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LIC HERNIOPLASTIAS

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Prévia do material em texto

Alice Lily Carranza Cunha 
Victória Oliveira Melo de Abreu 
LIC – LIGA INTERDISCIPLINAR DE CIRURGIA FURG 
Rio Grande, 27 de Agosto do 2018 
 A palavra “Hérnia” é derivada do latim –ruptura. 
 
 Definida como uma protusão anormal de órgão 
ou tecido através de defeito da parede 
circundante. 
 
o Podem ocorrer em qualquer parte do corpo, 
porém ocorre mais comumente na parede 
abdominal, particularmente na região inguinal. 
 
o Na parede abdominal acontecem apenas em 
locais onde a aponeurose e a fáscia não são 
cobertas por músculo estriado.  Inguinal, 
femoral, umbilical, linha alba, porção inferior da 
linha semilunar e locais de incisões anteriores. 
 
 
 5% da população 
 75% na região inguinal 
› 2/3 indiretas 
 Homens chance 25 vezes maior 
 Hérnias femorais acometem mais mulheres que 
homens, no entanto o tipo mais comuns nelas é 
a inguinal indireta. Diretas são incomuns nas 
mulheres 
 3-5% epigástricas 
 Lado mais comum é o Direito 
 Tabagismo 
 Gestação 
 Idade avançada 
 Sexo masculino 
 Desnutrição 
 Obesidade 
 Retardo do crescimento 
 Exercício físico intenso 
 Deficiência de colágeno 
 Sedentarismo 
 Quimioterapia e 
Radioterapia 
 DM descompensada 
 Anemia 
 DPOC 
 Aneurisma abdominal 
 Hst familiar 
 Cirurgia prévia 
 Diálise peritoneal 
Uma hérnia encarcerada é irredutível 
 
 Ocorre em apenas 1-3% das hérnias inguinais 
 Mais comum nos extremos de idade 
 A maioria das hérnias estranguladas são hérnias inguinais indiretas, 
porém as femorais tem maior taxa de estrangulamento de todas as 
hérnias (15-20%) 
HÉRNIA ENCARCERADA HÉRNIA ESTRANGULADA 
•Diminuição do fluxo sanguíneo 
•Intervir em 4-6 horas para evitar necrose! 
 
 
 
As hérnias indiretas podem aumentar sendo difícil diferenciá-las das 
diretas, mas essa distinção não é crítica pois a abordagem é a mesma 
independente do tipo de hérnia. 
 Diagnostico clínico! 
› Anamnese: e Exame Físico 
› Abaulameto acentuado aos esforços, geralmentei 
indolor 
› Parestesias* 
› Manobra de Valsalva 
 
 US pode auxiliar diagnóstico em casos de 
dúvida 
 
 Em casos especiais: TC e Laparoscopia 
(diagnóstica e terapêutica) 
 
 
NÃO CIRÚRGICO** 
 Fitzgibbons et al.  espera vigilante segura para pacientes mais 
idosos com hérnias assintomáticas, embora 25% acabem se 
submetendo ao reparo (dor ou limitação das atividades) sendo o 
risco operatório e complicações similares aos pacientes que 
fizeram o reparo profilático. 
 
 Custo x Benefício 
 
 Não se aplica às hérnias femorais que tem mais risco de 
complicações 
 
 Funda 
› Complicações: atrofia testicular, neurite ilioinguinal/femural e 
encarceramento da hérnia 
› Controle da hérnia em 30% dos pacientes 
 
 
 A maioria dos cirurgiões recomenda o a 
intervenção cirúrgica porque a história 
natural é a de aumento progressivo e 
enfraquecimento, com potencial risco de 
encarceramento e estrangulamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•Sutura x Tela 
- Hérnias estranguladas com ressecção do intestino 
- Crianças 
Aberta 
 
Videolaparóscopica 
 
Técnica de Lichtenstein 
 
TAAP: transabdominal 
pré-peritoneal 
TEP: totalmente extra-
peritoneal(mais difícil) 
Hérnias 
estranguladas,muito 
grandes, uniaterais. 
Hérnia 
bilateral,recidivada, 
obesidade. 
Menos tempo cirúrgico e 
menos chance de 
seroma. 
Menos infecção, menos 
chance de hematoma e 
recuperação mais 
rápida. 
AMBAS SÃO PADRÃO OURO PARA HÉRNIA INGUINAL 
 
 
1. TAAP: Transabdominal pré-peritoneal. O 
cirurgião entra na cavidade abdominal, 
descola o peritôneo, coloca a tela e fecha o 
peritôneo. 
 
2. TEP: Totalmente extra-peritoneal. Cirurgião 
não entra no peritôneo, corta a aponeurose e 
afasta o peritôneo para baixo. 
 
3. Weapons: Intraperitoneal (em desuso) 
1. Técnica de Bassini 
 
2. Técnica de McVay 
 
3. Técnica de Shouldice 
 
4. Técnica de Stoppa 
 
5. Técnica de Lischtenstein 
 
 
 O reforço é 
realizado através 
de sutura do arcos 
músculo- 
 aponeuróticos do 
transverso 
abdominal e do 
oblíquo interno (ou 
tendão conjunto) ao 
ligamento inguinal 
 
 Aproximação da borda da 
aponeurose do transverso 
abdominal ao 
 Ligamento de Cooper 
desde o tubérculo púbico 
até os vasos femorais, a 
partir dos quais a fixação é 
feita com o trato iliopúbico 
até o anel inguinal 
 interno. Uma incisão de 
relaxamento curvilínea é 
feita a 1 cm do tubérculo 
 púbico até aborda lateral 
do reto abdominal para 
diminuir a tensão. 
 
