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Da Representação no Negócio Jurídico

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DIREITO CIVIL
DA REPRESENTAÇÃO NO NEGÓCIO JURÍDICO
Representação tem o significado de atuação jurídica em nome de outrem. Constitui verdadeira legitimação, que nasce da lei ou do contrato, para agir por conta de outrem (Art. 115, CC).
Espécies:
Legal – como a deferida em lei aos pais, tutores, curadores, síndicos, administradores etc.;
Convencional ou Voluntária – quando decorre de negócio jurídico específico: o mandato.
Espécies de Representantes:
Legal – aquele a quem a lei confere poderes para administrar bens e interesses alheios, como os pais, tutores ou curadores;
Judicial – o nomeado pelo juiz para exercer poderes de representação no processo, como os inventariantes, e o administrador da empresa penhorada;
Convencional – o que recebe mandato outorgado pelo credor (Art. 115 e 656, CC).
Regras da Representação:
“Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado.”
“Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.”
Contrato consigo mesmo:
Configura-se o denominado “contrato consigo mesmo”:
quando ambas as partes se manifestam por meio do mesmo representante (dupla representação) e;
quando o representante é a outra parte no negócio celebrado, exercendo dois papéis distintos, como ocorre no mandato em causa própria. Ver Art. 117, CC.

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