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Pigmentos cárnicos

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PIGMENTOS CÁRNEOS
1
PIGMENTOS CÁRNEOS
INTRODUÇÃO
� Cor: percepção visual, ação de um feixe de fótons.
� A cor está relacionada com os diferentes comprimentos de
onda do espectro eletromagnético.
PIGMENTOS - CORPIGMENTOS - COR
onda do espectro eletromagnético.
� Decisão de compra da carne é influenciada pela cor mais do
que qualquer outro fator de qualidade.
� O consumidor aprende a associar a boa qualidade de um
alimento com uma determinada cor que lhe é característica.
2
PIGMENTOS CÁRNEOS
PIGMENTOS - COR
3
Superfície da carne
PIGMENTOS CÁRNEOS
PIGMENTOS EM TECIDOS ANIMAIS E VEGETAIS
�São os sintetizados e acumulados a partir de células vivas.
� Transformações que ocorrem nos alimentos durante o
processamento podem resultar nas modificações de suas
cores.
� Sempre constituíram a dieta humana.
4
PIGMENTOS CÁRNEOS
Proteínas da carne
� MIOFIBRILARES: 55-60% do total. 
Exs: Miosina, actina, troponina, tropomiosina. 
� CONJUNTIVAS: 5-10% do total. Exs.: colágeno, elastina.� CONJUNTIVAS: 5-10% do total. Exs.: colágeno, elastina.
� SARCOPLASMÁTICAS: 30-40% total.
cor, transporte de oxigênio.
Mioglobina, Hemoglobina, Citocromo C.
Pigmento responsável pela coloração vermelha da carne;
O teor de hemoglobina só influenciará a cor da carne se a
sangria for mal executada.
5
PIGMENTOS CÁRNEOS
Espécie animal Conc. de Mioglobina (mg/g carne) 
Peito de frango 0,05
A quantidade de mioglobina varia dependendo do músculo, 
espécie e idade do animal.
A quantidade de mioglobina varia dependendo do músculo, 
espécie e idade do animal.
Carne suína 1,0 – 4,0
Carne ovina 6,0 – 12,0 
Carne bovina (1 – 2 anos) 4,0 – 10,0 
Carne bovina (4 – 6 anos) 16,0 – 20,0 
Carne de baleia 50,0 
6
A quantidade de mioglobina varia dependendo do músculo, 
espécie e idade do animal.
A quantidade de mioglobina varia dependendo do músculo, 
espécie e idade do animal.
Tipo de músculo Nome Conc. Mioglobina
(mg/g)
Locomotor Extensor carpi 12
7
Locomotor Extensor carpi
radialis
12
Suporte Longissimus dorsi 6
A Mioglobina, composta por uma
cadeia polipeptídica, é uma
proteína armazenadora de
oxigênio presente no tecido
muscular de mamíferos.
apresenta alta
afinidade por O2.
1 heme = 1 O2
PIGMENTOS CÁRNEOS
afinidade por O2.
A Hemoglobina, composta por
quatro cadeias polipeptídicas (dois
dímeros ab), é uma proteína
transportadora de oxigênio.
apresenta afinidade
variável por O2. 8
PIGMENTOS CÁRNEOS
MIOGLOBINA
Principal pigmento responsável pela cor da carne (90%).
COMPONENTES
Parte proteica: GLOBINA – baixo PM, envolve a mioglobina.
Incolor, porém, importante para a estabilização da fração 
heme.
� Formada por 153 aminoácidos (Aa).
� Apresenta 8 segmentos helicoidais (A-H) 
9
PIGMENTOS CÁRNEOS
MIOGLOBINA
Globina – Aminoácidos (Aa)
� Na parte interna da molécula, basicamente Aa apolares (Leu,
Val, Met, Phe); e polares de histidina (ligação com grupo heme).Val, Met, Phe); e polares de histidina (ligação com grupo heme).
� Na parte externa, mistura de
Aa polares e apolares.
10
Parte não-proteica: ANEL ou GRUPO HEME. 
� Possui um átomo de Fe no seu centro.
