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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL.docx TRABALHO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
THAINÁ VIEIRA HENRIQUE R.A 2004510964
TABOÃO DA SERRA - SP
2018
UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
Centro de Educação a Distância 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
 
 
 THAINÁ VIEIRA HENRIQUE RA: 2004510964
 
 
 
 
 Atividade Prática Supervisionada (ATPS)
 entregue como requisito para conclusão
 da disciplina “Fundamentos da gestão em
 educação”, sob orientação do professor-
 tutor à distância.
 
 
 
 
TABOÃO DA SERRA - SP
2018
SUMÁRIO.
Introdução: _____________________________________________________________04
Como a escola deve se organizar para receber o público-alvo da Educação Especial no que se refere às praticas que contribuem para o desenvolvimento da cultura inclusiva ______________________________________________________________________05 
Qual o respaldo legal para inclusão do aluno PAEE______________________________08 
Em que contexto de escola inclusiva, que tenha um aluno com característica de Paulo, como vocês agiriam, enquanto os professores que compõem a equipe dessa escola.__________________________________________________________________10 
Como a família poderia auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias._______________________________________________________________10 
Considerações finais: ______________________________________________________12 
Referencias bibliográficas: __________________________________________________ 13
Introdução.
Falar de educação inclusiva é muito delicado, é simples no papel, o problema é na prática. São poucas as pessoas com necessidades especiais no ensino regular da rede pública. E não é apenas estarem presente na escola, é a aprendizagem desses alunos que também não está presente, por falta de estrutura das escolas e da rede de ensino, mal preparo dos professores, e vários problemas que afetam a educação como um todo. Quando se trata de Educação Inclusiva de pessoas com deficiência, muitos são os conceitos e pré-conceitos formados na concepção das pessoas. Pouca é a flexibilidade para que se discuta e busque novos caminhos para atingir a inclusão com qualidade.
A inclusão não é simplesmente inserir uma pessoa na sua comunidade e nos ambientes destinados a sua educação, saúde, lazer, trabalho. Incluir implica acolher a todos os membros de um dado grupo, independente de suas peculiaridades; é considerar que as pessoas são seres únicos diferentes uns dos outros, e, portanto, sem condições de serem categorizadas. Deveríamos acreditar que não existem diferenças entre as pessoas, por elas apresentarem algum tipo de necessidade especial. 
A escola seria um dos primeiros lugares onde esta igualdade tem que ser colocada em prática. O Direito de alunos com necessidades especiais é garantido pela Constituição Federal de 1988: Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Neste artigo tentarei mostrar, através de opinião de estudiosos, quais os problemas da educação inclusiva no Brasil e como isso afeta o direito do aluno com necessidades especiais em ter uma boa educação no ensino regular.
Como a escola deve se organizar para receber o publico alvo da Educação Especial no que se refere às práticas que contribuem para o desenvolvimento da cultura inclusiva.
Inicialmente é interessante observar que é importante que a gestão escolar promova medidas inclusivas na execução de seus formatos de aula, bem como na receptividade aos alunos especiais. Deste modo, dentro da sala de aula, caberá ao professor e seus assistentes utilizarem a inclusão na educação especial, assim como manter diálogos abertos e construtivos com as famílias, pois a educação é um processo que se aplica no ambiente familiar e na escola.
Esta tentativa enquanto a educação se caracteriza em privilégio do segmento majoritário da sociedade, pois, a partir do momento em que a educação torna-se direito humano, é inevitável a reinvenção da escola, para que possa representar seu tempo presente, não mais como meio de conservação do status, mas, sobretudo, converter-se em espaço de emancipação social. A escola passa a ser percebida como espaço que reconhece e valoriza a diversidade humana, onde o saber de um não é maior ou menor do que o do outro, mas, simplesmente, diferente.
Fundada nessa concepção de saber e de escola, esta elaboração trata do desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, como condição precípua para a efetivação do direito das pessoas com deficiência à educação, considerando que mudanças na concepção, definição e implementação de políticas públicas, a partir dos diversos movimentos que repensam o espaço escolar e identificam as diferentes formas de exclusão, geracional, territorial, étnico racial, de gênero, dentre outras.
