relatorio da atividade experimental

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UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CENTRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXATAS
CAMPUS TOLEDO
CURSO DE QUÍMICA LICENCIATURA
RELATÓRIO: ATIVIDADE EXPERIMENTAL
 
 
 Acadêmica: Emanoely Groeler
 Docente: Olga Ritter
INTRODUÇÃO
A experimentação no ensino de Química tem sido defendida por diversos autores, pois constitui um recurso pedagógico importante que pode auxiliar na construção de alguns conceitos.
Muitas atividades experimentais ainda são desenvolvidas e executadas em sala de aula com o objetivo de motivar o estudante ou “comprovar” fatos e teorias previamente vistos em sala de aula. Porém, as pesquisas têm evidenciado que atividades pautadas nestas concepções são deficientes no que se refere à aprendizagem do estudante.
Muitas pesquisas atualmente têm se intensificado à procura de metodologias que priorizem a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem. Assim, com relação à experimentação, o estudante, segundo tais concepções, precisa estar diante de um problema e tentar solucioná-lo, mas, sempre com o auxílio do professor.
Desta forma a experimentação deve despertar o estudante para a descoberta e investigação de fenômenos relacionados a Química. Assim, as aulas práticas de Química devem ser elaboradas de forma a valorizar o desenvolvimento lógico dos estudantes, permitindo que eles desenvolvam a capacidade de relacionar dados empíricos com o referencial teórico.
METODOLOGIA 
A atividade experimental foi desenvolvida na turma do 1º ano “B” matutino no Colégio Estadual Dario Vellozo localizado no município de Toledo-PR. A atividade foi dividida em duas aulas de 50 min, com 34 estudantes. No primeiro dia inicialmente realizei uma revisão referente ao conteúdo de ligações químicas. Logo após questionei os estudantes:
- O que acontece se utilizarmos um martelo para moldar diferentes sólidos?
Em seguida entreguei para cada estudante o que está apresentado no Quadro 1.
Quadro 1: Roteiro Experimental
	Atividade Experimental
Um ferreiro é uma pessoa que cria objetos de ferro ou de aço, utilizando o martelo como ferramenta. Os ferreiros trabalham forjando as peças de ferro ou aço até o metal ser moldado. Mas se a matéria prima do ferreiro não fosse o ferro e sim outro sólido, por exemplo, um cristal ou uma vela, o ferreiro conseguiria moldá-los?
Procedimento
Com o auxílio de um martelo bata moderadamente no cristal de CuSO4 e tente moldá-lo. 
Deve-se repetir o procedimento com a vela (parafina).
Observação: Descreva o fenômeno que presenciou.
Após a discussão do que foi observado, os estudantes classificaram os dois sólidos, relacionando ao tipo de ligação química, a partir de suas anotações e de suas observações durante o desenvolvimento da atividade experimental, bem como baseados na abordagem dos conceitos científicos.
Os diferentes sólidos apresentam propriedades físicas específicas. Dentre essas propriedades, a maleabilidade que permite a esses materiais apresentarem comportamento diferente quando recebem a força do pistilo. Assim, os diferentes sólidos são classificados em iônico ou molecular de acordo com a natureza de suas partículas e o tipo de interação existente entre elas.
Após esta atividade de macerar cada um dos diferentes sólidos os estudantes sugeriram um modelo microscopicamente de como eles imaginavam que poderia ter ocorrido quando foi aplicada a força do pistilo nos sólidos. A partir disso, os estudantes citaram exemplos de outros sólidos do dia a dia que são classificados como iônicos, moleculares para eles perceberem que não são todos os sólidos que são possíveis de ser moldados devido as suas ligações químicas.
No 2° dia:
No segundo dia foi realizada uma outra atividade só que desta vez demonstrativa, pois os estudantes podiam levar choque durante a realização da mesma. Esta atividade foi sugerida pela professora supervisora de campo.
Dessa forma, busquei trabalhar as ligações químicas com os líquidos, para os estudantes perceberem que não são apenas com sólidos que são formadas as ligações químicas. Assim, realizei a atividade experimental “Acende ou não acende?” Para iniciar este experimento os estudantes foram questionados com a seguinte pergunta: 
- Por que alguns materiais conduzem eletricidade e outros não?
Com essa discussão, entreguei para cada estudante o que está apresentado no Quadro 2 e na Tabela 1.
Quadro 2: Roteiro Experimental 
	Atividade Experimental
Ao consertar um chuveiro elétrico, o eletricista corre risco de levar um choque. Mas será que a água sempre conduz eletricidade? A água que utilizamos em casa é um material que possui uma diversidade de substâncias dissolvidas. Será que o tipo de material que dissolvido na água afeta sua condutividade? E o que dizer dos metais que são sólidos, será que conduzem a corrente elétrica? Afinal, quais as partículas responsáveis pela condução da corrente elétrica?
Materiais
Álcool de farmácia;
Água da torneira;
Água destilada;
Sal de cozinha dissolvido na água e sólido;
Plástico;
Madeira;
Parafina.
Observação: Anote na tabela o fenômeno que presenciou com sua respectiva explicação.
Tabela 1: Resultados experimentais
	Material
	Conduz Corrente Elétrica? 
	 Explicação dos resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Após a execução da atividade foi discutido com os estudantes o que os mesmos observaram e o porquê alguns materiais conduzem corrente elétrica e outros não.
3. Avaliações
Para uma avaliação por parte dos estudantes entreguei uma ficha de avaliação de acordo com o Quadro 3.
Quadro 3: Ficha de avaliação de desempenho da atividade experimental
	
Objeto de Avaliação:
 Atividade experimental
	Excelente
(5)
	Bom
(4)
	Regular
(3)
	Ruim
(2)
	Péssimo
(1)
	Não entendi/ não sei (0)
	01. O conteúdo é apresentado de modo claro, sugestivo e interessante.
	