É o cromofóro da molécula.
� 11 duplas ligações conjugadas.
� Ressonância das duplas ligações é responsável
pela habilidade em absorver luz no visível
(vermelho).
11
PIGMENTOS CÁRNEOS
Estrutura química do grupo Heme
Porfirinas: moléculas orgânicas formadas por quatro anéis
pirrólicos; acomodam no seu centro íons metálicos.
Ferro: íon metálico da mioglobina.
12
PIGMENTOS CÁRNEOS
Estrutura química do mioglobina
Ligações do Fe:
� 4 ligações planares com os nitrogênios dos anéis pirrólicos.
� 2 perpendiculares ao plano do heme.
A 5ª. ligação é permanentemente ocupada com um dos N
imidazólico da histidina.
A sexta coordenação pode ser ocupada pelo oxigênio, ou
pela água nas globinas desoxigenadas.
13
PIGMENTOS CÁRNEOS
Ex.: Oximioglobina
14
PIGMENTOS CÁRNEOS
REPRESENTAÇÕES ESQUEMÁTICAS DA MIOGLOBINAREPRESENTAÇÕES ESQUEMÁTICAS DA MIOGLOBINA
15
PIGMENTOS CÁRNEOS
COR DA CARNE: determinada pela química da Mioglobina.
� Estado de oxidação do Fe: Fe+2, Fe+3.
� Tipo de ligantes ao grupo heme: O₂, H₂O, NO, CO, SH.₂ ₂
� Estado da proteína globina: nativa, desnaturada, ausente.
� Integridade do grupo heme: intacto, intacto com ligação 
dupla saturada, destruído.
16
COR DA CARNE: Possibilidades
PIGMENTOS CÁRNEOS
17
COR DA CARNE: Possibilidades
PIGMENTOS CÁRNEOS
18
CORCOR DADA CARNECARNE FRESCAFRESCA
Mb: Mioglobina: em si, é o ferro (+2), ligação da água
no sítio vago.
Também chamada de desoximioglobina ou mioglobina
PIGMENTOS CÁRNEOS
Também chamada de desoximioglobina ou mioglobina
reduzida.
Cor: vermelho-púrpura.
Pigmento mais suscetível a oxidação.
19
PIGMENTOS CÁRNEOS
Mioglobina (Mb)
-Cor típica de carnes embaladas a vácuo, pO₂ < 0,1 mmHg.
- Interior da carne.
- Instável: reage com outros compostos ou é oxidada à forma
férrica.
20
MbO2: Oximioglobina
Ferro (+2), ligação com O₂ molecular.
Oxigenação da mioglobina.
Cor: vermelho-brilhante (vivo).
PIGMENTOS CÁRNEOS
Para a manutenção da coloração atraente da carne,
é importante que, sendo conservada in natura, ela esteja
em contato com o oxigênio para que a oxigenação das
suas hemeproteínas seja mantida.
21
PIGMENTOS CÁRNEOS
Oximioglobina
22
MMb: Metamioglobina
Ferro (+3).
PIGMENTOS CÁRNEOS
Desoximioglobina e Oximioglobina podem se oxidar, alterando o 
Fe (+2).
Ferro (+3).
Oxidação da desoximioglobina e da oximioglobina.
Cor: marrom (indesejável - carne crua).
Sua formação depende: Pressão parcial de
oxigênio, temperatura, pH, atividade redutora da carne.
23
Metamioglobina
PIGMENTOS CÁRNEOS
24
PIGMENTOS CÁRNEOS
As cores das reações em carnes frescas são dinâmicas,
sendo determinadas pelas condições do músculo e das
proporções de Mb, MbO2 e MMb.
25
PIGMENTOS CÁRNEOS
Cor da carne % Metamioglobina
Vermelha < 30
Vermelha 30 – 50
% MMb – efeito na cor da carne
Vermelha-amarronzada 50 – 60
Marrom-avermelhada 60 – 70
Gris, amarronzada > 70
26
PIGMENTOS CÁRNEOS
Oxigenação DesoxigenaçãoOxigenação Desoxigenação
27
Globina hemicromo
� Pigmento responsável pela cor da carne fresca cozida.
