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Fichamento Estudo de caso de Harvard Nestlé

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA	
Fichamento de Estudo de Caso
Leonardo Perobelli Schleinstein
Trabalho da disciplina Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva
 Tutor: Prof. Audemir Leuzinger de Queiroz
Aracaju
2018
Estudo de Caso de Harvard: Nestlé
Referência: BELL, David E.; SHELMAN, Mary; Nestlé. Harvard Business School. 216-P01, 2012.
Texto do Fichamento: 
A história da Nestle iniciou em 1867, quando o farmacêutico Henri Nestle da pequena cidade de Vevey na Suiça, desenvolveu um preparo infantil do leite da vaca, farinha de trigo e açúcar, ao qual ele aplicou um processo de secagem singular que preservava seus nutrientes. A então recém-criada Nestle, comercializou o produto como Farinha Láctea Nestle e as vendas logo se expandiram para outros países europeus graças a sua eficácia na redução da mortalidade infantil relacionada a desnutrição. Em 1905 a Nestle fundiu-se com sua maior concorrente, a Anglo-Swiss Condensed Milk Company, pondo fim a anos de competição. A empresa combinada cresceu rapidamente, expandindo para vários mercados em quase todos os continentes. Enquanto a Nestle entrava em novos mercados, procurava sempre estabelecer cadeias de suprimentos locais, criando modelos de distritos leiteiros, que organizava toda logística até o nível da fazenda. Ao longo dos anos, a Nestle se preocupou com o melhoramento e lançamento de novos produtos, sempre para atender o gosto dos consumidores, e teve na sua estratégia de crescimento, fusões e aquisições de outras empresas, muitas vezes de outros segmentos, como por exemplo a Maggi (sopas), L`oreal (cosméticos) e a Alcon Laboratories (produtos oftálmicos). 
Em 1980, o CEO da empresa era o experiente Helmut Maucher, que viveu um momento crítico. Depois de anos de lucros, a margem estava diminuindo. Maucher empreendeu um programa radical de mudanças dentro da empresa, afim de reduzir a burocracia e otimizar os lucros, livrando-se de marcas com mau desempenho, revigorando a cultura de qualidade da marca e expandindo para novos cantos do mundo. Um dos objetivos de Maucher era ampliar a participação no mercado norte americano, o que foi conseguido com a aquisição da empresa Carnation por U$3bilhoes em 1985. 
Brabeck, outro veterano da Nestle assumiu a presidência da companhia em 1997, após aposentadoria de Maucher. Maucher veio com o objetivo de alcançar competitividade sustentável em nível mundial através de 4 pilares estratégicos: 1) operações de baixo custoe alta eficiência; 2) renovação e inovação da linha de produtos; 3) disponibilidade universal; 4) comunicação melhorada com os consumidores através de uma melhor promoção da marca. O trabalho conjunto destes 4 pilares configurou o “modelo Nestle”, um termo usado para descrever os objetivos a longo prazo de crescimento orgânico entre 5% e 6% a cada ano, com melhoria de margem e gestão de capital. Durante o mandato de 12 anos de Bradeck, as vendas cresceram 78%, teve crescimento de EBITA de 142%, os preços das ações da Nestle cresceram 323% e o retorno para os acionistas durante este período foi de 408%, levando a empresa de uma empresa de tecnologias e processamento de alimento e bebidas para uma visão mais ampla da nutrição, saúde e bem-estar, introduzindo melhorias nutricionais e benefícios funcionais para seus consumidores, em um amplo portfólio de produtos e marcas, como bebidas em po e liquidas, laticínios e sorvetes, alimentos preparados e culinários, doces, cuidados a animais de estimação, produtos farmacêuticos, Nestle Waters e Nestle nutrition. 
Embora a Nestle empregasse mais de 275 mil pessoas e vendesse produtos em 130 países, a organização era descentralizada e relativamente nivelada. O CEO e 12 altos gestores formavam a comissão executiva, subordinada ao conselho de administração. As 43 organizações regionais se reportavam a três regiões (Região da Europa, Região das Américas e Região da Ásia, Oceania e África), cada uma gerida por um gestor local que possuíam elevado grau de autonomia em questões que tratam diretamente com consumidores. 
Em abril de 2008, Bulcke substituiu Brabeck como CEO, parte de uma sucessão cuidadosamente planejada quase dois anos antes. O novo CEO compartilhava das filosofias de seu antecessor sobre liderança e a importância da cultura Nestle na obtenção de desempenho a longo prazo. O modelo Nestle é de crescimento constante e melhoria de margem. Bulcke via 4 plataformas de crescimento complementares que poderiam dobrar as vendas da empresa: 1) saúde, nutrição e bem-estar; 2) mercados emergentes; 3) consumo fora de casa; 4) transformação premium de produtos existentes. Bulcke sabia que havia muitas mudanças no horizonte que iriam afetar os negócios da Nestle. Os varejistas globais continuam a crescer e tronar-se poderosas, consumidores estão cada vez mais informados e exigentes, preços dos produtos agriculas e insumos básicos aumentado. Bulcke, neste novo cenário, terá agora o imenso desafio de manter a Nestle na liderança e continuar entregando um crescimento orgânico, com as margens adequadas para cumprir os objetivos estratégicos da empresa. Inúmeras duvidas invadem a mente do CEO de uma das maiores companhias do mundo, porém, ele possui certeza que se mantiver a visão, organização e culturas corretas estará no caminho certo. 
	
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