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CASOS CLINICOS M2 Caso 14.6 Timoma - é um tipo de tumor maligno localizado no mediastino. O mediastino é a região do tórax que fica entre os pulmões. O timo é uma glândula que varia em tamanho e que pode se estender para o lado direito e esquerdo do tórax, além do pescoço. Ao tumor que se origina desta glândula chamamos timoma. Questões A) Localize o timo no mediastino. Se localiza na parte inferior do pescoço e na parte anterior do mediastino superior. Ele se situa posterior ao manúbrio e estende-se até o mediastino anterior,na frente do pericárdio. “Curiosidade” O que é o Timo? Órgão linfóide primário com grande importância para nosso sistema imune devido à produção de linfócitos T, até a puberdade apresenta-se bastante desenvolvido, após, sofre uma involução gradual sendo amplamente substituído por gordura. Na fase adulta seu reconhecimento se torna difícil, entretanto, continua produzir linfócitos T. “Curiosidade” O que é o mediastino? É o compartimento central da cavidade torácica, situado entre os dois pulmões. Ele é coberto pelo pleura mediastinal e contém todas as vísceras e estruturas torácicas. B) Quais são os limites do mediastino? Estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma inferiormente, e do esterno e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas, posteriormente. C) Quais são suas divisões? Mediastino Superior: entende-se, inferiormente, a partir da abertura superior do tórax até o plano transverso do tórax (horizontal), que inclui anteriormente o ângulo do esterno e a junção (disco intervertebral) das vértebras T4 e T5,posteriormente. Limites: -Superior: abertura do tórax -Inferior: plano transversal do tórax (corta anteriormente o ângulo do esterno e posteriormente a unção T4 e T5). Mediastino inferior: situado entre o plano transverso do tórax (T4 e T5) até o diafragma. O mesmo é subdividido ainda pelo pericárdio em partes anterior, médio e posterior. Mediastino inferior anterior: é a menor subdivisão do mediastino inferior, situa-se entre o corpo do esterno e os músculos transversos do tórax e do pericárdio posteriormente. É contínuo com o mediastino superior no ângulo do esterno e é limitado inferiormente pelo diafragma. Mediastino inferior médio: fica localizado na região média do pericárdio.Contém o coração e as raizes dos grandes vasos. Mediastino inferior posterior: está localizado inferior ao plano transverso do tórax, anterior às vértebras T5 - T12, posterior ao pericárdio e ao diafragma, e entre a pleura parietal dos dois pulmões. D) Que estruturas se localizam em cada divisão? Mediastino superior: é compreendido pelo timo, esôfago, traquéia e grandes vasos relacionados com o coração (veia braquiocefálica, veia cava superior, arco da aorta, tronco braquiocefálico, ACCE e artéria subclávia esquerda, nervo vago e frênico, plexo cardíaco de nervos). Mediastino inferior posterior: esôfago, parte torácica da aorta, plexo aórtico torácico, o ducto torácico e troncos linfáticos, linfonodos mediastinais posteriores, veias ázigo e hemiázigo e plexo nervoso esofágico. Alguns autores também incluem os troncos simpáticos torácicos e os nervos esplâncnicos torácicos. Mediastino inferior anterior: parte do timo, gordura, vasos linfáticos, alguns linfonodos e ramos dos vasos torácicos internos. Mediastino inferior médio: compreendido pelo pericárdio, coração e as raízes de seus grandes vasos (aorta ascendente, tronco pulmonar e veia cava superior). Caso 15.1-TAMPONAMENTO PERICÁRDICO A)Defina pericárdio. Qual sua importância? O pericárdio esta contido no mediastino inferior médio e consiste em um saco fibrosseroso de parede dupla que envolve o coração e as raízes de seus grandes vasos (aorta ascendente,tronco pulmonar e veia cava superior). Função: O pericárdio fibroso,forte, estabiliza e protege o coração, ajudando a prevenir que ele superdilate.Além disso, protege os pulmões de choques com o coração durante os batimentos cardíacos. Já o pericárdio seroso cont´m um liquido entre suas lâminas que diminui o atrito e possibilita a contração do coração dentro da cavidade torácica. B)Cite as divisões do pericárdio.Localize a cavidade pericárdica. Ele divide-se em pericárdio fibroso e seroso, sendo que este se divide ainda em uma lâmina parietal,em íntima relação com o pericárdio fibroso e uma lâmina visceral,em íntima relação com o coração e os grandes vasos.(aorta,tronco e veias pulmonares e veias cavas). A lâmina visceral do pericárdio seroso forma o EPICÁRDIO. Pericárdio fibroso: é constituído de uma camada densa de faixas colágenas entrelaçadas com o esqueleto de fibras elásticas mais profundas (Gardner, et al 1988). Pericárdio seroso:é composto principalmente por mesotélio,uma lâmina simples de células gordurosas que formam um epitélio,que reveste tanto a face interna do pericardio quanto a face externo do coração. A cavidade do pericárdio é o espaço potencial entre as camadas opostas das lâminas parietal e visceral do pericárdio seroso.Ela contém uma lâmina fina de liquido que permite ao coração mover-se e bater em um ambiente sem atrito. C) Defina Seio Obliquo e Seio transverso. Seio transverso do pericárdio: consiste numa passagem que corre transversalmente no saco pericárdico entre as origens dos grandes vasos, localizado posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior. O seio transverso é posterior às partes intrapericárdicas e do tronco pulmonar e parte ascendente do da aorta e anterior a veia cava superior e superior aos átrios do coração. Obs: Depois de o saco pericárdico ser aberto anteriormente, um dedo pode ser passado através do pericárdio posterior à aorta e ao tronco pulmonar. Seio oblíquo do pericárdio: À medida que as veias do coração se desenvolvem e se expandem,uma reflexão pericárdica que as envolve forma o seio obliquo do pericárdio,um recesso amplo em forma de bolsa situado na cavidade do pericárdio posterior à base do coração.O seio obliquo é limitado,lateralmente,pelas reflexões pericárdicas,que envolvem as veias pulmonares e a veia cava inferior e,posteriormente,pelo pericárdio,que cobre a face anterior do esôfago. O seio obliquo pode ser penetrado inferiormente,entretanto não pode ser atravessado,pois é um saco cego. D)Quais os ligamentos responsáveis pela fixação do pericárdio? Pericárdio fibroso: está preso ao centro tendíneo do diafragma pelo “ligamento pericardicofrênico”. Anteriormente, o pericárdio fibroso está fixado ao esterno pelos ligamentos esterno pericárdicos. Posteriormente,está preso por tecido conectivo frouxo às estruturas situadas no mediastino inferior posterior. Assim,o pericárdio é influenciado pelos movimentos do coração e dos grandes vasos,do esterno e do diafragma. E)Descreva a vascularização e inervação do pericárdio. Suprimento arterial: Artéria pericardicofrênica,ramo delgado da artéria torácica interna,que freqüentemente acompanha ou pelo menos torna o nervo frênico paralelo ao diafragma. Contribuições menores de sangue originam-se: Artéria musculofrênica(ramo terminal da artéria torácica interna) artérias bronquiais, esofágicas e frênicas superiores (ramos da parte torácica da aorta) Artérias coronárias (apenas a lâmina visceral do pericárdio seroso) Drenagem venosa: Veias pericardicofrênicas(tributarias das veias braquiocefalicas ou torácicasinternas) Das tributárias variáveis do sistema venoso ázigo Sistema nervoso do pericárdio: Nervos frênicos(C3 até C5)-fibras sensitivas,são responsáveis pela sensação de dor referidas para a pele da região supraclavicular ipsilateral(topo do ombro do mesmo lado) Nervos vago-função incerta Tronco simpáticos-vasomotores OBS:O pericárdio pode estar envolvido em diversos processos enfermos.Pericardite-inflamação do pericárdio (pericardite) normalmente causa dor no tórax ,certas doenças inflamatórias podem produzir efusão pericárdica(passagem dos líquidos para a cavidade do pericárdio).Como resultado o coração torna-se comprimido(incapaz de se expandir e encher completamente) e ineficiente.Um pericárdio espessado e cronicamente inflamado pode,na realidade, calcificar-se e dificultar a eficiência do coração. Efusões pericárdicas não inflamatórias frequentemente ocorrem com a insuficiência cardíaca congestiva – insuficiência de um coração que não bombeia sangue para fora na mesma velocidade que recebe. Na pericardite, as lâminas opostas do pericárdio seroso tornam-se ásperas e o atrito entre elas produz um som detectável na ausculta (como um roçar de seda). Se a efusão pericárdica extensa ocorre,o excesso de liquido pericárdico NÃO permite ao coração se expandir completamente,limitando assim o fluxo de sangue para os ventrículos,por isso as BULHAS HIPOFONÉTICAS. Esse fenômeno,TAMPONAMENTO CARDÍACO (compressão do coração),é uma condição letal,pois o pericárdio fibroso torna-se consistente e sem elasticidade. Ferimentos(por lesão de faca ou rompimento da parede muscular do coração após infarto do miocárdio,por exemplo) que provocam o sangramento do coração para a região pericárdica (hemopericardio) produzem igualmente o tamponamento cardíaco. Quando o liquido na cavidade do pericárdio acumula-se rapidamente,o coração é comprimido e a circulação