	
	
	
	
	
	02. Postura: comunicabilidade, motivação e criatividade
	
	
	
	
	
	
	03. O professor demonstra segurança em relação ao conteúdo da aula, revelando conhecer os princípios fundamentais.
	
	
	
	
	
	
	04. Para ilustrar e esclarecer ideias são utilizados exemplos relevantes.
	
	
	
	
	
	
	05. Gestos adequados, linguagem correta e clara, voz e timbre ajustado.
	
	
	
	
	
	
Com essa avaliação percebi que as maiorias dos estudantes no que se
refere ao conteúdo apresentado e segurança marcaram como bom esses itens, já em relação à postura, comunicabilidade, motivação, criatividade, linguagem correta e clara utilizando exemplos relevantes e gestos adequados, os estudantes avaliaram como excelente. 
Além da ficha de avaliação os estudantes responderam as seguintes questões:
Em sua opinião, o que poderia ser melhorado nessa atividade experimental?
Nessa aula experimental, você conseguiu estabelecer relações entre o conteúdo apresentado (ligações químicas) com o seu cotidiano? Justifique.
Em relação à primeira questão, a seguir apresentarei algumas respostas dos estudantes.
E1: Eu achei muito bom e consegui compreender, foi bom o suficiente, não precisa melhorar.
E2: Faltou um pouco de explicação extra.
E3: Mais tempo, pois a aula estava muito boa!
E4: Nada.
Na sequência as respostas dos estudantes referente a questão dois.
E3: Sim. No dia a dia as coisas que usamos.
E1: Consegui estabelecer relações com o conteúdo apresentado em aula, então a aula experimental ajudou muito a compreender.
E5: Sim, consegui entender.
E6: Sim, Porque vi como é a ligação iônica e covalente.
A partir dessas respostas, percebi a maioria gostou da atividade
experimental e conseguiu estabelecer relação com o conteúdo e com o cotidiano.
Para a professora supervisora de campoJussara Bolzon entreguei uma
ficha de avaliação, sendo que a mesma apenas marcou como bom todas as alternativas e não escreveu nada na mesma. Assim, acredito que não tenha prestado atenção durante a atividade experimental. No anexo 1 é apresentado a ficha de avaliação da professora supervisora de campo.
FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA ATIVIDADE EXPERIMENTAL
PROFESSORA:________________________________________________________
Marque com um ‘X’ na coluna referente alternativa mais adequada para sua avaliação.
	
Objeto de Avaliação:
 Atividade expeimental
	Excelente
(5)
	Bom
(4)
	Regular
(3)
	Ruim
(2)
	Péssimo
(1)
	Não entendi/ não sei (0)
	01. Planejamento geral/Plano de aula
	
	
	
	
	
	
	02. Organização do conteúdo (coerência, objetivos)
	
	
	
	
	
	
	03. Clareza, exatidão da exposição, adequação da linguagem aos estudantes (tom de voz, nível de abstração, ilustrações, exemplificações)
	
	
	
	
	
	
	04. Domínio do conteúdo trabalhado
	
	
	
	
	
	
	05. Síntese dos pontos fundamentais: revisão, conceitos básicos, inferências, esclarecimentos, implicações.
	
	
	
	
	
	
	06. Postura: comunicabilidade, motivação e criatividade
	
	
	
	
	
	
	07. Metodologia e recursos utilizados
	
	
	
	
	
	
	08.Contextualização e relações estabelecidas com outros conhecimentos 
	
	
	
	
	
	
	09. Adequação do tempo ao conteúdo trabalhado
	
	
	
	
	
	
 
PARECER:
Em relação à avaliação da professora supervisora de estágio Olga Ritter, a mesma apresentou um parecer descritivo relatando a aula experimental e apresentou os pontos positivos e negativos da mesma, a nota atribuída à atividade foi de 85 pontos. No anexo 2 é apresentado o parecer da supervisora de estágio.
 4. Auto-avaliação
	Durante a realização da aula experimental percebi que tive o controle da turma, pois quando havia alguma conversa paralela eu chamava atenção e os estudantes me respeitaram durante toda a atividade. Entretanto, como foi a minha primeira aula em sala, me senti insegura em alguns momentos, pois tinha medo de perguntas que não soubesse responder, contudo não houve nenhuma pergunta sem resposta.
	Assim, acredito que com a experiência poderei novamente realizar essas práticas e com isso terei mais confiança.
5. Referências 
CARVALHO, A. M. P, Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, São Paulo: Cengage Learning, 2012.
RIBEIRO, M. E, Atividades experimentais investigativas: habilidades cognitivas manifestadas por alunos do ensino médio. Disponível em: <http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R034> Acesso em: 14 de out. de 2016.
Data:14/10/2016.
	
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Assinatura do Estagiário(a)
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Assinatura do Supervisor da Universidade