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FARMÁCIA HOSPITALAR E A DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE DISPENSAÇÃO

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FARMÁCIA HOSPITALAR E A DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE 
DISPENSAÇÃO 
 Camila de Melo Silva Xavier 
 Pontifícia Universidade Católica 
de Goiás – PUC, 
 camilamsx@hotmail.com 
 Orientadora: Prof. Ms. Angela 
Ferreira Lopes de Teive e Argolo 
RESUMO: os sistemas de dispensação de medicamentos dispõem sobre o trajeto destes 
desde o setor de farmácia aos pacientes e a forma como os mesmos são separados, 
organizados e dispostos. Um sistema de dispensação eficaz garante uma maior qualidade 
no atendimento ao paciente, fazendo com que o mesmo receba o medicamento certo na 
dose e na hora certa, seguindo o preceito do uso racional de medicamentos. A escolha de 
um sistema de dispensação depende de vários fatores como: estrutura física, recursos 
humanos, investimento financeiro entre outros, que podem influenciar na eficácia do 
mesmo. Seus principais objetivos focam: redução de erros de medicação, planejamento 
terapêutico; racionalização de medicamentos, aumento do controle de estoque; redução de 
custos e primordialmente o aumento da segurança para os pacientes. 
 Esse é um estudo descritivo das principais características dos sistemas de dispensação de 
medicamentos no contexto da farmácia hospitalar, discutindo suas vantagens e 
desvantagens. 
Palavras chaves: Sistemas de Medicação; Farmácia Hospitalar; Garantia de qualidade nos 
serviços de saúde e Erros de Medicação. 
1 INTRODUÇÃO 
Os serviços de saúde tem necessitam buscar constantemente a excelência em 
suas atividades, pois um erro não resulta apenas em prejuízo, já que pode acarretar na 
perda de vidas. Nesse sentido, as organizações de saúde estão cada vez mais se 
preocupando com a qualidade em suas estruturas e processos (GUTIERRES, 2008). 
 
 
 
2 
A missão essencial das instituições hospitalares é atender a seus pacientes da 
forma mais adequada. Por isso, todo hospital deve preocupar-se com a melhoria 
permanente da qualidade de sua gestão e assistência (BRASIL, 2002). 
No Brasil, as iniciativas de melhoria da qualidade têm sido desenvolvidas tais 
como o programa de acreditação hospitalar pela Organização Nacional de Acreditação 
(ONA) e Joint Comission International (JCI), a certificação pela International Organization 
for Standartization (ISO), o sistema integrado de gestão em organizações hospitalares, a 
realização de auditorias de prontuário, de contas, de riscos, entre outros (KRISTIANE, 
2003 & FELDMAN, 2002). 
Em 1999, o Hospital Israelita Albert Einstein foi o primeiro hospital fora dos 
Estados Unidos da América (EUA) a receber a acreditação em qualidade na assistência 
médico-hospitalar pela Joint Commission International (JCI). Atualmente, 89 (oitenta e 
nove) hospitais no Brasil detêm essa certificação, sendo que destes 27 são acreditados com 
excelência nível 3 (evidências de políticas institucionais de melhoria contínua em termos 
de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistenciais e 
procedimentos médicos-sanitários), 38 são acreditados pleno nível 2 (evidências de adoção 
do planejamento na organização da assistência hospitalar) e 24 são acreditados nível 1 
(exigências que contemplam o atendimento aos requisitos básicos da qualidade na 
assistência prestada ao paciente com ênfase na segurança) (ONA, 2007). 
A instituição hospitalar foi conceituada pela Organização Mundial da Saúde, 
como parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à 
comunidade completa assistência à saúde, tanto curativa quanto preventiva, incluindo 
serviços extensivos à família em seu domicilio e, ainda, um centro de formação para os que 
trabalham no campo da saúde e para as pesquisas biossociais (CHERUBIN & SANTOS, 
2002). 
Dentre os serviços que integram a estrutura hospitalar, há o serviço de farmácia 
hospitalar que é definido- segundo a Portaria n° 4.283, de 30 de dezembro de 2010, do 
Ministro da Saúde,como: é “uma unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, 
onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida 
exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e 
 
 
 