Dessa perspectiva, os rumos da educação especial, tornando-se fundamental para a construção de políticas de formação, financiamento e gestão necessárias para a transformação da estrutura educacional, a fim de assegurar as condições de acesso, participação e aprendizagem de todos os estudantes, reafirmando-se o direito à diferença. Aqui, os desafios à construção de um sistema educacional inclusivo são percebidos na sua dimensão histórica, como processo de reflexão e prática, que possibilita efetivar mudanças conceituais, político e pedagógicas, coerentes com o propósito de tornar efetivo o direito de todos à educação, preconizado pela Constituição Federal de 1988.
As diversas partes que compõem entre si pelos princípios, conceitos e definições pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, outorgada pela ONU em 2006, que sistematiza estudos e debates mundiais realizados ao longo da última década do século XX e nos primeiros anos deste, criando conjuntura favorável à definição de políticas públicas fundamentadas no paradigma da inclusão social. Este tratado internacional altera o conceito de deficiência que, até então, representava o paradigma integracionista, calcado no modelo clínico de deficiência, em que a condição física, sensorial ou intelectual da pessoa se caracterizava no obstáculo à sua integração social, cabendo-lhe adaptar-se às condições existentes na sociedade. 
Á sociedade cabe promover as condições de acessibilidade, a fim de possibilitar às pessoas com deficiência viver com autonomia e independência, participando plenamente da vida. Nesse contexto, a educação inclusiva torna-se um direito inquestionável, incondicional e inalienável. 
A educação especial na perspectiva inclusiva.
No início do século XXI, amplia-se o questionamento à estrutura segregacionista, reproduzida nos sistemas de ensino, que mantém um alto índice de pessoas com deficiência em idade escolar fora da escola e a matrícula de alunos público alvo da educação especial, majoritariamente, em escolas e classes especiais.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, elaborada à luz dos preceitos da CDPD, a educação especial se torna modalidade não mais substitutiva, mas complementar ou suplementar, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Na perspectiva inclusiva, à educação especial cabe disponibilizar recursos e serviços, realizar o atendimentoeducacional especializado e orientar quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. 
Os objetivos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, a fim de promover o cumprimento da meta de inclusão plena.
• Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior
• Atendimento Educacional Especializado
• Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados de ensino
• Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissional da educação para a inclusão escolar
• Participação da família e da comunidade
• Acessibilidade 
Na perspectiva da educação inclusiva, cabe destacar que a educação especial tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superlotação nas turmas comuns do ensino regular, orientando os sistemas de ensino para garantir o acesso ao ensino comum, a participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino a oferta do atendimento educacional especializado é a formação de professores para o atendimento educacional especializado e aos demais profissionais da educação, para a inclusão, a participação da família e da comunidade e a acessibilidade.
O atendimento educacional especializado na perspectiva inclusiva.
A oferta complementar ou suplementar do AEE e demais serviços da educação especial fundamenta-se na Constituição Federal (1988), que estabelece, no art. 208, inciso III, a garantia de “atendimento educacional especializado, às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996, esse atendimento cabe à modalidade de educação especial, realizado preferencialmente na rede de ensino regular.
A mudança na concepção da educação especial inaugura uma série de transformações na organização dos sistemas de ensino, processo induzido pela formulação de políticas públicas em prol da inclusão escolar das pessoas com deficiência.
A formação continuada na educação especial.
A construção dos sistemas educacionais inclusivos é um processo contínuo e permanente, que se faz por meio da formação continuada de professores, gestores e demais membros da comunidade escolar, assim como, por meio da mudança de concepção da prática pedagógica e gestão escolar.
Por vez a formação continuada é realizada ao longo da trajetória de atuação do professor, mediante diversas situações do cotidiano que viabilizam aprendizagens para o exercício profissional docente, como conhecimentos relativos às especificidades educacionais dos estudantes com deficiência, à organização e oferta do atendimento educacional especializado, dos serviços e recursos de acessibilidade.
Além disso, tais processos de formação continuada devem abranger conteúdos sobre a organização do sistema de ensino na perspectiva da educação inclusiva, constituindo-se como elementos integrantes do Projeto Político Pedagógico das escolas. 
Dessa forma, expande-se o apoio à formação continuada de professores para atuar no AEE, ofertado na própria escola, como também, a formação continuada dos demais profissionais das escolas com matrículas de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
A promoção de acessibilidade na educação básica e superior.