 Imbricação em 4 planos 
músculo-aponeuróticos: 1) 
A linha de sutura inicial fixa 
o arco aponeurótico 
transverso ao trato 
iliopúbico; 2) Os músculos 
 oblíquo interno e 
transverso e aponeuroses 
são suturadas ao 
ligamento inguinal; 3) A 
terceira e a quarta linhas 
de sutura fecham o 
ligamento inguinal fixando 
a parte inferior do oblíquo 
externo no obliquo interno. 
 
 Substituição da fáscia transversais na região 
inguinal por um a grande prótese; 
 
 É especialmente apropriado para o reparo de 
hérnias bilaterais e recorrentes pois minimiza o 
risco de complicações (atrofia testicular e 
 neuralgia crônica); 
 
 Tem como objetivo envolver o saco peritônio-
visceral tornando-o inextensível em vez de 
reparar os defeitos na parede abdominal 
 
 
 É um reparo sem suturas e livre de tensões; 
 
 A tela deve ser macia, elástica, flexível, complacente, integrar-se 
 rapidamente e ser tolerante à infecção (Mérsilene–poliéster 
Dacron); 
 
 Através de incisão mediana infra-umbilical ou de Pfannenstiel 
desloca-se o espaço pré-peritoneal até o tubérculo púbico; 
 
 Os elementos do cordão são parietalizados (evita fender a tela) ; 
 
 Lida-se com os sacos herniários de maneira habitual ; 
 
 A tela em formato de chevron é ajustada ao paciente e deve medir 
 transversalmente 2cm a menos do que a distância entre o umbigo 
e o púbis 
 
Incisão transversa ínguino 
abdominal a cerca de 2 cm 
da sínfise púbica; 
 
Abertura do subcutâneo, 
passando pelas fáscias de 
Camper e Scarpa; 
 
Abertura da aponeurose do 
oblíquo externo a partir do 
anel inguinal externo no 
sentido das fibras e em 
direção à espinha ilíaca 
antero-superior; 
 
Isolamento do cordão 
espermátivo junto ao púbis; 
 
Abertura do Cremaster 
(continuação do Oblíquo 
interno); 
 
Dissecção e isolamento dos 
elementos do cordão 
(Ducto Deferente, Artéria 
Espermática e Plexo 
panpiliforme); 
 
 Fixação de tela no 
Cooper com Prolene 0 
e sutura contínua com 
o mesmo fio fixando 
 a borda lateral da tela 
no Ligamento 
Inguinal, interrompida 
após ultrapassar o 
anel inguinal interno; 
 
 A tela é fendida 
longitudinalmente 
 a partir do limite 
superior até o 
 nível da borda inferior 
do anel 
 inguinal interno 
 
O segmento medial é 
fixado no Ligamento 
Inguinal, confeccionando 
novo orifício do anel 
inguinal interno; 
 
Pontos simples 
fixam a borda medial da 
tela no Oblíquo Interno 
 
 
 Aberta: 
https://www.youtube.com/watch?v=BAbqTnPstp
0 
 
 TEP: 
https://www.youtube.com/watch?v=nnKX2S2Jm
AM 
 
 TAAP: 
https://www.youtube.com/watch?v=uW14i6W44
Ds 
 Ocorrem pelo canal femoral 
 
 Anatomia do canal femoral Reparo do ligamento de Cooper, uma 
abordagem pré peritoneal, ou uma 
abordagem laparoscópica. 
 
 Dissecção e redução do saco herniário e 
obliteração do defeito no canal femoral, ou 
por aproximação do trato iliopúbico ao 
ligamento de Cooper ou por colocação de 
uma prótese de tela para obiterar o defeito. 
 Todas as hérnias femorais devem ser 
reparadas. 
 
 Tela está contraindicada em pacientes com 
comprometimento intestinal. 
 O umbigo é formado pelo anel umbilical da 
linha alba. 
 
 Nas crianças 
 
 Nos adultos 
 Reparo em jaquetão (Mayo): Imbricação das 
margens fasciais superior e inferior 
 
 Fechamento primário, após separação do 
saco herniário, do umbigo sobrejacente e da 
fáscia circundante. 
 Defeitos maiores que 3cm são fechados 
usando telas como prótese. 
 
 As opções para colocação de tela incluem 
um suporte de transposição do defeito, a 
posição de um calço pré-peritoneal de tela 
reforçado com reparo de sutura, ou 
laparoscopicamente. 
 SABISTON. Tratado de cirurgia: A base 
biológica da prática cirúrgica moderna. 
19.ed. Saunders. Elsevier 
 
 ZOLLINGER Jr, R.M.; ZOLLINGER, R.M. 
Zollinger: atlas de cirurgia. 8 ED. Rio de 
Janeiro: Guanabara, 2005. 
Victória Melo 
victoria.melo8@gmail.com 
ATM 2020 
 
 
 
Alice Lily 
alicelily2@hotmail.com 
ATM 2020

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