é deficiente.As veias da face e do pescoço tornam-se ingurgitadas/obstruídas em virtude do retorno do sangue que começa na veia cava superior,onde ela entra n pericárdio,por isso a TURGÊNCIA JUGULAR. Manifestações clinicas principais : Dispnéia -falta de ar Taquicardia-aumento da freqüência cardíaca para aumentar o bombeamento de sangue dificultado pelo tamponamento pericárdico,sendo um mecanismo compensatório. Hipotensão-diminuição da pressão devido a menor ejeção de sangue pelo ventrículos. Turgência jugular-devido ao retorno venoso.O sangue não consegue entrar pelo átrio,pois este também está cheio,já que o ventrículo também cheio de sangue não tem força para ejetar o sangue para fora do coração. Bulhas hipofonéticas (abafadas)-a abertura e o fechamento das valvas perde a força. Cianose-diminuição da pressão sanguínea dificuldade para chegar sangue nas extremidades do corpo. Dor torácica- principalmente pelos nervos frênicos que inervam o pericárdio. PERICARDIOCENTESE Definição: É um procedimento de urgência para descompressão, causada por acúmulo de fluidos, pus ou sangue na cavidade pericárdica, e pode ser utilizado para fins diagnóstico e/ou terapêutico . Indicação:Pacientes que não respondem a medidas habituais de reanimação do choque hipovolêmico e apresentam sinais potenciais de tamponamento cardíaco. - Tríade de Beck: turgência jugular hipotensão arterial hipofonese de bulhas cardíacas O tamponamento cardíaco pode ser causado por trauma, IAM, pericardite e derrame pericárdico. Atividade elétrica sem pulso na ausência de hipovolemia e de pneumotórax Avaliação e preparo do paciente Monitorar sinais vitais ECG Ecocardiograma FAST – focused assessment sonography in trauma Técnica: Paciente monitorizado em decúbito dorsal com a cabeceira a 0º ou a 45° antes, durante e após o procedimento ; Paramentação do médico; Assepsia, colocação de campo estéril e anestesia local; Acoplar a seringa à agulha; Puncionar 2 cm abaixo e à esquerda do processo xifóide; Introduzir com uma angulação de 45º em relação à pele, em direção ao ângulo inferior da escápula esquerda e entrar aspirando; Ao alcançar a cavidade pericárdica, retirar a agulha deixando o cateter; Aspirar o sangue e verificar se o mesmo não coagula; Retirar a quantidade de sangue tanto quanto possível; Se a agulha avançar excessivamente e penetrar o músculo ventricular, haverá alteração eletrocardiográfica. Nesse momento recue a agulha até o ritmo prévio ser restabelecido. Após completada a aspiração,ou se faz um curativo compressivo ou se remover a seringa e acoplar uma torneirinha de três vias ao cateter fixado, para futuras drenagens enquanto não estiver sendo utilizada esta é mantida fechada. Caso 16.1 Morfologia do coração Coração O lado direito do coração recebe sangue pouco oxigenado (venoso),proveniente do corpo através das veias cavas superior e inferior,e o bombeia através do tronco pulmonar para os pulmões para a oxigenação. O lado esquerdo recebe sangue bem oxigenado(arterial),provenientes dos pulmões através das veias pulmonares e o bombeia para a aorta para distribuição para o corpo. O coração possui quatro câmaras: Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo Os átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos.As ações de bombeamento simultâneo das duas bombas(câmara direita e esquerda) atrioventriculares (AV)constituem o ciclo cardíaco. O ciclo cardíaco começa com um período de relaxamento ventricular (diástole) e termina com um período de contração ventricular (sístole). Duas bulhas cardíacas são ouvidas com o estetoscópio: um som “lub” quando o átrio transfere sangue para os ventrículos e outro “dub” quando os ventrículos se contraem e propelem sangue do coração. A parede de cada câmara do coração é composta de três lâminas: Endocárdio- lâmina interna fina, formada por endotélio e tec. Conectivo, ou membrana de revestimento do coração que também recobre suas valvas. Miocárdio- lâmina média,formada por músculo cardíaco(as paredes do coração são formadas de miocárdio espesso,principalmente os ventrículos). Epicárdio- lâmina externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso. Para o movimento de abertura e fechamento das valvas do coração as fibras musculares estão ligadas ao esqueleto fibroso do coração. Este é um complexo, formado por tec. Colágeno denso,que forma quatro anéis fibrosos que circundam os orifícios das valvas,constituindo um trigono fibroso direito e outro esquerdo,formado pela conexão dos anéis com e as partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular. Funções do esqueleto fibroso do coração: Mantém os orifícios das valvas atrioventriculares e semilunares abertos e impede que eles sejam distendidos em excesso Fornece inserção para as válvulas das valvas Fornece inserção para o miocárdio Forma um isolador elétrico,separando os impulsos conduzidos pelos átrios e ventrículos ,de modo que eles contraiam independentemente. Posição do coração na cavidade torácica O coração relaciona-se anteriormente com o esterno,com as cartilagens costais e as extremidades mediais da 3° e 5° costelas no lado esquerdo. O coração e o saco pericárdico estão situados obliquamente,sendo 2/3 à esquerda e 1/3 à direita do plano mediano. O coração tem a forma de uma pirâmide,com o ápice voltado para baixo,direcionado anteriormente e para esquerda e a base,oposta ao ápice,direcionada para posterior;e três lados: a facediafragmática ,a face esternocostal e a face pulmonar,agora voltada para a esquerda. BASE -Parte oposta ao ápice,formada principalmente pelo átrio esquerdo e pequena contribuição do átrio direito. ÁPICE -É formado pela parte ínfero-lateral do ventrículo esquerdo -É onde a pulsação máxima do coração (batimento apical) ocorre TRÊS FACES DO CORAÇÃO -FACE ESTERNOCOSTAL (ANTERIOR):é formada principalmente pelo ventrículo direito -FACE DIAFRAGMÁTICA (INFERIOR):é formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente ventrículo direito -FACE PULMONAR(ESQUERDO):é formada principalmente pelo ventrículo esquerdo(ocupa a impressão cardíaca do pulmão esquerdo) Caso Clinico 16.4 O que é o coração? O coração é um órgão muscular que funciona como uma bomba auto-reguladora que trabalha impelindo o sangue para todas as regiões do corpo.O lado direito recebe sangue pouco oxigenado(venoso),proveniente do corpo através das veias cavas superior e inferior,e o bomebeia através do troncopulmonar para os pulmões para ser oxigenado.O lado esquerdo recebe sangue muito oxigenado (arterial), proveniente dos pulmões através das veias pulmonares e o bombeia para a aorta para distribuição para o corpo. a)Explique a localização do coração no tórax.Qual a forma do coração?Qual a forma do coração com insuficiencia cardiaca congestiva? Localização: O coração e as raízes dos grandes vasos dentro do saco pericárdico localizam-se no mediastino inferior médio, e estão relacionados anteriormente com o esterno,com as cartilagens costais e as extremidades mediais da 3° à 5° costelas no lado esquerdo.O coração e o saco pericardico estão situados obliquamente,quase dois terços a esquerda e um terço à direita do plano mediano,entre as pleuras dos pulmões. Forma: Apresenta a forma de uma pirâmide de três lados, caída para o lado,com um ápice voltado para baixo,direcionado anteriormente e para a esquerda e uma base,mais larga, oposta ao ápice,direcionada na maioria das vezes para posterior,para cima e para direita.E apresenta ainda três lados:a face diafragmática no qual a pirâmide repousa,a face esternocostal anterior e a face pulmonar,voltada para a esquerda. Obs: Base do coração é formada principalmente pelo átrio esquerdo,com uma contribuição menor do átrio direito. olha posteriormente em direção aos corpos das vértebras de T6 à T9 e é separada delas pelo pericárdio,seio oblíquo do pericárdio,esôfago e pela aorta. Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e,inferiormente,até o sulco coronário ou atrioventricular. Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua parte atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua parte atrial direita. Ápice do coração É formado pela parte infero-lateral do ventrículo esquerdo. situa-se posterior ao 5° espaço intercostal esquerdo nos adultos,normalmente a 9 cm do plano mediano(largura da palma da mão) é onde ocorre a pulsação máxima do coração(batimento apical) Forma de um coração com insuficiência cardíaca congestiva: b)Identifique as faces,as margens e os sulcos da superficie do coração. O coração apresenta três faces: Face anterior ou esternal,formada principalmente pelo ventrículo direito Face diafragmática ou inferior,formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito,está relacionada com o tendão central do diafragma Face pulmonar ou esquerda,formada principalmente pelo ventriculo esquerdo;ela ocupa a impressão cardíaca do pulmão esquerdo As quatro margens do coração: Margem direita (ligeiramente convexa) formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior Margem inferior (quase horizontal),formada principalmente pelo ventriculo direito e pouco pelo ventriculo esquerdo. Margem esquerda (qause horizontal),formada principalmente pelo ventriculo esquerdo e ligeiramente pela aurícula esquerda Margem superior ,formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior. obs:a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior , e a veia cava superior entra no seu lado direito.Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior,a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Sulcos do coração: Externamente,os óstios atrioventriculares correspondem ao sulco coronário,que é ocupado por veias e artérias coronárias,este sulco circunda o coração e é interrompido anteriormente pela artéria aorta e tronco pulmonar. O septo interventricular na face anterior corresponde ao sulco interventricular anterior e na face diafragmatica corresponde ao sulco interventricular posterior. O sulco interventricular inferior termina inferiormente a alguns centimetros à direito do ápice do coração,em correspondência a incisura do ápice do coração. O sulco interventricularanterior é ocupado pelos vasos interventriculares anteriores. O sulco interventricular posterior parte do sulco coronário e desce em direção à incisura do ápice do coração,este sulco é ocupado pelos vasos interventriculares posteriores. c)Descreva as caracteristicas morfologicas externas do atrio e ventriculo direito. Átrio direito-Esta câmara forma a margem direita do coração e recebe sangue venoso proveniente das veias cavas e o seio coronário.A aurícula direita é uma bolsa muscular cônica que se projeta como um compartimento anexo,aumentando a capacidade do átrio à medida que ele envolve a parte ascendente da aorta. As paredes lisas e rugosas da parede do àtrio são separadas externamente por um sulco vertical raso,o sulco terminal. Obs:A veia cava superior desemboca na parte superior do átrio direito,já a veia cava inferior desemboca na parte inferior do átrio direito,quase em linha com a veia cava superior,entretanto mais abaixo. Ventrículo direito-Forma a maior parte da face anterior do coração,uma pequena parte da face diafragmática e quase toda margem inferior do coração. d)Descreva as caracteristicas morfologicas externas do atrio e ventriculo esquerda. Átrio esquerdo-Esta câmara forma a maior parte da base do coração.Os pares de veias pulmonares direitas e esquerdas,destituídas de válvulas,entram no átrio de parede lisa.A aurícula esquerda,tubular e muscular,forma a parte superior da margem esquerda do coração e cobre a raiz do tronco pulmonar. Ventrículo esquerdo- câmara que forma o ápice do coração,quase toda sua face pulmonar e margem esquerda,e a maior parte da face diafragmática.Em razão de a pressão arterial ser muito mais alta na circulação sistêmica do que na pulmonar,o ventrículo esquerdo realiza mais trabalho do que o direito. Caso Clínico 16.6-Estenose mitral a)Defina esqueleto fibroso do coração.Quais são as suas funções. Esqueleto fibroso do coração é um arcabouço complexo de colágeno denso que forma quatro anéis fibrosos,que circundam os orificios das valvas,um trígono fibroso direito e outro esquerdo,formado pela conexão dos anéis,e as partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular.As fibras mesculares do coração se prendem a esse esqueleto fibroso. Funções: mantém os orifícios das valvas atrioventriculares e semilunares abertos e impede que eles sejam excessivamente distendidos pelo volume de sangue bombeado por eles fornece inserções para as valvulas das valvas fornece inserção para o miocárdio forma um isolador elétrico,separando os impulsos conduzidos de forma mientérica dos átrios e ventrículos, de modo que eles se contraem,independentemente, circundando e fornecendo passagem para a parte inicial do fasciculo atrioventricular. b)Identifique as estruturas que compõem o complexo da valva atrioventricular esquerda (mitral) e da valva aorta. Valva atrioventricular esquerda (MITRAL) -possui duas válvulas,uma anterior e outra posterior, que protegem o óstio atrioventricular esquerdo.Está localizada posterior ao esterno ao nível da 4° cartilagem costal. Cada uma de suas válvulas recebe cordas tendíneas provenientes de um músculo papilar.Estes músculos e suas cordas tendíneas suportam a valva atrioventricular esquerda,permitindo que as válvulas resistam a pressão desenvolvida durante as contrações.As cordas tendíneas tornam-se retesadas,impedindo as válvulas de serem forçadas para dentro do átrio esquerdo. Valva Aorta- situada obliquamente,está localizada posterior ao lado esquerdo do esterno no nível do 3° espaço intercostal. A valva da aorta possui três válvulas semilunares: direita,posterior e esquerda.Cada válvula tem um nódulo fibroso no ponto médio de sua margem livre e uma área de tecido conectivo fino,a lúnula,de cada lado do nódulo.Quando a válvula se fecha,os nódulos se encontram no centro. Superior a cada válvula,as dilatações da parede da aorta formam os seios da aorta.O óstio da artéria coronária direita se origina da do seio direito da aorta,enquanto que o óstio da arteria cornaria esquerda está no seio esquerdo da aorta.Nehuma artéria se origina do seio posterior(NÃO CORONÁRIO) da aorta. c)Defina estenose mitral.Explique os sintomas apresentados pelo paciente. Estenose mitral é uma doença cardíaca valvar caracterizada pelo estreitamento do orifício da válvula mitral do coração, aumentando a resistência ao fluxo da corrente sanguínea da aurícula esquerda para o ventrículo esquerdo. A causa mais comum dessa patologia decorre da febre reumática,entretanto pode ser congênita também.Quando a febre reumática é a causa da estenose da válvula mitral, as lâminas finas (válvulas) que compõem a valva fundem-se de forma parcial. Turgência jugular patológica- Nos pacientes com elevação importante da pressão pulmonar, geralmente ocorre disfunção ventricular direita.Logo,o sangue tem dificuldade de passar do átrio direito para o ventrículo direito,havendo refluxo das veias cavas,visto através da turgência jugular. Hipertensão pulmonar - se a estenose for grave, o aumento da pressão na aurícula esquerda e nas veias dos pulmões provoca insuficiência cardíaca e, por conseguinte, acumula-se líquido nos pulmões (edema pulmonar). B1 hipofonética-reflete a dificuldade que o fluxo de sangue encontra para passar através de uma estrutura valvar anormalmente estreita, durante o enchimento do ventrículo esquerdo, na diástole. Estalido de abertura mitral- Ao contrário de uma válvula normal, que se abre silenciosamente, esta válvula produz um som semelhante ao de um estalido de cada vez que se abre para permitir o fluxo de sangue da aurícula para o ventrículo esquerdo. Dispnéia- a insuficiência cardíaca associa-se à fadiga e a uma dificuldade em respirar. No início, a falta de respiração verifica-se só durante a actividade física, mas progressivamente os sintomas ocorrem mesmo durante o repouso. Em alguns casos, a respiração adequada só se consegue quando o doente está sentado ou meio encostado a algumas almofadas. Um tom arroxeado nas maçãs do rosto sugere que uma pessoa sofre de uma estenose da válvula mitral. Secreção rósea- A hipertensão nas veias pulmonares pode fazer com que estas ou os capilares sofram rupturas e se verifique uma hemorragia nos pulmões, seja pouco importante ou maciça. Arritmia- o aumento do volume da aurícula esquerda pode provocar uma fibrilhação auricular (um batimento rápido e irregular). O diagnóstico confirma-se com um electrocardiograma, uma radiografia do tórax que mostra uma aurícula dilatada ou com um ecocardiograma (uma técnica de obtenção de imagens através de ultra-sons). Algumas vezes é necessário um cateterismo cardíaco para determinar a extensão e características da obstrução. d)Quais os componentes internos do coração esquerdo? O Interior do átrio esquerdo possui: uma parte maior de parede lisa e uma aurícula muscular contendo osmúsculos pectíneos quatro veias pulmonares (duas superiores e duas inferiores) que entram pela parede posterior. uma parede ligeiramente mais espessa do que aquela do átrio direito um septo interatrial que se inclina posteriormente e para a direita um óstio atrioventricular através do qual o átrio esquerdo descarrega o sangue oxigenado que recebe no ventrículo esquerdo. O interior do ventrículo esquerdo possui: uma valva atrioventricular esquerda(mitral) paredes que são duas vezes mais espessas que a do ventriculo direito cavidade cônica que é mais comprida que a do ventrículo direito paredes que são cobertas por trabéculas cárneas que são mais finas e numerosas que no ventrículo direito músculos papilares anterior e posterior que são maiores que aqueles no ventrículo direito uma parte de efluxo súpero-anterior formada pelo vestibulo da aorta de parede fina que conduz ao óstio da aorta um óstio da aorta que se situa na sua parte póstero-superior direita e é circundado por um anel fibroso ao qual estão fixadas as válvulas direita,posterior e esquerda da valva do tronco pulmonar. E no coração direito???? Interior do átrio direito: uma parede posterior de parede fina e lisa-o seio das veias cavas-na qual as veias cavas e o seio coronário se abrem, trazendo sangue pouco oxigenado para o coração. uma parede muscular anterior rugosa,composta de músculos pectíneos obs:as paredes lisas e rugosas são separadas internamente pela crista terminal um