3 
integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao 
paciente”. 
Uma das atividades de maior impacto na farmácia é a dispensação de 
medicamentos. Quanto maior for à eficiência e eficácia do sistema de dispensação de 
medicamentos e outros produtos de interesse à saúde, maior contribuição será prestada 
para garantir o sucesso das terapêuticas e profilaxias instauradas. Os aspectos importantes 
para a racionalidade e eficácia do sistema são: controle de estoque, a padronização de 
medicamentos e produtos de interesse á saúde na instituição, envolvimento de recursos 
humanos capacitados para o exercício das funções e controle da qualidade dos processos 
adotados (BISSON & CAVALLINI, 2002). 
Haja vista a importância clínico-assistencial e econômico do setor de Farmácia 
Hospitalar para a instituição assim como a adoção de um sistema eficiente de dispensação 
de medicamentos nas instituições hospitalares, este trabalho descreve as características 
destes sistemas e discuti suas as vantagens e desvantagens. 
Este trabalho foi elaborado a partir de pesquisa bibliográfica de artigos 
científicos publicados, em português, espanhol e inglês selecionados nas bases de dados: 
Sciello e Biblioteca Virtual em Saúde BVS/BIREME. Na busca, foram utilizados os 
descritores: “serviço de farmácia hospitalar/servicio de farmacia en hospital/ pharmacy 
service hospital”, “sistemas de medicação/ Medication Systems /Sistemas de Medicación” 
e “Qualidade nos serviços de saúde / Los servicios de salud de calidad/ Quality of health 
services”. 
Foram excluídos artigos que abordaram o tema qualidade nos serviços de saúde 
sem foco específico no serviço de farmacia hospitalar e ainda aqueles no formato de relato 
de atividades relacionadas ao sistema de medicação. 
2 MEDICAMENTO 
A partir da década de 60, o medicamento passou a ser visto com um 
instrumento problemático, e não apenas como um agente terapêutico. Esta visão permite 
entender que a sua utilização, ainda que em condições ideais, não afasta a possibilidade de 
efeitos indesejáveis, considerando a possibilidade de erro (CASTRO, 2000). 
 
 
 
4 
No Brasil, o mercado farmacêutico é composto por mais de 2.500 princípios 
ativos e atualmente existem três diferentes grupos de medicamentos: os de referência (de 
marca, original), os genéricos e os similares. Os primeiros são geralmente aqueles 
descobertos por laboratórios, patenteados e lançados no mercado após realização de testes 
em animais e laboratórios. Os genéricos, criados no país pela Lei 9.787 de 10 de fevereiro 
de 1.999, reproduzem a fórmula dos de referência, com testes de bioequivalência, 
verificando-se a ação do produto no organismo e registrados no Ministério da Saúde como 
medicamentos genéricos. Estes são conhecidos pelo nome do princípio ativo. Os similares 
podem também reproduzir os de referência, mas tem marca própria, não realizam teste de 
bioequivalência e são registrados com nomes comerciais (BRASIL. MS. ANVISA, 2003; 
FRANÇA, 2005). 
Os medicamentos ocupam um lugar dominante no sistema de saúde e no 
tratamento de doenças. A alternativa para a busca da cura é, para muitos, a utilização de 
medicamentos. Aproximadamente 88% dos pacientes que procuram o serviço profissional 
do médico recebem hoje prescrições de medicamentos (FERNANDES, 1998). 
A prática de medicação em uma organização hospitalar pode ser definida como 
um sistema complexo, com vários processos interligados, interdependentes e constituído 
por profissionaisde diferentes áreas do conhecimento (médicos, equipe da farmácia e de 
enfermagem) que compartilham de um objetivo comum, que é a prestação da assistência à 
saúde dos pacientes com qualidade, eficácia e segurança (NADZAN, 1998). 
No entanto, a utilização e a má utilização dos medicamentos é um problema 
mundial de saúde pública. Estima-se que a metade de todos os medicamentos receitados, 
dispensados e vendidos são realizados de forma inadequada. O uso excessivo, insuficiente 
e indevido de medicamentos dá lugar a um desperdício de recursos e a propagação de 
perigos para a saúde (WHO, 2004). 
2.1 ERROS DE MEDICAÇÃO 
Compreender a prática de medicação como um sistema exige, no entanto, 
identificação dos vários componentes necessários para realizar o propósito de fornecer 
tratamento medicamentoso ao paciente. A Joint Commission on Acreditation of Healthcare 
Organizations – JCAHO identificou cinco processos do sistema de medicação, quais 
 
