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Aula 7 CQ de Fitoterápicos 2013.1

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  
Profª Larissa A. Rolim, Ph.D. 
 Droga vegetal: 
 
 
 Planta medicinal: 
 
 
 Fitofármaco: 
 
 
 Fitoterápico: 
medicamento obtido empregando-se exclusivamente 
matérias-primas ativas vegetais. 
 
tem atividade farmacológica e estrutura química 
conhecida, sendo essas substâncias, de origem vegetal. 
 
é capaz de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição 
de uso como remédio em uma população ou 
comunidade. 
planta medicinal ou suas partes, após processos de 
coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, 
rasurada, triturada ou pulverizada 
 Qual a causa dessa confusão? 
 
 
 
 
 
 
 
 Falta de conhecimento; 
 Dificuldade de se trabalhar com matéria-prima vegetal; 
 Dificuldade da regulamentação desses produtos; 
 
Medicina fitoterápica = Bruxaria? É chá, é natural, é saudável? Chá é Remédio? 
 Fitofármaco: matéria-prima advinda do isolamento de substâncias de 
extratos vegetais; 
 Fitoterápico: medicamento obtido empregando-se exclusivamente 
matéria-prima vegetal, caracterizado pelo conhecimento de risco e 
eficácia de seu uso, assim como pela constância e reprodutibilidade de 
sua qualidade. 
 Eficácia e segurança: validadas através de levantamentos 
etnofarmacológicos, documentação tecnocientífica e ensaios clínico de 
fase 3 
 Desenvolvimento de um medicamento fitoterápico: 
 Fitofármaco: +/- 20 anos Agente citotóxico paclitaxel (Taxol®), a 
partir de extratos de Taxus brevifolia. Descoberto em 1971, registrado 
em 1992; 
 Fitomedicamento: +/- 5 anos extrato oleoso de Cordia verbenaceae, 
antinflamatório Acheflan® (brasileiro). 
 
Componentes das espécies vegetais 
Noções inicias sobre marcadores 
Material vegetal no meio 
científico 
 Pesquisa: Extratos  Fracionamento (CLAE)  Isolamento Testes 
in vitro; 
 Isolamento  Elucidação da estrutura química (UV, RMN, MS); 
 Estima-se que: 
 O processo de descoberta de uma nova droga dure 10 anos; 
 Custa cerca de US$ 800 miilhões; 
 Apenas um entre 5.000 protótipos chegará as prateleiras. 
(Butler, 2004; Balunas & Kinghorn, 2005; Dickson & Gagnon, 2004) 
 
Academia 
Institutos de 
Pesquisa 
Empresa de 
Biotecnologia 
Grandes 
corporações 
farmacêuticas 
Caráter multidisciplinar 
 P&D de sintéticos, gasta 40% das despesas industriais (Raskin et al., 2002); 
 Alternativa  Utilização de produtos naturais: 
 Mais baratos; 
 Diversidade estrutural; 
 Especificidade bioquímica. 
 
 Planta medicinal “em voga” 
Paclitaxel 
Em 2005, o NAPRALERT – banco de dados digital sobre plantas medicinais – 
registrou que 8.387 plantas não contem relato de isolamento de substâncias ou 
avaliação de ensaios biológicos. 
 Alguns exemplo de produtos naturais (derivados de plantas): 
 
 
 Nos últimos 25 anos o Brasil lidera a produção científica acerca de 
produtos naturais na América Latina: Em 2005, 42% das publicações 
sobre produtos naturais eram brasileiras (Calixto, 2005). 
 Grande biodiversidade (10 a 20% de todas as espécies vegetais); 
 Trabalhar com sintético é mais caro; 
 Em 2001, o mercado nacional apresentou taxa de crescimento de 15% 
ao ano, em quanto o de medicamentos sintéticos cresce de 3 a 4% 
(Abifito, 2001); 
 
 Normatização – ANVISA: 
 Portaria SVS nº 116 
 RDC nº 17 
 RDC nº 48 
 
 
 RDC 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010 
Dispõe sobre marcador químico: componente ou classe de compostos 
químicos presente no vegetal, idealmente o próprio princípio ativo, e 
preferencialmente que tenha correlação com o efeito terapêutico, que é 
utilizado como referência no controle de qualidade da matéria-prima 
vegetal e dos medicamentos fitoterápicos. 
 
