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Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil Mecânica dos Sólidos para Engenharia Civil Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil FLEXÃO: Revisão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin Mecânica dos Sólidos para Engenharia Civil Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil Tensões e deformações na flexão pura Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin Mecânica dos Sólidos para Engenharia Civil Referência Bibliográfica: BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica dos Materiais. 5 ed. Porto Alegre: Editora McGraw-Hill, 2011 PROENÇA, S.P.B. Curso de Resistência dos Materiais. Notas de aula Escola de Engenharia São Carlos, v. 1 e 2. São Carlos. 2001 Tipos de flexão • Flexão pura Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 4 Diagrama de esforço cortante Ensaio de flexão em viga V=0 V=F V=F F F R=F R=F E o peso próprio da viga?? • Flexão Simples • Flexão composta (flexão + força axial) ou força axial excêntrica • Reta • Oblíqua Carregamentos excêntricos • Flexão Assimétrica (oblíqua) Tensões e deformações na flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 5 • Flexão pura • Deformações Tensões e deformações na flexão • Deformações na Flexão pura Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 6 mx m m x c y c ρ c yy L yyLL yL ou e)linearment variao(deformaçã 𝜀𝑚 𝜀𝑥 Para y=c deformação máxima Deformação proporcional à curvatura Fibra JK M 𝜎𝑚 Tensões e deformações na flexão • Distribuição de tensões na flexão pura • Considerando material elástico linear Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 7 𝜎𝑥 = 𝐸𝜀𝑥 Relação constitutiva do material 𝜀𝑥 = − 𝑦 𝑐 𝜀𝑚 Variação linear ao longo da altura da seção Deformações ao longo da seção transversal 𝜎𝑥 = 𝐸 − 𝑦 𝑐 𝜀𝑚 = − 𝑦 𝑐 𝐸𝜀𝑚 𝜀𝑥 = − 1 𝜌 𝑦 − σm c ydA = 0 Mz = σm c y2dA Tensões e deformações na flexão • Relação entre tensão e momento fletor Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 8 𝜎𝑥 = − 𝑦 𝑐 𝜎𝑚 − y c σmdA = 0 ydA = 0 MdAyM 0dAzM 0dAF xz xy xx Fx = σxdA = 0 Momento estático da seção LN passa pelo CG. Equilíbrio de forças na seção: Equilíbrio de momentos na seção: Equações de equilíbrio Mz = − yσxdA = Mz Mz = − y − y c σm dA Mz = σm. Iz c Momento de inércia seção Tensões e deformações na flexão • Relação entre tensão e momento fletor • Considerando material elástico linear • Hipóteses para validade da relação entre tensão e momento • Material homogêneo • Material elástico linear (lei de Hooke) • Seção com um plano de simetria (eixo principal de inércia) • Flexão no plano de simetria Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 9 Mz = σm. Iz c σm = 𝑀𝑧. 𝑐 Iz 𝜎𝑥 = − 𝑦 𝑐 𝜎𝑚 σx = − 𝑀𝑧. 𝑐 Iz Tensões e deformações na flexão • Relação entre tensão e momento fletor • Considerando material elástico linear Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 10 Somente parâmetros geométricos da seção Módulo resistente elástico da seção c I W W M m c I M m y I M x Tensões e deformações na flexão • Relação entre curvatura e deformação da seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 11 𝜀𝑚 = 𝑐 𝜌 1 𝜌 = 𝜀𝑚 𝑐 No regime elástico: 𝜎𝑚 = 𝐸𝜀𝑚 1 𝜌 = 𝜀𝑚 𝑐 = 𝜎𝑚 𝐸𝑐 Mas: 𝜎𝑚 = 𝑀𝑐 𝐼 Curvatura: Da geometria diferencial sabe-se: 2/32 )x(v1 )x(v1 )(xv x y o 1v 2 Em pequenos deslocamentos: )x(v 1 Então: Ajustando a orientação dos eixos podemos escrever: EI xM )x(v Relação momento x curvatura 𝜀𝑥 = − 1 𝜌 𝑦 𝜎𝑥 = 𝐸𝜀𝑥 EI M1 Relação entre curvatura e deformação Tensões e deformações na flexão • Curvatura e deformação da seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin Deformações transversais: xy xz y 1 x y y y z Tensões e deformações na flexão • Exercício 01 • Determinar o momento aplicado que produz a distribuição de tensões para a seção a seguir: a) a fórmula da flexão pura; b) as resultantes de forças. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin Tensões e deformações na flexão • Exercício 02 • Sabendo que a viga com seção transversal mostrada na figura a seguir é flexionada em torno do eixo horizontal e que o momento fletor na seção é 1200 kN.m, determine a força total atuante na porção sombreada da viga. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin Tensões e deformações na flexão • Exercício 03 • Uma viga tem extremidades em balanço, vínculos e carregamento como mostrado na figura. Calcule as tensões normais máximas de tração e compressão e o deslocamento (deflexão) no meio do vão. Admitir que a seção transversal seja circular com diâmetro de 250 mm. Adote: a=350 mm; L=1500 mm; P=120 kN e E=21000 kN/cm2. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin P L/2a a P A B C D L/2 Tensões e deformações na flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin 3m A B C 1,5m 3,2 kN/m y x CG t y x bw bf tw xtf yx bf H tftw y xCG t y xbw bf tw x tf y x bf H tf tw a) b) y xCG t y xbw bf tw x tf y x bf H tf tw h x peso bw tf tw bf A Ix Wx rx Zx Iy Wy ry Cw It Xg X0 mm X kg/m mm mm mm mm cm² cm4 cm² cm cm4 cm4 cm³ cm cm6 cm4 cm cm 152x 19,4 152,4 8,7 11,1 54,8 24,7 724 95,0 5,4 112,1 43,9 10,5 1,3 1921,4 8,6 1,3 10,9 203 x 17,1 203,2 9,9 5,6 57,4 21,8 1356 133,4 7,9 157,4 54,9 12,8 1,6 4390,8 4,8 1,5 7,4 203x 20,5 203,2 9,9 7,7 59,5 26,1 1503 147,9 7,6 174,5 63,6 14,0 1,6 5130,5 6,6 1,4 9,0 203x 24,2 203,2 9,9 10,0 61,8 20,8 1667 164,0 7,4 193,5 72,9 15,3 1,5 5910,8 10,1 1,4 13,3 • Exercício 4 • Deseja-se utilizar para viga da figura a seção em aço U 203x24,2 para o carregamento de projeto indicado. A tensão resistente de projeto para essa seção, na flexão, é 20 kN/cm2. Indique qual das orientações da seção (a ou b) é a mais indicada. Tensões e deformações na flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dr. Silvana De Nardin x y M 10cm 20cm20cm 10cm 50cm • Exercício PROPOSTO • Para a seção ao lado, submetida a um momento fletor de 400 kN.m, determine a posição da LN e as tensões máximas de tração e compressão. Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil Mecânica dos Sólidos para Engenharia Civil Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil Tópicos completares de flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin Mecânica dos Sólidospara Engenharia Civil Referência Bibliográfica/ créditos figuras HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 7. ed. 2010. BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica dos Materiais. 