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AULA 2 LAB - mecânica dos solos

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MECÂNICA DOS 
SOLOS CCE0255
AULA 2.1
LABORATÓRIO
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
CURSO: ENGENHARIA CIVIL
DOCENTE: LEILA FERREIRA FIGUEIREDO
NORMAS
1. NBR 6502 Rochas e Solos 
2. NBR 5734 Peneiras para Ensaio 
3. NBR 6457 Preparação de Amostras 
4. NBR 6508 Massa Específica Real dos Grãos 
5. NBR 7181 Análise Granulométrica 
6. NBR 6459 Limite de Liquidez 
7. NBR 7180 Limite de Plasticidade 
8. NBR 7185 e NBR 9813 Massa Específica Aparente 
9. NBR 7180 Ensaio de Compactação 
10. NBR 9895 Índice de Suporte Califórnia 
IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO 
DAS AMOSTRAS DE SOLO
Examinar a amostra a ser utilizada e oferecer uma
classificação do solo por meio de uma descrição das
condições em que ela se encontra.
Existem três razões para a identificação e descrição das
amostras de solos:
1. auxilia o técnico a desenvolver uma certa sensibilidade
em prever comportamentos do solo pelo simples tato;
2. auxilia na interpretação dos resultados a serem obtidos
após o ensaio, podendo responder a questões diante de
resultados inesperados;
3. possibilita comprovar uma classificação preliminar
efetuada no campo, quando da retirada da amostra, ou
mesmo constatar erros na numeração das amostras.
IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO 
DAS AMOSTRAS DE SOLO
NORMA:
NBR 7250////1982: IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DE
AMOSTRAS DE SOLOS OBTIDAS EM SONDAGENS DE SIMPLES
RECONHECIMENTO DOS SOLOS. (CANCELADA)
NBR 6484////2001: SOLO – SONDAGEM DE SIMPLES
RECONHECIMENTOS COM SPT – MÉTODO DE ENSAIO
IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO 
DAS AMOSTRAS DE SOLO
IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO 
DAS AMOSTRAS DE SOLO
Identificar as amostras através das seguintes características:
1. Granulometria (NBR 7181);
2. Rugosidade (angulosidade dos grãos) e forma (pedregulhos,
paralelepípedos e matacões);
3. Plasticidade (o solo se desmancha ao ser trabalhado);
4. Compacidade (solos grossos)
5. Consistência (solos finos)
6. Cor;
7. Odor;
8. Origem: solos residuais; solos transportados (coluvionares,
aluvionares, fluviais e marinhos); orgânicos ou aterros.
determinados pelo 
número de golpes 
do ensaio SPT
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
1. GRANULOMETRIA
Identificação das amostras de solo pela sua
granulometria, procurando separá-las em duas grandes
divisões:
� solos grossos (areias e pedregulhos) e
� solos finos (argilas e siltes).
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
1. GRANULOMETRIA
� Ensaio do tato: esfregar uma porção de solo com
as mãos, permite separar os solos grossos, que
são ásperos ao tato, dos solos finos, que são
macios ao tato (as argilas parecem com um pó
quando secas e com sabão quando úmidas).
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
1. GRANULOMETRIA
� Exame visual das amostras: permite avaliar a predominância do
tamanho de grãos.
1. Solos Grossos: retidos na peneira #200 (0,075 mm*).
� Solos com grãos maiores que 2 mm (#10): pedregulhos e areia
grossa*.
� Solos com grãos inferiores a 2 mm (#10) e superiores a 0,1 mm:
areias médias e finas*.
2. Solos Finos: passantes na peneira #200 (0,075 mm*).
Nota: Um exame mais acurado permite a subdivisão das areias em:
grossas (grãos da ordem de 1,0 mm), médias (grãos da ordem de 0,5
mm) e em finas (grãos da ordem de 0,2 mm).
