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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Mecânica Física I Experimental Relatório Aluno: Douglas Silva Ribeiro Matrícula: 2010.2.05968.11 Professor: Rudnei Ramos Data: 13/05/2011 Curso: Engenharia Química Turma: 01 1. Prática nº5 – Cinemática sobre um plano inclinado. 2. Objetivos: Verificar como a velocidade de um objeto varia em um movimento retilíneo uniformemente acelerado (MRUV) , ou seja, com aceleração constante. 3. Material Utilizado: Cronômetro com um sensor ótico; trilho de ar; planador; suporte para elevar uma das extremidades do trilho de ar; pino para ativar o sensor ótico do cronômetro; mangueira; fita métrica; gerador de fluxo de ar. 4. Esquema Experimental: 1- fita métrica 2- planador 3- trilho de ar 4- pino para ativar os sensores do cronômetro 5- gerador de fluxo de ar 6- mangueira 7- suporte para elevar uma das extremidades do trilho de ar 8- cronômetro com um sensor ótico. 5. Procedimento Experimental: Em uma das extremidades do trilho de ar coloquei um suporte para elevar o trilho, criando uma inclinação para permitir o movimento do planador sobre o trilho. No planador acoplei um pino e medi seu comprimento da seguinte forma, posicionava o planador em uma posição e aproximava o sensor ótico até que a luz do led acendesse e caminhei com o planador até que o led tornasse a apagar. A distância medida foi de um centímetro. Após fixar o sensor ótico do cronômetro em uma posição posicionei o planador a dez centímetros e iniciei minhas medições soltando o planador sempre do repouso e repetindo a medições três vezes para cada distância. A distância foi aumentada de cinco em cinco centímetros até uma distância de cinquenta centímetros do sensor. Para a realização da experiência, ao trilho é acoplada uma mangueira conectada a um gerador de fluxo de ar que, através da mangueira, lança ar para dentro do trilho que possui pequenos orifícios por onde o ar é expelido de forma uniforme. Isso diminui o contato do planador com a superfície do trilho e consequentemente o atrito entre ambos. 6. Coleta e Tratamento dos Dados: Fórmulas: <t> = t1 + t2 + t3/n Em que: <t>= Tempo Médio ti = Tempo de cada medição n = Número de medições V = ∆X/<t> Em que: V = Velocidade ∆X = Comprimento útil do pino <t> = Tempo Médio Equação da Reta: y = ax + b Em que: a = coeficiente angular = (y1 – y2)/(x1 – x2) Cálculos para determinar a equação da reta média: Dividimos em dois grupos tanto em X quanto em Y X1=(10+15+20+25)/4 = 17,5 cm Y1=(258,4763+395,2422+535,8345+664,2578)/4 = 463,4527 cm2/s2 X2=(30+35+40+45+50)/5 = 40 cm Y2=(797,6444+929,5059+1061,0199+1180,9051+1312,7506)/5 = 1056,3652 cm2/s2 a=(1056,3652-463,4527)/(40-17,5) = 26,3528 cm/s2 O coeficiente angular (a) da reta nos dá a aceleração do movimento que é igual a 26,3528 cm/s2 463,4527=17,5a + b (*(-40)) Fazendo a equação acima mais a equação abaixo obtemos b 1056,3652=40a + b (*(17,5)) b=(-18853,1080+18486,3910)/(17,5-40) = 2,2985 cm2/s2 Logo a equação da reta é: Y= 26,3528X + 2,2985 Os valores de cada medição para cada comprimento, as respectivas médias dos tempos, a velocidade e o quadrado da velocidade estão expressos na tabela abaixo. Distância (cm) T1 (s) T2 (s) T3 (s) <T> (s) V(cm/s) V2(cm2/s2) 10 0,0622 0,0621 0,0622 0,0622 16,0772 258,4763 15 0,0504 0,0504 0,0502 0,0503 19,8807 395,2422 20 0,0433 0,0432 0,0430 0,0432 23,1481 535,8345 25 0,0387 0,0387 0,0389 0,0388 25,7732 664,2578 30 0,0355 0,0354 0,0354 0,0354 28,2486 797,6444 35 0,0328 0,0328 0,0327 0,0328 30,4878 929,5059 40 0,0306 0,0307 0,0308 0,0307 32,5733 1061,0199 45 0,0290 0,0291 0,0291 0,0291 34,3643 1180,9051 50 0,0276 0,0276 0,0276 0,0276 36,2319 1312,7506 (os valores dos tempos estão com precisão de 0,1ms e os valores da velocidade e do quadrado da velocidade foram aproximados para 4 casas decimais após a vírgula) Gráfico: 7. Resultados e Conclusões: Com a realização do experimento observei que a velocidade aumenta conforme aumentamos a distância, percorrida pelo planador, entre o sensor e o planador devido à aceleração obtida pelo mesmo pela resultante das forças atuantes nesse sistema, que nesse experimento por considerarmos o atrito igual a zero se resume a força peso, e pela inclinação do trilho. 8. Questões da apostila: 1. x=at2/2 => t2=2x/a v=at => t=v/a logo, (v/a)2=2x/a Sim é possível calcular a aceleração através desse resultado e dos dados obtidos acima: v2=2xa, como a aceleração e constante temos que 258,4763=2*10*a => a=12,9238 cm2/s2. 2. x=(12,9238*t2)/2 => x=6,4619*t2 As equações de movimento são mais frequentemente apresentadas em função do tempo e não em função da posição porque o movimento se caracteriza por um deslocamento em função do tempo. Para uma mesma distância, quanto menor o tempo de percurso de um objeto mais rápido é o movimento e vice-versa. 3. Num Plano Inclinado sem atrito a aceleração pode ser obtida através da seguinte equação: a = gsenθ, onde θ e o ângulo formado entre o plano inclinado e a superfície e dependo do tamanho do suporte utilizado. Colocando g em evidência: g =a/senθ Tendo o valor da aceleração e, se o ângulo de inclinação do trilho de ar (θ) fosse conhecido, para determinar a aceleração da gravidade bastaria substituir seus respectivos valores na fórmula encontrada acima.
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