Na perspectiva inclusiva, à inclusão educacional das pessoas com deficiência objetivam a identificação e a eliminação de barreiras, deslocando o foco da condição de deficiência para a organização do ambiente.
Faz-se necessário reiterar que ao promover a acessibilidade, os estabelecimentos de ensino superam o modelo de deficiência como sinônimo de invalidez, passando a investir em medidas de apoio necessárias à conquista da autonomia e da independência pelas pessoas com deficiência, por meio do seu desenvolvimento acadêmico e social.
Organização e oferta das condições de acessibilidade.
As condições de acessibilidade pedagógica e nas comunicações são asseguradas no ambiente educacional a fim de garantir o atendimento às especificidades dos estudantes com deficiência.
Vale destacar que o cumprimento desta norma independe da matrícula de estudante com deficiência no estabelecimento de ensino.
A garantia de acessibilidade deve ser contemplada no Projeto Político Pedagógico da escola de educação básica e no plano de desenvolvimento da instituição de educação superior. 
A efetivação do direito à acessibilidade decorre do direito à autonomia e independência. 
A língua escrita representa um dos principais meios para a eliminação de barreiras no acesso à comunicação, informação e formação acadêmica. Portanto, a oferta da educação bilíngüe aos estudantes surdos deve promover suas competências lingüísticas e comunicativas e superar os limites decorrentes de modelos restritivas presentes no processo de escolarização destes estudantes que impedem a apropriação do conhecimento da língua em virtude da condição de deficiência e da baixa expectativa social em relação a estes sujeitos. 
O Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Viver sem Limite.
O Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Viver sem Limite, instituído pelo Decreto n° 7611/2011, vigente no período de 2011 a 2014, congrega um conjunto de ações em desenvolvimento nas diferentes áreas do governo federal, visando promover a inclusão social das pessoas com deficiência.
O eixo educação consolida as principais ações implementadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), com foco no fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados, visando o desenvolvimento inclusivo das escolas públicas, conforme o art. 2º, inciso IV, do Decreto 6.094/2007, que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.
O Viver sem Limite reflete os programas voltados à efetivação da política de inclusão escolar, apoiando a promoção de recursos, serviços e oferta do atendimento educacional especializado, aos estudantes público alvo da educação especial, matriculados na rede pública de ensino regular.
Essa agenda envolve a gestão dos estados, dos municípios e do Distrito Federal na construção de estratégias para a garantia de acessibilidade arquitetônica, pedagógica, nas comunicações e informações.
O impacto da implementação das ações no âmbito da educação especial na perspectiva inclusiva, traduz-se no declínio das matrículas dos alunos público alvo da educação especial em escolas e classes especiais e na ascensão do ingresso destes em classes comuns do ensino regular, conforme demonstram os dados do Censo Escolar/MEC/INEP no período de 1998 a 2012.
Neste período, verifica-se o decréscimo de matrículas em espaços segregados de ensino especial, saindo de 87% para 24% do total de inscrições de alunos público alvo da educação especial, bem como identifica-se o crescimento de 1.313% no acesso de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação às classes comuns do ensino regular, saindo de 13%, para 76%.
Do total de estudantes público alvo da educação especial, matriculados em classes comuns do ensino regular, 55% registram a segunda matrícula no atendimento educacional especializado complementar e 70% dos beneficiários do Benefício da Prestação Continuada – BPC, com deficiência entre 0 e 18 anos, freqüentam a escola.
A ampliação do acesso à educação básica e, sobretudo, a melhoria das condições de acessibilidade, favorecendo a participação e aprendizagem, são fatores decisivos para o crescimento das matrículas de estudantes com deficiência na educação superior.
Qual o respaldo legal para a inclusão do aluno PAEE.
PAEE - abreviação de “Público Alvo da Educação Especial”. A Educação Especial consiste em uma vertente da Educação (como um todo) focada em indivíduos com deficiências, visando incluí-los no Ensino Regular (pode relacionaresse conceito com o de Educação Inclusiva). Dentre os indivíduos com deficiência, podemos citar aqueles são surdos, mudos ou cegos.
Estabelecimento de normas e regras para a aplicação da educação e conceptualizações de família e suas implicações no que tange às crianças e adolescentes (como exemplo, define-se a obrigatoriedade de atendimento à criança ou adolescente com deficiência, sem que deva haver nenhum tipo de descriminação ou segregação, no 11° artigo): lei nº 8.069.