 
 
5 
sejam: seleção e obtenção do medicamento, prescrição, preparo e dispensação, 
administração de medicamentos e monitoramento do paciente em relação aos efeitos do 
medicamento, no entanto, o número e o tipo de processos podem variar de um hospital 
para o outro (MIASSO et al. 2006a; JCAHO, 2007). 
No Brasil existem poucas estatísticas sobre erros de medicação, mas a ausência 
de dados não significa que o país esteja isento do problema. O erro pode estar relacionado 
à prática profissional, a problemas de comunicação, incluindo prescrição, rótulos, 
embalagens, preparação, dispensação, administração, educação, monitoramento, uso de 
medicamentos e outros (ROSA, 2003). 
Um estudo realizado nos Estados Unidos, relata que 39% dos erros na 
medicação ocorrem no processo de prescrição dos medicamentos, 12% na transcrição, 11% 
no processo de dispensação e 38% no de administração de medicamentos (LEAPE et al, 
1995). 
Na literatura atual, os sistemas de dispensação de medicamentos tradicionais 
(coletivo e/ou individualizado) são descritos como fontes de erros de medicação 
(CASSIANI et al., 2005; MIASSO et al., 2006a; RIBEIRO, 2008). 
Em inédito estudo de diagnóstico da farmácia hospitalar no Brasil, no qual 
foram pesquisados 250 hospitais, verificaram que ainda existe sistema coletivo de 
dispensação de medicamentos em 51,2% das farmácias pesquisadas, e, em apenas 0,4% 
delas é utilizada a dose unitária. Vale ainda ressaltar que somente 53% das farmácias do 
estudo preencheram os pré-requisitos relativos às boas práticas de dispensação de 
medicamentos (OSÒRIO DE CASTRO & CASTILHO, 2004). 
Nos anos 60, muitos farmacêuticos hospitalares formaram grupos para 
conduzir uma pesquisa e encontrar um método mais seguro para dispensação dos 
medicamentos. Em relação aos erros relacionados à medicação que ocorriam entre os 
sistemas tradicionais e o sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária 
(SDMDU), observou-se uma incidência que oscilava entre 5,3 e 14% nos sistemas 
tradicionais em contraste com 0,6% o índice de erro no SDMDU (CIPRIANO, 2004). 
 
 
 
6 
Já em relação à redução de gastos com a implantação do SDMDU, os estudos 
de Ribeiro (1993); Carestiato; Ferreira (1996), demonstraram que nos hospitais que 
adotaram o sistema de distribuição por dose unitária houve uma importante redução de 
gastos com medicamentos variando de 25% a 40%. 
Alguns dos possíveis erros que podem ocorrer na administração dos 
medicamentos aos pacientes hospitalizados estão intimamente relacionados ao sistema de 
dispensação de medicamentos (SDM) escolhido ou praticado pelo hospital. Quanto maior a 
eficácia e eficiência do sistema de dispensação de medicamentos praticado, maior será a 
qualidade do serviço prestado e o sucesso da terapia será alcançado com maior precisão 
(CIPRIANO, 2001). 
2.2 HOSPITAL 
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o hospital é parte integrante 
de uma organização médica e social que tem como principal objetivo prestar assistência à 
população em caráter curativo e preventivo, além de funcionar como um centro de 
formação e de investigação. Suas ações devem estar centradas no nível terciário e 
quaternário de atenção a saúde, devendo manter recursos materiais e humanos suficientes 
para atendimentos mais complexos (PAIM, 2003). 
Existem diversas maneiras de classificarmos um hospital, sendo as mais 
conhecidas: quanto ao regime jurídico (público e privado); quanto ao porte (pequeno, 
médio, grande e especial); quanto ao tipo de serviço (geral e especializado); quanto ao 
corpo clínico (aberto e fechado); quanto à edificação (pavilhonar, monobloco, multibloco, 
horizontal e vertical); e, quanto ao tempo de permanência ou de internação (longa e curta) 
(BISSON & CAVALLINI, 2002) 
A unidade hospitalar é composta por setores administrativos e técnicos. Dentre 
os setores administrativos destacam-se: setor de recursos humanos, setor de informática, 
departamento financeiro, setor de faturamento, os serviços de apoio (limpeza, recepção, 
segurança, manutenção, engenharia, lavanderia, transporte, dentre outros), o setor de 
medicina do trabalho, e o departamento de suprimentos. Os setores técnicos podem ser 
divididos em: diretoria clínica, serviço de enfermagem, serviço de nutrição e dietética, 
serviço de arquivamento médico e estatístico (SAME), serviço de assistência social, 
 