� Ocorre a desnaturação da globina.
⁺
PIGMENTOS CÁRNEOS
28
� Fe³⁺.
PIGMENTOS CÁRNEOS
Carboximioglobina (COMb)
� Ligação do CO ao sítio vago da mioglobina.
29
� Principalmente a desoximioglobina é prontamente convertida 
para formar o pigmento.
� Dissociação quando da exposição em atmosfera livre de CO.
� Instável à luz. 
PIGMENTOS CÁRNEOS
PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A COR EM CARNE FRESCAPRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A COR EM CARNE FRESCA
1. Tempo post-mortem, idade
� Enquanto a carne for fresca o Fe se mantém no estado� Enquanto a carne for fresca o Fe se mantém no estado
reduzido (+2), mantendo a cor desejável (vermelho-púrpura).
� Com o tempo, a capacidade redutora é perdida, e a
metamioglobina (marrom) torna-se predominante.
30
PIGMENTOS CÁRNEOS
2. pH
pH nas primeiras horas do post-mortem (pH24).
Depende principalmente da fisiologia e da bioquímica dosDepende principalmente da fisiologia e da bioquímica dos
músculos nas horas que antecedem o abate e logo após o
abate.
Situações extremas podem gerar problemas como a
carne PSE (pH baixo) e a carne DFD (pH alto).
31
PIGMENTOS CÁRNEOS
O pH interage com e depende da temperatura.
3. Temperatura
� Baixas temperaturas são as melhores.� Baixas temperaturas são as melhores.
Meia-vida da Oximioglobina
pH 5, 0 °C 5 dias
pH 5,25 °C 3 horas
32
PIGMENTOS CÁRNEOS
Efeito da temperatura 
Carne bovina resfriada embalada à vácuo
�A carne estocada a 0°C apresentou sinais nítidos de
deterioração após 63 dias de armazenamento.
33
deterioração após 63 dias de armazenamento.
� O corte estocado a 2°C apresentou as mesmas
características aos 49 dias, enquanto as estocadas a 4, 7 e
10ºC deterioram-se em 35, 21 e 15 dias, respectivamente.
(NISHI, 2008)
PIGMENTOS CÁRNEOS
4. Pressão de Oxigênio
� Uma pressão adequada possibilita a oxigenação do pigmento.
� Baixa pressão leva à oxidação do pigmento à metamioglobina.
34
PIGMENTOS CÁRNEOS
5. Sal
� Pode causar a ruptura da proteína e desestabilizar o
arranjo heme-histidina.
� Pode suprimir as enzimas redutoras.
6. Íons Metálicos
� Cobre e ferro – aumento da oxidação.
7. Luz UV (Gôndolas)
� Aumento da velocidade de oxidação.
35
PIGMENTOS CÁRNEOS
EMBALAGENS – Carne fresca
� O acondicionamento a vácuo leva ao aparecimento da
tonalidade vermelho-púrpura típica da Mb, que se transforma no
vermelho-brilhante da MbO2, quando as embalagens são
abertas.
� Quando a carne fresca é embalada à vácuo ou em
embalagens de atmosfera controlada, a metamioglobina será
convertida a desoximioglobina pela atividade redutora do
músculo (MRA).
36
PIGMENTOS CÁRNEOS
� Para se obter o aspecto correspondente à presença de
MbO2 nas embalagens em atmosferas modificadas (MAP),
enriquece-se a atmosfera, ao mesmo tempo em CO2 e O2, ou
inertes como N₂₂₂₂.
Em atmosferas de CO2 e O2 (20/80) (v/v) leva-se cerca de 
20 dias para que se forme 60% de MMb em carne suína 20 dias para que se forme 60% de MMb em carne suína 
refrigerada.
Problemas relacionados a alta concentração de O2
� Favorecimento microbiota aeróbia.
� Iniciação da oxidação lipídica. 