óstio atrioventricular direito pelo qual o átrio direito descarrega o sangue pouco oxigenado que recebeu,no ventrículo direito. Ventrículo direito(semelhante ao esquerdo com algumas diferenças): Possui a valva atrioventricular direita(TRÍCUSPIDE) que protege o óstio atrioventricular direito.A valva é composta por três válvulas, a anterior,a posterior e a septal. *o septo intrevntricular-composto de parte membranácea e muscular,é uma participação forte situada obliquamente entre os ventrículos direito e esquerdo,formando parte das paredes de cada um. A valva do tronco pulmonar, no ápice no cone arterial,está no nível da 3° cartilagem costal esquerda.Cada uma das três valvulas semilunares da valva do tronco pulmonar(anterior,direita e esquerda) é côncava quando vistas de cima. Caso 16.10-Bloqueio Atrioventricular a)Explique a anatomia do sistema de condução cardiaco. O átrio e o ventriculo trabalham juntos como uma bomba de cada lado do coração.O complexo estimulante-que coordena o ciclo cardiaco- consiste em células musculares cardíacas e fibras de condução altamente especializadas para os impulsos iniciais e os conduzem rapidamente ao coração. O tecido nodal inicia o batimento cardíaco e coordena as contrações das quatro câmaras do coração. O nó sinoatrial está localizado antero-lateralmente logo abaixo do epicárdio na junção da veia cava superior e do átrio direito,próximo da extremidade superior do sulco terminal. Nó sinoatrial- é formado por uma coleção de fibras musculares especializadas e tec. conectivo fibroelástico associado,é o marcapasso natural do coração.Ele inicia e regula os impulsos para contração ,emitindo um impulso de cerca de 70 vezes por minuto. O sinal de contração do nó sinoatrial espalha-se através da musculatura de ambos os átrios.A frequência na qual o nó sinoatrial transmite o impulso pode ser alterada pelo estímulo nervoso. um estímulo nervoso simpático acelera a frequência cardíaca um estímulo parassimpático diminui a frequência cardíaca O sinal gerado pelo nó sinoatrial passa através das paredes do átrio direito,propagada pelo músculo cardíaco,que transmite o sinal rapidamente do nó sinoatrial para o nó atrioventricular (coleção menor de tec. nodal localizado na região póstero-inferior do septo interatrial próximo do óstio do seio coronário). O nó sinoatrial, então, distribui o sinal para os ventrículos através do fascículo atrioventricular. O fascículo atrioventricular, ponte entre o miocárdio atrial e ventricular, passa do nó atrioventricular através do esqueleto fibroso isolante do coração e ao longo da parte membranácea do septo interventricular.Esse fascículo divide-se em ramos direito e esquerdo ao londo do septo interventricular,produndo ao endocárdio.Depois se ramificam em ramos subendocárdicos(fibras de PURKINGE),que se estendem para os músculos papilares e as paredes dos respectivos ventrículos. Nó sinoatrial Nó atrioventricular Fascículo atrioventricular Ramo direito Ramo esquerdo Fibras de Purkinge Fibras de Purkinge Músculos papilares Músculos papilares e Ventrículo direito e Ventrículo esquerdo b)Defina bloqueio atrioventricular. Conceito: Bloqueios atrioventriculares (BAV) resultam do atraso ou interrupção da condução, através do nó AV, do impulso atrial para os ventrículos. Classicamente, são classificados como de 1º grau quando todas as ondas P são conduzidas, sempre com retardo, de 2º grau, quando apenas algumas ondas P são bloqueadas, e de 3ºgrau ou total, quando nenhuma onda P é conduzida, havendo dissociação AV Do ponto de vista anatômico, reconhece-se que o bloqueio pode ocorrer proximal ao tronco do feixe de His (nó AV), dentro do próprio feixe de His (intra-His) ou distal a este (ramos e sistema His-Purkinje). Em geral, bloqueios proximais, ocorridos à nível do nó AV, estão mais freqüentemente relacionados a influências transitórias (vago, medicamentos), a ritmos de escape mais rápidos e a um melhor prognóstico. Bloqueios distais ocorrem geralmente na presença de dano miocárdico mais grave, com ritmos de escape lentos e, muitas vezes, incompatíveis com a vida; o prognóstico, se não se instaura o tratamento, é desfavorável. O eletrocardiograma permite inferir a localização do bloqueio, permitindo a tomada de decisão terapêutica adequada. Quando partes do complexo estimulante do coração são afetadas por bloqueio, estenose do ramo interventricular anterior (LAD),que dá origem aos ramos septais que suprem o fascículo atrioventricular na maioria das pessoas, um bloqueio cardíaco ou atrioventricular pode ocorrer. Neste caso, os ventrículos podem se contrair,independentemente,na sua própria frequência. Um marcapasso(regulador artificial do coração) pode ser implantado em alguns casos.Locais comuns de oclusão da artéria coronária estão: no ramo anterior (LAD) da artéria coronária esquerda no ramo circunflexo da artéria coronária esquerda na artéria coronária esquerda e seu ramo interventricular posterior -Um dano ao complexo do estimulante do coração,freqüentemente resultante da isquemia causada por doença da artéria coronária,produz distúrbios na contração do musculo cardiaco. -O dano ao nó atrioventricular resulta em bloqueio cardíaco porque a excitação atrial não alcança os ventrículos.Como resultado os ventrículos começam a se contrair independentemente na sua própria freqüência,que é menor que a dos átrios. -Dano a um ramo do fascículo resulta em bloqueio de ramo,no qual a excitação passa ao longo do ramo então afetado e produz sístole daquele ventrículo.O impulso então se espalha para outro ventrículo e,produzindo uma contração sincronizada tardia.Com um ASD,o fascículo atrioventricular normalmente se situa na margem do defeito.A destruição do fascículo atrioventricular cortaria a única ligação fisiológica entre a musculatura atrial e ventricular. Causa para BAV de acordo com os slides: Isquemia Compressão Inflamação Estimulação extrema dos nervos vago C)Que sintomas apresentados pela paciente são conseqüências desse bloqueio? -Tontura -Hipocromia -Anictérica- inflamação do fígado sem icterícia* -Freqüência cardíaca de 55bpm(60 a 100 é o normal)-é a Bradicardia no caso da paciente instável,causada pelo bloqueio av. -Cianose -é um sinal marcado pela coloração azul-arroxeada da pele, leitos ungueais ou das mucosas. Ocorre devido ao aumento da hemoglobina não oxidada (desoxi-hemoglobina) ou de pigmentos hemoglobínicos anormais.Pode ser do tipo central,periférica,mista,cianose na DPOC e hemoglobina anormal. Central O sangue já chega desoxigenado (>5g/dL) aos capilares por falta de oxigenação do sangue nos pulmões. Exemplos: diminuição da pressão parcial de O2 inspirado, doenças que prejudiquem a ventilação ou a oxigenação pulmonar, ou doenças cardíacas que cursem com desvio de sangue do lado direito para esquerdo sem passagem pelo pulmão (shunt direito-esquerdo); depressão do centro respiratório (responsável pelo controle da respiração). Sinal clínico: língua, mucosas orais e pele azuladas. Periférica Ocorre pela demasiada desoxigenação pelos tecidos periféricos, sendo generalizada ou local. Sinal clínico: pele azulada, mas a língua e mucosas orais não. -Generalizada: na hipotensão grave há baixa perfusão, aumentando a extração de O2, com consequente aumento de desoxi-Hb; -Localizada: -por trombose venosa e insuficiência cardíaca direita há estase sanguínea (causando lentificação do fluxo sanguíneo) com maior extração de O2; -por obstrução arterial e exposição a baixas temperaturas há, como na hipotensão, diminuição da perfusão. Mista Associação dos mecanismos da cianose central com a periférica. Exemplos: hipotensão com embolia pulmonar ou pneumonia grave; insuficiência cardíaca esquerda grave, que cursa com hipotensão e congestão pulmonar (causando déficit nas trocas gasosas no pulmão). d)Qual a função do marcapasso nesse caso e como ele funciona? O marcapasso consiste em um gerador de pulso ou pilha,um fio condutor e um eletrodo.Ele tem o objetivo de regular os batimentos cardíacos. Isto é conseguido através de um estímulo elétrico emitido pelo dispositivo quando o número de batimentos em um certo intervalo de tempo está abaixo do normal, por algum problema na condução do estímulo natural do coração pelo seus tecidos antes de atingir os ventrículos. Logo,os marcapassos tem como função produzir impulsos elétricos que iniciam as contrações ventriculares em um ritmo predeterminado. Caso Clínico 16.1-Infarto agudo do miocárdio a)Explique a origem das artérias coronárias. As artérias coronárias são os primeiros ramos da aorta e suprem o miocárdio e o epicárdio do coração. As artérias coronárias direita e esquerda originam-se dos seios correspondentes da aorta na parte proximal da parte ascendente da aorta,imediatamente superior à valva da aorta.As artérias coronárias suprem ambos os átrios e ventrículos. b) Qual o trajeto anatômico de cada artéria coronária? A artéria coronária direita (ACD) origina-se do seio aórtico direito da parte ascendente da aorta e corre no sulco coronário ou atrioventricular,entre os átrios e ventrículos. A artéria coronária esquerda (ACE) origina-se do seio esquerdo da parte ascendente da aorta e passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar no sulco coronário, corre no sulco AV e dá origem aos ramos interventricular anterior e circunflexo. c) Quais os ramos colaterais e terminais da artéria coronária esquerda?Qual o território devascularização de cada ramo? Na extremidade esquerda do sulco coronário,a artéria coronária esquerda divide-se em dois ramos,um ramo atrioventricular anterior(ramo descendente anterior esquerdo) e circunflexo. O ramo IV anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração,então ele se curva em torno da margem inferior do coração e se anastomosa com o ramo interventricular posterior da art. Coronária direita. O ramo IV anterior supre: ambos os ventrículos e o septo interventricular. Em muitas pessoas o ramo IV anterior origina um ramo lateral (diagonal),que desce na face anterior do coração. O ramo circunflexo menor da artéria coronária esquerda segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração e frequentemente se anastomosa com o ramo IV posterior da artéria coronária direita. A artéria marginal esquerda, ramo de origem do ramo circunflexo, que segue a margem esquerda do coração e supre o ventrículo esquerdo. Em aproximadamente 40% das pessoas, o ramo circunflexo dá origem ao ramo do nó sinoatrial e sobe na face posterior do átrio esquerdo até o nó sinoatrial. Logo,o ramo circunflexo vasculariza o átrio e ventrículo esquerdo. Tipicamente,a artéria coronária esquerda supre: o átrio esquerdo a maior parte do ventrículo esquerdo parte do ventrículo direito a maior parte do septo interventricular,incluindo o fasciculo AV do tecido de condução,através de seus ramos septais interventriculares perfurantes o nó sinoatrial(40% das pessoas) d) Quais os ramos colaterais e terminais da artéria coronária direita?Qual o território de vascularização de cada ramo? A Artéria coronária direita (ACD),próxima a sua origem,normalmente emite um ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre(mas não alcança) o ápice do coração,vascularizando o ventrículo direito e ápice do coração.Após emitir este ramo,a artéria coronária direita curva-se para a esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração. Na cruz do coração- a junção dos septos e paredes das câmaras do coração- a artéria coronária direita dá origem ao ramo do nó atrioventricular. A artéria coronária direita então emite a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração.O ramo interventricular posterior supre ambos os ventrículos e envia ramos septais interventriculares perfurantes para o septo interventricular.Próximo ao ápice do coração,a artéria coronária direita anastomosa-se com os ramos circunflexo e interventricular anterior da artéria coronária esquerda. Tipicamente,a artéria coronária direita supre: o átrio direito a maior parte do ventrículo direito parte do ventrículo esquerdo(a face diafragmática) parte do septo atrioventricular(normalmente o terço posterior) o nó sinoatrial(60% das pessoas) o nó atrioventricular(80% das pessoas) Caso clínico 17.1-Trauma de face a)Descreva a vascularização arterial profunda e superficial da face. Obs:Carótida comum esquerda sai do arco aórtico Carótida comum direita sai do tronco arterial braquiocefálico. As carótidas comum se bifurcam na borda superior da laringe em artéria carótida externa e interna. A maioria das artérias da face é ramo da artéria carótida externa. Ramos: Tireóidea superior e laríngea superior Artéria faríngea ascendente (para posterior) Artéria lingual Artéria occiptal (para posterior) Trajeto:passa medialmente ao ventre posterior do m.digástrico e proc. Mastóide;acompanha o n.occiptal na região occiptal Distribuição:escalpo da parte posterior da cabeça até o vértice Artéria facial Trajeto: sobe profundamente à glândula submandibular,gira ao redor da margem inferior da mandíbula e entra na face Distribuição:músculos da expressão facial Ramos principais: A. Labial inferior (irriga lábio inferior e mento) A. Labial superior (irriga lábio superior e asa e septo nasal) A. Nasal lateral (pele sobre a asa e dorso do nariz) A. Angular (ramo terminal da facial –parte superior da bochecha e pálpebra inferior) Artéria auricular posterior Trajeto:passa posteriormente ,profunda à glândula parótida ao longo do processo estilóide entre o processo mastóide e a orelha Distribuição:Escalpo posterior à orelha e orelha Ramos terminais da carótida externa: Artéria temporal superficial (pequeno ramo terminal) Trajeto:sobe anterior à orelha para a região temporal e termina no escalpo Distribuição:musculos faciais e pele da região frontal e das temporal Ramo importante: A. Facial transversa (tem origem dentro da glandula parótida e cruza superficialmente o masseter e inferior ao arco zigomático.Distribui-se para glândula parótida e ducto,músculos e pele da face) Artéria maxilarhttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/aa/Gray511.png A artéria maxilar, a maior dos dois ramos terminais da artéria carótida externa, surge atrás do pescoço e da mandíbula,, e é no princípio envolvida na substância da glândula parótida; passa adiante entre o ramo da mandíbula e o ligamento esfenomandibular, e então corre, superficial ou profundamente ao músculo pteriogóide lateral, para a fossa ptériogopalatina. Vasculariza as estruturas profundas da face, e pode ser dividida em mandibular, pteriogóide, e porções ptériogopalatinas. Primeira porção A primeira ou porção mandibular passa horizontalmente para a frente, entre o ramo da mandíbula e o ligamento esfenomandibular para onde fica paralelo e debaixo do nervo aurículotemporal; cruza o nervo alveolar inferior, e corre ao longo da mais baixa borda do músculo pteriogóide lateral. Ramos incluem: Artéria auricular profunda Artéria timpânica anterior Artéria meníngea média Artéria alveolar inferior, só se ramifica antes de entrar no forame mandibular.Quando passa pelo forame mentoniano chama-se a. Mentual,sendo o ramo terminal. Segunda porção A segunda ou porção pterigóide corre obliquamente adiante e para cima da cobertura do ramo da mandíbula e da inserção temporálica, na superfície (muito freqüentemente no fundo) do músculo pteriogóide lateral; passa então entre as duas cabeças de origem deste músculo e entra na fossa. Ramos incluem: Artéria massetérica Ramos pterigóides:a.pteriogoides mediais e laterais Artérias temporais profundas (anterior e posterior) Artéria bucal Terceira porção A terça ou porção ptérigopalatina fica na fossa ptérigopalatina em relação com o gânglio ptérigopalatino. Ramos incluem: Artéria esfenopalatina, ramo terminal Artéria palatina descendente Artéria Infraorbital Artéria alveolar superior posterior Artéria faringeal Artéria do canal pteriogóide A face é ricamente suprida por artérias,cujos ramos terminais anastomosam-se livremente,o que permite o suprimento das regiões por mais de um ramo arterial.Logo,a ligadura da carótida externa,pode ocorrer,pois vai as anastomoses entre as artérias possibilitam a passagem do sangue para as regiões que seriam afetadas. Caso pelos alunos: CASO CLINICO 17.1 SISTEMA VASCULAR – CABEÇA E PESCOÇO(Gente esse mandaram no email da turma,não li ainda ,mas coloquei ai...se tiver faltando algo no meu,deve ter ai!!esse caso é giga!!! 1 - ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM A direita sai da bifurcação do tronco braquiocefálico e a esquerda diretamente do arco da aorta.Caminha no mediastino( aprox 2 cm) e entra no pescoço. 2 - ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS E EXTERNAS Interna:continuação da carótida comum. Entram no crânio através do forame carotídeo. Distribuição: supre o encéfalo e estruturas da órbitas. Externa: seguem pósterosuperior ate a inserção da parótida. Divide-se em dois ramos: a. maxilar e a. temporal superficial. ramo da carótida comum. Suprem as estruturas externas ao crânio (exceto a órbita , a fronte e o couro cabeludo). GRUPOS DE RAMIFICAÇÃO DA CARÓTIDA EXTERNA Anterior: a. Facial a. tireóidea superior a. lingual Medial: a. Faringea ascendente Posterior: a. occipital a. auricular posterior Terminal: a.maxilar a. temporal superficial 3 - ARTÉRIA FACIAL Principal suprimento arterial da face. Origem: a. carótida externa. Trajeto: ascende profundamente a glândula submandibular, espirala-se ao redor da margem inferior da mandíbula e entra na face (anterior ao masseter). Distribuição: músculos da expressão facial e face. Ramos: a.a. labiais superior e inferior. 4 - ARTÉRIA TIREOIDEA SUPERIOR Origem: ramo inferior dos três ramos inferiores da carótida externa. Trajeto: Segue em sentido anteroinferior profundamente aos músculos infra-hióideos até a glândula tireóide. Distribuição: Glândula Tireóide,ECOM e músculos infra-hióideos. Ramos: a. laríngea superior. 5 - ARTÉRIA LINGUAL Origem: Face anterior da artéria carótida externa. Trajeto: Curva-se pósteroanteriormente e segue profundamente ao nervo hipoglosso, músculo estilo-hiódeo e ventre posterior do músculo digástrico. Distribuição: parte posterior da língua 6 - ARTÉRIA FARÍNGEA ASCENDENTE Origem: Primeiro ou segundo ramo da carótida externa. Trajeto: Ascende sobre a faringe profundamente à artéria carótida interna. Distribuição: Envia ramos para a faringe, músculos pré-vertebrais, orelha média e meninges cranianas. 