)(0) = 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler depois, na iterac¸a˜o 2: y2 = y1 + h x1y1 2 = 1 + (0.1)( 0.1× 1 2 ) = 1 + (0.1)(0.05) = 1.005 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler depois, na iterac¸a˜o 3: y3 = y2 + h x2y2 2 = 1.005 + (0.1)( 0.2× 1.005 2 ) = 1.005 + (0.1)(0.1005) = 1.0150 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Realizando ate´ a iterac¸a˜o 10, descobriremos o valor de y10 que e´ o mesmo que aproximar y(1) com h = 0.1 a partir de y(0). Como podemos ver na tabela... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler i xi yi 0 0.0 1.0000 1 0.1 1.0000 2 0.2 1.0050 3 0.3 1.0150 4 0.4 1.0303 ... ... ... 10 1.0 1.2479 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler neste caso a soluc¸a˜o anal´ıtica (real) e´ y = e x2 4 portanto podemos realizar uma comparac¸a˜o entre as soluc¸o˜es aproximadas e reais, como mostra a tabela... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler i xi yi y(xi ) = e x2i 4 0 0.0 1.0000 1.0000 1 0.1 1.0000 1.0025 2 0.2 1.0050 1.0100 3 0.3 1.0150 1.0227 4 0.4 1.0303 1.0408 ... ... ... ... 10 1.0 1.2479 1.2840 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Convergeˆncia do Me´todo de Euler: Vamos chamar de yi como sendo a soluc¸a˜o aproximada em xi , e y(xi ) a soluc¸a˜o exata (real) em xi . Assim, definiremos que a cada iterac¸a˜o i , teremos o erro local ei = yi − y(xi ) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Usando o exemplo anterior, poderiamos conhecer o erro... i xi yi y(xi ) = e x2i 4 ei 0 0.0 1.0000 1.0000 0.0000 1 0.1 1.0000 1.0025 0.0025 2 0.2 1.0050 1.0100 0.0050 3 0.3 1.0150 1.0227 0.0077 4 0.4 1.0303 1.0408 0.0105 ... ... ... ... ... 10 1.0 1.2479 1.2840 0.0361 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Uma fo´rmula para o limitante do erro pode ser representada por |ei+1| = |y(xi+1)− yi+1| ≤ hM 2L (e(xi+1−x0)L − 1) onde M = max |y ′′(ξ)|, L e´ a constante de Lipchitz. Podemos verificar usando a se´rie de Taylor... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Exemplo 3: Vamos considerar o problema de valor inicial{ y ′(x) = y − x2 + 1, 0 ≤ x ≤ 2 y(0) = 0.5 Vamos aproximar a soluc¸a˜o deste problema usando 10 iterac¸o˜es. Isto e´, com h = 0.2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler utilizando o me´todo de Euler, teremos{ yi+1 = yi + hf (xi , yi ) y0 = 0.5, x0 = 0 ou ainda { yi+1 = yi + h(yi − x2i + 1) y0 = 1, x0 = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Assim, na iterac¸a˜o 1: y1 = y0 + h(y0 − x20 + 1) = 0.5 + (0.2)(0.5− (0)2 + 1) = 0.5 + (0.2)(1.5) = 0.8 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler depois, na iterac¸a˜o 2: y2 = y1 + h(y1 − x21 + 1) = 0.8 + (0.2)(0.8− (0.2)2 + 1) = 0.8 + (0.2)(1.76) = 1.152 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Ordina´rias Me´todo de Euler Realizando ate´ a iterac¸a˜o 10, descobriremos o valor de y10 que e´ o mesmo que aproximar y(2) com h = 0.2 a partir de y(0). Como podemos ver na tabela... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais