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Classificação dos direitos reais Aula 3 – Prof. Antônio C Ribeiro ANOTAÇÃO: Para alterar a imagem no slide, selecione e exclua a imagem. Em seguida, use o ícone Imagens no espaço reservado para inserir sua própria imagem. Sumário Conceito Espécies Aquisição dos direitos reais Conceito São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese; XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso CC. Art. 1.225 Conceito De acordo com o Princípio da Tipicidade, somente os direitos expressamente mencionados em lei podem ser considerados Direitos Reais, pois não cabe aos particulares instituir tais direitos. Isso quer dizer que o Art. 1.225 enumeraria todos os direitos reais, porém a doutrina considera que outros direitos foram expressamente definidos pelo Código Civil, como o Direito de Retenção e o Pacto de Retrovenda, além de outros previstos em leis específicas, como os direitos do promitente comprador, a alienação fiduciária e a concessão de uso. Conceito Segundo a concepção clássica, o direito real consiste no poder jurídico, direto e imediato do titular sobre a coisa, com exclusividade e contra todos. No polo passivo, incluem-se os membros da coletividade, pois todos devem abster-se de qualquer atitude que possa turbar o direito do titular. No instante em que alguém viola esse dever, o sujeito passivo, que era indeterminado, torna-se determinado. Espécies O direito de propriedade é o mais importante e mais completo dos direitos reais, constituindo o título básico do Livro III do Código Civil. Confere ao seu titular os seguintes poderes:. Uso Gozo Disposição Reaver a propriedade de quem injustamente a detenha Quando todas essas perrogativas acham-se reunidas em uma só pessoa, diz-se que é ela titular da propriedade plena. Espécies Espécies O domínio é suscetível de se dividir em tantos direitos elementares quantas são as formas por que se manifesta a atividade do homem sobre as coisas corpóreas. E cada um dos direitos elementares do domínio constitui em si um direito real: tais são o direito de usufruto, o de uso, o de servidão. Os direitos reais, desmembrados do domínio e transferidos a terceiros, denominam-se direitos reais na coisa alheia (jura in re aliena) Espécies São denominados direitos reais de gozo ou de fruição os seguintes: superfície, servidões, usufruto, uso, habitação e o direito do promitente comprador do imóvel (CC, art. 1.225, II a VII); e de garantia, o penhor, a hipoteca e a anticrese (art. 1.225, VIII a X). A concessão de uso especial para fins de moradia e a concessão de direito real de uso, acrescentadas ao rol dos direitos reais pela Lei n. 11.481/2007, são também direitos reais de gozo ou fruição. Aquisição dos direitos reais No direito brasileiro o contrato, por si só, não basta para a transferência do domínio. Por ele criam-se apenas obrigações e direitos. Dispõe o art. 481 do Código Civil que, “pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar--lhe certo preço em dinheiro”. Aquisição dos direitos reais O domínio, porém, só se adquire pela tradição, se for coisa móvel, e pelo registro do título, se for imóvel. Art. 1.226 “Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição”. Art. 1.227 “Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código”.
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