7 - ARTÉRIA OCCIPITAL Origem: Artéria Carótida Externa Trajeto: Segue medial ao ventre posterior do digástrico e processo mastóide, acompanha o nervo occipital. Distribuição: Couro cabeludo do dorso da cabeça . 8 - ARTÉRIA AURICULAR POSTERIOR Origem: Artéria carótida externa. Trajeto: Segue posteriormente e profundamente à glândula parótida, ao longo do processo estilóide, entre o processo mastóide e a orelha. Distribuição: Couro cabeludo posterior a orelha e a orelha. 9 - ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL Origem: Ramo terminal menor da carótida externa Trajeto:Ascende anteriormente à orelha até a região temporal e termina no couro cabeludo. Distribuição: Músculos faciais e pele das regiões frontais e temporais. 10 - ARTÉRIA MAXILAR Origem: Ramo da artéria carótida externa. Trajeto: Origina-se posteriormente ao colo da mandíbula e é dividida em 3 partes com base em sua relação com o músculo pterigóide lateral. As partes são: mandibular (primeira),pterigóidea (segunda) e pterigóidea palatina (terceira). Distribuição: De acordo com os ramos. 11 - RAMOS DA ARTÉRIA MAXILAR Primeira parte (mandibular) - Artéria Meníngea Média - Artéria Alveolar inferior Segunda parte (pterigóidea) - Artérias temporais profundas - Artéria Bucal Terceira parte (pterigóidea palatina) - Artéria infraorbital - Artéria esfenopalatina 12 - ARTÉRIA MENINGEA MÉDIA Origem: parte mandibular da Artéria Maxilar Entra no crânio pelo forame espinhoso e depois se ramifica. Ramo anterior - segue superiormente até o ptério e depois se curva posteriormente para ascender em direção ao vértice do crânio. Ramo posterior - segue em sentido posterossuperior e ramifica-se sobre a face posterior do crânio. 13 - ARTÉRIA ALVEOLAR INFERIOR Origem: parte mandibular da artéria maxilar . Trajeto: proximal (posterior) ao músculo pterigóideo lateral, segue em trajeto horizontal, profundamente (medial) ao colo do processo condilar da mandíbula e lateral ao ligamento estilomandibular. Distribuição: Desce para entrar na mandíbula através do forame da mandíbula; supre a mandíbula, os dentes mandibulares, o mento e o músculo milo-hióideo. 14 - ARTÉRIA TEMPORA PROFUNDA Origem: ramo da artéria maxilar parte pterigóidea Trajeto: adjascente (superficial ou profunda ao músculo pterigóideo lateral; ascende obliquamente em sentido anterossuperior, medial ao músculo temporal. Distribuição: artéria anterior e posterior ascendem entre o músculo temporal e o osso da fossa temporal suprindo principalmente o músculo. 15 - ARTÉRIA BUCAL Origem: ramo da artéria maxilar parte pterigóidea Trajeto: adjascente (superficial ou profunda ao músculo pterigóideo lateral; ascende obliquamente em sentido anterossuperior, medial ao músculo temporal. Distribuição: segue em sentido anteroinferior com o nervo bucal para suprir o corpo adiposo bucal, o músculo bucinador e a mucosa oral. 16 - ARTÉRIA INFRA-ORBITAL Origem: parte pterigóidea palatina da Artéria maxilar (terceira parte) Trajeto: Passa entre as cabeças do músculo pterigóideo lateral através da fissura pterigomaxilar até a fossa pterigopalatina segue ao longo do sulco e do forame infraorbital até a face. Distribuição: estruturas relacionadas ao assoalho da órbita . Supre os músculos obliquo e reto inferiores, o saco lacrimal,os dentes caninos e incisivos maxilares, a mucosa do seio maxilar e a pele da região infraorbital da face 17 - ARTÉRIA ESFENOPALATINA Origem: Ramo da artéria maxilar(terceira parte). Trajeto: : Distal (anteromedial) ao músculo pterigóideo lateral;passa entre as cabeças do músculo pterigóideo lateral através da fissura pterigomaxilar até a fossa pterigopalatina. Distribuição: atravessa o forame esfenopalatino para suprir as paredes e o septo da cavidade nasal; os seios frontal, etmoidal, esfenoidal e maxilar e a parte anterior do palato. 18 - RAMOS DA ARTÉRIA FACIAL A. Labial Superior A. Labial Inferior A. Palatina Ascendente A. Nasal Lateral A. Angular 20 - ARTÉRIA LABIAL INFERIOR Origem: Artéria Facial perto do ângulo da boca. Trajeto: Segue medialmente no lábio inferior. Distribuição: Lábio inferior 21 - ARTÉRIA LABIAL SUPERIOR Origem:Artéria Facial perto do ângulo da boca. Trajeto: Segue medialmente no lábio superior. Distribuição: Lábio superior e asa do nariz. 22 - ARTÉRIA PALATINA ASCENDENTE Origem: ramo da artéria facial. Trajeto: Se anastomosa com a artéria palatina menor. Distribuição: Palato. 23 - ARTÉRIA NASAL LATERAL Origem: Artéria Facial em sua ascenção ao longo do nariz. Trajeto:Segue até a asa do nariz. Distribuição: Pele da asa e dorso do nariz. 24 - ARTERIA ANGULAR Origem: Ramo terminal da artéria facial. Trajeto: Segue até o ângulo medial do olho. Distribuição: Parte superior da bochecha e pálpebra inferior. 25 - ARTÉRIA FACIAL TRANSVERSA Origem: a. temporal superficial Atravessa a face superficialmente ao masseter e inferiormente ao arco zigomático. Distribuição: glândula parótida e ducto parotídeo, músculos e pele da face. 26 - ARTÉRIA SUBMENTONIANA Origem: ramo terminal da artéria alveolar inferior. Trajeto: emerge do forame mentual e segue ate o queixo. Distribuição: músculos faciais e pele do queixo. 27 - ARTÉRIA SUPRA TROCLEAR Origem: carótida interna. Trajeto: segue superiormente a partir da incisura troclear. Distribuição: musculos e pele do couro cabeludo. 28 - ARTÉRIA SUPRA-ORBITAL Origem: Ramo terminal da artéria oftálmica, ramo da artéria carótida interna. Trajeto: segue superiormente a partir do forame supra-orbital. Distribuição: músculos e pele da fronte e couro cabeludo. Caso 18.2 a)Indique o início e o términoda artéria braquial.Quais são seus ramos terminais? A artéria braquial fornece o principal suprimento para o braço. A artéria braquial é uma continuação da artéria axilar e começa na margem inferior do músculo redondo maior e termina na fossa cubital oposta ao colo do rádio.Ela é superficial e palpável em todo seu trajeto,situa-se anterior ao músculo tríceps e braquial.No início situa-se medial ao úmero,depois,anterior a ele.À medida que passa infero-lateralmente,a artéria braquial acompanha o nervo mediano,que cruza anterior à artéria. Ramos terminais:Artéria ulnar e artéria radial b)Qual é o trajeto e o território de vascularização dos ramos colaterais da artéria braquial? Os principais ramos da artéria braquial que se originam de sua face medial são a artéria braquial profunda e as artérias colaterais ulnares superior e inferior. As artérias colaterais ajudam a formar as anastomoses arteriais da região do do cotovelo. Outras artérias envolvidas são os ramos recorrentes,algumas vezes duplos provenientes das arterias radial,ulnar e interossea,que correm para cima,na frente e atrás da articulação do cotovelo. Ramos colaterais (originam da face medial) Artéria braquial profunda- é o maior ramo da artéria braquial-possui a origem mais superior.A artéria braquial profunda acompanha o nervo radial através do sulco do nervo radial e passo em torno do corpo do úmero.A artéria braquial profunda divide-se em ramos descendentes anteriores e posteriores que participam nas anastomoses arteriais em torno do cotovelo. Artéria nutrícea do úmero – origina-se da artéria braquial ao redor do meio do braço e entra no canal nutrício na face ântero-medial do úmero.A artéria corre distalmente no canal em direção ao cotovelo. Artérias colaterais ulnares superior e inferior- ajudam a formar as anastomoses arteriais da região do cotovelo. -Artéria colateral superior- origina-se da face medial da artéria braquial do meio do braço e acompanha o nervo ulnar,posterior ao epicôndilo medial do úmero.Aqui se anostomosa com a recorrente ulnar posterior(ou com seu ramo posterior) e com a artéria colateral ulnar inferior,um outro ramo da braquial que se origina mais distalmente. -Artéria colateral ulnar inferior- origina-se da arteria braquial a cerca de 5 cm proximal a prega do cotovelo.Depois passa infero-medialmente,anterior ao epicôndilo medial do úmero e une-se as anastomoses da região do cotovelo,anastomosando-se com a artéria recorrente ulnar anterior (ou com o seu ramo anterior). c)Qual é o trajeto e o território de vascularização dos ramos colaterais da artéria radial? A artéria radial,menor que a ulnar,começa na fossa cubital ,próximo ao colo do rádio.Passa ínfero-lateralmente profunda ao músculo braquiorradial,mas suas pulsações podem ser sentidas ao longo de todo o ante-braço. O trajeto da artéria radial no ante-braço é representado por uma linha que une o ponto médio da fossa cubital até um ponto imediatamente medial ao processo estilóide do rádio. A Artéria radial deixa o antebraço,curvando-se em torno da face lateral do pulso,e cruza o assoalho da tabaqueira anatômica.Nas mãos a as artérias ulnar e radial anastomosam-se, formando os arcos arteriais palmares superficial e profundo. Ramos colaterais: Ramos musculares da artéria radial: suprem ambos os músculos extensores e flexores no lado lateral do antebraço. Artéria recorrente radial: origina-se do lado lateral da artéria radial,sobe no m. Supinador passando entre os músculos braquiorradial e radial. Suprem os músculos braquiorradial e radial e anastomosa-se com a artéria colateral radial,um ramo da artéria braquial profunda,participando desta forma nas anastomoses arteriais em torno do cotovelo. Ramo palmar superficial da artéria radial: origina-se na extremidade distal do rádio,imediatamente proximal ao pulso. Pode suprir os músculos do polegar e comumente anastomosa-se com a parte terminal da artéria ulnar para formar o arco palmar superficial. Ramo carpal palmar da artéria radial:vaso pequeno próximo ao m. Pronador quadrado.Anastomosa-se com o ramo carpal da artéria ulnar e com os ramos recorrentes do arco palmar profundo para formar o arco carpal palmar. Ramo carpal dorsal da arteria radial – corre medialmente através da face dorsal do pulso,profundamente aos tendões extensores,onde se anastomosa com o ramo carpal da arteria ulnar e com os ramos terminais da artéria interósseas anterior e posterior para formar o arco carpal dorsal. d)Qual é o trajeto e território de vascularização dos ramos colaterais da arteria ulnar? A artéria ulnar é o maior dos ramos terminais da artéria branquial e normalmente começa na fossa cubital próximo ao colo do rádio,medial ao tendão do bíceps braquial. Trajeto:desce através do compartimento anterior do antebraço,profundamente ao músculo pronador redondo e então passa distalmente sobre a face anterior do pulso para a palma. Ramos da artéria ulnar; Ramo anterior da artéria recorrente ulnar – origina-se imediatamente abaixo da articulação do cotovelo e corre superiormente entre o m. Braquial e pronador redondo. Supre esses musculos e anastomosa-se com a a.colateral ulnar inferior em torno do cotovelo. Ramo posterior da artéria recorrente ulnar- distal ao ramo anterior da a. Recorrente ulnar. Passa superiormente,posterior ao epicondilo medial. Supre os musculos adjacentes e também participa da anastomose em torno do cotovelo. Artéria interóssea comum – ramo curto,origina-se na parte dista da fossa cubital e divide-se quase imediatamente em interóssea anterior e posterior. Artéria interóssea anterior – passa distal a face anterior da membrana interóssea.Perfura a membrana interóssea e continua distalmente em direção ao pulso na face posterior da membrana interóssea. Artéria interóssea posterior- passa posteriormente entre o rádio e a ulna.Supre os musculos adjacentes e depois emite a artéria recorrente interóssea,que passa superiormente,posterior ao epicôndilo lateral e participa das anastomoses do cotovelo. Ramos musculares da artéria ulnar – suprem os músculos mediais do antebraço. Ramo carpal palmar da artéria ulnar – pequeno ramo,que corre através da face anterior do pulso,profunda aos tendões do músculo flexor profundo dos dedos. Anastomosa-se com o ramo carpal palmar da artéria radial,formando o arco palmar. Ramo carpal dorsal da artéria ulnar – origina-se proximal ao osso pisiforme,Anastomosa-se ao ramo carpal dorsal da radial,formando a rede carpal dorsal. Ramo superficial da artéria ulnar – continua em direção à palma como arco palmar superficial. Ramo palmar profundo da artéria ulnar – passa profundamente na mão,onde se anastomosa com a artéria radial e completa o arco palmar profundo. E)Descreva a circulação colateral do cotovelo.A lesão vascular deste paciente ocorreu proximal ou distal a essa circulação?Justifique. Como no desenho,a circulação colateral do cotovelo,será representada por 8 artérias: Arteria colateral radial(ramo da a. braquial profunda) Artéria colateral média(ramo da a. colateral radial) Arteria colateral ulnar superior (ramo da braquial) Artéria colateral ulnar posterior (ramo da braquial) Artéria recorrente radial (ramo da a. radial) Artéria recorrente ulnar anterior (ramo da a. ulnar e anastomosa-se com a a.colateral ulnar inferior) Artéria recorrente ulnar posterior (ramo da a. ulnar e anastomosa-se com a a.colateral ulnar superior) Artéria recorrente interóssea (ramo da a. interóssea posterior que por sua vez é ramo da a.ulnar) A fratura ocorreu proximal a esta circulação colateral,prejudicandoartérias maiores como a braquial e ramos da braquial profunda como a artéria colateral radial e as artérias colaterais ulnares superior e inferior,dentre outras que possam estar envolvidas. Caso 18.4 1.Explique a drenagem superficial do membro superior: - Principais veias superficiais são: veia cefálica e veia basílica. Elas se comunicam através da veia intermédia do cotovelo. - Veia cefálica: Se forma sobre a tabaqueira anatômica a partir das tributárias que se originam do lado lateral da rede (arco) venosa dorsal. Trajeto: Ascende no tecido subcutâneo ao longo da margem lateral do antebraço e comunica-se com a veia basílica através da veia intermédia do cotovelo. A veia cefálica,então sobe,ao longo da lateral do braço,seguindo superiormente entre o M. deltóide e m. peitoral maior e entra no trígono clavipeitoral, esvaziando-se na veia axilar. - Veia basílica:Origina-se do lado medial do arco venoso dorsal e sobe póstero-medialmente no antebraço,alcançando a face anterior imediatamente distal ao cotovelo,onde se une a intermédia do cotovelo. Trajeto: Ascende no tecido subcutâneo a partir da extremidade medial da rede venosa dorsal ao longo do lado medial do antebraço e da parte inferior do braço. Passa profundamente perfurando a fáscia profunda do braço, e corre paralelamente à artéria braquial até a base do dorso do axila, onde se funde com as veias que acompanham a artéria axilar para formar a veia axilar. - Veia intermédia do antebraço: Altamente variável, ela começa no arco venoso palmar profundo superficial e termina na basílica. Trajeto: ascende no meio do antebraço, entre as veias cefálicas e basílicas. Algumas vezes, divide-se em uma veia intermédia basílica, que se une a veia basílica, e uma veia intermédia cefálica, que se une á veia cefálica,formando o M venoso!!! 2. Explique a drenagem profunda do membro superior As veias profundas que acompanham as artérias são abundantes no antebraço. Estas veias acompanhantes originam-se de uma arco venoso palmar profundo (uma série de arcos venosos que se anastomosam) situado na mão.A partir do lado lateral do arco,veias radiais pares que surgem e acompanham a artéria radial;a partir do lado medial,veias ulnares pares surgem e acompanham a artéria ulnar. As veias profundas pares,radiais e ulnares,coletivamente formam a veia braquial, acompanham a artéria braquial. Suas conexões freqüentes compreendem a artéria, que forma uma rede anastomotica em uma bainha vascular comum. As pulsações da arterial braquial ajudam a deslocar o sangue através dessa rede venosa. A veia braquial começa no cotovelo pela união das veias acompanhantes das artérias ulnar e radial. Não raramente, as veias profundas unem-se para formar uma veia braquial durante parte do trajeto. Há muitas veias profundas que acompanham o antebraço. Essas veias acompanhantes originam-se das anastomoses do arco venoso palmar profundo na mão. Veias radiais (pares): Origina da região lateral do arco da mão que acompanham a artéria radial. Veias ulnares (pares): Origina da região medial do arco da mão que acompanham a artéria ulnar. Ambas anastomosam-se livremente entre si. As veias radiais e ulnares drenam o antebraço, mas levam relativamente pouco sangue da mão. As veias profundas comunicam-se com as veias superficiais. As veias interósseas profundas, que acompanham as artérias interósseas, unem-se as veias radiais e ulnares. Na fossa cubital, as veias profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo, uma veia superficial. Essas veias profundas da região cubital também se unem às veias acompanhantes da artéria braquial. 3. Defina ‘M’ venoso do antebraço. Quais as veias que participam da sua formação O M venoso é um conjunto de veias localizadas mais ou menos na altura da fossa cubital. Ele é formado pela a veia intermédia do antebraço que se divide em uma veia intermédia basílica, em que se une à veia basílica, e uma veia intermédia cefálica, que se une a veia cefálica. Neste caso, é produzida uma nítida formação em M pelas veias da fossa cubital. È importante observar e lembrar que a veia intermediaria do cotovelo ou a veia intermediaria basílica, qualquer que seja o padrão, cruza superficial a artéria braquial, da qual é separada pela aponeurose do músculo bíceps braquial. Obs! Estas veias são bons locais para retirada de sangue, por serem de fácil acesso. Porém, não são ideais para injetar uma droga irritante por causa do perigo de se injetá-la na art. Braquial. 