 
 Objetivos da pesquisa fitoquímica de marcadores: 
 Planejamento e monitoramento das ações de transformação 
tecnológicas; 
 Estudos de estabilidade de produto intermediário ou final. 
 
 Marcadores químicos: 
 Ainda não se dispõe de um grande número de substâncias com grau de 
pureza necessário para servir como padrão; 
 Obtidos no mercado externo = Alto custo 
 Pode-se desenvolver um método de isolamento e purificação; 
 Considerado o Chemical Fingerprint do fitoterápico (produto final). 
Alfa-humuleno CLAE 
Testes in vitro 
Testes in vivo 
Estudos pré-clínicos e 
clínicos 
 “Famigeradas” plantas tóxicas 
Beladona Jabuticaba Coca Cicuta 
 Disseminação do uso de plantas medicinais: Causas e 
consequências 
 Estudos de avaliação de segurança e eficácia 
 
 
 FDA, EMEA, ANVISA 
 
Testes de eficácia (ativ. farmacológica) 
Testes de segurança (toxicologia pré-clínico) 
Ensaio clínico e controle de qualidade de produção 
RDC Nº48/2004: dispõe do registro 
dos medicamentos fitoterápicos, 
validação de uso e indicação 
terapêutica. 
Conselho Nacional de Saúde – CNS: 
RE-90: Estudos de toxicidade pré-
clinica de fitoterápicos. 
 Preparação dos experimentos 
1) Padronização do extrato vegetal: 
 
 
 
 Além disso, há a preocupação com a contaminação e adulteração de 
drogas vegetais e extratos com metais. 
Garantir a reprodutibilidade química das amostras analisadas e, 
consequentemente, a reprodutibilidade dos efeitos biológicos. 
Arsênio, chumbo e mercúrio, 
principalmente 
 Extratos vegetais: 
 Padronização do extrato vegetal; 
 Condições de cultivo e coleta; 
 Forma de extração; 
 Idade da planta; 
 Condições de saúde da planta. 
 
 Testes toxicológicos para extratos vegetais: 
 
 Toxicidade aguda (DL50); 
 Toxicidade subaguda; 
 Toxicidade subcrônica; 
 Toxicidade crônica 
Variáveis 
 Mutagenicidade; 
 Embriofetoxicidade; 
 Carcinogênese; 
 Imunotoxicidade 
Fundamentais Complementares 
Preparação e Padronização 
dos Extratos Vegetais 
Processos extrativos 
Padronização: Marcadores 
 Extratos vegetais: preparações líquidas, semissólidas ou sólidas, 
obtidas por extração seletiva dos princípios ativos das drogas vegetais, 
através do uso de diferentes solventes e meios de extração 
 Meios de extração: 
 Infusão; 
 Maceração; 
 Percolação; 
 Turbólise; 
 Método adequado e validado 
 
Depende de: 
1. Sustâncias a serem extraídas; 
2. Seletividade do solvente; 
3. Objetivos final 
 
 Extrato padronizado é aquele em que o teor de um ou mais 
constituintes ajustado a valores previamente definidos; 
 O emprego de técnicas analíticas garantem a mesma 
composição dos extratos obtidos; 
 Padronização por meio de marcadores, utilizado como 
referência no controle de qualidade da matéria-prima vegetal; 
 Grande importância na reprodutibilidade dos efeitos (segurança 
e eficácia) na obtenção de fitoterápicos; 
 Pode ser obtida por: 
 Relação droga-extrato; 
 Doseamento químico. 
 
 Relação droga-extrato (ratio): 
Quantidade (em peso) de droga vegetal utilizada para obter 
determinada quantidade de extrato seco (resíduo seco); 
 
 Extração  Filtração  Extrato líquido  Evaporação e secagem  Extrato seco 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rendimento: 5 – 50% 
30%= proporção de 3:1 
p. ex.: 
5%= proporção de 20:1 
 Obs.: Problemas no mercado de extrato, o caso do extrato 2:1 
 
 
 
 
 
 
 
 
É possível tal confecção desse extrato seco? 
Nesse aumento de 200%, 30% dó extrato seco se encontra diluído em 170% 
de uma mistura de adjuvantes (advindo do estudo de pré-formulação) 
 Doseamento químico: 
Quantificação de substância(s) química(s) que ocorrem na planta 
de maneira expressiva e específica = marcadores; 
 São utilizadas técnicas como CLAE e CCD, para análise 
quantitativae qualitativa, respectivamente; 
 
 
 
 
 
 
 Obs.: problemas de “sofisticação”: Caso extratos padronizados de 
Ginkgo Biloba. 
 
 
Extrato padronizado EGB 761 – 
Ginkgo biloba 
Relação droga-extrato 
Doseamento químico 
Ratio= 50:1 
Lactonas terpênicas= ~6% 
Flavonóides= ~24% 
 Porque há dificuldades no setor de padronização de 
extratos? 
1. Falta de centros de pesquisas nacionais especializados em 
produção de padrões primários isolados e puros; 
2. Plantas conhecidas, estudadas mas sem pesquisas para isolar e 
identificar os seus ativos principais; 
3. Alto custo dos padrões; 
4. Falta de recursos e investimentos em universidades públicas 
para desenvolvimento de metodologia de extração e síntese 
química de padrões. 
1. Medidas antecedentes 
 Notificação de fabricação de lotes-piloto. 
 "Guia para a notificação de lotes-piloto de medicamentos", 
publicado pela ANVISA na IN 06, de 18 de abril de 2007 
RDC nº14, 31 de março de 2012 
2. Documentação 
 Documentação via impressa e digital, contendo o Protocolo 
de Processo; 
 A empresa deverá protocolar um processo para cada forma 
farmacêutica 
 
3. Relatório técnico 
4. Relatório de produção e controle de qualidade 
4. Relatório de produção e controle de qualidade 
4. Relatório de produção e controle de qualidade 
5. Relatório de eficácia e segurança 
Diferença entre popular e tradicional 
 Métodos Espectrométricos 
 Espectrofotometria no ultravioveta-visível 
 Vantagens: baixo custo, facilidade operacional, rapidez, reduzido 
gasto de solvente e ampla disponibilidade de espectrofotômetros UV/VIS 
nos laboratórios, método de escolha para compêndios oficiais. 
 
 Ex.: 
 
 
 Espectrofotometria no ultravioveta-visível 
 Ex. práticos: Curva de calibração e Varreduras 
 