 
 
7 
serviços auxiliares de apoio e diagnóstico (SADT), serviço de fonoaudiologia, serviço de 
psicologia, serviço de fisioterapia, e serviço de farmácia. Alguns destes serviços, porém, 
podem desempenhar funções relativas à área administrativa e à área técnica do hospital 
(BISSON & CAVALLINI, 2002). 
Dentre as áreas e os correspondentes serviços prestados no ambiente hospitalar 
encontra-se a farmácia hospitalar, cuja existência é imprescindível para proporcionar 
ambiente adequado para recebimento, armazenamento e dispensação de medicamentos e 
correlatos, bem como o completo cumprimento da terapêutica do paciente (MARIN et al., 
2003). 
2.3 FARMÁCIA HOSPITALAR 
A farmácia hospitalar é entendida como uma unidade de caráter clínico e 
assistencial, dotada de capacidade administrativa e gerencial, sendo um dos setores mais 
importantes no contexto hospitalar. É responsável pela provisão segura e racional de 
medicamentos, e em algumas condições de produtos de saúde, podendo estar “ligada” a 
direção clínica e/ou administrativa do hospital (SBRAFH, 2008). 
A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH) define como 
atribuições essenciais na farmácia hospitalar o armazenamento, a distribuição, a 
dispensação e o controle de todos os medicamentos e produtos de saúde para os pacientes 
internados e ambulatoriais do hospital, bem como, o fracionamento e preparo de 
medicamentos (SBRAFH, 2008). 
De acordo com as competências da instituição hospitalar, dentre os serviços 
técnicos, a farmácia hospitalar representa uma das principais áreas, devido ao seu 
comprometimento com a redução dos custos e racionalização da terapia, otimizando o 
controle das despesas e contribuindo para a qualidade dos insumos utilizados 
(GONÇALVES, 1988). 
O processo de distribuição de medicamentos em ambiente hospitalar objetiva 
garantir os produtos solicitados na quantidade correta e de acordo com as devidas 
especificações. Existem diversos métodos de distribuição que podem ser empregados, 
devendo ser considerado: o custo-efetividade e a garantia de qualidade da atividade; a 
 
 
 
8 
estrutura física e administrativa da unidade hospitalar e do serviço de farmácia; e os 
recursos físicos e humanos disponíveis (NETO, 2005). 
Uma norma específica para o setor é a Resolução n.o 492/08 do Conselho 
Federal de Farmácia(CFF), que regulamenta o exercício profissional nos serviços de 
atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de 
natureza privada ou pública. Esta faz uma abordagem sobre as atribuições e competências 
do profissional farmacêutico neste setor de atuação. Porém, se trata de uma legislação 
informativa, não sendo regulatória, quando consideramos as atividades mínimas que 
devem ser desempenhadas pela farmácia hospitalar. 
2.4 SISTEMA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMETOS 
No ambiente hospitalar há basicamente dois tipos de dispensação de 
medicamentos claramente definidos; a dispensação intra-hospitalar e a dispensação extra-
hospitalar ou ambulatorial. A dispensação intra-hospitalar é direcionada ao paciente 
internado (hospitalizado) e a outra é destinada aos pacientes que são atendidos nos 
ambulatórios do hospital (MOLERO &ACOSTA; 2002; OPAS/OMS, 1997c). 
A dispensação de medicamentos é o ato farmacêutico associado à entrega e 
dispensação dos mesmos, mediante prescrição médica, no qual o profissional farmacêutico 
analisa a prescrição, repassa informações necessárias para o bom uso dos medicamentos e 
em alguns casos prepara as doses a serem administradas (ORTIZ, 2004). 
A dispensação intra-hospitalar difere da dispensação ambulatorial e da 
dispensação realizada na farmácia comercial ou pública, pois apesar da prescrição também 
ser direcionada ao farmacêutico, o medicamento não é entregue diretamente ao paciente, 
mas à equipe de enfermagem, e esta é responsável pela administração ao paciente dos 
medicamentos prescritos pelo médico e aviado pelo farmacêutico (LUIZA & 
GONÇALVEZ, 2004). 
Os sistemas de dispensação dispõem sobre o trajeto do medicamento até o 
paciente e sobre a forma como os mesmos são separados, organizados e dispostos para a 
administração a estes pacientes. O método de dispensação de medicamentos pela farmácia 
é um dos mais importantes pontos dentre as atividades realizadas pela mesma. Dependendo 
 
 
 
9 
do método de dispensação utilizado, podemos antecipar com alguma margem de segurança 
o funcionamento adequado ou não da farmácia e se o paciente está recebendo os seus 
medicamentos dentro de critérios que possam assegurar a sua qualidade e segurança 
(WILKEN & BERMUDEZ, 1999). 
Os sistemas de dispensação de medicamentos são classificados como: 
(RIBEIRO, 2008; SILVA et al., 2000). 
coletivo; 
individualizado; 
dose unitária; 
misto (quando, no mesmo hospital, adota-se mais de um tipo de sistema) 
2.4.1 Sistema de Dispensação Coletivo 
O sistema de dispensação coletivo é o mais “atrasado” de todos, pois não leva 
em conta a verdadeira função de uma Farmácia Hospitalar. A Farmácia serve, unicamente, 
como depósito de medicamentos e materiais e, simplesmente, faz o repasse desses produtos 
para as diversas seções do hospital. 
O sistema coletivo caracteriza-se, principalmente, pelo fato dos medicamentos 
serem distribuídos por unidade de internação e/ou serviço, a partir de uma solicitação da 
enfermagem, implicando a formação de vários estoques nas unidades assistenciais. 
No sistema de dispensação coletivo, constata-se que a assistência ao paciente 
fica prejudicada pela não participação do farmacêutico na revisão e na análise da 
prescrição médica. E pelo fato da enfermagem estar mais envolvida com as questões 
relacionadas aos medicamentos do que a própria farmácia (GOMES & REIS, 2003). 
É considerado um dos métodos de dispensação de medicamentos mais 
obsoleto, embora, ainda seja utilizado por mais de 50% das Farmácias Hospitalares 
brasileiras. Este sistema denota também falta de planejamento e gerenciamento não apenas 
por parte da farmácia, mas de todo o hospital. Os gastos com medicamentos são 
 
 
 
10 
extremamente altos e também não há a preocupação em se estipular uma padronização 
mínima de medicamentos a serem utilizados na instituição hospitalar. Tal sistema faz com 
que existam medicamentos “espalhados” por quase todos os setores do hospital e 
infelizmente é o mais usado nos hospitais brasileiros (OSÓRIO DE CASTRO & 
CASTILHO, 2004). 
2.4.2 Sistema de Dispensação Individualizado 
O sistema de dispensação individualizado caracteriza-se pelo fato do 
medicamento ser dispensado por paciente, geralmente, para um período de 24 horas. Esse 
sistema divide-se em indireto e direto (GOMES & REIS,2003). 
No sistema de dispensação individualizado indireto, a dispensação é baseada 
na transcrição da prescrição médica. A solicitação à farmácia é feita por paciente e não por 
unidade assistencial, como no coletivo. 
No sistema de dispensação individualizado direto, a dispensação é baseada na 
cópia da prescrição médica, eliminando a transcrição. Neste contexto, é possível uma 
discreta participação do farmacêutico, na terapêutica medicamentosa, sendo já um grande 
avanço para a realidade brasileira (GOMES & REIS,2003). 
O sistema de dispensação individualizado já é adotado em hospitais brasileiros, 
existindo algumas variações, de acordo com as peculiaridades de cada instituição, como: 
forma da prescrição médica, o modo de preparo e dispensação das doses e fluxo de rotina 
operacional. O sistema de dispensação individualizado pode ser operacionalizado de várias 
formas: 
a) os medicamentos são dispensados em um único compartimento, podendo ser 
um saco plástico identificado com a unidade assistencial, o número do leito, o nome do 
paciente, contendo todos os medicamentos de forma desordenada , semelhante ao sistema 
de distribuição coletivo e para um período determinado que, geralmente, pode ser 12 horas, 
24 horas ou por turno de trabalho. 
b) os medicamentos são fornecidos em embalagens, dispostos, segundo o 
horário de administração constante na prescrição médica, individualizados e identificados 
 