Estabelecimento de normas e regras para a aplicação da educação (o que inclui o direito de educação especial gratuita, no 4° artigo): lei nº 9.394.
Lei estabelecendo regras que visam “o bem” do PAEE: lei n° 10.098.
Lei visando definir regras para com o tratamento e atendimento de deficientes auditivos: lei nº 10.436.
Ademais, tem também a constituição brasileira, com artigos que se assemelham ao que foi proposto em leis supracitadas. Exemplo de artigo é o 208, que coloca que “o estado terá feito seu dever com a educação quando conseguir prover, de maneira satisfatória, atendimento especializado”.
PAEE na sociedade, a pessoa com deficiência carrega em sua trajetória uma descriminalização em decorrência de fatores sócio-políticoeconômico. Durante séculos ocorreram poucas iniciativas de atendimento educacional ao PAEE, que muitas vezes eram restritas a atendimentos isoladas. A maior parte dos atendimentos que existiam eram de caráter assistencialista, sem a preocupação de escolarizar essas pessoas, mas sim desenvolver aprendizagens ocupacionais e sociais. A educação como um todo ganha um marco importante em 1988, com a promulgação da Constituição Brasileira na qual atribui-se ao Governo a responsabilidade por garantir o acesso de todos ao ensino, o que antes não acontecia. Segundo Mendes (2010), mesmo que constando no âmbito legislativo, ainda na década de noventa muitas das crianças com deficiências não estavam na escola. Nesse panorama, inclui-se também as pessoas com deficiência no ensino regular. Contudo, enfrentava-se uma dualidade: matricular em escolas especiais filantrópicas que não tinham a finalidade de escolarizar ou em classes especiais de escolas públicas que apenas tinham o intuito de integrar o PAEE. Ainda hoje se faz necessários avanços nas práticas políticas para que possamos ver essas pessoas se inter-relacionando dentro de comunidades livres de barreiras como preconceito, descriminalização e segregação.
Dentro do contexto educacional em uma perspectiva inclusiva, que é norteada pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
reconhecida pelo Ministério da Educação no ano de 2008. Uma escola inclusiva implica em mudança de atitude diante das diferenças individuais com vista à efetivação do trabalho na diversidade e com o propósito de remover todos os tipos de barreiras que impedem o acesso à aprendizagem e à participação plena da vida em sociedade. O documento legislativo mais atual, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, implementa e reconhece a ação política, cultural, social e pedagógica como movimento mundial pela inclusão no qual defende o direito de todos os alunos estarem aprendendo e participando juntos, considerando a igualdade e diferença como valores indissociável. No entanto, a qualidade no atendimento educacional na escolarização de alunos PAEE na rede regular de ensino ainda está aquém do esperado, principalmente quando se tem um número expressivo de matrículas de alunos incluídos em classes comuns do ensino regular. Conforme o censo escolar (BRASIL, 2014), evidencia-se uma significativa mudança nas matrículas em todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino profissional no período de 2007 a 2013, sendo uma queda de 154 mil matrículas em classes especiais ou instituições especializadas, para um aumento de mais de 342 mil matrículas nas classes comuns nesse mesmo período, Embora o número de matrículas dos alunos PAEE no ensino regular sinalize um cenário promissor e positivo à inclusão na educação básica, quando destacamos as matrículas da educação especial no contexto do ensino médio encontramos uma realidade bastante diferente comparada ao ensino fundamental. O ensino médio tem como característica preparar o indivíduo para o trabalho e a cidadania, desenvolver autonomia intelectual e pensamento crítico, consolidados por meio de um ensino que avalie de forma a estimular a iniciativa do aluno, para que este mostre domínio dos princípios científico-tecnológicos, da linguagem, filosófico e sociológico. Enquanto a organização pedagógica deve possibilitar ao aluno desenvolver uma identidade como adolescente, jovem ou adulto, respeitando as suas condições e necessidades de espaço e tempo para a aprendizagem.
Em um contexto da escola inclusiva, que tenha um aluno com as características de Paulo, como vocês agiriam, enquanto professores que compõem a equipe dessa escola.
Diante do contexto relacionado ao Ensino de uma Escola Inclusiva e como Professora da mesma acredita que o primeiro passa a ser dado é não expor de forma constrangedora o aluno Paulo perante os seus colegas, e como isso procurar uma maior interação entre eles. Segundo passo, é analisar se realmente é necessária a espera da mãe para que seja feito a limpeza do aluno 
Como uma família poderia auxiliar no desenvolvimento dessa estratégia.