37
PIGMENTOS CÁRNEOS
Com a adição de 0,4% de CO em atmosferas
modificadas, cortes de carne bovina armazenados sob
refrigeração a 2°C mantiveram a cor vermelho brilhante por
Uso de CO
38
até 21 dias, enquanto cortes embalados a vácuo
apresentaram cor superficial marrom após 14 dias.
(JOHN et al., 2005)
PIGMENTOS CÁRNEOS
Processo de CURA da carne
� Adição de sais comuns e outras substâncias para desenvolver
certas características sensoriais (cor, sabor, aroma),
melhorando a aceitabilidade do produto e conservando-o.
AÇÃO:
39
PIGMENTOS CÁRNEOS
Fe3+
N
N
N
N
NO
Nitrosometamioglobina Globina
Naturalmente ou pelo uso 
de agentes redutores
COR DA CARNE CURADACOR DA CARNE CURADA
Nitrosomioglobina (NOMb)
� Carne curada crua.
� Cor: Vermelho-rosado. 
Fe2+
N
NN
N
NO
Globina
de agentes redutores
40
PIGMENTOS CÁRNEOS
Nitroso-hemocromo
� Carne curada cozida.
� ∆ interno: 73 °C.
� Cor: Rosa.
Desejável: patês, presuntos, mortadelas, salsichas.
41
PIGMENTOS CÁRNEOS
CARNE CURADACARNE CURADA
Ambos pigmentos NITROSOMIOGLOBINA E NITROSO-
HEMOCROMO podem ser oxidados pelo oxigênio molecular e
são fotossensíveis, com deslocamento do grupo nitrosil.
42
Oxidação da nitrosomioglobina produz metamioglobina,
com consequente coloração marrom da carne.
Oxidação do nitroso-hemocromo leva à pigmentos
marrons e cinzas da carne cozida (metamioglobina
desnaturada).
PIGMENTOS CÁRNEOS
43
EMBALAGENS – Produtos Curados
Assim, carnes curadas devem ser embaladas em
filmes opacos de baixa permeabilidade ao oxigênio se a
cor do produto tiver que ser mantida por um período extenso.
PIGMENTOS CÁRNEOS
44
� Produtos fatiados – maior barreira.
� Estudos com filmes de alta barreira (inferior a 7cm³
O2/m²/24 h) indicam a possibilidade de reduzir o nitrito na
solução de cura.
PIGMENTOS CÁRNEOS
CARNE CURADA - Alterações
� Esverdecimento por cura excessiva
“Queimadura do nitrito”
Problema é maior em fermentados (meio H⁺)
Formação da nitrohemina (verde).
⁺
Formação da nitrohemina (verde).
45
Fe3+, Anel Heme intacto mas reduzido, 
ligante H₂O ao grupo heme, globina ausente.
� Escurecimento
Coloração marrom resultante de desidratação.
PIGMENTOS CÁRNEOS
CARNE CURADA - Alterações
46
�Descoloração por cura deficiente
Cor fraca - uso de pouco nitrito
PIGMENTOS CÁRNEOS
Garantia de cor em produtos cárneos curados
1. Suprimento suficiente de NO₂₂₂₂.
0,12-0,2 g NO₂ - Kg músculo.₂
2. Aceleração da produção de NO. 
Acidez (pH 5,7).
Aumento da capacidade de redução.
3. Aquecimento/Cozimento
50-60°C.
47
PIGMENTOS CÁRNEOS
AÇÃO DE MICROAÇÃO DE MICRO--ORGANISMOS SOBRE A COR DA CARNEORGANISMOS SOBRE A COR DA CARNE
� Pigmentos são formados devido ao crescimento de bactérias.
� Esverdeamento por sulfeto
₂Efeito do H₂S e do oxigênio sobre a mioglobina –
sulfomioglobina.
Fe3+, Anel Heme com uma dupla ligação saturada, 
ligante SH ao grupo heme, globina nativa.
48
PIGMENTOS CÁRNEOS
Ação de Pseudomonas mephitica, Shewanella
putrefaciens e Lactobacillus sakei.