4. Que veias são utilizadas para o acesso superficial e profundo - As veias que são utilizadas para o acesso venoso superficial são: veia intermedia do cotovelo ou a veia basílica. - As veias que são utilizadas para o acesso venoso profundo: jugular interna, subclávia e braquiocefálica. (femoral) 5. Qual o reparo anatômico utilizado para facilitar a localização da veia subclávia e jugular interna?Quais as indicações dessas punções? - A veia jugular interna direita é preferida por ser reta e maior. Está representada na projeção de superfície por uma larga faixa a partir do lóbulo da orelha até a extremidade medial da clavícula. Para localizar é necessário palpar a artéria carótida comum e introduzir a agulha na veia jugular internar imediatamente lateral á artéria em um ângulo de 30º, visando ao ápice do trigono entre as cabeça esternal, clavicular do ECOM e a fossa supraclavicular menor. Em seguida a agulha é direcionada ínferolateralmente, voltada para o mamilo ipsilateral. - A subclavia é formada a partir da veia axilar, então após a veia axilar passar pela 1º costela, ela passa a ser chamada subclávia. A agulha para punção venoso profunda é avançada medialmente para entrar na veia quando cruza a costela, a veia realmente puncionada (o ponto de entrada) é a parte terminal da veia axilar. - A punção venosa profunda é de utilidade médica, indicada para infundir líquidos no sangue para evitar uma possível hipovolemia, ou revertê-la. Reverter bradicardia, hipotensão (choque hipovolêmico). Ou seja, infundir liquido mais rápido para uma veia de maior calibre. Além disso, é utilizado para coletar sangue normal, aplicar medicamentos e calcular pressão venosa central, hemodiálise, agentes inotrópicos, acesso periférico prejudicado (difícil). Caso 20.3 Caso 20.3 – Insuficiência arterial crônica A) Explique a vascularização arterial da coxa. As artérias que vão irrigar a região da coxa são ramificações da artéria ilíaca externa. A artéria femoral, a continuação da artéria ilíaca externa distal ao ligamento inguinal, é a principal artéria do membro inferior. A artéria femoral se inicia no ligamento inguinal,entra no trigono femoral,lateral a veia safena.Divide o trigono femoral em duas partes e entra no canal dos adutores,profundamente ao músculo sartório.Depois deixa o canal dos adutores,passando através do hiato dos adutores e torna-se poplítea. B) Descreva a vascularização arterial da coxa e a anastomose cruciforme. Artérias anteriores e mediais da coxa Artéria Origem Trajeto Distribuição Femoral Continuação da artéria ilíaca externa distal ao ligamento inguinal Desce através do trígono femoral, dividindo-o ao meio; depois atravessa o canal dos adutores; termina quando atravessa o hiato dos adutores, onde passa a se chamar artéria poplítea Ramos suprem as faces anteriores e anteromediais da coxa Artéria femoral profunda Origina-se da Artéria femoral,1-5 cm inferior ao ligamento inguinal. Segue profundamente entre os músculos pectíneos e adutorlongo; descendo posteriormente a este último na face medial do fêmur Emite de Três a quatro artérias perfurantes que suprem os músculos adutor magno e do jarrete.Esses ramos também, espiralando-se ao redor do fêmur, passam para suprir músculos nas parte posterior e lateral do compartimento anterior da coxa. Artéria Circunflexa femoral medial Origina-se da Artéria femoral profunda, podendo se originar também da artéria femoral Segue medial e posteriormente entre os músculos pectíneo e ilíopsoas; entra na região glútea e dá origem às artérias posteriores do retináculo; depois termina dividindo-se em ramos transverso e ascendente (2 ramos) Supre a maior parte do sangue para a cabeça e colo do fêmur; o ramo transverso participa da anastomose cruzada da coxa; o ramo ascendente une-se à artéria glútea inferior. Obs:ela é frequentemente lacerada quando o colo do fêmur é fraturada ou a articulação do quadril é luxado. Circunflexa femoral lateral Segue em sentido lateral, profundamente aos músculos sartório e reto femoral, dividindo-se em artérias ascendente, transversa e descendente Divide-se em ramos que suprem a cabeça do fêmur e os músculos na lado lateral da coxa.O ramo ascendente supre a parte anterior da região glútea; o ramo transverso espirala-se (3 ramos) ao redor do fêmur; o ramo descendente une-se à rede articular do joelho Artéria obturatória Origina-se da Artéria ilíaca interna ou (em – 20%) como uma artéria obturatória acessória ou substituta da artéria epigástrica inferior Atravessa o forame obturado; entra no compartimento medial da coxa e divide-se em ramos anterior e posterior, que seguem para os respectivos lados do músculo adutor curto Ajuda a artéria femoral profunda a suprir os músculos adutores da coxa. O ramo anterior supre os músculos obturador externo, pectíneo, adutores da coxa e grácil; o ramo posterior supre músculos fixados ao túber isquiático Artérias das regiões glútea e femoral posterior Artéria Trajeto Distribuição Glútea superior Ramo da Iliaca interna. Entra na região glútea através do forame isquiático maior, superiormente ao m. Piriforme; divide-se em ramos superficial e profundo; anastomosa-se com as artérias glútea inferior e circunflexa medial Ramo superficial: glúteo máximo Ramo profundo: segue entre os mm. Glúteos médio e mínimo, suprindo ambos e o tensor da fáscia lata. Glúteo inferior Ramo da ilíaca interna. Entra na região glútea através do forame isquiático maior, inferiormente ao m. Piriforme; desce na face medial do nervo isquiático; anastomosa-se com a artéria glútea superior e participa da anastomose cruzada da coxa, junto com a primeira artéria perfurante da artéria femoral profunda e as artérias circunflexas medial e lateral Supre os mm glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e as partes superiores dos músculos do jarrete Pudenda interna Ramo da artéria ilíaca interna e situa-se anterior à artéria glútea inferior. Entra na região glútea através do forame isquiático maior; desce posteriormente à espinha isquiática; entra no períneo através do forame isquiático menor. Supre os órgãos genitais externos e os músculos na região perineal. Não supre a região glútea. Perfurante Entra no compartimento posterior perfurando a porção aponeurótica da fixação do m. Adutor magno e o septo intermuscular medial; após emitir ramos musculares para os músculos do jarrete, continua até o compartimento anterior perfurando o septo intermuscular lateral Supre a maior parte (parte centrais) dos músculos do jarrete, depois continua e supre o m vasto lateral no compartimento anterior. ANASTOMOSE CRUCIFORME é formada pela: Primeira Perfurante (ramo da A. Femoral Profunda) com a A. Glútea Inferior (ramo da Ílica Interna) ramos Transversos da Circunflexa Lateral (ramo da a.femoral profunda) ramos da Circunflexa Medial (ramo da A. Femoral Profunda). Artérias da perna Artéria Origem Trajeto Distribuição na perna Poplítea Continuação da artéria femoral no hiato dos adutores no m adutor magno Atravessa a fossa poplítea até a perna; termina na margem inferior do m poplíteo dividindo-se em artérias tibiais anterior e posterior Artérias superior, média e inferior do joelho para as faces lateral e medial do joelho Tibial anterior Poplítea Passa entre a tíbia e a fíbula e entra no compartimento anterior através da abertura na parte superior da membrana interóssea, desce ao longo dessa membrana entre os mm tibial anterior e extensor longo dos dedos Compartimento anterior da perna Artéria dorsal do pé Continuação da artéria tibial anterior distal ao retináculo inferior dos mm extensores Desce em sentido anteromedial até o primeiro espaço interósseo e divide-se em artérias plantar e arqueada Músculos no dorso do pé; perfura os primeiros mm interósseos dorsais como a artéria plantar profunda e contribui para a formação do arco plantar Tibial posterior Poplítea Atravessa o compartimento posterior da perna e termina distalmente ao retináculo dos mm flexores dividindo-se em artérias plantares medial e lateral Compartimento posterior e lateral da perna; o ramo circunflexo fibular une-se a anastomoses ao redor do joelho; a artéria nutrícia segue até a tíbia Fibular Tibial posterior Desce no compartimento posterior adjacente ao septo intermuscular posterior Compartimento posterior da perna; ramos perfurantes suprem o compartimento lateral da perna Artérias no compartimento posterior A artéria tibial posterior, fibular circunflexa fibular e nutrícia da tíbia. A artéria circunflexa fibular inicia-se na origem da artéria tibial anterior ou posterior do joelho e segue lateralmente sobre o colo da fíbula até as anastomoses ao redor do joelho. A artéria nutrícia da tíbia, a maior artéria nutrícia do corpo, emerge da origem da artéria tibial anterior ou posterior. Perfura o músculo tibial posterior, para o qual envia ramos, e entra no forame nutrício no terço proximal da face posterior da tíbia. Artérias do pé As artérias do pé são ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior, respectivamente: as artérias dorsal do pé e plantares. A artéria dorsal do pé é a continuação direta da artéria tibial anterior. A artéria dorsal do pé começa a meio caminho entre os maléolos e segue em sentido anteromedial, profundamente ao retináculo inferior dos músculos extensores, entre os tendões do extensor longo do hálux e do extensor longo dos dedos no dorso do pé. A artéria dorsal do pé segue até o primeiro espaço interósseo, onde se divide e dá origem à 1ª artéria metatarsal dorsal e a uma artéria plantar profunda. Esta segue profundamente entre as cabeças do primeiro músculo interósseo dorsal e entra na planta do pé, onde se une a artéria plantar lateral para formar o arco plantar profundo. O trajeto e o destino da artéria dorsal e sua principal continuação, a artéria plantar profunda, são comparáveis à artéria radial da mão, que completa um arco arterial profundo na palma. A artéria tarsal lateral, um ramo da artéria dorsal do pé, segue lateralmente
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