A família é mediadora e ativadora no processo de ensino-aprendizagem de maneira que o primeiro espaço social da pessoa é a sua família, no ambiente onde vive a criança constrói valores e referências sejam elas boas ou ruins. Os pais precisam estar conscientes e mobilizados a apoiar e estar em conjunto com a escola para o aprendizado do filho, algo que atrapalha muito o desenvolvimento das habilidades da pessoa com necessidade especial é a superproteção dos pais, de maneira que não contribuirá em nada para o desenvolvimento da autonomia da pessoa.
Precisamos do apoio da família para um bom resultado do aprendizado do aluno, mas muitas famílias justificam a ausência por falta de tempo em estar presente em reuniões, em estar acompanhando as tarefas de casa ou atividades de sala de aula, em estar presente, pois o pai trabalha fora e não está presente todo o dia em casa, muitas famílias têm a dificuldade em aceitar que o filho é portador de necessidade especial, assim dificultando o desenvolvimento do aluno.
A escola se depara com muitas dificuldades e também uma delas é a falta de profissionais qualificados para trabalhar com alunos portadores de necessidades especiais, a clientela que a sala de recurso multifuncional pode atender as pessoas portadoras de: deficiência mental, transtornos globais do desenvolvimento, incluindo neste grupo alunos com autismo e síndrome de down, altas habilidades/superdotação, deficiência auditiva, deficiência visual e baixa visão e deficiência múltipla, tendo uma grande quantidade de deficiências e suas especificidades não é fácil ser um profissional qualificado a dar suporte a todas estas deficiências com precisão, requer muito estudo, pesquisa envolto a/as deficiências do aluno e muito dialogo com a família, com equipe multiprofissional (psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional), que na maioria das escolas não possuem e o professor de sala de recursos, o professor de sala comum e equipe pedagógica tenta auxiliar no que é possível para que haja um aprendizado.
Diante de todas estas dificuldades e problemas que encontramos destaca-se que a escola ainda não está suficientemente preparada para atender os alunos da educação especial. É um grande desafio para todos fazer se efetivar a escola inclusiva, mas com competência e boa vontade de todos da escola e a família farão algo para os portadores de necessidade especial.
Considerações finais.
A educação brasileira vive um intenso processo de transformação, motivado pela concepção da educação inclusiva, aqui, compreendida, muito além do acesso efetivado por meio da matrícula.
Neste cenário, a luta pelo direitoà educação revela-se altamente dos setores progressistas da sociedade, extrapolando os muros da escola, atingindo o cerne das discussões fundantes sobre os grandes desafios da educação contemporânea, onde se assenta a concepção de educação especial na perspectiva inclusiva.
Por tudo isso, a efetivação do direito à educação requer estratégias eficazes de enfrentamento dos desafios que se interpõem durante o processo de construção dos sistemas educacionais inclusivos. 
A sociedade vive em um processo de transformação, novas tecnologias surgem, com várias oportunidades e a escola cabe o papel de preparar o aluno para a vida, com isso é necessário que os profissionais da educação sejam comprometidos a promover uma aprendizagem de qualidade, e permaneça em constante reflexão sobre seus métodos de ensino, e quais as concepções de aprendizagem estão proporcionando a estes alunos. Com isso, a contribuição primordial do trabalho realizado, foi enfatizar a importância da família e da escola no processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo, e sendo assim, é preciso articular conhecimentos, oportunizar aspectos sociais, promovendo discussões nos espaços escolares e no âmbito familiar, com o objetivo de desenvolver de forma necessária e correta o aprendizado deste aluno e promover e auxiliar o desenvolvimento pessoal e social da criança com surdez.
Referência Bibliográfica
http://educacaointegral.org.br/glossario/educacao-inclusiva-2/
http://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-salesiano-santa-teresinha/educacao-inclusiva-teoria-e-pratica/
https://www.youtube.com/watch?v=es9MPMH3_og
https://www.infoescola.com/pedagogia/educacao-inclusiva/
http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pi
http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_09AEducacaoEspecial.htm
http://prioridadeabsoluta.org.br/mobilizacao/educacao-inclusiva/

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