5 ed. Porto Alegre: Editora McGraw-Hill, 2011 1. Flexão assimétrica – Teoria geral da Flexão, eixos principais de inércia 2. Flexão + força normal – núcleo central 3. Deformações plásticas e vigas de material elastoplástico 4. Flexão em barras constituídas por vários materiais 5. Cisalhamento na flexão 6. Vigas com seção transversal de parede fina 7. Carregamento assimétrico em barras de parede fina – centro de cisalhamento Flexão Assimétrica – eixos principais Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 20 • Momento aplicado em eixo principal de inércia Flexão Assimétrica – eixos principais Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 21 MdAy c MdA c y yM 2mmz 0dAy 0dA c y dAF mxx 0IdAyz 0dA c y zdAzM yzmxy MM 0M 0F zyx Momento estático Produto de inércia Momento de inércia em z Eixos principais de inércia Regime elástico LN tem a mesma direção do vetor momento aplicado Momento atuando em um dos eixos principais de inércia • Momento sobre os eixos principais Caso os eixos não sejam principais, é preciso encontrar os momentos de inércia para os eixos principais Flexão Assimétrica – eixos principais Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 22 • Momento aplicado em um plano qualquer Flexão Assimétrica – eixos principais Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 23 y y z z x I zM I yM MsenMMM yz cos tantan cos 0 y z yzy y z z x I I z y I zMsen I yM I zM I yM z z x I yM y y x I zM Posição da Linha Neutra • Momento aplicado em um plano qualquer Os ângulos e terão sempre o mesmo sinal Se: yz II A linha neutra estará entre a direção do vetor momento e o eixo de menor inércia zy II Se: Exercício 1 • Uma viga inclinada, biapoiada, com seção transversal retangular de 10cm x 20 cm deve vencer um vão de 4m com um carregamento uniforme de 10 kN/m, incluindo o peso próprio, aplicada como mostra a figura. Determinar as tensões máximas de tração e compressão. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 24 𝜃 =26,6 q=10,0kN/m Flexão Assimétrica – eixos principais Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 25 • Formulação geral para Flexão: Teoria geral da flexão pura Teoria Geral da flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 26 z y Mz My CG Curvatura do plano xz Curvatura do plano xy 0 0 OK De forma análoga: Resolvendo esse sistema determina- se: ky e kz y.E 1 x Convenção de sinal para a concavidade y x + z Mz z x - My y y y 1 k z z 1 k z z 1 k y y 1 k z.E 1 y.E 1 zy x Relação tensão-curvatura z.Eky.Ek zyx 0dAF xx 0zdAkydAk zy Eixos passam pelo centroide Teoria Geral da flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 27 𝑀𝑦 = −𝑘𝑦 𝐸𝐼𝑦𝑧 − 𝑘𝑧𝐸𝐼𝑦𝑧 𝑀𝑧 = 𝑘𝑦 𝐸𝐼𝑧 + 𝑘𝑧𝐸𝐼𝑦𝑧 𝑘𝑍 = − 𝑀𝑦𝐼𝑧 +𝑀𝑧𝐼𝑦𝑍 𝐸 𝐼𝑦𝐼𝑍 − 𝐼𝑦𝑧 2 𝑘𝑦 = 𝑀𝑍𝐼𝑦 +𝑀𝑦𝐼𝑦𝑍 𝐸 𝐼𝑦𝐼𝑍 − 𝐼𝑦𝑧 2 𝜎𝑥 = 𝑀𝑦𝐼𝑧 +𝑀𝑧𝐼𝑦𝑧 𝑧 − 𝑀𝑧𝐼𝑦 +𝑀𝑦𝐼𝑦𝑧 𝑦 𝐼𝑦𝐼𝑧 − 𝐼𝑦𝑧 2 Substituindo e em:𝑘𝑦 𝑘𝑧 𝜎𝑥 = −𝑘𝑦𝐸𝑦 − 𝑘𝑧𝐸𝑧 Fórmula generalizada da flexão: Para eixos quaisquer que passem no centroide da seção z y Mz My CG Teoria Geral da flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 28 𝜎𝑥 = 𝑀𝑦𝐼𝑧 +𝑀𝑧𝐼𝑦𝑧 𝑧 − 𝑀𝑧𝐼𝑦 +𝑀𝑦𝐼𝑦𝑧 𝑦 𝐼𝑦𝐼𝑧 − 𝐼𝑦𝑧 2 Fórmula generalizada da flexão: Para eixos quaisquer que passem no centroide da seção PARTICULARIZANDO A SOLUÇÃO GERAL Por exemplo: 𝑀𝑦=0 𝜎𝑥 = 𝑀𝑧 𝐼𝑦𝑧𝑧 − 𝐼𝑦𝑦 𝐼𝑦𝐼𝑧 − 𝐼𝑦𝑧 2 Momento atuando num único eixo e eixo principal de inércia y y z z x I zM I yM 𝜎𝑥 = − 𝑀𝑧 𝐼𝑧 𝑦 𝑀𝑦 ≠0 Momentos aplicados nos eixos principais de inércia 𝑀𝑧 ≠0 Momento atuando num único eixo 𝑀𝑦=0 z y Mz My CG Flexão Assimétrica – eixos principais • Momento de inércia de uma área em relação a eixos inclinados Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 29 dA 𝜃 𝜃 x y x y 𝜃 x´=xcos𝜃 + ysen𝜃 y´=− xsen𝜃 +ycos𝜃 𝐼𝑥= 𝑦 2𝑑𝐴 𝑦´=ycosθ − 𝑥𝑠𝑒𝑛θ𝐼𝑥´= 𝑦´ 2𝑑𝐴 𝐼𝑥´= ycosθ − 𝑥𝑠𝑒𝑛θ 2𝑑𝐴 𝐼𝑥´= 𝐼𝑥+𝐼𝑦 2 + 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 cos2θ − 𝐼𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛2θ 