*ASTM
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
1. GRANULOMETRIA
Escalas granulométricas adotadas pela A.S.T.M. (American Society for Testing
Materials), A.A.S.H.T.O (American Association for State Highway and
Transportation Officials), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e
M.I.T. (Massachusetts Institute of Technology).
SOLOS GROSSOS SOLOS FINOS
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
2. RUGOSIDADE
Angulosidade dos
grãos de areias,
pedregulhos e
matacões.
Angular: arestas vivas e lados relativamente planos superfícies não 
polidas. 
Subangulares: são semelhantes à descrição angular, mas têm cantos 
arredondados. 
Subterrâneas: lados quase planos, mas possuem cantos e bordas. 
Arredondadas: lados suavemente curvados e sem arestas
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
2. RUGOSIDADE
Angulosidade:
� O formato dos grãos de areia tem muita importância no
seu comportamento mecânico, pois determina como eles
se encaixam e se entrosam, e, em contrapartida, como
eles deslizam entre si quando solicitados por forças
externas.
� Por outro lado, como estas forças se transmitem dentro
do solo pelos contatos entre as partículas, as de formato
mais angulares são mais susceptíveis a se quebrarem.
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
2. FORMA
Pedregulhos,
paralelepípedos e
matacões.
A forma da partícula deve ser descrita como segue, onde comprimento, 
largura e espessura referem-se às maiores, intermediárias e mínimas 
dimensões de uma partícula, respectivamente. 
Partículas planas com largura / espessura > 3 
Partículas alongadas com comprimento / largura > 3 
Partículas planas e alongadas atendem aos critérios para planos e alongados
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
3. PLASTICIDADE
SOLOS FINOS
� Diferença entre uma argila e um silte:
1. Resistência a seco (resistência ao esmagamento)
2. Shaking test, batidas (reação à vibração) 
3. Ductilidade (Plasticidade)
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
3. PLASTICIDADE
SOLOS FINOS
1. Resistência a seco (resistência ao esmagamento):
� Umidecer uma porção de solo e modelar em forma de bola.
� Secar ao sol ou na estufa e depois determinar sua resistência
esmagando-a e reduzindo-a a pó entre os dedos.
i. Resistência a seco pequena: se a amostra for facilmente
reduzida a pó;
ii. Resistência a seco média: se for necessária uma considerável
pressão dos dedos;
iii. Resistência a seco elevada: se a operação for impossível.
� Nota: Se ficar em pedaços é uma argila e se pulverizar é um
silte. As argilas são resistentes a pressão dos dedos enquanto
os siltes e areias não são.
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
3. PLASTICIDADE
SOLOS FINOS
2. Shaking test, batidas (reação à vibração):
� Adicionar água a uma porção de solo de forma a saturá-lo, tornando a
amostra macia, mas não pegajosa.
� Colocar a amostra na palma da mão e bater com a outra mão diversas
vezes (batidas).
� Se surgir água na superfície da pasta durante a vibração e esse líquido
desaparecer ao se apertar a pasta com movimentos da palma da mão,
tem-se uma reação positiva.
i. Reação é rápida: a água aparece e desaparece rapidamente;
ii. Reação lenta: a água aparece e desaparece devagar;
iii. Reação negativa: as condições anteriores não se verificam.
Nota: Um silte apresenta reação rápida (surge água), enquanto uma argila
reage negativamente (sem água).
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
3. PLASTICIDADE
SOLOS FINOS
3. Ductilidade - dureza (toughness):
� Consistência nas proximidades do limite de plasticidade (o solo se
desmancha ao ser trabalhado).
� Moldar uma porção de solo numa pasta de consistência mole. Se a
amostra estiver seca demais, adicionar água, mas, se estiver
pegajosa demais, deixá-la secar um pouco.
� Enrolar a pasta sobre uma superfície lisa ou entre as palmas das
mãos até atingir o limite de plasticidade (quando trincar). Depois
que o rolinho se fragmentar, juntar os pedaços e continuar com
uma leve ação de amassamento até que a porção esmigalhe.