 
 
11 
para cada paciente e para, no máximo, de 24 horas. Sua distribuição pode ser feita em 
embalagem plástica, com separações obtidas por termossolda ou em escaninhos adaptáveis 
a carros de medicamentos, adequados ao sistema de distribuição. 
2.4.3 Sistema de Dispensação Combinado ou Misto 
No sistema de dispensação combinado ou misto, a farmácia distribui alguns 
medicamentos, mediante solicitação, e outros por cópia da prescrição médica (GOMES & 
REIS, 2003). 
Portanto, parte do sistema é coletivo e parte individualizado. Geralmente, as 
unidades de internação, de forma parcial ou integral, são atendidas pelo sistema 
individualizado e os serviços (radiologia, endoscopia, ambulatórios, serviços de urgências 
e outros) são atendidos pelo sistema coletivo. É indicado que, nesse sistema, as solicitações 
encaminhadas pelas unidades assistenciais sejam embasadas em relação de estoque, 
previamente estabelecida entre farmácia e enfermagem. Estes estoques deverão ser 
controlados e repostos pela farmácia, mediante documento justificando o uso do 
medicamento (GOMES & REIS, 2003). 
2.4.4 Sistema de Dispensação de Medicamentos por Dose Unitária (SMDU) 
O sistema de dispensação por dose unitária foi desenvolvido a partir da década 
de 60 por farmacêuticos hospitalares americanos que perceberam a necessidade devido ao 
surgimento, no mercado, de novos e mais potentes medicamentos, mas também causadores 
de efeitos colaterais importantes (GOMES&REIS, 2003). 
No sistema de dispensação de medicamentos por dose unitária, a solicitação de 
medicamentos é feita a partir da cópia da prescrição (ou por algum tipo de sistema 
informatizado), por paciente e para 24 horas (ASHP, 2002; NAPAL et al., 2002). 
A medicação é preparada em dose e concentração determinadas na prescrição 
médica, sendo administrada ao paciente diretamente de sua embalagem “unitarizada”, ou 
seja, “dose prescrita como dosede tratamento a um paciente em particular, cujo envase 
deve permitir administrar o medicamento diretamente ao paciente” (AGUILAR & 
D’ALESSIO, 1997). 
 
 
 
12 
O sistema de dipensação por dose unitária é um método farmacêutico de 
dispensação e controle de medicamentos em instituições de saúde. Em sua 
operacionalização, a prescrição médica ou cópia é enviada à farmácia, onde farmacêuticos 
preparam a folha de dispensação e o perfil farmacoterapêutico do paciente, para a 
efetivação do controle de aspectos de farmacovigilância específica da prescrição. Após a 
separação dos medicamentos, o farmacêutico procede a conferência da dose unitária, de 
acordo com a prescrição médica. Caso seja necessário, no momento do registro do perfil 
farmacoterapêutico, as incorreções ou possíveis problemas detectados devem ser relatados 
à equipe médica. 
Os elementos principais que distinguem o SDMDU dos sistemas tradicionais 
são medicamentos contidos em embalagens unitárias, dispostos conforme horário de 
administração e prontos para serem administrados, segundo a prescrição médica, 
individualizados e identificados para cada paciente. Sua distribuição pode ser em 
embalagem plástica, com separações obtidas por solda ou em escaninhos adaptáveis a 
carros de medicamentos adequados ao sistema de dispensação. 
2.4.5 São três os tipos de sistema distribuição por dose unitária: 
Sistema Centralizado: 
As doses são preparadas na Farmácia Central e distribuídas para todo o 
Hospital. Pelo fato da centralização, o controle de estoque e a supervisão da preparação das 
doses, pelo Farmacêutico, ficam mais contundentes. 
Sistema Descentralizado: 
As doses são preparadas nas Farmácias Satélite (descentralizadas) e ao final de 
cada preparação, os quantitativos do consumo são enviados à Farmácia Central. 
Sistema Combinado: 
Diz-se que o sistema é combinado quando ao mesmo tempo, que as 
Farmácias Satélites estão atuando na preparação de doses, a Farmácia Central deixará de 
operar e vice-versa. Este esquema facilita a adequação aos horários de administração de 
doses e objetiva uma redução nos recursos humanos, aproveitando da melhor forma 
 