𝐼𝑦= 𝑥 2𝑑𝐴 𝐼𝑥𝑦= 𝑥𝑦𝑑𝐴 De forma análoga se obtém: 𝐼𝑦´= 𝐼𝑥+𝐼𝑦 2 − 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 cos2θ + 𝐼𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛2θ 𝐼𝑥´𝑦´= 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 𝑠𝑒𝑛2θ + 𝐼𝑥𝑦cos2θ 𝐼𝑝 = 𝐼𝑥+𝐼𝑦=𝐼𝑥´+𝐼𝑦´ Momento de inércia polar: x´ y´ = cos𝜃 sen𝜃 −sen𝜃 cos𝜃 x y Flexão Assimétrica – eixos principais • Eixos principais de inércia • Par de eixos particular onde tem-se os valores extremos dos momentos de inércia Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 30 𝐼𝑥´= 𝐼𝑥+𝐼𝑦 2 + 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 cos2θ − 𝐼𝑥𝑦𝑠𝑒𝑛2θ Substituído na primeira equação: 𝐼𝑚𝑎𝑥,𝑚𝑖𝑛= 𝐼𝑥+𝐼𝑦 2 ± 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 2 + 𝐼𝑥𝑦 2 dA x y x y 𝜃 𝜃 𝜃 𝑑𝐼𝑥´ 𝑑θ = 0 −2 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 sen2θ − 2𝐼𝑥𝑦𝑐𝑜𝑠2θ=0 tg 2θ𝑝 = −𝐼𝑥𝑦 (𝐼𝑥−𝐼𝑦) 2 θ𝑝 Rotação de eixos que leva aos eixos principais de inércia: θ𝑝 θ𝑝Substituído em: 𝐼𝑥´𝑦´= 𝐼𝑥−𝐼𝑦 2 𝑠𝑒𝑛2θ + 𝐼𝑥𝑦cos2θ Conclui-se que: 𝐼𝑥´𝑦´=0 Em seções com pelo menos um eixo de simetria, os eixos principais coincidem com os eixos coordenados Exercício 2 Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 31 • O momento M atua em um plano vertical e é aplicado a uma viga com orientação dos eixos coordenados como mostrado na figura. Determine a tensão normal nos pontos A, B e C. Dados: Iz=10198 x 10 3 mm4; Iy=3621 x 10 3 mm4 e Iyz=3455 x 10 3 mm4. Exercício 3 Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 32 • Considere a mesma cantoneira do Exercício 2, agora associada como mostrado abaixo e determine qual o momento Mz que pode ser aplicado ao conjunto para gerar as mesmas tensões normais nos pontos A, B e C do problema anterior. Propriedades da cantoneira isolada: Iz=34668cm 4; Iy=13932 cm4 e Iyz=-15552cm 4. 1 5 2 ,4 m m 20mm Flexão composta (força axial excêntrica) • Flexão (reta ou oblíqua) + força normal Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 33 yz zy ePM ePM centrada força P zeye Superposição de efeitos Sistema equivalente 𝜎𝑥 = 𝑃 𝐴 − 𝑀𝑧 𝐼𝑧 𝑦 + 𝑀𝑦 𝐼𝑦 𝑧 Flexão composta (força axial excêntrica) • Linha Neutra Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 34 Equação da linha neutra • Não passa pela origem do sistema de referência • Inclinação entre o vetor momento e o eixo de menor inércia A P z I M yI M 0 I zPe I yPe A P y y z z y z z y x Inclinação da LN A Linha Neutra L.N. pode cair fora da seção?? 1 − 𝐴. 𝑒𝑦 𝐼𝑧 𝑦 + 𝐴. 𝑒𝑧 𝐼𝑦 𝑧 = 0 𝑀𝑧 𝐼𝑧 𝑦 − 𝑀𝑦 𝐼𝑦 𝑧 = 𝑃 𝐴 𝑦 = 𝐼𝑧 𝐼𝑦 𝑀𝑦 𝑀𝑧 𝑧 + 𝐼𝑧 𝑀𝑧 𝑃 𝐴 Flexão composta (força axial excêntrica) • Núcleo central Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 35 x y z b hy e P A B CD x y z b h P A B CD yz PeM z y x z z x I yPe A P I yM A P z y x I yAe 1 A P A menor tensão de compressão ocorre na aresta AB onde 2 h y z y x I2 hAe 1 A P Para que essa tensão permaneça de compressão: Ah I2 e1 I2 hAe z y z y 12 bh I 3 z 6 h ey y x z b hP A B CD 6 h ey 6 h ey Terço médio da seção Flexão composta (força axial excêntrica) Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 36 x z b h P A B CD 6 b ez 6 b ez x z b h P A B CD 6 b 6 h • Núcleo central Por analogia – excentricidade variando na direção Z Composição: excentricidade nas duas direções Núcleo central de inércia 0 b e6 h e6 1 z y Ab I2 e1 I2 bAe y z y z 6 b ez 12 3hb I z Exercício 3 • Determinar as tensões nos vértices do pilar da figura abaixo Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 37 y z A B C D N=800kN z y A B C D 4 ,5 m 3m ze ye mez 25,0 mey 5,0 Exercício 4 • Determinar o máximo momento M que pode ser aplicado ao pilar sobre o bloco de fundação para que não ocorra tensão de tração no solo. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 38 N=600kN M H=50cm B =4 0 cm Exercício 5 • Determinar a espessura da barragem de alvenaria de comprimento L para que a mesma não seja submetida a tensões de tração. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 39 d H =2 m Água: ga=1t/m3 Alvenaria: gm=1,6t/m3 Flexão inelástica Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 40 Flexão em materiais com comportamento não linear Flexão inelástica • Material em regime não-linear (inelástico) Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 41 fp fy fu f fu - resistência última fy - resistência ao escoamento fp - tensão de proporcionalidade E=tg Trecho de comportamento elástico linear Limite de validade da Lei de Hooke O caso do aço Diagrama tensão x deformação Flexão inelástica • Deformações plásticas Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 42 mx c y I My x Relembrando... Material elástico linear Distribuição linear de tensão e deformação na seção LN passa no centroide Material com comportamento tensão x deformação não linear 0dAF xx dAyM x Flexão inelástica • Material elastoplástico Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 43 fp fy fu f fu - resistência última fy - resistência ao escoamento fp - tensão de proporcionalidade E=tg y E=tg Comportamento elastoplástico perfeito Flexão inelástica • Material elastoplástico (Seção retangular) Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 44 y E=tg I Mc myx yy WM yyym c I M Momento correspondente ao escoamento da fibra mais solicitada h h/2 Flexão inelástica Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 45 Equilíbrio da seção plastificada: • Material elastoplástico (Seção retangular) 0RR ´pp 2 h bRR y ´ pp 4 h b 2 h 2 h bM 2 yyp y 2 p bh 4 1 M Z - Módulo resistente plástico yp ZM yx yy WM y 2 y bh 6 1 M 5,1 bh 6 1 bh 4 1 M M y 2 y 2 y p Fator de forma da seção W Z yp MM Flexão inelástica Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 46 • Material elastoplástico (Seção assimétrica) 21 RR y2y1 AA portanto 21 AA LN divide a seção em 2 partes com áreas iguais dA 2 1 M yp iiyAZydAZ Exercício 6 • Para a viga AB, fabricada em aço de alta resistência, com comportamento elastoplástico, módulo de elasticidade E=200 GPa, e resistência ao escoamento de 345 MPa, determine: a) o momento correspondente ao início da plastificação, b) a relação entre os momentos da fase elástica e quando apenas as mesas atingem a plastificação total e c) o fator de forma (=Z/W). Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 47 Flexão inelástica Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 48 Flexão em barras de vários materiais Flexão em barras com seções de vários materiais • Seções de aço Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 49 y x bf bf tn z y xbw bf tn z y x bf tn D bw y x tn bw bf D y x bf d tw y x bf tw y x bf tf tw d d tftf • Seções mistas aço-concreto • Seções madeira laminada colada • Seções em concreto armado Apenas um material na seção Mais de um material na seção para absorver as tensões de flexão • Seções mista madeira - concreto Laminas de Madeira mais resistente nas extremidades e menos resistente no centro Flexão em barras com seções de vários materiais • Método da seção transformada Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 50 Deformação normal varia linearmente na seção (que permanece plana). y x Tensões normais variam linearmente em cada material yE E yE E xx 2 22 1 11 LN não passa pelo centróide da seção composta. 