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
3. PLASTICIDADE
SOLOS FINOS
3. Ductilidade - dureza (toughness):
i. O solo possui toughness (dureza) elevada: porção do solo pode
continuar a ser enrolada quando estiver ligeiramente mais
seca que o LP (limite de plasticidade) e se uma elevada
pressão dos dedos é necessária para enrolar o rolinho;
ii. O solo terá toughness média: quando a dureza do rolinho for
média e a massa formada com seus fragmentos esmigalhar
logo abaixo do LP;
iii. O solo terá toughness pequena: se o rolinho for frágil,
fragmentando-se facilmente sem que se forme uma massa
mais seca que o LP.
Nota:Uma argila apresenta toughness elevada; um silte, baixa.
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
4. COMPACIDADE E 5. CONSISTÊNCIA
Os estudos de compacidade e de consistência são em função
do índice de resistência do solo (SPT).
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
6. COR
� Característica útil para se identificar a presença
de certos minerais, tais como o óxido de ferro,
que dá uma certa coloração vermelho-escura ao
solo, ou a presença de matéria orgânica.
� A cor escura indica a presença de matéria
orgânica.
Nota: a cor do solo está na dependência
da umidade em que este se encontra, não
sendo uma característica permanente.
TABELA DE CORES DE MUNSELL
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
7. ODOR
� Característica bem pronunciada quando se trata
de solos orgânicos.
� Amostras recentes desses solos têm, em geral, um
cheiro característico de matéria orgânica em
decomposição.
� As argilas inorgânicas, quando úmidas, apresentam
um “cheiro de terra” inconfundível.
IDENTIFICAÇÃO TÁTIL-VISUAL
8. ORIGEM
� Origem geológica: deve-se procurar informações
geológicas disponíveis sobre a região de
proveniência da amostra.
� Existem situações em que é difícil fazer um
julgamento sobre a origem geológica, por
exemplo, se a amostra que se tem é proveniente
de um coluvião (solo sedimentar) ou de um solo
residual.
� Uma observação cuidadosa da natureza do local da
extração, aliada a conhecimentos sobre a rocha
matriz e o maciço rochoso (descontinuidades),
pode possibilitar essa distinção.
DESCRIÇÃO DO SOLO
� Minerais presentes: a identificação de minerais
em areias, dos quais o quartzo é o que tem maior
destaque, pode ser feita facilmente, o que não
ocorre com os argilominerais (montmorillonita,
caulinita, haloisita etc.).
� É no comportamento das argilas que os minerais
têm maior influência, sendo o comportamento das
areias pouco influenciado pelos minerais
presentes.
DESCRIÇÃO DO SOLO
� Presença de matéria orgânica ou outros
elementos estranhos: pode ser detectada pelo
seu odor característico e por conferir uma cor
escura ao solo.
� Elementos estranhos, como raízes, conchas etc.,
podem auxiliar em muito na caracterização da
origem do solo a ser estudado.
DESCRIÇÃO DO SOLO
� Estrutura (arranjo ou a configuração de suas partículas):
� Argilas sedimentares: arranjos variados e complexos, pois
as partículas sofrem a ação da gravidade e de potenciais
elétricos de repulsão ou de atração. Tais estruturas
dependem de fatores como tipos de minerais – argila
presente e cátions dissolvidos na água etc.
� Certas argilas apresentam estrutura instável, destruída
com o remoldamento.
� As macroestruturas de solos residuais são designadas
pelos nomes das estruturas da própria rocha originária.
� Solos com avançada evolução pedológica, pode-se ter
uma macroestrutura diferente, na qual se enquadrariam
os solos da Região Centro-Sul do Brasil, os solos porosos.
FORMULÁRIO
Entregar:
� Relatório
� Formulário 1
Fim
Obrigada!

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