 
A
b
so
rb
ân
ci
a 
Espectrometria da Peperoma pelucida 
 Métodos Cromatográficos 
 Cromatografia em camada delgada (CCD) 
 Um dos métodos mais utilizados para a separação e 
identificação de produtos naturais. 
 Trata-se de uma técnica de adsorção líquido-sólido que 
promove a separação dos compostos pela diferença de afinidade 
das substâncias da mistura pela fase móvel e estacionária. 
Principais finalidades: Caracterização qualitativa 
 Prospecção fitoquímica 
 Cromatografia em camada delgada (CCD) 
 Ex. prático: Prospecção fitoquímica da Baccharis trimera 
 Cromatografia em camada delgada (CCD) 
 Ex. prático: Identificação de flavonóides da B. trimera 
DV R F JP P DV R F JP P 
 Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) 
 Apresenta maior sensibilidade, precisão e exatidão em 
relação aos outros métodos. Tal técnica permite a realização de 
uma análise química aprofundada de grupos de moléculas de várias 
classes metabólicas para uma caracterização da forma mais 
completa possível. 
 Boa resolução: através do uso de sistema gradiente e 
solventes orgânicos permite a separação de compostos presentes 
em espécies vegetais. 
 Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) 
 Ex. prático: Doseamento dos Ác. Cafeicos da B. trimera 
 Cromatografia gasosa (CG) 
 Principal mecanismo de separação se dá pela partição dos 
componentes da amostra entre uma fase móvel gasosa e a fase 
estacionária líquida. 
 Possui vários detectores, sendo mais utilizados os 
detectores por ionização em chama e o de condutividade térmica, 
acoplados a espectrômetros de massa, o que possibilita a 
identificação imediata das substâncias presentes na amostra. 
 Técnica bastante utilizada para análise quali-quantitativa 
da extração de óleos essenciais. 
 Principal mecanismo de separação se dá pela partição dos 
componentes da amostra entre uma fase móvel gasosa e a fase 
estacionária líquida. 
 Possui vários detectores, sendo mais utilizados os 
detectores por ionização em chama e o de condutividade térmica, 
acoplados a espectrômetros de massa, o que possibilita a 
identificação imediata das substâncias presentes na amostra. 
 Técnica bastante utilizada para análise quali-quantitativa 
da extração de óleos essenciais. 
 Microscopia eletrônica de varredura (MEV) 
 Com um aumento de até 300.000 vezes, a MEV permite 
obter imagens tridimensionais detalhadas cerca da microestrutura 
de materiais sólidos, com grande precisão e confiabilidade. 
 Proporciona maior elucidação acerca das características 
físicas e superficiais dos componentes da amostra. 
 Para extratos vegetais, melhor técnica para avaliar como o 
resíduo seco se comportar após a secagem. 
 Previsão das características de fluxo e compressibilidade. 
 Microscopia eletrônica de varredura (MEV) 
 Ex. prático: Análise dos extratos secos de Peperoma 
pellucida obtidos por diferentes métodos de secagem. 
 Microscopia eletrônica de varredura (MEV) 
Rotaevaporado 
Liófilo 
Atomizado 
Técnica: leito-de-jorro 
 Área superficial específica 
 A área superficial das partículas pode estar relacionada às 
propriedades físico-químicas e farmacológicas de um marcador. 
 Clinicamente, a área da partícula do fármaco pode interferir 
em sua liberação da forma farmacêutica. 
 Na produção, essa característica reflete-se nas suas 
propriedades reológicas. 
 Pode ser obtida por adsorção física de nitrogênio sobre o 
material, pelo método Brunauer-Emmett-Teller (BET). Esse baseia-
se na determinação do volume de N2 adsorvido a diversas pressões 
relativas, na temperatura de nitrogênio líquido (77 K). 
 Área superficial específica 
 Ex. prático: área superficial de extrato liofilizado de B. trim. 
Mesoporo 
 Determinação do Tamanho de Partícula a Laser 
 Baseia-se em a luz ao interagir com a matéria particulada pode 
ser espalhada sem sofrer alteração de sua energia (espalhamento 
Rayleigh). Este espalhamento é função do tamanho da partícula. 
 Portanto, a distribuição do tamanho de partículas pode ser 
determinada pela análise do espalhamento de luz produzido. 
 O equipamento Microtac®S3500, emprega um sistema de três 
lasers operando em conjunto com um arranjo de fotodetecção que varre 
ângulos de espalhamento unificado da luz. 
 Relação com as propriedades reológicas e comportamentais de 
biodisponibilidade. 
 Determinação do Tamanho de Partícula a Laser 
Ex. prático: Tamanho de partícula de extrato liofilizado de B. trim. 
Pó fino 
 Determinação do Tamanho de Partícula (método 
alternativo) - Tamisador 
 Avaliação da Higroscopicidade 
 A avaliação da higroscopicidade consiste na determinação 
da estabilidade de pós frente à umidade relativa em temperatura 
ambiente, sendo um dos parâmetros de seleção das técnicas de 
secagem dos extratos vegetais líquidos, bem como de suas 
condições de armazenamento. 
 Um produto extremamente higroscópico tende a entrar em 
equilíbrio com as condições termodinâmicas do ar ambiente, 
perdendo ou ganhando água, evento que pode afetar sua 
estabilidade e conservação. 
 Avaliação da Higroscopicidade 
Ex. prático: Avaliação da higroscopicidade do liófilo da B. trim. 
 Determinação da umidade residual 
 O alto teor de água propicia a proliferação de fungos e 
bactérias, além de favorecer a atividade hidrolítica de diversas 
enzimas presentes nas células vegetais, possibilitando de tal modo 
a degradação dos princípios ativos pelos processos de hidrólise, 
mesmo em um curto espaço de tempo. 
 Há também influencia sobre a qualidade farmacotécnica 
dos materiais sólidos pulverulentos, podendo afetar, em especial, 
suas características reológicas e a estabilidade físico-química. 
 Umidade residual permitida pelos compêndios oficiais: 
8 a 14% = Drogas vegetais 
 Determinação da umidaderesidual 
 Como controle de qualidade, a técnica permite um 
indicativo de eficiência de secagem, estabilidade e conservação das 
matérias-primas vegetais. 
 Alguns métodos analíticos são: determinação da perda por 
dessecação pelo método gravimétrico, balança por infravermelho 
e ou termogravimetria, e determinação de água pelo método 
volumétrico (Karl Fisher), todos descritos na Farmacopeia 
Brasileira (2010). 
 Determinação da umidade residual 
a) Perda por dessecação por método gravimétrico: tradicionalmente 
utilizado para avaliação da umidade residual do pó e extratos secos de 
diversas espécies vegetais, tais como Cynara scolymus L. 
(alcachofra) e Paullinia cupana K. (guaraná). 
 
b) Termogravimetria (TG): técnica de análise térmica em que as 
variações de massa da amostra são monitoradas em função da 
temperatura e/ou tempo, enquanto a substância é submetida a uma 
programação controlada de temperatura. 
 A partir da derivada primeira da curva TG obtém-se a curva 
termogravimétrica derivada (DTG) com registro de picos relacionados às 
etapas de perda ou ganho de massa, permitindo assim uma melhor 
definição de onde se iniciou e finalizou as variações de massa. 
 Determinação da umidade residual 
 Ex. prático: TG do liófilo da B. trim 
 Análise térmica – Calorimetria Exploratória DIferencial 
(DSC) 
Ex. prático: Curvas 
de análise térmica 
da B. Trim. 
Duas etapas 
degradativas uma em 
160 a 181°C e a 
segunda de 254-312°C 
Controle da 
temperatura de 
secagem 
 Problema: “Estudo farmacocinético com extratos vegetais” 
Marcador 
3-o-metilquercetina 
Pool de substâncias Marcador isolado por técnica validada 
Se não for o princípio ativo, tem importância? 
Garantia da qualidade, eficácia e segurança 
Controle de Qualidade de 
Drogas Vegetais e 
Fitotrápicos 
 Finalidade: garantia da qualidade, segurança e eficácia do produto 
final, e não somente como uma exigência regulatória; 
 Qualidade de um fitoterápico: comprovação da terapêutica através 
de comparação com placebo, em testes duplo-cego; 
 Eficácia de um fitoterápico: comprovação através da padronização 
dos extratos; 
 
 Problemas relacionados à qualidade da matéria-prima: 
 Falsificações; 
 Substituições; 
 Sofisticações; 
 Substâncias estranhas (teor de cinzas sulfatadas) 
 Contaminação microbiológica elevada; 
 Teor de pesticidas residual 
 Baixo teor de componentes ativos 
 
 Problemas relacionados à qualidade da matéria-prima: 
 Falsificações (semelhança morfológica); 
 
 
 
 
 
 Substituições; 
 
 
Pfaffia (“ginseng brasileiro”) Ginseng (Panax ginseng) 
 Sofisticações 
 
 
Adição de 
rutina: 
“Mascara o teor 
de flavonóides 
totais” 
 Parâmetros para o controle de qualidade 
 Nome botânico completo; 
 Dados sobre a coleta (área de origem, cultivo, modo de coletar); 
 Especificação da parte utilizada; 
 Caracteres macro e microscópicas; 
 Teste de identificação da droga (ensaios químicos e CCD); 
 Ensaios de pureza (substâncias estranhas, teor de umidade entre 8 a 
14%); 
 Método para determinação de pesticidas e limites aceitáveis; 
 Teste para detecção de contaminação microbiana; 
 Determinação de óleos vegetais; 
 Dosagem dos ativos e/ou marcadores (titulometria, 
espectrofotometria UV/visível, CLAE, CG) 
 
 
 
 
 RDC n° 14 de 31 de março de 2010, Dispõe sobre o registro 
de medicamentos fitoterápicos. 
 
 Farmacopéia Brasileira 5ª edição, 2010.

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