21 EE As forças que atuam no elemento são: dA yE dAdFdA yE dAdF 222 1 11 1 2 E E n Definindo: Relação modular Flexão em barras com seções de vários materiais • Método da seção transformada Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 51 x2x1 tr x n I My Criar uma seção equivalente constituída Totalmente do material 1 1112 ndFndA yE dA ynE dF Seção transformada Agora a LN passa pelo centroide da seção transformada 1 2 E E n Obs: para compor uma seção equivalente constituída pelo material 2, a largura da seção deve ser dividida por n e, consequentemente, a tensão também. Flexão em barras com seções de vários materiais • Método da seção transformada Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 52 Seção em concreto armado Exercício 7 • Determinar a máxima tensão no concreto e a força em cada barra de aço. Módulo de elasticidade do concreto Ec =3600 kN/cm 2 e módulo de elasticidade do aço Es=29000 kN/cm 2 Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 53 12cm 16cm M=6kNm=25mm2cm Flexão em barras com seções de vários materiais • Seções de concreto armado Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 54 0dAnyAnyb 0ydAn 2 y by ss 2 2 1 s xssxc tr x nAF I My Na LN o momento estático deve ser nulo LN passa no cg da seção transformada c s 1 2 E E E E n ss nAA y 1/2y d-y seção transformada (concreto fissurado) Seção de aço transformada Flexão em barras com seções de vários materiais • Método da seção transformada Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 55 Seção mista de aço e concreto Exercício 8 Sabendo que a máxima tensão admissível no aço é fad=25 kN/cm 2, verifique se o perfil de aço da seção mista abaixo é adequado para o momento aplicado de 8000 kN.cm. Considerando que a seção trabalha em regime elástico e que o módulo de elasticidade do concreto é Ec =2100 kN/cm 2 e módulo de elasticidade do aço é Es= 20000 kN/cm 2 Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 56 cotas em mm 80 4,75 250 9,5 160M 1550 Flexão em barras com seções de vários materiais • Seções mistas de aço e concreto Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 57 d tctc d LNE h LNE b b tr=b/N y a y tr x x y trx y a xh b tr=b/N b a d tctc d LNE h LNE b b tr=b/N y a y tr x x y trx y a xh b tr=b/N b a c s 1 2 E E E E n n b b n A A tr c c ´AA 2 t d´AyA y ca c caa tr dy tr dy tr LN no perfil de aço LN na laje de concreto n I My x cxa tr x Flexão em barras com seções de vários materiais • Método da seção transformada Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 58 Seção mista de aço e madeira Exercício 9 Duas placas de aço foram soldadas para formar uma seção T que foi reforçada parafusando- a firmemente a duas placas de madeira. Os módulos de elasticidade da madeira e do aço são, respectivamente, Em = 12,5 GPa e Es= 200 GPa. Sabendo que um momento fletor de 50 kN.m é aplicado à viga mista, determine: a) a tensão máxima na madeira e b) a tensão no aço ao longo da borda superior. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 59 Exercício 10 (proposto) Três vigas de madeira e duas chapas de aço são parafusadas para formar o elemento misto da figura. Determine o máximo momento fletor que pode ser aplicado à seção quando a viga sofre flexão em torno do eixo horizontal. Os módulos de elasticidade da madeira e do aço são, respectivamente, Em = 13,8 GPa e Es= 200 GPa. As máximas tensões admissíveis no aço e na madeira, são 250 MPa e 13,8 MPa. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 60 Mmax=4780,8 kN.cm Resposta: Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia Civil Cisalhamento na flexão Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin Mecânica dos Sólidos para Engenharia Civil Cisalhamento Transversal (revisão) • Tensão de cisalhamento longitudinal e transversal Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 62 Distribuição mais complexas Cisalhamento Transversal (revisão) Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 63 • Deformação por cisalhamento Distorção da seção transversal 0tdxAyd I M Ayd I dMM AA Cisalhamento Transversal (revisão) • Fórmula do cisalhamento Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 64 dx dM V Fazendo o equilíbrio: 0tdxAdAd0F AA x y I dMM AyAydQ A It VQ tdxAyd I dM A A Ayd dx dM It 1 y I M Cisalhamento Transversal (revisão) • Tensão de cisalhamento (seção retangular) Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 65 by 4 h 2 1 by 2 h y 2 h 2 1 yAyQ 2 2 It VQ 12 bh I 3 12 bh b by 4 h 2 1 V 3 2 2 2 2 3 y 4 h bh V6 bt Distribuição parabólica VdA A Exercício 1 • A viga de madeira mostrada na figura é submetida a uma força cortante V=30 kN. Determine a tensão de cisalhamento no ponto p e a tensão de cisalhamento máxima na seção. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 66 p 10cm 1 3 cm V 5 cm 3,5cm Cisalhamento Transversal (revisão) • Tensão de cisalhamento (seção tipo I) Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 67 It VQ Formada por 3 seções retangulares 2 2 3 y 4 h bh V6 Distribuição parabólica nas mesas e na alma Fluxo de cisalhamento longitudinal Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 68 • Aplicação nas emendas de seções compostas Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 68 Fluxo de cisalhamento longitudinal Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 69 • Cisalhamento horizontal • Materiais coesivos e homogêneos: não ocorre mas existe a tendência • Materiais ortotrópicos: planos horizontal longitudinal e vertical transversail de cisalhamento Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 69 Fluxo de cisalhamento longitudinal Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 70 A Ayd I dM tdxdF dx dF q Resultante de cisalhamento na interface Fluxo de cisalhamento: cisalhamento por unidade de comprimento A Ayd I dM dF Dividindo por dx A Ayd I 1 dx dM dx dF I VQ q AyAydQ A dx dM V Exercício 2 • Pregos com resistência ao cisalhamento de 4 kN devem ser utilizados para compor vigas de madeira nas duas configurações da figura. Se o espaçamento entre pregos deve ser de 25 cm determine a maior força cortante vertical que pode ser aplicada a viga, em cada caso, sem que ocorra falha. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 71 1 3 cm 1.5cm 7,5cm 1.5cm 1 0 cm Exercício 3 • Uma viga é confeccionada unindo-se partes de madeira e aço com parafusos de 12mm de diâmetro espaçados longitudinalmente de 200mm. Os módulos de elasticidade da madeira e do aço são, respectivamente, 10GPa e 200 GPa. Para uma força cortante vertical de 4 kN, determine: a) a tensão de cisalhamento média nos parafusos e b) a tensão de cisalhamento no centro da seção transversal. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 72 Elementos de parede fina • Fluxo de cisalhamento na seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 73 A Ayd I dM tdxdF dx dF q tq Fluxo de cisalhamento constante na espessura Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin74 dx dF q Fluxo de cisalhamento linear I VQ q x 2 b I2 Vtd q tx 2 b 2 d AyQ I4 Vbtd q 0x 0q 2 b x I16 Vtdb dxx 2 b I2 Vtd qdxF 22 b 0 2 b 0 mesa Força resultante na mesa Analisando as mesas (abas) Elementos de parede fina • Fluxo de cisalhamento na seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 75 dx dF q Fluxo de cisalhamento parabólico I VQ q 2 2 y 4 d 2 1 2 db I2 Vt q ty d yy d bt d AyQ 222 1 2 3 2 442 1 22 22 2 2 22 2 d b I Vtd dxy ddb I Vt qdyF d d d d alma Força resultante na alma Analisando a alma Distribuição do fluxo de cisalhamento na seção 3 2 4 2 d b I Vtd Falma Elementos de parede fina • Fluxo de cisalhamento na seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 76 Elementos de parede fina • Fluxo de cisalhamento na seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 77 Centro de cisalhamento (seções abertas) • Situações estudadas até agora... • Força cortante nos eixos principais de inércia • Eixos principais são eixos de simetria Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 78 Centro de cisalhamento (seções abertas) • Outras situações encontradas na prática... v v v • Força aplicada no centroide • Nos eixos principais que não são eixos simetria • Fora dos eixos principais de inércia Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 79 Centro de cisalhamento (seções abertas) • Outras situações encontradas na prática... • Tendência de rotação da seção no sentido horário Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 80 Centro de cisalhamento (seções abertas) • Outras situações encontradas na prática... PedFM abaA P dF e aba )( VPfFaba geometria)da somente(fe Ponto O – centro de torção ou centro de cisalhamento É uma propriedade geométrica da seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 81 Centro de cisalhamento (seções abertas) • Outras situações encontradas na prática... Ponto O – centro de torção ou centro de cisalhamento É uma propriedade geométrica da seção Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 82 Centro de cisalhamento (seções abertas) • A mesma seção girada de 90o Não há efeito de torção O centro de torção estará sempre sobre o eixo de simetria Em seções duplamente simétrica o centro de torção coincide com o centro de gravidade Exercício 4 • Determine o centro de cisalhamento O da seção U de espessura uniforme tomando b=100mm, h=150mm e t=3,8mm. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 83 3 h b2 b e 2 Exercício 4 • Agora, determine as tensões de cisalhamento geradas por uma força cortante vertical V igual a 12 kN aplicada no centro de torção. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 84 Exercício 4 • Se a força cortante for aplicada no CG da seção... Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Profa. Dra. Silvana De Nardin 85 Efeito combinado: flexão + torção max=23,2 MPa
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