 
 
13 
possível, o horário de trabalho do pessoal existente no quadro de funcionários da Farmácia 
(BELTRAN, 1998). 
3 CONCLUSÃO 
O Serviço de Farmácia Hospitalar tem como uma de suas atribuições essenciais 
estabelecer - políticas e procedimentos que visem garantir um sistema de dispensação de 
medicamentos racional e seguro por meio de ações integradas com os diversos 
profissionais e gestores da saúde. 
O farmacêutico deve buscar estabelecer um sistema de dispensação eficiente, 
eficaz e seguro para os pacientes ambulatoriais e internados, de acordo com recursos 
técnico-financeiro do hospital. A dispensação de medicamentos é um aspecto estratégico 
dentro da instituição- seja do ponto de vista da segurança ao paciente, do aspecto 
financeiro do hospital. 
A implantação de sistemas apropriados de dispensação de medicamentos deve 
ser uma das prioridades do setor de farmácia hospitalar da instituição e requer um estudo 
cuidadoso, para que possa garantir eficiência, economia e segurança. 
Alguns fatores influenciam na escolha de um sistema dispensação de 
medicamentos, como a estrutura organizacional e física do hospital, uma vez que pode 
limitar as condições do sistema de dispensação de medicamentos. É necessário analisar a 
qualificação do corpo funcional, suas competências e as funções que desempenham para 
obter uma melhor assistência a saúde, assegurando o uso racional dos medicamentos e 
controle farmacoterapêutico dos mesmos. 
Segundo a Organização Panamericana de Saúde um sistema adequado de 
dispensação de medicamentos deve proporcionar: redução de erros de medicação, 
racionalização do uso de medicamentos, redução de custos hospitalares, aumento da 
segurança ao paciente e controle adequado da farmacoterapia, e ainda um maior controle 
da prescrição médica por parte do farmacêutico frente a análise e validação da prescrição 
com intuito de prevenir- possíveis interações medicamentosas, garantir adequada posologia 
assim como outros aspectos relacionados á dispensação e ao preparo dos medicamentos 
(OPAS,1997c). 
 
 
 
14 
No Brasil, é muito utilizada a forma mista de dispensação de medicamentos, 
que é uma combinação de dois tipos de sistema como, dispensação coletiva e a 
dispensação individualizada mediante a prescrição médica. Entretanto no sistema misto 
acima descrito uma grande desvantagem é permitir que um percentual de medicamentos e 
materiais sejam ainda estocados no setor de enfermagem o que colabora com os problemas 
relacionados a medicamentos (PRM) visto que dificulta a correta estocagem, 
armazenamento e controle de estoque. Neste modelo, a farmácia hospitalar apenas repassa 
medicamentos em suas embalagens originais segundo uma trascrição da prescrição realizada pelo serviço 
de enfermagem, ficando assim à assistência ao paciente prejudicada duplamente, pela enfermagem que 
não dispõe de tempo suficiente para prestar cuidadoao mesmo e a equipe de farmácia que não realiza uma 
dispensação racional de medicamentos. 
A implantação do sistema de dispensação de medicamentos por dose unitária, 
apesar do alto investimento financeiro inicial, é uma excelente oportunidade para atender, 
com mais eficiência, a demanda e peculiaridades das prescrições e necessidade dos 
pacientes. 
Assim, concluímos que o sistema de dispensação de medicamentos por dose 
unitária oferece atualmente as melhores condições para um adequado atendimento da 
terapia medicamentosa proposta aos pacientes e oferece maior segurança na assistência, 
assim como a correta utilização de recursos humanos relacionados ao setores de farmácia e 
enfermagem o que aprimora os cuidados ao paciente.Ainda a racionalização do uso dos 
produtos e investimento financeiro efetuado pela instituição.É necessário planejamento no 
processo de implantação visto que o mesmo requer altos valores investidos, a necessidade 
de profissionais capacitados para este fim e um cronograma gradual de atendimento das 
unidades de internação. 
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