Ocorre geralmente em carnes frescas:
� Quando armazenadas em embalagens à vácuo ou
49
� Quando armazenadas em embalagens à vácuo ou
impermeáveis a trocas gasosas e;
� Mantidas entre 1°C e 5°C .
� Esverdeamento por peróxido de Hidrogênio
Formação do pigmento coleglobina.
Fe²⁺ ou Fe³⁺, Anel Heme com uma dupla ligação saturada, 
ligante H₂O ao grupo heme, globina nativa.
PIGMENTOS CÁRNEOS
⁺ ⁺
₂
Ex.: Salsichas e outros produtos curados, embalados à
vácuo, após exposição ao ar.
Ação de Lactobacillus viridescens, fructivorans e jensenni.
Enterococcus faecium, faecalis.
Leuconostoc 50
PIGMENTOS CÁRNEOS
51
PIGMENTOS CÁRNEOS
A oxidação lipídica x Cor da carne
� Inter-relação entre esses dois tipos de oxidação.
Estudos comprovam que a adição de antioxidantes para 
redução da oxidação lipídica promovem um aumento da 
52
redução da oxidação lipídica promovem um aumento da 
estabilidade da cor da carne.
Efeito competitivo entre o antioxidante e a mioglobina
pelos radicais livres oriundos da oxidação lipídica.
PIGMENTOS CÁRNEOS
53
PIGMENTOS CÁRNEOS
AVALIAÇÕES DE COR DA CARNEAVALIAÇÕES DE COR DA CARNE
� Avaliação subjetiva
Envolve condições psicológicas, fisiológicas, social e econômica
do consumidor. Por isso, a qualidade de um produto difere de
indivíduo para indivíduo. A análise sensorial tem sido utilizada
como uma ferramenta de avaliação subjetiva.
54
como uma ferramenta de avaliação subjetiva.
� Avaliação objetiva
Envolve a utilização de equipamentos para determinação do
atributo desejável. Uso de colorímetros ou espectrofotômetros.
PIGMENTOS CÁRNEOS
AVALIAÇÃO OBJETIVA DA COR
Sistema CIELAB
L*: Luminosidade
0 (Preto) - 100 (Branco)
Tonalidades de saturação
a*: + a: indica o vermelho - a: indica o verde
b*: + b: indica o amarelo -b: indica o azul
55
AVALIAÇÃO OBJETIVA DA COR
Sistema CIELAB
PIGMENTOS CÁRNEOS
56
PIGMENTOS CÁRNEOS
Parâmetro de cor no tempo 0 (mioglobina) e após 1 
hora de exposição ao ar (tempo 1) (oximioglobina) do 
músculo Longissimus dorsi de suínos. 
Parâmetros de cor Tempo 0 
(Mioglobina) 
Tempo 1 
(Oximioglobina)
L* 53,38 ± 2,57a 51,88 ± 2,78b
a* 2,68 ± 1,01b 5,26 ± 1,37a
57
a* 2,68 ± 1,01b 5,26 ± 1,37a
b* 8,72 ± 0,74b 10,21 ± 1,31a
C* 9,17 ± 0,88b 11,52 ± 1,51b
H* 73,19 ± 5,62a 63,04 ± 4,63b
C*: croma: intensidade ou quantidade de uma tonalidade.
H*: hue: tonalidade: ‘qualidade’ da cor – vermelho, azul, verde.
Efeito do pH nos parâmetros L*, a* e b*
Músculo Longissimus dorsi
pH L* a* b* 
< 6,1 41,5 12,5 7,19
58
> 6,1 37,2 9,78 4,69
Carne com pH alto tem maior capacidade de retensão de
água – maior absorção de luz (baixo L*).
PIGMENTOS CÁRNEOS
Determinação de Pigmentosnitrosos e não nitrosos em 
produtos cárneos
� PIGMENTOS TOTAIS
Quantificação do grupo heme extraído da carne com solvente
acidificado.
59
� PIGMENTOS NITROSOS
Quantificação do grupo heme extraído da carne com solvente
não-ácido.
% conversão: relaciona o bom desenvolvimento da cor de
cura.
PIGMENTOS CÁRNEOS
Obrigado!
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